Richard Gere celebra Dia dos Pais na Espanha com fotos raras ao lado dos filhos

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Richard Gere, 75 anos, celebrou o Dia dos Pais na Espanha, comemorado nessa quarta-feira, 19, em família. O ator, conhecido por sucessos como Uma Linda Mulher e Sempre ao Seu Lado, apareceu em momentos raros ao lado dos filhos mais novos, Alexander, de 5 anos, e James, de 4, frutos de seu casamento com Alejandra Silva, de 42.

 

As imagens foram compartilhadas pela mulher do ator no Instagram, acompanhadas de uma declaração carinhosa. "Feliz primeiro Dia dos Pais espanhol para o melhor pai do mundo. Te amamos", escreveu Alejandra.

 

Entre os registros, a família aparece curtindo um dia na praia e os meninos surgem encostando a cabeça no pai.

 

Gere vive na Espanha desde que deixou os Estados Unidos após a eleição de Donald Trump. Além dos filhos pequenos, ele também é pai de Homer, de 24 anos, de seu casamento anterior com a atriz Carey Lowell.

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O final de semana deve ser de sol e temperaturas amenas na capital paulista. Segundo o Instituto Climatempo, uma frente fria fraca se desloca do Sul para o Sudeste, mas em alto mar, e não provoca grandes mudanças no clima.

Neste sábado, 28, há possibilidade de chuviscos isolados no início da madrugada no litoral e na região metropolitana de São Paulo. O amanhecer terá formação de névoa ou nevoeiro.

A partir do meio da manhã, o sol reaparece e o tempo volta a ficar firme, com temperaturas em elevação e sensação de calor - a máxima na capital pode chegar aos 26°C, enquanto a mínima prevista é de 15°C.

No domingo não deve chover em nenhuma região do Estado de São Paulo. As temperaturas vão subir, especialmente durante a tarde, e na capital a máxima prevista é de 27 °C. A mínima será de 17°C.

O Sudeste, e mais especificamente o Estado de São Paulo, viram mais moradores saírem do que entrarem pela primeira vez desde 1991, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) iniciou esse tipo de medição. O balanço negativo foi de 121 mil pessoas entre 2017 e 2022, conforme os dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira, 27 - com déficit paulista de quase 90 mil. O Sul, por sua vez, registrou a maior diferença positiva entre novos residentes e moradores que deixaram a região (362 mil). Esse aumento no chamado saldo migratório é impulsionado por Santa Catarina, que teve o maior balanço positivo do País.

Depois, o segundo maior saldo migratório é do Centro-Oeste. Já o Nordeste teve queda no ritmo de emigração.

"Os migrantes do Sudeste para o Nordeste são fluxos metrópole-interior. Pessoas que saem das metrópoles do Sudeste e vão para o interior, cidades não metropolitanas. Isso está relacionado ao crescimento econômico no Nordeste", diz Luís Magalhães, coordenador adjunto do Observatório das Migrações da Unicamp.

Já no Centro-Oeste, a atração é puxada por Goiás (saldo migratório de 186 mil) e por Mato Grosso (saldo de 104 mil). A unidade da federação que destoa das demais na região é o Distrito Federal, com mudança expressiva para Goiás - metade das pessoas que emigraram de Brasília no período do Censo teve o Estado vizinho como destino. É possível que isso leve à criação de uma região metropolitana próximo do Distrito Federal, com preços mais baixos de aluguel e menor concentração urbana.

Surpresas

Entre as cidades do Brasil com maior proporção de migrantes, não há nenhuma capital ou grande centro urbano. Itapoá, em Santa Catarina, Santa Cruz do Xingu, em Mato Grosso, Chapadão do Céu, em Goiás, estão entre as cidades com as taxas mais altas de migração. Localizado no litoral norte de Santa Catarina, na divisa com o Paraná, Itapoá tem 7,4 mil migrantes em uma população de 30,7 mil - um em cada quatro moradores veio de fora. Importante ponto turístico, a cidade também se destaca pela presença de um terminal portuário estratégico.

Distante 994 quilômetros da capital Cuiabá, na divisa entre Mato Grosso e Pará, Santa Cruz do Xingu tem apenas 2.661 habitantes - e 590 imigrantes. Marcado pelo agronegócio, principalmente a agricultura, e pela presença da cultura indígena, o pequeno município foi criado apenas em 1999 a partir do desmembramento de São José do Xingu.

Explicações

O avanço do agronegócio ajuda a explicar o interesse pelo Sul e pelo Centro-Oeste. Além disso, o reforço desse setor econômico tende a aumentar a oferta de emprego em outras áreas, como no funcionalismo público e no comércio local. Também pesam a possibilidade do trabalho remoto e um movimento de troca de grandes centros urbanos por cidades menores, em busca de mais qualidade de vida. "O aumento da violência urbana registrada nos últimos tempos em São Paulo pode fazer com que parte da população fique amedrontada e, com isso, migre para outros locais", diz Gabriel Alves Souza, professor de Geografia da Universidade Mackenzie.

Depois de 24 anos morando na capital paulista, o jornalista Kevin Costner, de 28 anos, deixou São Paulo para morar em Curitiba. A mudança se deu no dia 1.º de junho e ele ainda está se adaptando à rotina, mas já descobriu algumas vantagens. "Moro no centro de Curitiba e me desloco para trabalhar a pé. Levo cerca de meia hora e, em São Paulo, eu levava quase duas horas (de carro), isso para percorrer 11 quilômetros. Tenho um ganho de saúde, pois, querendo ou não estou fazendo uma caminhada."

Mas o principal fator que ainda impulsiona a migração é a economia, na visão do geógrafo Ednelson Mota, professor de pós-graduação em Demografia na Unicamp e em Geografia na Federal do Espírito Santos (Ufes). "Nos anos 1970, São Paulo oferecia grandes oportunidades de inserção produtiva, o que mudou nas décadas seguintes. Hoje, temos muitas pessoas que circulam, mas não ficam. São Paulo continua sendo o grande destino, mas, como as pessoas não conseguem mais alcançar a melhoria de vida, elas voltam à origem ou tentam novo destino."

O levantamento demonstra também crescimento rápido no êxodo de pessoas com mais de 30 anos, enquanto recua o deslocamento de jovens e crianças. Isso pode estar relacionado ao deslocamento de profissionais mais experientes, que podem seguir trabalhando para empregadores de São Paulo em regime de trabalho remoto ou freelancer.

O Censo expõe essas mudanças. Para os empregos na agroindústria e na construção civil em Santa Catarina, os nordestinos eram o principal público vindo de fora. Agora o Censo revela fluxo forte vindo do Pará, que já responde por quase 9% dos novos moradores. Entre as cidades de mais apelo, conforme o IBGE, estão Joinville e Itajaí.

Atração para idosos

Em Florianópolis e arredores, o misto de belas praias, segurança e entretenimento também atrai nômades digitais e idosos, o que dá à região o apelido de "Flórida brasileira".

Mas é um movimento não só da capital: não importa se é verão ou inverno, mas a praia faz parte da rotina do aposentado Quintino Schroder, de 67 anos, e da mulher, Lenir Bohnenberger Schroder, de 50. O casal deixou Curitiba para curtir a aposentadoria em Navegantes (SC), a 110 quilômetros de Florianópolis.

"A vida em Curitiba era mais rigorosa, tudo tinha horário. Agora temos mais tranquilidade", diz Schroder. "Outra coisa são as pessoas: aqui todo mundo se conhece, se cumprimenta", afirma. O casal ainda diz que morar em frente à praia ajuda a se manter ativo, com caminhadas diárias na orla, o que acaba inspirando a fazer mais exercícios físicos, como musculação.

Segundo ele, Navegantes ainda não foi descoberta por turistas, diferentemente de outros municípios da região, como Balneário Camboriú. "A cidade está engatinhando nesse sentido. "Quem vai na praia são os moradores locais."

Em saída

O êxodo do Sudeste também é puxado pelo Rio de Janeiro, que teve saldo migratório negativo de 165 mil. Nos últimos anos, a população do Estado tem sido afetada por sucessivos episódios de violência urbana e crises na indústria do petróleo.

Melhorar a qualidade de vida e fugir da violência urbana foram os motivos para que Lucas da Hora e a família partissem para Florianópolis. O jovem, hoje com 27 anos, se mudou no início de 2020, após um trauma. "Meu pai foi assaltado e feito refém perto de onde a gente morava", conta ele. "Morar ali não dá mais."

Com sua nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Hora conseguiu trocar a Universidade Federal Rural (UFRRJ) pela Federal de Santa Catarina (UFSC). Embora aponte a cidade fluminense como o lugar mais bonito do mundo, não pretende voltar. "O emprego que tenho hoje é home office e moro perto da praia. Às vezes, quando tenho um tempinho, gosto de passear um pouco pela areia, algo que não conseguia no Rio, porque morava no subúrbio. Saio na rua de noite e fico até de madrugada, e ainda volto para casa tranquilo, mesmo estando sozinho."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pela primeira vez em mais de um século foi registrado aumento na porcentagem de estrangeiros que vivem no Brasil. O número de estrangeiros e naturalizados passou de 592 mil, em 2010, para cerca de 1 milhão, em 2022 - alta de 70,3%.

Esse salto se deve ao grande fluxo de venezuelanos que vieram para o País nos últimos dez anos por causa da crise econômica e humanitária. Desde 1900, quando os estrangeiros representavam 7,3% da população brasileira, a taxa vinha caindo. Em 2022, o Censo registrou a primeira alta nessa porcentagem desde o início do século 20. É também o maior número absoluto de estrangeiros vivendo no Brasil desde 1980. Segundo o IBGE, os estrangeiros e naturalizados são, atualmente, 1.009.341, o que equivale a 0,5% da população.

Venezuela

Também houve mudança considerável do local de origem dessas pessoas. No passado, elas vinham da Europa e dos Estados Unidos. Agora, elas vêm da América Latina, em especial da Venezuela.

Entre os estrangeiros e naturalizados registrados neste Censo, 460 mil haviam imigrado até 2012, 151 mil entre 2013 e 2017 e outros 399 mil entre 2018 e 2022. Isso revela que o fluxo mais recente já é responsável pela maior parte das pessoas nascidas no exterior e residindo no Brasil.

Ao longo da última década foi registrado grande crescimento na proporção de imigrantes oriundos da América Latina, que passaram de 27,3% do total em 2010, para 72% em 2022. De 2,8 mil venezuelanos residentes em 2010, passou-se a ter 272 mil, sem contar os números do ano passado.

Os aumentos ocorreram simultaneamente à redução de fluxos da Europa (29,9% para 12,2%) e do norte da América (20,4% para 7%).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.