'Ainda Estou Aqui' recebe três novos prêmios; confira a lista de prêmios

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Ainda Estou Aqui conquistou mais três prêmios. Nesta segunda-feira, 17, o filme de Walter Salles recebeu, em Berlim, o prêmio de Filme Mais Valioso do Ano, no Cinema for Peace. Os roteiristas Murilo Hauser e Heitor Lorega foram à Alemanha para representar a equipe e receber o troféu.

No mesmo dia, o longa foi eleito Melhor Filme de em Língua não Inglesa no Latino Entertainment Film Awards e Fernanda Torres foi escolhida como a Melhor Atriz pela Associação de Jornalistas Latinos de Entretenimento (LEJA).

As vitórias na 7ª edição da premiação aconteceram no mesmo momento que o filme foi lançado em grande parte da América Latina.

Nesta terça-feira, 18, Walter Salles recebeu o troféu Goya de Melhor Filme Ibero-Americano, que foi conquistado no dia 8 de fevereiro. O diretor foi recepcionado por uma cerimônia na Academia de Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha, em Madrid.

Agora, Ainda Estou Aqui acumula 38 prêmios nacionais e internacionais. No dia 23, acontece o OFTA Film Award, no qual o longa disputa nas categorias de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz (Fernanda Torres). No Oscar, que acontece no dia 2 de março, o filme disputa nas categorias de Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz.

Confira a lista de prêmios que 'Ainda Estou Aqui' já ganhou

Cinema for Peace Awards - Filme Mais Valioso do Ano

Latino Entertainment Film Awards - Melhor Filme em Língua Não Inglesa e Melhor Atriz (Fernanda Torres)

Dorian Awards - Melhor Filme em Língua Não Inglesa do Ano

Gold Derby (Júri Popular) - Melhor Filme, Melhor Atriz (Fernanda Torres) Melhor Roteiro Adaptado (Murilo Hauser e Heitor Lorega) e Melhor Filme Internacional

Prêmio do Público do Festival Internacional de Cinema de Roterdã

Virtuosos Award - Festival Internacional de Cinema de Santa Bárbara (SBIFF) - Fernanda Torres

Melhor Filme Ibero-Americano - Prêmio Goya

Melhor Longa-metragem Brasileiro - Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine)

Melhor Longa-metragem Brasileiro - Associação Cearense de Críticos de Cinema (Aceccine)

Melhor Atriz em Filme de Drama - Fernanda Torres no Satellite Awards 2025

Prêmio APCA - Melhor Filme e Melhor Atriz (Fernanda Torres)

Melhor Filme de 2024 pela Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro (ACCRJ)

Prêmio da Associação de Críticos de Porto Rico - Melhor Longa-Metragem Internacional

Festival de Cinema de Palm Springs - Melhor Longa-Metragem Internacional (FIPRESCI)

Pingyao International Film Festival - Crouching Tiger Hidden Dragon East - West Award

Philadelphia Film Festival - Masters Of Cinema (Prêmio do Público - Menção Honrosa)

Globo de Ouro 2025 - Melhor Atriz em Filme de Drama (Fernanda Torres)

Prêmio F5 - Melhor Filme, Infanto Juvenil (Cora Mora) e Atuação (Fernanda Torres)

New Mexico Critics Awards 2024 - Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Roteiro Adaptado (Runner-up 2 lugar)

National Board of Review (NBR Awards) - Top Cinco Filmes Internacionais

Prêmio Arcanjo de Cultura - Cinema ("Ainda Estou Aqui")

Festival international du film d'histoire de Pessac - Prix du Public e Prix Danielle Le Roy du Jury Étudiant

Miami Film Festival - Prêmio do Público

Mostra Internacional de Cinema de São Paulo - Melhor Filme Nacional de Ficção

Mill Valley Film Festival - Favorito do Público

Vancouver International Film Festival - Prêmio do Público

Critics' Choice Association - Celebration of Latino Cinema & Television: Melhor Atriz Internacional (Fernanda Torres)

Festival Internacional de Cinema de Veneza - Melhor Roteiro, SIGNIS Award e Green Drop Award

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

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Dois policiais militares foram presos na terça-feira, 22, acusados de matar um morador de rua, no centro de São Paulo. O caso aconteceu na noite do dia 13 de junho, no Viaduto 25 de Março.

O Estadão apurou que a vítima foi atingida três vezes por tiros de fuzil, um na cabeça, outro no tórax e um terceiro no braço direito. O homem acabou não resistindo aos ferimentos e morreu.

Os policiais Alan Wallace dos Santos Moreira e Danilo Gehrinh foram presos. A reportagem tenta localizar as defesas dos agentes.

A situação que levou aos disparos não está totalmente esclarecida. Conforme o coronel Emerson Massera, porta-voz da Polícia Militar, os agentes disseram que viram o morador de rua descendo de uma árvore, e resolveram abordá-lo. Os militares, então, o levaram para baixo do viaduto, atrás de uma pilastra.

"Possivelmente, para não correrem o risco de uma câmera de rua ou de algum estabelecimento captarem as imagens. Se isso ficar comprovado, mostra também a intenção de matar o rapaz. Ou seja, há evidências contundentes do crime", disse o coronel.

