Transmissão da GloboNews é interrompida por gata de Fernando Gabeira: 'Renata ataca novamente'

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Renata, gata do jornalista Fernando Gabeira, virou notícia na quarta-feira, 23, ao participar de uma chamada de vídeo para a GloboNews. Gabeira falava sobre política brasileira direto de sua casa quando a felina se aproximou e derrubou a câmera, interrompendo a transmissão.

 

Do estúdio, Natuza Nery não conteve o riso e comentou: "Renata ataca novamente". Segundo ela, mais cedo, Gabeira já havia tentado conter a felina, que protagonizou situação semelhante em outra ocasião.

 

Figura conhecida entre os telespectadores do canal, Renata também faz sucesso nas redes sociais. A gata tem um perfil próprio no Instagram, onde soma mais de 36 mil seguidores. "Renata Gabeira, a gatinha mais famosa do Brasil", diz a descrição da conta.

 

A felina ganhou até um crachá de correspondente da GloboNews. Em algumas postagens, ela aparece usando o acessório, como se fizesse parte da equipe de jornalistas da emissora.

 

Confira o vídeo aqui

Em outra categoria

A onça-pintada que matou um caseiro de 60 anos, na segunda-feira, 21, em Aquidauana, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, foi capturada na madrugada desta quinta-feira, 24, por uma equipe da Polícia Militar Ambiental. O animal, um macho, foi sedado e levado para um centro de recuperação de animais silvestres, em Campo Grande, capital do Estado, onde passará por avaliação.

De acordo com a Polícia Ambiental, a onça-pintada foi capturada próxima ao local em que o caseiro Jorge Avalo foi atacado. Ele teve parte do corpo devorada pelo felino. O animal pesa 94 quilos, considerado abaixo do normal para um macho adulto. As características da onça e o tamanho de suas patas coincidem com imagens registradas do felino que atacou o caseiro e com as pegadas deixadas no local.

Cerca de dez policiais ambientais participaram da captura da onça, com o uso de laços e iscas. A operação foi acompanhada pelo pesquisador Gediendson Araújo, especialista em onças da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). A onça foi sedada e recebeu anestésicos, já que apresentava ferimento em uma das patas.

Ataque a humanos é raro e exames podem ajudar a entender motivação

Conforme a Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), os exames podem ajudar a entender o que levou a onça a investir contra o caseiro, já que os ataques de indivíduos da espécie a seres humanos são raros. "Para garantir o devido manejo e proteção, o CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) será isolado e não será permitida a entrada de pessoas não autorizadas", diz, em nota. O pesquisador Araújo coordena a avaliação.

O caseiro Avalo estava em sua casa, em um pesqueiro particular às margens do Rio Miranda, em Aquidauana, quando foi surpreendido pela onça-pintada, na madrugada da última segunda-feira. Turistas que foram à casa para comprar mel no mesmo dia não o encontraram, mas viram pegadas e manchas de sangue. A polícia foi acionada.

Restos do seu corpo foram encontrados no dia seguinte, a 180 metros do local onde teria acontecido o ataque, próximo da casa.

A região, banhada pelos rios Miranda e Aquidauana, é destino do turismo ecológico, recebendo turistas e pescadores do Brasil e do exterior. A Polícia Ambiental apura se por ali havia uma ceva - local onde são deixados alimentos para atrair animais silvestres para que sejam avistados pelos turistas.

Conforme a Ambiental, ataques de onças a humanos são muito raros e acontecem quando há escassez de alimentos ou se o animal se sente ameaçado. Também pode acontecer no período reprodutivo, quando a onça tem instinto de proteger sua prole. No caso do caseiro, ele manipulava mel de abelhas e o cheiro pode ter atraído o animal.

