Incêndio atinge cenários da novela 'Dona de Mim', da Globo

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Um incêndio atingiu a cidade cenográfica da novela Dona de Mim, a próxima das 7 da TV Globo, na tarde desta terça-feira, 18. A informação foi divulgada pela própria emissora, em uma nota enviada à imprensa.

De acordo com a Globo, não há feridos e a cidade cenográfica não estava sendo utilizada para gravações no momento do incidente.

Dona de Mim é a novela que vai substituir Volta Por Cima a partir de abril. Escrita por Rosane Svartman, a trama terá no elenco nomes como Claudia Abreu, Tony Ramos, Marcos Pasquim, Lucinha Lins, Clara Moneke, Juan Paiva, entre outros.

Leia a nota emitida pela Globo:

"Está sendo combatido pelo 12º Batalhão do Corpo de Bombeiros, com o apoio da Brigada da Globo, um incêndio na cidade cenográfica de Dona de Mim, próxima novela das sete da TV Globo, nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro."

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Uma falha em equipamento de via na região da estação Chácara Klabin prejudica o funcionamento da Linha 5-Lilas do Metrô de São Paulo na manhã desta sexta-feira, 25.

A ViaMobilidade esclarece que os trens circulam com velocidade reduzida e maior intervalo entre as estações Santa Cruz e Chácara Klabin.

"Agentes de atendimento e segurança da concessionária atuam para orientar os clientes e equipes de manutenção trabalham no local para o restabelecimento da operação no menor tempo possível", disse a concessionária responsável pela linha.

No site do Metrô também consta a informação de que a falha também impacta no funcionamento das demais estações da linha entre Capão Redondo e Santa Cruz.

A Prefeitura de São Paulo informou nesta quinta-feira, 24, que vai colocar 200 guardas civis metropolitanos dentro dos ônibus que circulam pela capital a partir desta sexta-feira, 25. A medida é uma resposta à onda de ataques que a cidade e municípios da região metropolitana vêm registrando contra os transportes coletivos nas últimas semanas.

De acordo com a gestão municipal, os agentes vão atuar nas linhas que circulam por endereços onde já tiveram registros de ataques. Esse reforço da proteção começa desde a saída do veículo da garagem e acompanha durante o trajeto. Por uma questão de estratégia, as linhas que receberão os guardas não foram informadas.

"A Prefeitura ressalta que a GCM já tem atuado no patrulhamento das vias mais atingidas por ocorrências com a destinação de 50 viaturas exclusivas para rondas nesses locais e a PM (Polícia Militar) também reforçou o policiamento em vias estratégicas", informou a administração.

Na quarta-feira, 23, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) anunciou que pretendia colocar 200 policiais dentro de ônibus das linhas municipais na capital, na tentativa de evitar novos ataques. A previsão é de que o efetivo trabalhe durante Operação Delegada (quando os agentes atuam em dias de folga, mas recebem pelo expediente). A estratégia ainda está em negociação.

A onda de depredações de ônibus já soma mais de 500 casos apenas na capital paulista, nos cálculos da SPTrans. Até o momento, 16 suspeitos foram presos, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), entre eles um funcionário público e o seu irmão.

As investigações apontam que eles participaram de, ao menos, 18 ataques, concentrados nas cidades de São Paulo, Osasco e São Bernardo do Campo. Edson Aparecido Campolongo confessou as ações. Com ele, foram localizadas bolas de metal, pedras e um estilingue.

A polícia chegou aos suspeitos depois de identificar que o carro usado por Edson estava sempre na cena dos apedrejamentos. À polícia, ele disse que realizou os ataques com a intenção de "consertar o País".

Investigações

Os policiais investigam a disputa entre empresas do setor como provável motivação do vandalismo ou também disputas sindicais.

Uma das hipóteses das autoridades é a de que empresas de viação queiram criar um clima de medo para desestabilizar o setor e forçar a Prefeitura da capital a fazer mudanças no transporte público. Além disso, outra linha de investigação seria disputas sindicais.

Para o delegado Ronaldo Sayeg, diretor do Deic, existe a possibilidade também de os ataques estarem acontecendo em "efeito manada", sem a necessidade de um grupo articulado estar envolvido.

"Acreditamos que não existe só uma motivação. Existe o efeito manada, o contágio, o propósito inicial, assim como existe alguém pegando onda, uma sucessão de propósitos", disse.

O Brasil registrou 1.492 casos de feminicídio em 2024, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O número representa um aumento de 1% em relação ao ano anterior, quando foram contabilizados 1.463 assassinatos de mulheres motivados por razões de gênero. Na média, uma mulher é morta a cada seis horas no país — a maioria dentro do próprio lar.

A violência tem um perfil marcante: 64% das vítimas eram mulheres negras, 70% tinham entre 18 e 44 anos, e 64% foram assassinadas dentro de casa. Em 80% dos casos, o autor do crime era o companheiro ou ex-companheiro da vítima, o que reforça o caráter íntimo e brutal do feminicídio.

O cenário evidencia a urgência de políticas públicas mais efetivas de prevenção à violência de gênero, proteção às vítimas e punição aos agressores. Especialistas apontam que o aumento dos casos está ligado à falta de fiscalização de medidas protetivas, à dificuldade de acesso a serviços de acolhimento e à insuficiência de campanhas permanentes de conscientização.

Organizações feministas e entidades de direitos humanos reforçam que o enfrentamento ao feminicídio deve ser prioridade do Estado, com ações integradas entre segurança pública, justiça, saúde, assistência social e educação. A denúncia de violência doméstica pode ser feita de forma anônima pelo telefone 180, canal exclusivo de atendimento à mulher.