Harrison Ford diz que topou novo 'Capitão América' por dinheiro: 'Não é mágica, é comércio'

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Já nos cinemas em Capitão América: Admirável Mundo Novo, Harrison Ford não mediu as palavras em entrevistas ao responder por que aceitou interpretar o Hulk Vermelho no novo filme do Universo Cinematográfico Marvel. E o motivo é simples: dinheiro.

 

Capitão América: Admirável Mundo Novo é estrelado por Anthony Mackie, o Sam Wilson, que deixa de ser o Falcão e assume o posto de sucessor de Steve Rogers (Chris Evans). Ford interpreta Thaddeus Thunderbolt Ross, o presidente dos Estados Unidos, um personagem que seria interpretado inicialmente por William Hurt, que morreu em 2022.

 

Apesar da honestidade, Ford faz uma ressalva acerca do quanto pesa o pagamento na hora de topar um papel. "Isso não quer dizer que eu vá aceitar dinheiro para qualquer coisa. Preciso que seja uma viagem na qual o público vá embarcar, e que eles permitam que eu me envolva."

 

Anteriormente, o ator havia conversado com a Variety sobre o novo filme da Marvel Studios, e admitiu que parecia "um idiota" nos bastidores do longa-metragem.

 

"O que foi preciso? Não me importar. Foi preciso ser um idiota por dinheiro, o que já fiz antes. Não quero menosprezar. Só estou dizendo que você tem que fazer certas coisas que, normalmente, sua mãe não gostaria que você fizesse, ou seu treinador de atuação, se você tiver um. Mas é divertido, eu me diverti."

 

Mesmo assim, o ator admite que um filme de herói tem seus desafios: "É mais difícil falar sobre ele do que de fato fazê-lo. Uma das melhores coisas de um filme da Marvel é que você não precisa falar muito dele, você pode simplesmente se sentar e curtir", concluiu.

 

Capitão América: Admirável Mundo Novo é dirigido por Julius Onah, de O Paradoxo Cloverfield, e traz Sam precisando desvendar um complô global. O filme está em cartaz nos cinemas.

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As onze prisões realizadas pela Polícia Civil nesta quinta-feira, 16, em uma operação contra uma quadrilha de roubos de celulares, alianças e motos, alcançou suspeitos de envolvimento em latrocínios de grande repercussão nos últimos meses. "Podemos associar esses criminosos à morte do doutor Belarmino, do arquiteto Jeferson, o ciclista Victor Medrado. É uma conexão de latrocínios e tentativas de latrocínios e roubos", afirmou Ronaldo Sayeg, diretor do Deic.

Um deles foi a morte do delegado Josenildo Belarmino, morto durante um assalto em janeiro na Chácara Santo Antônio, zona sul de São Paulo. O caso gerou enorme comoção entre os moradores do bairro, que fizeram protestos contra a violência. O delegado foi morto a tiros, no meio da rua em plena luz do dia. O crime foi registrado pelas câmeras de segurança.

Outro caso emblemático que contou com suspeitos presos nesta quinta-feira foi a morte do arquiteto Jeferson Dias Aguiar, durante uma tentativa de assalto no Butantã, zona oeste de São Paulo, em abril.

O assassinato do ciclista Vitor Medrado, de 46 anos, morto em 13 de fevereiro, durante um assalto em frente ao Parque do Povo, no Itaim Bibi, também é um dos crimes atribuídos ao grupo.

Embora os executores desses crimes já tenham sido presos, a polícia afirma que os suspeitos detidos na operação desta quinta-feira, chamada Conexões Ocultas, integravam o mesmo grupo criminoso.

Todos os suspeitos presos possuem ligações com uma quadrilha responsável por roubos e mortes durante os ataques até os receptadores de celulares, alianças e motocicletas, além de suspeitos de fornecer armas e placas falsas.

Uma das lideranças do esquema de receptação e fornecimento de armas é Suedna Barbosa Carneiro, a "Mainha do crime", que alugava os equipamentos para os criminosos praticarem roubos de moto e depois comprava os aparelhos roubados. Ela permanece presa.

"Ela é um elo fortíssimo da cadeia criminosa. Ela era uma facilitadora. É uma corrente com vários elos", afirmou Ronaldo Sayeg, diretor do Deic.

