Isabelle Drummond retorna como vilã após 6 anos longe das novelas

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Isabelle Drummond está de volta aos folhetins, após um hiato de cinco anos das novelas. A atriz de 31 anos confirmou em entrevista à revista Marie Claire que retornará à TV Globo para interpretar uma vilã. "A novela se passa em Goiânia e tem um enredo ao redor da música sertaneja. Acho que é o máximo de spoiler que consigo dar agora", contou Isabelle.

O retorno marca uma nova fase na trajetória artística da atriz, além do reencontro com o público que a viu crescer na televisão. Isabelle estreou na TV ainda na infância e soma 20 anos de carreira, incluindo seis protagonistas, como a Manuela de Verão 90 (2019), seu último papel fixo em uma novela. Desta vez, no entanto, ela deixa as mocinhas de lado e assume outro perfil: "É uma personagem mais posicionada no antagonismo", adiantou.

O retorno, segundo ela, vem com significado. "É um momento especial, principalmente por causa da expectativa que as pessoas têm por esse retorno. A novela é um instrumento enorme para a cultura brasileira, e tenho muita alegria de poder contar histórias por meio delas. Sinto que é o momento de retornar", afirmou.

Fora das telinhas, ela manteve sua conexão com a arte por outros caminhos. Recentemente, esteve no Japão como parte de sua agenda de trabalho em parceria com a grife Dior, consolidando sua imagem como ícone de estilo de perfil minimalista.

Além disso, a atriz está envolvida em novos projetos atrás das câmeras. Com direção de Bruno Safadi, ela protagoniza e produz uma cinebiografia de Laura Alvim, aristocrata carioca que transformou sua casa em um espaço de resistência cultural, recebendo nomes como Fernanda Montenegro e Tônia Carrero. "Quero contribuir de alguma forma com meu olhar para contar as histórias de mulheres", disse à revista.

Isabelle também se prepara para estrear como diretora em um curta que retrata a efervescência cultural no bairro de Ipanema. O filme tem como foco Miriam Etz, uma imigrante alemã que fugiu do nazismo e ficou conhecida por adotar um estilo de vida considerado ousado para a época. A produção será estrelada por Hanna Svarts e Antônio Benício.

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A CEO da Cúpula das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, Ana Toni, disse nesta terça-feira que houve avanços e sugestões sólidas nas negociações diplomáticas sobre uma transição energética justa no 2º dia de COP30 em Belém (PA).

Em coletiva de imprensa diária, ela afirmou que a COP teve "algumas negociações sobre a transição justa, muito sólidas e concretas sugestões".

"Todos os tópicos são importantes nessa negociação, mas hoje, como eu disse, os dois tópicos que andaram um pouco mais foi o de gênero e o de transição justa. No tópico de gênero, foi pedido para os facilitadores trazerem um novo texto mais limpo. Já há muito corpo no tema de transição justa. O G77 acordou, teve uma posição conjunta no tema do mecanismo para uma transição", afirmou.

Ela atualizou o número de Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) de 111 ontem para 112 hoje. Sobre as negociações, ela afirmou que houve também debates longos sobre a agenda da COP30 e que há chances de se acabar o evento com "algum consenso".

"A gente ainda não sabe exatamente qual o formato estão surgindo das negociações, mas certamente as negociações estão sendo intensas. Tenho certeza que a gente vai chegar em algum consenso até o fim do dia", completou.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, criticou a ausência dos Estados Unidos das discussões climáticas e classificou a postura do governo Donald Trump como "burra".

"A China está invadindo a área e vai dominar a próxima grande indústria global. Portanto, estou aqui também por um prisma econômico. Os Estados Unidos da América estão sendo tão burros quanto querem ser sobre este tópico. Mas o Estado da Califórnia não está", disse.

Sob Trump, os EUA deixaram o Acordo de Paris e, pela primeira vez na história, não enviaram uma delegação oficial à Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP).

O governador da Califórnia é um dos líderes locais representando o país no evento, parte de uma coalizão de 24 estados (a U.S. Climate Alliance) que seguem investindo na ação climática e buscando entregar resultados apesar dos retrocessos federais. "É uma desgraça, uma abdicação de liderança. Estamos tentando preencher o vazio", disse.

Ao Estadão, disse que sua missão na COP30 é assegurar que a Califórnia é um "parceiro estável com políticas consistentes" e que tem "uma mão aberta, não um punho cerrado, em relação à política climática e ao crescimento verde de baixo carbono".

Newsom participou de um painel no pavilhão da Alemanha na COP30, em Belém, nesta terça-feira, 11. O governador destacou que a Califórnia se diferencia do "atual ocupante da Casa Branca", em referência a Trump, e é um parceiro estável e confiável.

Ele frisou que investir em soluções climáticas é uma questão econômica e que "risco climático é risco financeiro".

O governador afirmou que a discussão sobre a pauta "tem sido ampliada por administrações democratas e republicanas" e citou lideranças como Ronald Reagan e Richard Nixon, ambos ex-presidentes republicanos, que contribuíram para o papel que a Califórnia desempenha atualmente. "Não é algo ideológico", disse.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, detalhou nesta terça-feira, 11, que será destinado US$ 1 bilhão de financiamento para cidades de países amazônicos com condições favoráveis e elevada carência. O projeto é do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e, na prática, será destinado à chamada resiliência da infraestrutura das cidades e à segurança hídrica, por exemplo.

A ministra disse que a proposta surgiu a partir de conversas sobre a necessidade de um programa específico de médio e longo prazo, considerando os países amazônicos, em tratativas feitas entre a equipe técnica do BID e do Ministério de Planejamento e Orçamento (MPO).

"São subsídios, doações, financiamento, a maior parte é financiamento, para que governadores e prefeitos possam receber doação ou financiar a bioeconomia, a economia verde, mobilidade urbana com transição energética, resolver o problema de saneamento, qualificar e fortalecer as cooperativas de economia verde", exemplificou Tebet em conversa com jornalistas no segundo dia da COP30, em Belém (PA).