A prática da ceva contraria dispositivos da lei federal que trata dos crimes ambientais e de uma lei estadual que dispõe sobre a proteção da fauna no Mato Grosso do Sul. Há, ainda, uma resolução da Secretaria Municipal de Administração (Semad) proibindo a ceva no estado.O Instituto Homem Pantaneiro (IHP), que desenvolve programa de proteção dos grandes felinos do Pantanal, acompanha o caso. O temor é de que o ataque ao caseiro desencadeie uma onda de hostilidades contra o animal. No dia 20, um dia antes da morte do caseiro, uma onça-pintada foi encontrada morta, boiando no Rio Paraguai, próximo de Corumbá, mas a causa da morte ainda é investigada.

O biólogo Gustavo Figueroa, da Ong SOS Pantanal, usou sua página no Instagram para informar que as onças-pintadas não podem ser consideradas vilãs. "A onça-pintada não é por natureza um animal perigoso para o ser humano. É um felino reservado que evita o contato com as pessoas e não representa ameaça direta quando não há uma provocação ou interferência humama", diz, em vídeo.

Conforme Figueroa, a presença de onças-pintadas no Pantanal não é apenas um símbolo da biodiversidade brasileira, mas também uma fonte vital de renda para milhares de famílias que vivem do turismo de observação da fauna. "A atividade fomenta a conservação da espécie e contribui para o desenvolvimento ambiental da região", diz.

Segundo a PM Ambiental, o último caso de ataque fatal de onça-pintada no bioma Pantanal aconteceu em 2008, há 17 anos, em Cáceres, no Mato Grosso. Um vaqueiro de 22 anos teria sido morto e arrastado pelo felino, quando dormia em uma barraca, na margem do Rio Paraguai . Na época, técnicos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) foram até a região e constataram a existência de uma ceva para fins turísticos. Em 2023, o peão de uma fazenda de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, relatou um ataque, em que ficou ferido, mas sobreviveu.

Esteliano Madureira, principal suspeito pela morte da estudante Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, foi encontrado morto na noite de quarta-feira, 23, na Avenida Morumbi, zona sul de São Paulo. O corpo do homem, que tinha 43 anos, apresentava sinais de tortura em diferentes membros.

Uma das hipóteses da Polícia Civil é que ele tenha sido executado pelo "tribunal do crime" do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma espécie de Justiça paralela do crime organizado.

"Talvez seja a principal linha de investigação, ainda não confirmada, mas a gente acredita que ele tenha sido vítima desses tribunais do crime", afirmou, em coletiva de imprensa, o delegado Rogério Thomaz, chefe da Divisão de Homicídios do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Um dos pontos que sustentam a hipótese é a forma como o corpo do suspeito foi encontrado. Segundo o boletim de ocorrência, ao qual teve acesso o Estadão, Madureira estava envolto em uma lona e com as pernas amarradas, arremessado em uma área de mata.

Ele tinha ainda mais de dez lesões "pérfuro-contusas" (efetuadas por faca ou outro objeto cortante), em locais como tórax, abdômen e nuca.

"Pela quantidade e natureza das lesões, entendemos que a morte se deu de forma dolorosa, com emprego de tortura", aponta o boletim de ocorrência.

As investigações indicam que Madureira teria sido levado na última terça-feira, 22, ainda com vida, de Itaquera, região na zona leste em que ele morava e onde Bruna foi morta, até Paraisópolis, na zona sul. O local fica relativamente próximo de onde o corpo foi deixado.

A polícia havia representado pela prisão temporária de Madureira na noite desta quarta, enquanto ele ainda estava foragido. "Só que, por coincidência, nessa noite também, foi encontrado um corpo desconhecido, e agora, pela manhã, foi identificado que é o corpo do Esteliano", disse Thomaz.

A Polícia Civil agora busca identificar os autores do crime. A defesa de Madureira não foi localizada até a última atualização desta reportagem.

Relembre o caso

Bruna foi morta no último dia 13 de abril enquanto caminhava para casa, na saída no terminal de ônibus da estação de metrô Corinthians-Itaquera, após retornar da residência do namorado no Butantã, na zona sul.

