TV Globo comemora 60 anos com show especial e encontros musicais inéditos; saiba tudo

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Na próxima segunda-feira, 28, a TV Globo apresenta o Show 60 Anos, uma celebração que reúne nomes marcantes da televisão brasileira, da música, do jornalismo e do esporte. A exibição acontece logo após o capítulo de Vale Tudo.

O evento mistura apresentações musicais com cenas inéditas de dramaturgia, gravadas nos Estúdios Globo. A proposta é trazer ao público uma viagem por personagens, histórias e trilhas que marcaram os 60 anos da emissora.

Entre os artistas confirmados estão Roberto Carlos, Gilberto Gil, Sandy & Junior, Ivete Sangalo, Chitãozinho & Xororó, Angélica, Xuxa, Fafá de Belém, Lulu Santos, Daniel, Péricles e Zeca Pagodinho. Eles dividem o palco com outros nomes em colaborações especiais, interpretando canções que ficaram na memória afetiva dos brasileiros.

Também participam da festa IZA, Ana Castela, Simone Mendes, Maiara & Maraisa, Zezé Di Camargo & Luciano, Joelma, João Gomes, Lauana Prado, MC Cabelinho, Negra Li, Rosana, As Frenéticas, Alexandre Pires, Roupa Nova e Paulinho da Viola, entre outros.

Além das performances musicais, o programa vai incluir participações de jornalistas, atletas e atores em números especiais. A produção usará cenários dos Estúdios Globo como palco para integrar os bastidores ao espetáculo transmitido.

A cenografia foi criada em parceria com o britânico Nathan Paul Taylor, que assina projetos de artistas como Bruno Mars, Shawn Mendes e One Direction. Serão mais de 2 mil m² de cenário, com 550 m² de painéis de LED e 14 câmeras de cinema envolvidas na transmissão.

O Show 60 anos tem direção artística de Antonia Prado e direção de gênero de Monica Almeida. A direção geral também conta com Dennis Carvalho, João Monteiro, Henrique Sauer, Gian Carlos Bellotti, Renan de Andrade e Marcelo Amiky.

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Dois estudos conduzidos por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) detectaram a presença de resíduos de agrotóxicos e micotoxinas - compostos tóxicos produzidos por fungos - em fórmulas infantis. Entre as substâncias encontradas estavam o carbofurano e o metamidofós, que são proibidas no Brasil, além de outros elementos, como fármacos veterinários.

As análises foram publicadas no Journal of Chromatography A e no Journal of Food Composition and Analysis em maio de 2024 e março de 2025, respectivamente.

As fórmulas infantis são produtos substitutos parciais ou totais do leite materno, destinadas para crianças entre 0 e 36 meses de idade. "Os produtos são feitos (para atender) todas as necessidades de um recém-nascido que não pode se alimentar do leite materno - seja porque a mãe enfrenta dificuldades para amamentar, seja por alguma alergia da criança", explica Teresa Sena, nutricionista e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGN/UFSC).

Segundo um estudo publicado na revista Globalization and Health, os produtos têm se tornado cada vez mais comuns nas prateleiras de mercados brasileiros. Entre 2006 e 2020, a venda das fórmulas teve um crescimento de quase 750%. Os valores saltaram de R$ 278 milhões para R$ 2,3 bilhões.

Apesar de cada vez mais comuns, não há legislação específica no Brasil sobre limites de resíduos de pesticidas em fórmulas infantis. Daí a importância dos estudos.

O que as análises encontraram?

Os pesquisadores estudaram 30 amostras de produtos comercializados no país. A análise inicial se baseou em uma lista de 23 possíveis contaminantes - 19 agrotóxicos e 4 micotoxinas, escolhidas com base em uma lista da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que divulga relatórios e monografias sobre os produtos mais usados nas plantações do Brasil.

A equipe, então, avaliou as matérias-primas dos produtos e selecionou os agrotóxicos que poderiam estar presentes nas fórmulas com base nos dados da Anvisa. As amostras também passaram por uma triagem para identificar outros contaminantes além dos 23 iniciais. Para isso, foi usado um banco de dados com mais de 2 mil substâncias, incluindo agrotóxicos e derivados, hormônios, remédios veterinários e outros compostos.

Como não existe uma legislação específica no Brasil, os pesquisadores utilizaram limites de segurança estabelecidos pela União Europeia (UE). Na primeira análise das amostras, foram encontrados fenitrotiona, clorpirifós e bifentrina, mas abaixo dos limites da UE.

Um ponto de alerta é que o carbofurano, agrotóxico proibido no Brasil em 2017, foi detectado em 10% das amostras. A hipótese é de que a contaminação tenha ocorrido por bioacumulação: mesmo que o composto não tenha sido utilizado, ele pode permanecer no meio ambiente por anos e, consequentemente, contaminar os alimentos.