A polícia acredita que a operação terá impacto na queda dos índices de criminalidade na região central da cidade. "Não temos bala de prata, mas são crimes que preocupam a população. Foi um golpe duro nas operações criminosas", afirmou Artur Dian, delegado-geral da Polícia.

Segundo o Deic, a operação é realizada após um ano e meio de investigações e levantamentos, com informações que surgiram a partir de prisões de envolvidos no esquema.

Ao todo, participam mais 170 policiais, com o apoio do Grupo Especial de Reação (GER) e do helicóptero do Serviço Aerotático (SAT).

A Justiça do Amazonas começa a ouvir nesta quinta-feira, 16, Rubén Dario da Silva Villar, o "Colômbia", e Amarildo da Costa de Oliveira, o "Pelado", apontados como suspeitos de envolvimento nos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, em um inquérito que apura uma organização criminosa que atuava com pesca ilegal e extração ilegal no região do Vale do Javari, na Amazônia.

Colômbia e Pelado serão interrogados nesta quinta e sexta-feira, 17, por videoconferência. O inquérito é diferente do que apura o homicídio de Dom e Bruno. Neste processo, os dois suspeitos dos assassinatos e outras oito pessoas são investigadas por organização criminosa na Justiça Federal de Tabatinga (AM).

No Javari, Colômbia era apontado como operador de um esquema de extração ilegal e venda de peixes que abastece não apenas comércios, hotéis, restaurantes e cafés do Alto Solimões, mas também de cidades mais distantes como Tefé e Manaus. Ribeirinhos, indígenas, indigenistas e policiais também apontam suspeita de vínculo do estrangeiro como tráfico internacional de drogas operado na Amazônia.

A Polícia Federal afirma que os assassinatos do indigenista Bruno e do jornalista inglês Dom, na região do Vale do Javari, na Amazônia, em junho, foram encomendados por Villar, o Colômbia.

Ele exerceria influência sobre comunidades ribeirinhas que são cooptadas para a extração ilegal dentro da terra indígena do Javari. Oliveira, o Pelado, seria fornecedor de Colômbia. Ambos estão presos pelo duplo assassinato.

Bruno treinava indígenas para fiscalização e vigilância do território. Dom percorria a Amazônia reunindo informações para um livro, inclusive sobre o trabalho do indigenista. A estratégia desenvolvida por Bruno junto aos povos nativos vinha rendendo prejuízos financeiros aos exploradores.

Colômbia foi preso em 8 de julho por apresentar documento falso à PF ao se apresentar voluntariamente para depoimento e negar relação com as mortes de Bruno e Dom. Ele foi para prisão domiciliar em 22 de outubro, após fiança de R$ 15 mil, mas voltou a ser preso por descumprir condicionantes em 20 de dezembro de 2023. Desde então, segue encarcerado.

Onze suspeitos foram presos em uma operação do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil de São Paulo, contra uma quadrilha de roubos de celulares, alianças e motos nas zonas central e sul da capital paulista e em Brasília (DF). Um dos suspeitos morreu em confronto com a polícia. Outros quatro já estavam no sistema prisional.

Todos possuem ligações com uma quadrilha responsável por roubos e mortes durante os ataques até os receptadores de celulares, alianças e motocicletas, além de suspeitos de fornecer armas e placas falsas.

Uma das lideranças do esquema de receptação e fornecimento de armas é Suedna Barbosa Carneiro, a "Mainha do crime", que alugava os equipamentos para os criminosos praticarem roubos de moto e depois comprava os aparelhos roubados.

"Ela é um elo fortíssimo da cadeia criminosa. Ela era uma facilitadora. É uma corrente com vários elos", afirmou Ronaldo Sayeg, diretor do Deic.

A polícia acredita que a operação terá impacto na queda dos índices de criminalidade na região central da cidade. "Não temos bala de prata, mas são crimes que preocupam a população. Foi um golpe duro nas operações criminosas", afirmou Artur Dian, delegado-geral da Polícia.

Assassinato do ciclista

O assassinato do ciclista Vitor Medrado, de 46 anos, morto em 13 de fevereiro, durante um assalto em frente ao Parque do Povo, no Itaim Bibi, é um dos crimes atribuídos ao grupo.

Segundo o Deic, a operação é realizada após um ano e meio de investigações e levantamentos, com informações que surgiram a partir de prisões de envolvidos no esquema.

Ao todo, participam mais 170 policiais, com o apoio do Grupo Especial de Reação (GER) e do helicóptero do Serviço Aerotático (SAT).