Renata chega à final do 'BBB 25' como favorita; relembre o caminho traçado por ela

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Com torcida engajada e um jogo de altos e baixos, Renata Saldanha é a favorita ao prêmio do BBB 25. A bailarina cearense acumulou seis paredões, protagonizou rivalidades marcantes e virou meme como "Surucucu". A seguir, veja os principais momentos da trajetória que levou Renata à grande final.

Laço de longa data com Eva marca o início da trajetória

Renata estreou no BBB 25 ao lado de Eva, amiga de infância com quem mantém uma relação de 25 anos. As duas se conheceram ainda crianças em um projeto social de dança em Fortaleza e dividiram, desde então, experiências de vida como escola, trabalho e até moradia durante a pandemia. A proximidade rendeu à dupla a vitória na primeira prova de resistência da temporada, que garantiu imunidade logo na estreia do programa.

Dentro da casa, no entanto, a amizade também passou por atritos. A convivência intensa, combinada com a pressão do jogo, levou a desentendimentos em festas, na divisão de estalecas e nas estratégias de grupo. Em uma das discussões, Renata chegou a repreender Eva por brigas frequentes e a comparou a "crianças", o que gerou desconforto na colega. Apesar das diferenças, o laço se manteve e as duas continuaram a se apoiar em momentos de tensão.

Outro incômodo comum foi o rótulo de "As Renatas", atribuído às duas pelas demais pessoas da casa. Ambas expressaram desconforto com o apelido, por considerar que ele apagava suas individualidades. "Existe a Renata e existe a Eva", disse Eva em uma conversa. "A gente se completa, mas não é igual. Temos opiniões e jeitos diferentes."

Mesmo após saber que Renata omitiu informações, como as críticas feitas por João Pedro e João Gabriel, Eva preferiu não interpretar como traição. No Bate-Papo BBB, afirmou que entendeu a atitude como uma tentativa de evitar conflitos. "Sinto que foi nessa intenção de não contar para mim por conta de atrito. Para não separar o grupo", explicou.

Rivalidade com Aline e a virada como 'Surucucu'

A relação de Renata com Aline foi um dos embates mais prolongados e comentados da temporada. As duas já vinham se estranhando em questões de convivência, divisão de estalecas e votações em grupo, mas a tensão aumentou com a volta de Renata da Vitrine do Seu Fifi, dinâmica em que teve acesso a informações externas e retornou à casa com imunidade.

Ao atravessar a porta de volta ao jogo, Renata lançou a frase: "A Surucucu voltou." A fala virou bordão, viralizou nas redes e passou a simbolizar uma nova postura da bailarina, mais incisiva e disposta ao confronto direto.

Entre os episódios que marcaram a rivalidade com Aline estão a acusação de manipulação de votos, a troca de placas no Sincerão, em que Renata foi chamada de "covarde", e o embate após revelações do RoBBB Seu Fifi.

Aline afirmou que Renata se aproximava de grupos para ouvir conversas e depois se retirava sem se posicionar. A cearense negou e se defendeu: "Eu entro no quarto porque estou no quarto. A intenção do meu coração eu sei dizer."

As discussões se estenderam por diversas semanas, com interferências de outros participantes e consequências diretas nas alianças dentro da casa. A tensão levou Renata e Eva a deixarem o Quarto Anos 50, onde dividiam espaço com Aline, e se mudarem para o Quarto Fantástico.

Durante o último Sincerão, Guilherme afirmou que o protagonismo de Renata se construiu a partir dos embates com Aline. "Quem lhe deu esse protagonismo foi a própria Aline", declarou o fisioterapeuta. Renata rebateu: "Ninguém me deu protagonismo. Eu fiz o meu próprio protagonismo."

'Vinata', Maike e o coração do jogo

Além das alianças e rivalidades que marcaram o BBB 25, Renata também viveu momentos de afeto que mobilizaram o público. Um deles foi com Maike, com quem iniciou um romance na reta final do programa.

Os dois trocaram beijos durante as festas e dividiram cenas de carinho no confinamento. Mesmo assim, a bailarina deixou claro que não cria expectativas para fora do reality, apesar de não descartar a possibilidade de romance: "Acho que lá fora a vida é diferente. Vai precisar de uma nova conversa".

Antes de Maike, no entanto, foi a relação com Vinícius que mexeu com as torcidas. O ship "Vinata" nasceu ainda nas primeiras festas, quando os dois dançaram juntos e trocaram olhares que alimentaram especulações nas redes.

A repercussão foi tanta que, após sua eliminação, Vinícius confirmou que ficou "muito afim" de Renata. No Bate-Papo BBB, admitiu que sentiu uma troca, mas teve receio de se envolver mais profundamente no confinamento: "A passionalidade em um jogo como esse interfere muito. Poderia dar muito certo, mas também muito errado."