Na etapa de triagem, foram identificados 32 compostos, entre eles agrotóxicos não previstos, hormônios e medicamentos veterinários. Isso pode ter acontecido por contaminações durante a produção das matérias-primas, como leite de vaca e de cabra.

Já a segunda análise monitorou os resíduos de agrotóxicos com base em um banco de dados com 278 substâncias. Os resultados foram mais preocupantes. Seis compostos apareceram em 86,6% das amostras, são eles: ftalimida, cis-1,2,3,6-tetra-hidroftalimida, pyridaben, bupirimate, piperonil butóxido e metamidofós (proibido no Brasil desde 2012).

Entre eles, chamam atenção especialmente o pyridaben, a ftalimida e a cis-1,2,3,6-tetra-hidroftalimida, que estavam presentes em concentrações acima do limite permitido pela UE. Os resíduos podem ter origem variada, incluindo a contaminação das matérias-primas, processos de industrialização ou mesmo o contato com materiais das embalagens

Os pesquisadores ponderam que a intenção do estudo não é desencorajar o consumo desses alimentos, mas assegurar que eles atendam aos padrões de qualidade necessários para a alimentação infantil. As fórmulas foram analisadas em 2023 e os lotes não estão mais disponíveis no mercado. Por questões éticas, as marcas analisadas não foram citadas.

Quais os impactos dos agrotóxicos à saúde?

Os agrotóxicos são substâncias usadas na agricultura para otimizar a produção e reduzir a perda por fungos, ervas daninhas, animais invasores etc. "Embora existam diversas fórmulas, eles naturalmente têm alguma toxicidade. O propósito deles é justamente eliminar os invasores", explica Tamara Andrade, especialista do Programa de Alimentação Saudável e Sustentável do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec).

Segundo Tamara, cada alimento tem um limite máximo de resíduos estabelecido pela Anvisa. A definição é feita com base em estudos sobre cada substância e os possíveis impactos que ela pode causar.

"Embora dependa de cada tipo de substância e concentração, no geral, os agrotóxicos têm potencial de prejuízo metabólico, hormonal e cancerígeno", informa Tamara. Segundo ela, muitos estudos associam o consumo e também o manuseio a alguns tipos de câncer. Os trabalhadores que aplicam essas substâncias também podem sofrer queimaduras ou apresentar feridas por causa do contato direto com os produtos.

Um ponto de destaque é que os efeitos tendem a se prolongar, porque a exposição acontece de forma contínua, com a ingestão de diversas substâncias ao longo do tempo - não é apenas um alimento isolado. Ou seja, os agrotóxicos vão se acumulando em nosso organismo.

Larissa Bombardi, autora do livro "Agrotóxicos e Colonialismo Químico" e professora do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP) alerta que, no caso das crianças, os efeitos podem ser ainda mais impactantes por uma série de fatores fisiológicos e de desenvolvimento. Como ingerem, respiram e absorvem proporcionalmente mais substâncias químicas que os adultos, elas acabam acumulando maiores quantidades de toxinas.

Além disso, os sistemas nervoso e imunológico dos pequenos ainda estão em formação, tornando-os mais sensíveis a compostos neurotóxicos e aos disruptores endócrinos - substâncias que alteram o funcionamento hormonal.

Tamara ainda pontua que nem todos os efeitos dos agrotóxicos no corpo das crianças são conhecidos, já que grande parte dos estudos e a própria legislação brasileira são baseadas em corpos adultos. "Embora tenhamos muitas evidências de que são mais prejudiciais às crianças, (os impactos) desse prejuízo ainda é um tanto incerta".

Monitoramento, fiscalização e punição

Um ponto de atenção é que não há como saber se os alimentos contêm resíduos de agrotóxicos. "O controle dos resíduos de agrotóxicos é feito apenas em alimentos in natura (como frutas, verduras e legumes). A Anvisa fiscaliza se eles têm percentuais acima do permitido ou não. Mas os alimentos ultraprocessados não são controlados. Então, na prática, a gente não tem como saber se um produto tem resíduos ou não", explica Tamara.

"O que sempre recomendamos é ter atenção ao ler o rótulo dos produtos. Quanto mais extensa a lista de ingredientes e mais nomes difíceis, com coisas que a gente não sabe o que é, maior a chance de ter algum resíduo. É preferível consumir produtos mais 'limpos'", recomenda. "Mas não existe um programa estatal robusto de controle. Você não vai encontrar um selo, por exemplo, que garanta que o produto não tem resíduos de agrotóxicos".

Diante disso, Larissa defende que exista não apenas um monitoramento dos produtos, mas também uma fiscalização severa. "Monitoramento é apenas uma constatação. Já fiscalização significa que você constata e pune os responsáveis pela não conformidade", diferencia. "A UE, por exemplo, tem um sistema de monitoramento que avalia as amostras e vê se estão em conformidade ou não. Dependendo do caso, as penalidades podem ser desde impedir a comercialização dos produtos até a aplicação de multas e, em casos mais extremos, prisões".

