Luciana Gimenez atualiza estado de saúde pós-cirurgia

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Luciana Gimenez, de 55 anos, usou seus stories do Instagram neste domingo, 16, para falar sobre a recuperação de uma cirurgia de emergência na cervical a que ela foi submetida.

 

"Acordei aqui hoje e a situação está um pouco ruim. Não consegui dormir direito, meu pescoço está muito inchado. Parece que um trator bateu de frente", explica ela.

 

A apresentadora realizou a correção de uma hérnia de disco cervical, na sexta-feira, 14. "Para mim, que sou superativa, está sendo uma tortura".

 

"Não consigo respirar para dormir, minha voz está bem 'curta', está estranho. Mas é o primeiro dia, é o processo", completa.

 

O processo de pós-cirurgia, apesar de complexo, foi levado com humor por Luciana: "Pode pegar minha 'boneca de vodu' e levar para a praia. É a perna, depois o dedo, agora a coluna. Mas não vai me quebrar, não, porque eu sou escorpiana".

 

A apresentadora segue em observação no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

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Pesquisa da Futura Inteligência/Apex Partners divulgada nesta terça-feira, 11, mostra que 46,1% dos brasileiros acham que a segurança pública piorou no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para 30,8%, a situação permanece igual, e para 18,2%, a segurança pública melhorou. Os que não sabem ou não responderam somam 4,9%.

Segundo a pesquisa, 65,6% disseram que estão acompanhando as notícias sobre a operação policial no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Outros 23% disseram ter ouvido por alto, e 10,5% disseram que não estão acompanhando. O levantamento apontou que 73,7% dos entrevistados são a favor da operação, enquanto 14% são contrários, e 12,3% não sabem ou não responderam.

Para 61,2%, a atuação do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), foi ótima ou boa; para 15%, foi regular; e para 13,8%, foi ruim ou péssima. Já em relação à atuação de Lula, 49,6% consideram ruim ou péssima; 20,8% consideram ótima ou boa, e 18,2%, regular.

A pesquisa realizou 2.000 entrevistas com eleitores de 16 anos ou mais, de 898 cidades, por entrevista telefônica assistida por computador. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais.

O Tribunal de Contas da União (TCU) apresentou nesta terça-feira, 11, os resultados auferidos no chamado "Painel ClimaBrasil", com informações das políticas de proteção ao clima nas 27 unidades federativas brasileiras. A maioria dos estados desconhece os riscos da mudança do clima em seu território, com dezessete capitais sem preparo para a recuperação de desastres causados pelas alterações no clima.

Das 24 capitais participantes do levantamento, apenas quatro identificaram os grupos mais vulneráveis às mudanças climáticas.

Além disso, 24 estados possuem planos para redução do efeito estufa, mas apenas sete definiram metas concretas. Outro dado é que metade das capitais tem dificuldade para participar dos programas climáticos estaduais e federais.

O Painel ClimaBrasil é o desdobramento de um projeto internacional, chamado ClimateScanner, que também teve os resultados apresentados nesta terça, conforme detalhou a Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) em matéria publicada mais cedo. Foram 32 tribunais de contas envolvidos e 62 auditores capacitados, abrangendo todo o território nacional.

"Nós estamos fazendo com uma linguagem acessível, simples, para a dona de casa, para o homem do campo poder ler no seu smartphone. Poder ver e poder saber o compromisso daquela cidade. E vamos chegar a todos os municípios do Brasil", declarou o presidente do TCU, Vital do Rêgo, em conversa com jornalistas.

Em geral, o relatório identifica que os recursos são limitados e as ações climáticas exigem investimentos altos e duradouros. É também reforçada a necessidade de diversificar as fontes de financiamento. Embora os estados incentivem o investimento privado em clima, apenas quatro entes mobilizam recursos de fato, de acordo com o levantamento.

O Tribunal de Contas da União (TCU) apresentou nesta terça-feira, 11, os resultados auferidos em uma auditoria global e inédita sobre as políticas públicas de enfrentamento aos efeitos das mudanças climáticas. Foram 140 países que manifestaram interesse na participação no chamado "ClimateScanner", incluindo EUA e China. Desse total, 103 países apresentaram as informações via respectivos órgãos de controle.

Um dos indicadores centrais mostrados, com base nos dados já recebidos, é que nove em cada dez países não sabem quanto gastam para enfrentar as mudanças climáticas. O documento aponta que sem esse monitoramento os governos não sabem se estão investindo na solução dos problemas mais críticos e não conseguem planejar gastos futuros.

"Se o órgão de controle de cada país não for independente, nós não recebemos informações", declarou o presidente da Corte de Contas, Vital do Rêgo, em conversa com jornalistas, ao avaliar que há 100% de confiabilidade no levantamento. A análise foi feita com checagem via inteligência artificial.

Ainda de acordo com os resultados, sete em cada dez governos têm planos insuficientes de médio e longo prazo para enfrentar os impactos das mudanças climáticas. Da mesma forma, quatro em cada dez países não têm planos efetivos para se adaptarem aos efeitos das mudanças climáticas.

Outro indicador também apontado: metade dos países não têm clareza sobre como pretendem reduzir as emissões de gases que contribuem para a piora do clima. Além disso, sete em cada dez países não possuem mecanismos adequados para monitorar o progresso rumo às metas climáticas.

O ClimateScanner foi desenvolvido pela Organização Internacional das Instituições Superiores de Controle (Intosai), sob a liderança do Tribunal de Contas da União (TCU), que presidiu a entidade entre novembro de 2022 e outubro de 2025.

"A primeira grande entrega da COP é essa. Nós passamos três anos nos reunindo, juntando dados. Fazendo uma série de encontros, de convergências. São 103 países. Se você conectar agora no site com as informações, você vai saber o compromisso de cada país em três pilares: governança; finanças; políticas públicas e orçamento", declarou Vital do Rêgo.

Na lista geral dos 140 países, há avanço para, futuramente, os Estados Unidos e a China também apresentarem os respectivos dados. O presidente do TCU disse que há uma relação "muito boa" com os órgãos de controle desses países. Ele afirmou ainda que a auditoria global apresenta um retrato da realidade de cada país, que poderá ser utilizado pelas respectivas populações.

"A sociedade vai ter o acesso para cobrar os seus governantes em todas as esferas. O que é que eles fazem em cima daquele retrato? Não é um retrato feito aleatoriamente ou sob julgamento. É um retrato metodológico. Ninguém pode discutir essa realidade", declarou.

Em síntese, a auditoria global sobre as políticas públicas em andamento nos diversos países confirmou que nenhum país está totalmente preparado para enfrentar a mudança climática. Aponta ainda para a falta de informações sobre quanto vão custar as ações necessárias e como serão financiadas. Outra conclusão é que os orçamentos públicos não terão como arcar, isoladamente, com todo o que precisa ser feito para adaptação e resiliência climática.