Vitrine do Seu Fifi movimenta jogo e reposiciona Renata no 'BBB 25'

Escolhida pelo público para participar da Vitrine do Seu Fifi, Renata passou dois dias em uma casa de vidro montada em um shopping no Rio de Janeiro. A bailarina teve acesso a recados da audiência, cartazes com mensagens diretas e até uma ligação de vídeo com a mãe. Ao retornar ao confinamento, ela compartilhou uma série de informações que influenciaram alianças, votações e geraram conflitos com outros participantes.

Entre os recados recebidos, Renata foi alertada sobre a suposta imagem negativa de Aline e Vinícius. Chegou a chamar a policial de "falsa" ao ler cartazes sobre sua postura no jogo e revelou que ouviu que Vinícius estaria em cima do muro. Também soube que o público não via com bons olhos a formação de casais no programa e respondeu prontamente: "Não quero, não quero. Sai pra lá, cruz credo."

Renata ainda foi avisada sobre falas de João Gabriel, que teria dito que ela era "interesseira". Confrontado, o brother negou. A sister também contou que os gêmeos repetiam suas falas durante o Sincerão, o que a fez questionar a lealdade da aliança com João Gabriel e João Pedro.

Em um dos momentos mais sensíveis, Renata revelou para Diego e Daniele Hypolito que familiares dos dois haviam ido até a Vitrine pedir que se afastassem de Gracyanne Barbosa. Disse que a musa fitness falava mal dos irmãos, questionava a saúde de Diego e comentava sobre o uso de medicamentos. A informação mexeu com os participantes e causou desdobramentos na relação do grupo.

Ao voltar para o jogo, Renata usou os recados como estratégia, o que rendeu frutos: a bailarina voltou fortalecida para a casa, imune e com novas cartas na manga. A presença na Vitrine marcou uma virada na sua trajetória e consolidou seu nome entre os protagonistas da temporada.

A final do BBB 25 vai ao ar nesta terça, 22. Renata, Guilherme e João Pedro disputam o prêmio de R$ 2,72 milhões. O resultado será revelado ao vivo, depois da novela das 21h, na TV Globo.

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Um laudo da Polícia Federal concluiu que a ponte Juscelino Kubitschek, na BR-226, entre os Estados de Tocantins e Maranhão, caiu por falta de manutenção e reformas mal executadas, além de negligência e descaso por parte do poder público. As informações foram divulgadas pelo Fantástico, da TV Globo.

A ponte sobre o Rio Tocantins desabou no dia 22 de dezembro, deixando 14 pessoas mortas e outras três desaparecidas até hoje. A estrutura tinha 533 metros de extensão e foi inaugurada em 1961. A ponte ficava entre os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), na divisa entre os dois Estados.

Segundo o laudo, a ponte foi cedendo em um período de 15 e 30 segundos e o vão central desabou em menos de um segundo. Os técnicos dizem que, ao longo do anos, a estrutura da ponte não suportou o aumento de veículos e da carga transportada por caminhões no local.

A última grande reforma ocorreu entre 1998 e 2000. Segundo o laudo, nessa intervenção, foi colocado um reforço na lateral da ponte, retirada a camada original de concreto no chão e aplicada uma nova camada de asfalto. O reforço lateral "foi arrancado do concreto feito fita crepe" no desabamento, segundo o perito Laércio de Oliveira Silva Filho. Não se sabe o motivo da colocação do asfalto, e essa obra pode ter comprometido a estrutura da ponte.

Um relatório encomendado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) publicado em 2020 concluiu que a estrutura era "sofrível e precária" e recomendou reformas na ponte. Uma licitação foi feita em 2024 para selecionar uma empresa e fazer a obra, mas a disputa não teve vencedor e a ponte caiu antes de qualquer revitalização.

O laudo foi encaminhado para o delegado da Polícia Federal que investiga o caso. "Houve uma omissão por parte de agentes públicos quanto à manutenção da obra. Então, não posso falar que esse desastre foi um caso fortuito ou uma força maior. Ele foi anunciado e era plausível que ele poderia acontecer", disse o delegado Allan Reis de Almeida.

O DNIT afirmou à TV Globo que uma comissão técnica concluiu a apuração do acidente e encaminhou o relatório para a corregedoria do órgão. O Ministério dos Transportes disse que o superintendente regional do DNIT no Tocantins, Renan Bezerra de Melo Pereira, foi exonerado em abril e reforçou que uma nova ponte será entregue em dezembro deste ano. Pereira, por sua vez, disse ser inocente e negou responsabilidades sobre a tragédia.