A professora recorda que, em 2017, uma companhia na Holanda comercializou ovos com resíduos de fipronil, substância proibida na UE. "Os proprietários da empresa, que se chamava Chickfriend, foram presos e tiveram uma sentença de um ano", conta. Para ela, a UE é um bom exemplo de que é possível ter um sistema de monitoramento com fiscalização e aplicação de pena.

Outra questão importante é a facilidade para aprovação de substâncias no País. De acordo com Teresa, um estudo mostrou que cerca de 80% dos agrotóxicos permitidos no Brasil eram proibidos em pelo menos três países da Organização de Comércio e Desenvolvimento Econômico (OCDE). "O limite máximo de resíduos também é diferente de outros países. Pegando a UE como exemplo, lá existem limites estabelecidos para uma variedade muito maior de alimentos. No Brasil, além de termos menos categorias reguladas, os valores permitidos podem ser até 200 vezes mais altos".

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou na quarta-feira, 24, o resultado de uma análise realizada em 41 suplementos alimentares de creatina disponíveis no mercado brasileiro (veja a lista abaixo). As principais irregularidades estão relacionadas à rotulagem.

A avaliação verificou a regularidade dos produtos em três pontos específicos: teor de creatina, adequação da rotulagem e presença de matérias estranhas. O único produto com resultado satisfatório em todas as análises foi o Creatine Monohydrate - 100% Pure, da marca Atlhetica Nutrition.

Quanto ao teor de creatina, apenas um dos 41 produtos analisados estava abaixo do previsto no regulamento de suplementos. As normas estabelecem que a quantidade do nutriente não deve variar mais de 20% em relação ao valor informado no rótulo, além de exigir que o produto contenha, no mínimo, 3.000 mg de creatina.

Já em relação à rotulagem, 40 dos 41 produtos tinham algum tipo de falha. Entre os principais problemas, os avaliadores identificaram alegações não autorizadas sobre os efeitos do produto, inclusive com informações incorretas em língua estrangeira, e tabela de informação nutricional fora do padrão.

Também foram identificados rótulos com imagens ou expressões que podem induzir o consumidor ao erro e, em alguns casos, faltavam informações básicas, como a frequência de consumo recomendada, o número de porções por embalagem e as quantidades de açúcares totais e adicionados.

A Anvisa, no entanto, destaca que os erros encontrados não representam risco à saúde, mas as empresas devem se adequar à Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 843/2024 e à Instrução Normativa (IN) 281/2024.

A análise da presença de matérias estranhas nos produtos não detectou nenhuma inconformidade. Todas as marcas tiveram resultados satisfatórios.

O estudo considerou embalagens de 300 gramas de creatina - formato mais comum entre os consumidores - das marcas mais vendidas no mercado nacional. A coleta das amostras ocorreu no segundo semestre de 2024, diretamente das empresas fabricantes e no comércio varejista.

As análises foram conduzidas pelo laboratório do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Produtos analisados

3vs - Creatine Power Pó

3vs - Pure Creatine

Atlhetica - Nutrition - Creatine Monohydrate - 100% Pure

Black Skull - Creatine Hardcore Pure Monohydrate

Body Nutry Suplementos - Creatine 100% Pura - Micronizada - Monohidratada

Body Nutry Suplementos - Creatine 100% Pura - Micronizada - Monohidratada

Body Shape Nutrition - Creatine Energy Monohidratada E Micronizada

Bodyaction - Creatine Double Force

Bodyaction - Creatine Dual Power

Bulk - Creatina Monohidratada 100% Pura

Canibal - Creatiny Monohydrate

Creapure - Creafort 100% Pura

Creapure - Creatina Monohidratada

Darklab - Pure Creatine

Darkness - Creatine Muscle Energy

Eat Clean Pro - Creatina Monohidratada Vegano

Elementopuro - Suplemento Alimentar De Creatina Em Pó - Creadop

Essential Nutrition - Crealift

Ftw - Creatina Ultra

Integralmedica - Creatina Hardcore

Integralmedica - Creatina Hardcore (Caps)

Iridium Labs - Atlas Creatina

Iridium Labs - Creatina Fuel

Max Titanium - Creatine

Max Titanium - Creatine Monohidratada (Caps)