O corpo dela foi encontrado na quinta-feira passada, 17, em estacionamento na Avenida Miguel Ignácio Curi, região da Vila Carmosina, zona leste de São Paulo. O corpo estava seminu, com sinais de violência.

A polícia ainda investiga se houve violência sexual.

Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento em que um suspeito se aproximou e atacou a estudante da Universidade de São Paulo (USP).

A partir dos registros das câmeras de segurança, a polícia produziu uma imagem com auxílio de inteligência artificial (IA). Essa imagem permitiu, segundo os investigadores, a criação de uma foto e a identificação do suspeito. As informações foram cruzadas com apurações de campo.

A Polícia Civil do Maranhão continua investigando o caso que envolve uma família do município de Imperatriz, vítima de ter consumido um ovo de Páscoa envenenado. A mulher de 36 anos apontada como a principal suspeita, presa em flagrante no dia 17, permanece detida. Duas crianças morreram.

Em entrevista à TV Mirante, da Globo, Mirian Lira, que perdeu os dois filhos, disse que só quer justiça. "Só Deus. Daqui para frente não tenho nem um pouco de noção de como que vai ser. Só quero que seja feita justiça porque foram meus dois filhos que eu não vou ter mais de volta. Só o que eu peço é justiça", disse a mãe que recebeu alta hospitalar.

O chocolate supostamente envenenado foi entregue na residência da família na noite do dia 16 por um mototaxista contratado pela suspeita. Não há indícios da participação dele no crime, segundo a polícia.

Mirian e os dois filhos passaram mal após comerem o ovo de Páscoa. O menino morreu no dia 17 e a menina, que estava internada com a mãe, faleceu na terça-feira, 22.

"Quando chegou a embalagem, me ligaram, né? Perguntando se eu tinha recebido. Só que na minha cabeça, eu achei que fosse o povo da Cacau Show confirmando se eu tinha recebido a embalagem. Eu apenas falei que tinha recebido e não procurei investigar de onde que veio. Não lembro a ordem (de quem comeu primeiro). Provamos juntos praticamente ao mesmo tempo", afirmou ela à emissora.

Caso sob investigação

As investigações iniciais apontam que ciúme e vingança podem ter sido a motivação para a mulher envenenar o chocolate e enviar para a família, de acordo com a Polícia Civil.

"O atual companheiro da vítima, mãe das crianças também supostamente envenenadas, é ex-companheiro da suspeita. Ele foi ouvido pelos policiais e seu depoimento foi fundamental para que se chegasse até a mulher e fosse efetuada a prisão dela", disse a Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão. O nome da suspeita não foi revelado e, desta forma, a defesa não foi localizada.

Prisão

A polícia chegou até a suspeita depois de analisar imagens de câmeras de segurança de um estabelecimento comercial da cidade maranhense. No vídeo, a mulher apareceria usando peruca e comprando o chocolate.

"Além disso, a prisão teve como base depoimentos de testemunhas e familiares que indicavam a mulher como sendo a principal suspeita de cometer o crime", disse a Polícia Civil.

Os agentes conseguiram interceptar e prender a mulher em uma rodovia. A suspeita estava em um ônibus intermunicipal viajando de Imperatriz para Santa Inês, município onde residia.

Na ocasião, os policiais civis apreenderam duas perucas (uma loira e outra preta), restos de chocolate, remédios e passagens de ônibus. Um dos bilhetes foi comprado na última segunda-feira, 14, dois dias antes de a família receber a encomenda.

Durante o curto período em que esteve em Imperatriz, a suspeita ficou hospedada em um hotel.

O corpo da criança foi submetido a exame de necropsia no Instituto Médico Legal de Imperatriz e a Polícia Civil aguarda o laudo pericial para confirmar a causa da morte.

O Instituto de Criminalística da cidade também foi requisitado para fazer a coleta de material para análise laboratorial das vítimas que estavam hospitalizadas, na ocasião, mãe e filha. Amostras do ovo de Páscoa também foram encaminhadas para análise. O resultado deve sair em breve.