Após a queda da estrutura em dezembro, o diretor-geral do DNIT, Fabrício Galvão, afirmou que o órgão tinha responsabilidade sobre a tragédia. O Ministério dos Transportes fechou um contrato emergencial de R$ 171 milhões para reconstruir a estrutura, com previsão de entrega em dezembro de 2025.

Conforme o Estadão mostrou, o Congresso Nacional mandou R$ 35,6 milhões em emendas parlamentares para as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), ligadas pela ponte, mas nenhum recurso foi direcionado para a estrutura, e sim para shows, luzes de LED e outros projetos.

A Polícia Civil prendeu neste sábado, 26, mais um suspeito de participar da onda de vandalismo que atinge os ônibus da capital e da região metropolitana de São Paulo. Ao todo, são 19 presos por ataques aos transportes coletivos no Estado.

O caso aconteceu no Brás, região central da cidade. Um homem de 31 anos foi flagrado vandalizado dois ônibus na Rua João Teodoro, conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP). Ele fugiu na sequência.

A Polícia Militar foi acionada e, após os relatos dos motoristas, os agentes localizaram o suspeito. O homem não teve a identidade revelada e, por isso, não foi possível localizar a sua defesa. Ele foi detido e permanece à disposição da Justiça.

O caso foi registrado no 8°DP (Brás) como dano, perigo para vida ou saúde de outrem e atentado contra a segurança de outro meio de transporte, informou a SSP-SP.

Outro homem, de 33, também foi detido neste final de semana após atentar contra um ônibus na Rua Doutor Luís Aires, zona leste da capital. Segundo a SSP, após ter uma carona negada pelo motorista, o suspeito passou a chutar o coletivo, a jogar latas de cerveja e arremessou uma pedra que acabou quebrando um vidro traseiro do veículo.

Informações preliminares apontam que ele estava sob efeito álcool ou drogas - ou os dois. De acordo com a secretaria, como a intenção do homem não "vandalizar o coletivo em si", a sua prisão não foi incluída na lista de pessoas detidas por atacar intencionalmente o ônibus.

"As forças de segurança do estado seguem empenhadas na identificação e detenção dos autores de ataques a ônibus. Até o momento, 19 suspeitos já foram presos", informou a SSP-SP.

Dois deles são os irmãos Edson e Jorge Campolongo, que admitiram a participação em, ao menos, 18 ataques em diferentes cidades - São Bernardo do Campo, Osasco e capital. Um terceiro foi detido na sexta. Ele foi flagrado arremessando uma pedra contra um coletivo que estava parado em um semáforo na Avenida Cupecê, zona sul (veja o vídeo acima).

A onda de depredações de ônibus já soma mais de 500 casos apenas na capital, nos cálculos da SPTrans. Os atos de vandalismo ficaram mais intensos depois de 12 de junho. Em resposta à série de ataques, a Prefeitura colocou 200 guardas civis metropolitanos dentro dos ônibus para reforçar a segurança - as linhas onde os agentes circularão não foram divulgadas por estratégia. Há o plano ainda de colocar 200 policiais militares no interior dos ônibus para reforçar a proteção, que ainda está em discussão.

"Os delitos cometidos na cidade de São Paulo e região metropolitana continuam sendo investigadas pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Capital, com o apoio de unidades regionais e da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER)", acrescentou a Secretaria da Segurança Pública.

Roberto Loscalzo, fundador da pizzaria Veridiana, em São Paulo, teve sua morte anunciada na noite de sábado, 26, aos 81 anos de idade. A informação foi divulgada no perfil do restaurante no Instagram. A causa não foi informada.

Segundo o estabelecimento, Loscalzo "foi o criador de todo o estilo" da pizzaria, com foco em ambiente e hospitalidade acolhedores. "Roberto acompanhava as unidades todas as noites, com olhar atento e generoso. Foi nossa principal referência e deixa um legado que levaremos adiante com muito amor".

O comunicado informa que as três unidades da pizzaria Veridiana serão mantidas abertas "em sua homenagem, exatamente como ele gostava de ver". "Seguiremos honrando sua memória, com o coração cheio de gratidão".

Roberto Loscalzo e a Veridiana Pizzaria

Com o conceito de ser um "restaurante que serve pizzas", a Veridiana Pizzaria completou 25 anos na capital, onde tem três unidades, no último mês de junho. Em média, são 35 mil pizzas assadas todos os meses. A instituição também chegou à 11ª posição no Top 50 Pizzas da América Latina.

A Veridiana Pizzaria foi fundada por Roberto Loscalzo e Tonino Grieco no bairro de Higienópolis. Mas, recentemente, a gestão estava a cargo de Jeremias Pereira e Nina Loscalzo.