Mf Musclefull - Muscle Full 100% Pura

Muscletech - Creatine

Natusvita - Creatine Micronizada

New Millen - Creatina Monohidratada

Nutrata - Creatin Up Monohidratada

Nutrify - Creatine Monohidratada

Optimum Nutrition - Creatine Powder

Pro Healthy - Creatine Micronized - 100% Pure Ultra-Concetrated Powder

Probiótica - Creatina Caps Monohidratada

Probiótica - Creatina Monohidratada

Shark Pro - Creatina Monohidratada 3g

Soldiers Nutrition - Creatine Monohydrate

Synthe Size - Creatine Powder Monohydrate

True Source - Creatine 100% Pure

Universal - Creatine Monohydrate

Vitamax - Creatina Booster

O governo do Estado de São Paulo e a Prefeitura da capital anunciaram nesta quinta-feira, 24, que irão negociar uma compensação para os 38 comerciantes que têm suas atividades profissionais localizadas dentro da Favela do Moinho, nos Campos Elíseos, a última comunidade ainda de pé no centro de São Paulo.

A Prefeitura diz que houve adesão voluntária de 86% dos moradores da comunidade ao plano de retirada do local, considerado área de risco pelo governo, mas admite enfrentar dificuldades em relação àqueles que têm seus comércios na favela (a maioria também mora no local).

O governo e a Prefeitura não especificaram, porém, de que forma será feita essa compensação. A ideia inicial é que os comerciantes tenham condições para montar seus negócios em outros locais, diz Marcelo Branco, secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação.

A gestão Tarcísio de Freitas criará um grupo de trabalho para se reunir com os comerciantes e negociar essas condições. "Iniciam-se a partir de amanhã as negociações individuais para receber esses comerciantes", disse Felício Ramuth, governador em exercício - Tarcísio está em viagem na Europa.

"Vamos criar condições de auxílio a essas famílias, fazer com que elas tenham oportunidade de continuar com suas atividades comerciais fora da favela. Vamos chamar os comerciantes para ver como podemos colaborar com essas pessoas. Não temos um valor definido. Nossa vontade é proporcionar uma reinserção nas suas atividades comerciais", afirma Branco.

"Vale lembrar que a maioria dos comerciantes mora ali e será indenizada pelas moradias e beneficiada pelo programa habitacional", completa Ramuth.

O terreno da Favela do Moinho pertence à União. Em nota, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), por meio da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), disse que está em diálogo com o governo de São Paulo para encontrar uma solução para as mais de 800 famílias que moram na Favela do Moinho.

"Fica claro que a União não concorda com a qualidade de vida das pessoas que vivem lá, precisamos chegar num consenso de projeto. Se a União quiser participar para custear o projeto, estamos abertos, mas se falarem que querem 'isso' ou 'aquilo' porque são donos da área, isso não cabe. Uma coisa é discutir o que será feito no futuro, se será um parque. Agora, se a União achar que precisamos aumentar o valor do aluguel, ela pode complementar, o governo dá R$ 400, a Prefeitura R$ 400 e a União pode acrescentar mais R$ 400", declarou o secretário.

Ao todo, 821 famílias vivem na comunidade, somando cerca de 2,5 mil pessoas. 719 famílias iniciaram o processo de adesão voluntária, segundo dados do governo. Dessas, 558 já estão aptas a assinar contratos e receber as chaves assim que as unidades estiverem prontas. Até agora, 496 escolheram o imóvel de destino para atendimento final, mesmo número que já iniciou o processo para recebimento de auxílio-moradia.

A comunidade está localizada entre linhas de trens, em uma área murada, com apenas uma entrada e baixa possibilidade de escoamento. Fica sob o viaduto que interliga as avenidas Rudge e Rio Branco, perto da Estação Júlio Prestes. Na última década, foram registrados dois incêndios de grandes proporções que deixaram mortos e centenas de desabrigados. Tais características inviabilizaram ao longo dos anos as diversas promessas de regularização da área feitas por gestores públicos.

Investigações também apontam que a comunidade é usada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) como uma "fortaleza" para tráfico de droga no centro da cidade. Segundo o Ministério Público do Estado, criminosos utilizam o espaço para vigiar ações da polícia. A comunidade também é tida como refúgio de bandidos e esconderijo de drogas e armas, além de abrigar a sede do "tribunal do crime" da região.

Nesta terça-feira, 22, as primeiras famílias deixaram a favela e foram para apartamentos provisórios, enquanto aguardam a entrega de um lar definitivo. A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) afirma que está oferecendo alternativas variadas de moradia, com oferta de auxílio-moradia enquanto os imóveis não ficam prontos.

Alguns moradores da comunidade, porém, dizem que as propostas têm sido insuficientes, sobretudo para famílias que querem ficar no centro - há gerações que cresceram na Favela do Moinho e hoje trabalham por ali. Afirmam ainda que a presença de PMs tem os pressionado.

O processo tem sido marcado por protestos desde a semana passada. Na terça-feira, houve tensão no início da manhã por causa da presença de equipes da Polícia Militar, mas a situação foi contornada após intermediação de agentes da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU).