Peter Jason, ator de 'Karate Kid', morre aos 80 anos

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Peter Jason, conhecido por seu papel como técnico de futebol em Karatê Kid, morreu aos 80 anos. A notícia foi confirmada pelo diretor John Carpenter, que trabalhou com ele em inúmeros projetos durante a carreira.

A informação foi divulgada nas redes sociais do cineasta. A causa da morte não foi revelada. "Peter Jason, um dos grandes atores de personagens do cinema, morreu. Seu primeiro filme foi Rio Lobo, de Howard Hawks. Ele era um amigo querido e sentirei muita falta dele", escreveu.

Os dois trabalharam juntos em Príncipe das Sombras, A Cidade dos Amaldiçoados e Fuga de Los Angeles.

Billy Zane, amigo de Jason, também homenageou o ator nas redes sociais. "Meu querido, querido amigo, a luz mais brilhante, a alma mais generosa e gregária dos homens, o extremamente talentoso e gentil Peter Jason deixou o set."

Com mais de 50 anos de carreira, Peter Jason iniciou seu trabalho no cinema em 1967, atuando em A Bell for Adano. Além de Karatê Kid, ele esteve em A Caçada ao Outubro Vermelho, Mortal Kombat, Adaptação e Jurassic World: Reino Ameaçado. Ele também teve trabalhos na televisão, atuando em Deadwood.

Peter Jason deixa a esposa, Eileenm e a filha, Robin Goldwasser.

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O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, que a Lei Maria de Penha se aplica a casais homoafetivos formados por homens e a mulheres travestis e transexuais.

Sancionada em 2006, a Lei Maria da Penha prevê medidas de combate à violência doméstica. Originalmente, a legislação foi criada pensando na proteção das mulheres vítimas de agressões no ambiente familiar.

O STF definiu que "todos os tipos de entidades familiares" devem ser protegidos pela lei.

No caso das travestis e transexuais, a interpretação dos ministros é a de que a legislação vale para todas as mulheres com identidade social feminina, ou seja, tanto para o sexo feminino quanto para o gênero feminino.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, argumentou no voto que "a conformação física externa é apenas uma mas não a única das características definidoras do gênero".

"Entendo que, independentemente da orientação sexual da mulher, a proteção especial da lei vale tanto para as mulheres vítimas de violência doméstica quanto para lésbicas, travestis e transexuais com identidade social feminina que mantêm relação de afeto em ambiente familiar", escreveu o ministro.

No caso dos casais homoafetivos formados por homens, o STF entendeu que, muitas vezes, há nessas relações uma dinâmica de subordinação que reproduz violências de relações heterossexuais. Os ministros aplicaram o conceito de "ideia sociológica de gênero", que tem a ver com a diferenciação social entre os papéis dos homens e das mulheres.

"Considerando que a Lei Maria da Penha foi editada para proteger a mulher contra violência doméstica, a partir da compreensão de subordinação cultural da mulher na sociedade, é possível estender a incidência da norma aos casais homoafetivos do sexo masculino, se estiverem presentes fatores contextuais que insiram o homem vítima da violência na posição de subalternidade dentro da relação", votou Moraes.

O Supremo Tribunal Federal concluiu que há omissão do Congresso Nacional em legislar sobre o tema, o que na avaliação dos ministros pode gerar uma lacuna na proteção e punição contra a violência doméstica. A decisão atendeu a um pedido da Associação Brasileira de Famílias HomoTransAfetivas (ABRAFH). O julgamento ocorreu no plenário virtual.

Uma mulher foi feita refém em uma agência bancária na manhã deste sábado, 22, na Avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro.

Agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) negociaram a rendição do criminoso e a libertação da vítima.

A informação sobre a refém foi publicada pela Polícia Militar do Rio no X às 8h45. Pouco depois, às 9h29, eles informaram que o "tomador de refém foi atingido e socorrido para o Hospital Miguel Couto, na Gávea". A área foi isolada e a perícia acionada.

O Papa Francisco, internado há oito dias devido a uma pneumonia bilateral, não fará a tradicional oração do Angelus no domingo, 23, pela segunda semana consecutiva, informou o Vaticano neste sábado, 22.

O pontífice argentino, de 88 anos, enviará um texto que será publicado, mas não será lido por ele, assim como ocorreu no domingo passado, declarou o porta-voz Matteo Bruni.

O Vatican News, o serviço oficial de comunicação da Santa Sé, informou neste sábado que o Papa Francisco teve uma noite tranquila enquanto continua em tratamento para a pneumonia bilateral no Hospital Gemelli, em Roma.

Na sexta-feira, 21, a equipe médica informou que o pontífice tem apresentado melhora clínica e feito até piadas, mas ainda não está fora de perigo.

"Se a pergunta é 'ele está fora de perigo?': não. Se depois vocês nos perguntam se neste momento ele está em perigo de vida, a resposta, de qualquer forma, é não. Agora ele passou 20 minutos, foi do seu quarto até a capela para rezar. Porém, a situação realisticamente é esta: ele é o Papa, mas também é um homem", afirmou o médico Sergio Alfieri.

Questionado por um jornalista qual é a maior preocupação, os médicos alertaram que existe o risco de que os germes das vias respiratórias entrem em sua corrente sanguínea, causando sepse.