Roberto Carlos segue em tratativas para renovar com a Globo, diz empresário

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Léo Esteves, empresário de Roberto Carlos, disse que o cantor segue em "tratativas" com a TV Globo sobre a renovação de seu contrato. O vínculo com a emissora venceu no último dia 31 de março, depois de 50 anos de parceria.

"Roberto quer entender ainda como fazer esse novo contrato", disse Esteves ao Estadão, na noite desta quarta-feira, 9, durante o anúncio dos indicados ao Prêmio BTG Pactual da Música Brasileira.

Essa não foi a primeira vez que Roberto abre negociações com a emissora - ao longo das décadas, o contrato foi renovado algumas vezes. No entanto, esse é o momento de mais incerteza de que o cantor seguirá na emissora.

Fontes ouvidas pelo Estadão anteriormente afirmaram que, dessa vez, Roberto se permitiu a ouvir propostas de outras emissoras e do streaming.

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O Papa Leão XIV se encontrou nesta segunda-feira, 20, pela primeira vez, com uma organização de sobreviventes e defensores de abusos cometidos pelo clero, que disse que o pontífice concordou em manter um diálogo permanente enquanto eles pressionam por uma política de tolerância zero para abusos na Igreja Católica.

A Ending Clergy Abuse (ECA é uma organização global que vem fazendo campanha para universalizar a política de abuso da Igreja nos Estados Unidos. Entre outras coisas, a política exige a remoção permanente do ministério de um padre com base em um único ato de abuso sexual que seja admitido ou comprovado de acordo com a lei da Igreja.

A política dos EUA, articulada pela primeira vez na década de 1990, foi adotada publicamente no auge do escândalo naquele país, numa tentativa de restaurar a confiança e a credibilidade na hierarquia americana após revelações de décadas de abusos e acobertamentos. É lei religiosa nos Estados Unidos, mas não é adotada em outros lugares.

O pontífice reconheceu que "havia grande resistência" à ideia de uma lei universal de tolerância zero, disse Tim Law, cofundador da ECA. Mas Law afirmou ter informado a ele que a ECA queria trabalhar com ele e o Vaticano para levar a ideia adiante.

Leão XIV já se encontrou com sobreviventes de abusos cometidos pelo clero e foi o interlocutor para ouvir as vítimas na Conferência Episcopal Peruana quando era bispo. Mas o primeiro papa americano da história reconheceu a importância de se reunir com a ECA como uma organização ativista, disseram os membros em uma coletiva de imprensa.

Antes dele, o Papa Francisco e o Papa Bento XVI também se encontraram com vítimas individuais, mas mantiveram ativistas e grupos de defesa à distância.

"Ele disse: 'Este é o próximo passo histórico: sentarmos juntos e conversarmos'", disse o participante alemão Matthias Katsch sobre a reunião desta segunda-feira. "Ele nos permitiu manter contato, ter um canal aberto de comunicação."

A audiência dentro do Palácio Apostólico durou uma hora e o papa ouviu atentamente, disseram os participantes. O Vaticano não a incluiu inicialmente entre as audiências de Leão XIV nesta segunda-feira, embora versões subsequentes da agenda do papa a incluíssem.

Seis membros do conselho da ECA, da Argentina, Canadá, Alemanha, Uganda e Estados Unidos, compareceram. Também em Roma estava Pedro Salinas, membro da ECA, um sobrevivente e jornalista peruano que conhecia Robert Prevost por meio do trabalho que eles realizaram em busca de justiça para sobreviventes de um grupo leigo católico peruano abusivo.

Os sobreviventes começaram a reunião descrevendo suas principais iniciativas: a política de tolerância zero, a convocação de uma conferência sobre supostos abusos no Opus Dei na Argentina e a ajuda a sobreviventes de abuso nas Filipinas para formar uma organização nacional.

"Inspirados por suas palavras ao se tornar papa, viemos como construtores de pontes, prontos para caminhar juntos em direção à verdade, à justiça e à cura", disse a cofundadora da ECA, Gemma Hickey, a Leão XIV.

A sobrevivente ugandense Janet Aguti disse que o papa parecia entender os impedimentos culturais para lidar com o problema do abuso na África, onde líderes religiosos frequentemente afirmam que o abuso não existe, já que não é amplamente discutido na sociedade. Ela disse que as crianças nos Estados Unidos não deveriam ser mais protegidas do que as crianças na África.

"Saí da reunião com esperança e sei que é um grande passo para nós e um momento histórico para mim", disse ela.

Os participantes disseram que buscaram uma audiência com o antecessor Francisco a partir de 2019. Eles disseram que acharam Leão XIV humilde, sincero e comprometido em trabalhar para acabar com o abuso, embora tenham dito que ele pediu que fossem pacientes.

"Hoje sinto que fui ouvida", disse Evelyn Korkmaz, cofundadora da ECA e sobrevivente de um internato no Canadá, da Nação Nishnawbe Aski. "Acredito que ele continuará neste caminho de reconciliação." (Fonte: Associated Press).

Um carro blindado da Polícia Militar (PM) do Rio, também conhecido como "Caveirão", ficou atolado na lama durante uma operação nesta segunda-feira, 20, no Complexo do Castelar, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. De acordo com a PM, um reboque do Comando de Operações Especiais (COE) foi acionado para retirar o veículo do local.

A ação, conduzida por agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e do 39º BPM (Belford Roxo), tem como objetivo o combate a roubos de veículos e cargas na região.

O Estado do Rio de Janeiro é atingido por chuvas há pelo menos uma semana. Sem estrutura urbana em parte da Estrada das Pedrinhas, na comunidade Vila Paulina, a rua de terra acumulou água e lama e se tornou um obstáculo para os blindados.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que os parlamentares têm demonstrado compromisso com a modernização da legislação do setor energético e destacou como exemplo a aprovação da nova lei de licenciamento ambiental, chamada por governistas de "PL da Devastação".

As declarações ocorreram durante a abertura da 25ª Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Etanol, em São Paulo, nesta segunda-feira, 20.

Vetos

Na sua fala, Motta destacou que o Congresso Nacional deve analisar em breve os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao projeto. A sessão conjunta do Congresso que apreciaria esses vetos estava agendada para a última quinta-feira, 16, mas foi desmarcada por falta de acordo entre o governo e os parlamentares.

"O Congresso Nacional e, em especial, a Câmara dos Deputados têm dedicado atenção constante à formulação de políticas públicas e à modernização da legislação voltada ao setor energético", disse Motta.

O deputado prosseguiu: "Trata-se de um tema de grande importância para a economia e para a sociedade brasileira, razão pela qual os parlamentares estão permanentemente empenhados em construir soluções que garantam segurança jurídica, atratividade para novos investimentos e melhores condições para o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva de combustíveis no Brasil".

"O compromisso da Câmara é claro: facilitar o trabalho dos produtores, apoiar a inovação e assegurar que o Brasil siga na vanguarda da transição energética global".

Na sequência, Motta citou as aprovações de projetos como o Combustível do Futuro, o programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten), para então mencionar o novo licenciamento ambiental.

"Destaco ainda a aprovação da nova lei de licenciamento ambiental, que depois de longos anos, o Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados, concluiu a sua aprovação. E devemos logo em breve também estar analisando os vetos que foram promovidos pelo Poder Executivo", declarou.