Guilherme chega à final do 'BBB 25'; relembre o caminho traçado por ele

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Guilherme disputa a final do BBB 25 após construir uma trajetória sólida dentro da casa. Ao longo da temporada, o fisioterapeuta se destacou por alianças duradouras, desempenho em provas e uma postura firme em votações e conflitos.

Ele venceu duas lideranças, garantiu vaga na final ao resistir por quase 12 horas na última prova da edição e foi responsável por indicar ao Paredão apenas participantes que acabaram eliminados. A seguir, veja os principais momentos da trajetória de Guilherme no reality.

Parceria com Delma

Guilherme entrou no BBB 25 ao lado da sogra, Delma, após vencer uma votação popular com 66,40% dos votos. A dupla, vinda de Olinda (PE), recebeu imunidade na primeira semana e entrou com vantagem estratégica no jogo. Desde a estreia, a relação entre os dois chamou atenção pela sintonia e respeito mútuo. A convivência entre eles fez com que o fisioterapeuta ganhasse nas redes sociais o apelido de "genro do BBB".

Enquanto outras duplas se desfizeram nas primeiras semanas, Guilherme e Delma seguiram juntos até a reta final. Foram os últimos a se separar, no 17º Paredão, quando Delma foi eliminada com 67,19% da média dos votos.

Dentro da casa, o fisioterapeuta demonstrou cuidado com a sogra em diferentes momentos. Guilherme a confortou em crises de ansiedade, deu conselhos sobre como se posicionar no jogo e, em festas, reforçava que ela não deveria desistir: "Nunca mais peça pra sair daqui, viu?", disse após uma votação.

A parceria também envolveu articulação estratégica. Em um dos conflitos mais tensos da temporada, Guilherme saiu em defesa de Delma após comentários de Renata, que apontou supostos momentos de afastamento da sogra no jogo. Ele rebateu a adversária: "Você não tem ideia do que ela passou aqui dentro deste quarto, chorando, nervosa. Não toque mais nesse ponto, porque isso não é o que ela quer".

Durante o confinamento, os dois enfrentaram punições, passaram uma noite ao relento após o primeiro Jogo da Discórdia e formaram alianças que se mostraram eficazes. Na 15ª Prova do Líder, Guilherme venceu e escolheu Delma como a única companheira de Vip, o que reforçou a aliança entre eles até os últimos dias do programa.

Alianças sólidas

A trajetória de Guilherme no BBB 25 foi marcada por alianças construídas com consistência. A relação com Diego Hypolito, por exemplo, chamou atenção do público após o fisioterapeuta sair em defesa do ex-ginasta durante uma discussão sobre saúde mental.

Na ocasião, Guilherme criticou Gabriel por duvidar das crises de ansiedade do amigo e afirmou que o tema não deveria ser tratado com desconfiança. A fala repercutiu dentro e fora da casa, e o público passou a enxergar o brother como uma figura leal e empática.

Essa não foi a única vez em que Guilherme se posicionou em defesa dos aliados. Quando Diego e Daniele foram criticados por escolher adversários para o Castigo do Monstro, ele apontou o peso do isolamento social dentro do jogo. "Se fossem pessoas queridas pela casa, ninguém ia ficar explanando. Mas como estavam quietos, todo mundo vomita", disse em uma conversa na sala.

O fisioterapeuta também demonstrou firmeza em conflitos estratégicos. Após a indicação de Vitória Strada ao Paredão, confrontou Camilla por incoerência no jogo. Lembrou que a sister já havia votado na atriz, mas agora tentava se reaproximar. A cobrança de explicações gerou tensão na casa, mas reforçou a imagem de Guilherme como alguém atento às movimentações e coerente com seus posicionamentos.

Além de Diego e Vitória, o brother manteve proximidade com nomes como Delma, Daniele e Vinícius. Em conversa durante a Festa do Top 8, Vinícius revelou ser bissexual e recebeu apoio de Guilherme, que respondeu: "A sexualidade não define a gente em nada".

Desempenho em provas

Guilherme chega à final do BBB 25 com três vitórias em provas decisivas. Venceu duas lideranças ao longo da temporada e garantiu a vaga na final ao superar os rivais na última prova de resistência, realizada quatro dias antes do encerramento do programa. A disputa durou quase 12 horas e rendeu ao participante um carro zero.

A reta final também foi marcada pelo embate direto com Renata. Durante uma dinâmica ao vivo, Guilherme afirmou que a rival ganhou visibilidade após os confrontos com Aline. A declaração provocou resposta imediata da bailarina, que defendeu sua atuação no jogo.

Além do desempenho em provas e das disputas estratégicas, o fisioterapeuta se destacou por manter uma postura constante em votações. Todos os participantes indicados por ele ao Paredão foram eliminados.

Guilherme também recebeu reconhecimento externo. No quinto Sincerão, foi escolhido como "craque do jogo" por um júri de ex-BBBs, que elogiou sua objetividade e coerência nas falas durante a dinâmica.

A final do BBB 25 vai ao ar nesta terça-feira, 22, após a novela das nove. Guilherme, Renata e João Pedro disputam o prêmio de R$ 2,72 milhões.

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Pesquisa da Futura Inteligência/Apex Partners divulgada nesta terça-feira, 11, mostra que 46,1% dos brasileiros acham que a segurança pública piorou no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para 30,8%, a situação permanece igual, e para 18,2%, a segurança pública melhorou. Os que não sabem ou não responderam somam 4,9%.

