Luciano Amaral expõe insatisfação com TV Cultura após ficar de fora do novo 'Mundo da Lua'

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Luciano Amaral, o "Lucas Silva e Silva" do seriado Mundo da Lua (1991), da TV Cultura, publicou stories em seu Instagram neste domingo, 16, expondo sua insatisfação com a postura da emissora na produção de uma nova versão do programa - que deve ser uma continuação, e não um remake.

"Saiba onde você gasta a sua energia. Se valorize. E, mais do que isso: se respeite", afirmou, sobre os rumores de que teria pedido um valor muito alto para participar da produção, o que lhe deixou fora do elenco final. Confira mais detalhes abaixo.

Após a divulgação de que a série Mundo da Lua ganharia uma continuação, com histórias envolvendo parte do elenco antigo com os mesmos personagens, chamou atenção do público e das redes sociais a informação de que o personagem principal, Lucas Silva e Silva, seria interpretado por Marcelo Serrado, e não por Luciano Amaral, o ator original.

Luciano, que hoje trabalha como apresentador na ESPN do Brasil, veio a público informar que o motivo não seria um possível veto da empresa em que trabalha, mas, sim, a proposta financeira, considerada por ele como abaixo do praticado no mercado.

À coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, a TV Cultura enviou uma nota afirmando que a emissora teria negociado a liberação de Amaral junto ao presidente da Disney (detentora da ESPN) no Brasil, alinhando questões como folgas e vencimentos. Segundo a nota, na hora da assinatura, o ator teria pedido o triplo do cachê oferecido, encerrando assim a possibilidade de retorno.

Com base nas declarações da TV Cultura de que teria pedido para receber três vezes mais, Luciano Amaral publicou stories no Instagram neste domingo para falar sobre o caso por meio de uma analogia sobre alguém que vai a uma feira. Confira abaixo:

"Tem uma barraca que é muito famosa, a Original. Está lá há 30 anos, e esse cara vende chuchu e é mega famoso por isso. Todo mundo tem um carinho gigante por ele, porque ama o que faz. Ele me contou a história de uma pessoa que foi lá e queria comprar chuchu hoje. E queria pagar R$ 3 o quilo de chuchu. Aí ele falou: 'Poxa, é que o quilo do chuchu custa R$ 10 em todo o País'. Basicamente esse é o preço médio, tem lugar que cobra até mais caro - mas aí são chuchus especiais. Eu não sou especial. Quero cobrar o básico."

"A pessoa ficou ofendida e saiu de lá falando que ele estava cobrando três vezes mais o que ela ia pagar. Sabe o que aconteceu depois? O vendedor de chuchu ficou muito chateado porque, lógico, queria vender aquele chuchu. Talvez ele pudesse vender até por menos do que o preço médio do mercado. Mas é que o que o cara tava oferecendo para comprar chuchu, não dava, né. Aí ele ficou sabendo que a pessoa foi e comprou chuchu, mas não com ele, em outra a barraca, que não a barraca Original. E pagou, talvez, R$ 10 ou até mais do que isso."

"Moral da história: às vezes a gente fica gastando energia em pessoas que fingem estar querendo comprar o nosso chuchu. E, muitas vezes, elas no fim das contas nem querem. Então saibam onde vocês gastam a sua energia. Ah! Se valorize. E mais do que isso: respeite. Se respeite. Claro que não estamos falando de chuchu, né?", encerrou Luciano Amaral.

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A prefeitura de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, vai dar o nome da jovem Juliana Marins, 26 anos, que era moradora da cidade, ao Mirante e à Praia do Sossego, em Camboinhas. Segundo a prefeitura, a mudança do nome é uma homenagem à sua memória e ao amor que ela tinha pelo local.

Juliana fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Ilha de Lombok, na Indonésia, no sábado, 21, quando caiu na cratera do vulcão. Quando as equipes de socorro chegaram até ela, constataram que já havia morrido.

O prefeito Rodrigo Neves (PDT) recebeu nesta quinta-feira, 26, a família e amigos da jovem. A irmã de Juliana, Mariana Marins, agradeceu o gesto simbólico da homenagem. "A Praia do Sossego era um dos lugares preferidos da minha irmã. Foi ela quem me apresentou àquele paraíso e vivemos momentos especiais ali, junto com amigas", declarou Mariana.

Traslado

A prefeitura de Niterói decretou luto oficial de três dias e anunciou que custeará o translado do corpo de Juliana de volta ao Brasil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também determinou ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família, o que inclui o traslado do corpo até o Brasil.

Decreto publicado nesta sexta-feira, 27, no Diário Oficial da União permite o custeio, pelo governo federal, do traslado de corpos de brasileiros falecidos no exterior, o que antes era vetado pelas normas federais. (Com Agência Brasil)

O parque onde fica o Monte Rinjani, na Indonésia, reabriu a trilha de escalada que dá acesso ao local neste sábado, 28. Nessa unidade de conservação, na Ilha de Lombok, a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, morreu após se acidentar durante caminhada próxima a um vulcão, um passeio bastante buscado pelos turistas.

A administração do parque informa sobre a reabertura da trilha após a operação de resgate, sem citar o nome da turista morte. Também pede "segurança em primeiro lugar" e o uso dos trajetos oficiais, mas não diz se foram aperfeiçoados os protocolos de segurança do local.

Nos comentários da publicação no Instagram que anunciou a retomada das atividades, a gestão do parque é cobrada sobre quais foram as providências tomadas para reduzir os riscos da caminhada, considerada muito perigosa.

As autoridades locais foram acusadas de negligência durante todo o período em que Juliana ficou desaparecida - ela se acidentou no sábado, 21, e seu corpo só foi encontrado na terça-feira, 24. Houve críticas sobre a demora no reforço das equipes de busca e no uso de equipamentos, como drones e helicópteros, para localizar a jovem.

Imagens de drones capturadas por outros turistas mostram que Juliana não morreu imediatamente após cair da trilha. O médico legista responsável pela autópsia da brasileira diz que ela morreu cerca de 20 minutos após o trauma causado pela queda, mas não especificou em que momento isso ocorreu - ela caiu mais de uma vez enquanto esperava o resgate.

O final de semana deve ser de sol e temperaturas amenas na capital paulista. Segundo o Instituto Climatempo, uma frente fria fraca se desloca do Sul para o Sudeste, mas em alto mar, e não provoca grandes mudanças no clima.

Neste sábado, 28, há possibilidade de chuviscos isolados no início da madrugada no litoral e na região metropolitana de São Paulo. O amanhecer terá formação de névoa ou nevoeiro.

A partir do meio da manhã, o sol reaparece e o tempo volta a ficar firme, com temperaturas em elevação e sensação de calor - a máxima na capital pode chegar aos 26°C, enquanto a mínima prevista é de 15°C.

No domingo não deve chover em nenhuma região do Estado de São Paulo. As temperaturas vão subir, especialmente durante a tarde, e na capital a máxima prevista é de 27 °C. A mínima será de 17°C.