A prisão foi realizada a pedido do Comandante Geral da Polícia Militar, o coronel José Augusto Coutinho, que determinou a representação pela prisão preventiva.

Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi aberto e as imagens registradas pelas câmeras corporais foram incluídas na investigação. Ainda de acordo com Massera, os agentes teriam tampado a lente do dispositivo para impedir a gravação da abordagem.

"Ele (o policial) tentou cobrir a lente da câmera com a mão, mas não cobriu totalmente. Logo, temos a tentativa de fraude processual em evidência também, a ser investigada no IPM", afirmou Massera.

A Polícia Militar, em nota, disse que repudia veementemente a conduta de Moreira e Gehrinh no caso. "Assim que teve ciência dos fatos, o comando adotou as providências cabíveis e solicitou à Justiça a imediata prisão dos envolvidos, que foi decretada nesta terça-feira."

"A Polícia Militar é uma instituição legalista e jamais compactuará com qualquer tipo de excesso ou desvio de conduta por parte de seus integrantes, que responderão com rigor às instâncias disciplinares e judiciais competentes", acrescentou o comunicado.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) anunciou nesta quarta-feira, 23, que 200 policiais militares vão trabalhar dentro de ônibus das linhas municipais na capital, na tentativa de evitar novos ataques ao transporte público. A onda de depredações de ônibus já soma mais de 500 casos apenas na capital, nos cálculos da SPTrans. Até o momento, 16 suspeitos foram presos, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), entre eles um funcionário público e o seu irmão.

De acordo com o prefeito, os 200 policiais que atuarão dentro dos coletivos das linhas com o maior número de ataques fazem parte da Operação Delegada, na qual agentes trabalham durante a folga e são pagos pela Prefeitura. Segundo Nunes, o Município desembolsa R$ 1 milhão por dia para 2.400 policiais militares trabalharem na folga.

"Em torno de 200 policiais militares vão ficar, desde a saída da garagem, dentro dos ônibus, acompanhando o percurso para dar garantia de segurança aos passageiros", disse Nunes durante evento de entrega de 120 ônibus elétricos à frota da cidade, na manhã desta quarta-feira.

Investigações continuam

Os policiais investigam a disputa entre empresas do setor como provável motivação do vandalismo ou também disputas sindicais.

Uma das hipóteses das autoridades é a de que empresas de viação queiram criar um clima de medo para desestabilizar o setor e forçar a Prefeitura da capital a fazer mudanças no transporte público. Além disso, outra linha de investigação seria disputas sindicais.

Para o delegado Ronaldo Sayeg, diretor do Deic, existe a possibilidade também de os ataques estarem acontecendo em "efeito manada", sem a necessidade de um grupo articulado estar envolvido .

"Acreditamos que não existe só uma motivação. Existe o efeito manada, o contágio, o propósito inicial, assim como existe alguém pegando onda, uma sucessão de propósitos", disse.

Após a prisão de Edson Aparecido Campolongo, funcionário público apontado pela polícia como suspeito de ao menos 18 ataques a ônibus na região metropolitana de São Paulo, o irmão, Sérgio Campolongo, se entregou nesta quarta-feira, 23, à polícia e também foi preso.

Sérgio é acusado de participar de pelo menos dois casos de depredação a veículos. Ele se apresentou com seus advogados no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Bernardo do Campo. O Estadão tenta contato com a defesa dos dois presos.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o mandado de prisão foi cumprido nesta quarta. A onda de ataques aos ônibus já soma mais de 500 casos apenas na capital, de acordo com a SPTrans. Até o momento, 16 suspeitos foram presos, de acordo com a SSP.

Edson confessou ter danificado 16 veículos somente no último dia 17, além de ter depredado um ônibus na Avenida Jorge João Saad, no Morumbi, no dia 15, de acordo com a polícia.

Foram apreendidos com Edson um estilingue e pequenas esferas de metal, utilizados nos ataques, informa a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP).

As investigações apontam que os crimes foram planejados com antecedência e que o homem é suspeito de recrutar outras pessoas para promover ataques. Os dois irmãos juntos teriam participado de, ao menos, 18 ataques.

A polícia chegou a Campolongo após as investigações apontarem que o carro dele estava sempre perto dos ataques. Até o momento, as investigações apontam que ele não mirava empresas específicas, e que os ataques eram aleatórios. As ações dos irmãos se concentraram principalmente nas cidades de São Bernardo do Campo e Osasco, ambas na região metropolitana.

As razões para cometer os crimes não ficaram totalmente esclarecidas. Edson teria dito, em depoimento, que mobilizava os ataques para "consertar o Brasil".

Nas redes sociais, Campolongo tinha um perfil ativo, com publicações diárias contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e movimentos de esquerda, e posts enaltecendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. O delegado Júlio César Teixeira, que esteve à frente da investigação que prendeu Edson Campolongo, disse que o servidor negou ser filiado a partidos políticos ou a sindicatos.

Os irmãos respondem pelos crimes de dano qualificado e atentado à segurança de outro meio de transporte. Caso as investigações confirmem o arremesso de um coquetel molotov, os suspeitos poderão responder também por tentativa de homicídio.