Segundo a pesquisa, 65,6% disseram que estão acompanhando as notícias sobre a operação policial no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Outros 23% disseram ter ouvido por alto, e 10,5% disseram que não estão acompanhando. O levantamento apontou que 73,7% dos entrevistados são a favor da operação, enquanto 14% são contrários, e 12,3% não sabem ou não responderam.

Para 61,2%, a atuação do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), foi ótima ou boa; para 15%, foi regular; e para 13,8%, foi ruim ou péssima. Já em relação à atuação de Lula, 49,6% consideram ruim ou péssima; 20,8% consideram ótima ou boa, e 18,2%, regular.

A pesquisa realizou 2.000 entrevistas com eleitores de 16 anos ou mais, de 898 cidades, por entrevista telefônica assistida por computador. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais.

O Tribunal de Contas da União (TCU) apresentou nesta terça-feira, 11, os resultados auferidos no chamado "Painel ClimaBrasil", com informações das políticas de proteção ao clima nas 27 unidades federativas brasileiras. A maioria dos estados desconhece os riscos da mudança do clima em seu território, com dezessete capitais sem preparo para a recuperação de desastres causados pelas alterações no clima.

Das 24 capitais participantes do levantamento, apenas quatro identificaram os grupos mais vulneráveis às mudanças climáticas.

Além disso, 24 estados possuem planos para redução do efeito estufa, mas apenas sete definiram metas concretas. Outro dado é que metade das capitais tem dificuldade para participar dos programas climáticos estaduais e federais.

O Painel ClimaBrasil é o desdobramento de um projeto internacional, chamado ClimateScanner, que também teve os resultados apresentados nesta terça, conforme detalhou a Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) em matéria publicada mais cedo. Foram 32 tribunais de contas envolvidos e 62 auditores capacitados, abrangendo todo o território nacional.

"Nós estamos fazendo com uma linguagem acessível, simples, para a dona de casa, para o homem do campo poder ler no seu smartphone. Poder ver e poder saber o compromisso daquela cidade. E vamos chegar a todos os municípios do Brasil", declarou o presidente do TCU, Vital do Rêgo, em conversa com jornalistas.

Em geral, o relatório identifica que os recursos são limitados e as ações climáticas exigem investimentos altos e duradouros. É também reforçada a necessidade de diversificar as fontes de financiamento. Embora os estados incentivem o investimento privado em clima, apenas quatro entes mobilizam recursos de fato, de acordo com o levantamento.

O Tribunal de Contas da União (TCU) apresentou nesta terça-feira, 11, os resultados auferidos em uma auditoria global e inédita sobre as políticas públicas de enfrentamento aos efeitos das mudanças climáticas. Foram 140 países que manifestaram interesse na participação no chamado "ClimateScanner", incluindo EUA e China. Desse total, 103 países apresentaram as informações via respectivos órgãos de controle.

Um dos indicadores centrais mostrados, com base nos dados já recebidos, é que nove em cada dez países não sabem quanto gastam para enfrentar as mudanças climáticas. O documento aponta que sem esse monitoramento os governos não sabem se estão investindo na solução dos problemas mais críticos e não conseguem planejar gastos futuros.

"Se o órgão de controle de cada país não for independente, nós não recebemos informações", declarou o presidente da Corte de Contas, Vital do Rêgo, em conversa com jornalistas, ao avaliar que há 100% de confiabilidade no levantamento. A análise foi feita com checagem via inteligência artificial.

Ainda de acordo com os resultados, sete em cada dez governos têm planos insuficientes de médio e longo prazo para enfrentar os impactos das mudanças climáticas. Da mesma forma, quatro em cada dez países não têm planos efetivos para se adaptarem aos efeitos das mudanças climáticas.

Outro indicador também apontado: metade dos países não têm clareza sobre como pretendem reduzir as emissões de gases que contribuem para a piora do clima. Além disso, sete em cada dez países não possuem mecanismos adequados para monitorar o progresso rumo às metas climáticas.

O ClimateScanner foi desenvolvido pela Organização Internacional das Instituições Superiores de Controle (Intosai), sob a liderança do Tribunal de Contas da União (TCU), que presidiu a entidade entre novembro de 2022 e outubro de 2025.

"A primeira grande entrega da COP é essa. Nós passamos três anos nos reunindo, juntando dados. Fazendo uma série de encontros, de convergências. São 103 países. Se você conectar agora no site com as informações, você vai saber o compromisso de cada país em três pilares: governança; finanças; políticas públicas e orçamento", declarou Vital do Rêgo.

Na lista geral dos 140 países, há avanço para, futuramente, os Estados Unidos e a China também apresentarem os respectivos dados. O presidente do TCU disse que há uma relação "muito boa" com os órgãos de controle desses países. Ele afirmou ainda que a auditoria global apresenta um retrato da realidade de cada país, que poderá ser utilizado pelas respectivas populações.

"A sociedade vai ter o acesso para cobrar os seus governantes em todas as esferas. O que é que eles fazem em cima daquele retrato? Não é um retrato feito aleatoriamente ou sob julgamento. É um retrato metodológico. Ninguém pode discutir essa realidade", declarou.

Em síntese, a auditoria global sobre as políticas públicas em andamento nos diversos países confirmou que nenhum país está totalmente preparado para enfrentar a mudança climática. Aponta ainda para a falta de informações sobre quanto vão custar as ações necessárias e como serão financiadas. Outra conclusão é que os orçamentos públicos não terão como arcar, isoladamente, com todo o que precisa ser feito para adaptação e resiliência climática.