Luana Piovani acusa Zé Felipe de machismo após ataque nas redes

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Luana Piovani voltou a se manifestar contra Zé Felipe nesta quinta-feira, 15, após ter sido xingada pelo cantor nas redes sociais. Desta vez, a atriz apontou machismo na atitude dele e fez novas críticas em sua conta no Instagram.

 

Nos stories, Luana repostou uma publicação com foto dela ao lado de Zé Felipe, acompanhada da frase: "O machismo ainda persiste no debate público". Em seguida, escreveu: "Ignorantes não têm vocabulário, linha de raciocínio e tampouco retórica".

 

A troca de farpas começou após Luana criticar a influenciadora Virgínia Fonseca, mulher de Zé Felipe, pelo depoimento na CPI das Bets, na última terça-feira, 13. A atriz compartilhou comentários sobre a audiência em seus stories, o que desagradou o cantor.

 

Irritado, Zé publicou um vídeo com ofensas direcionadas a Luana. "Acordei já com a notícia desse Matusalém querendo biscoitar. Ô Luana Piovani, vai tomar no seu c*, pelo amor de Jesus Cristo, filha", disse.

 

A fala repercutiu nas redes sociais, e seguidores começaram a pedir uma resposta da atriz. Um deles perguntou: "Lu, que hora você vai acordar? O Brasil está esperando você macetar o Zé Felipe. Consegue dar uma previsão de horário mais ou menos? Estamos ansiosos".

 

Luana respondeu de forma indireta: "Só estamos por isso, né? Não jogo luz em sombra!"

 

A fala repercutiu nas redes sociais e o cantor comentou: "Fusível deve estar queimado. Não joga luz em lugar nenhum".

 

Poliana Rocha, mãe de Zé Felipe e sogra de Virgínia, também alfinetou Luana nas redes sociais. Além de dizer que a fala da atriz sobre a nora foi "amarga", ela ironizou o afastamento de Piovani da televisão. "Será que a TV brasileira não encaixa essa pessoa em algum papel? Assim ela preencheria seu tempo e ficaria mais amável com o próximo. Alô, TVs, respondam essa moça... talento ela tem."

 

Até a publicação desta matéria, Virgínia Fonseca não havia se pronunciado sobre as críticas. Zé Felipe também não voltou a comentar o caso.

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O adolescente de 14 anos que matou o pai, a mãe e o irmão de 3 anos em Itaperuna-RJ no último sábado, 21, planejava sacar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) do pai, após a morte dele, e usar o dinheiro para viajar até o Mato Grosso, onde visitaria outra adolescente de 15 anos com quem iniciara um namoro virtual, segundo a Polícia Civil do Rio divulgou nesta quinta-feira, 26.

O jovem, que foi apreendido na quarta-feira, 25, contou à polícia que matou a família porque os pais eram contra o namoro e não o autorizaram a viajar para conhecer a menina.

A Polícia Civil também investiga se o adolescente não teria agido para ficar com o dinheiro do FGTS do pai. Antônio Carlos Teixeira, de 45 anos, tinha R$ 33 mil depositados no FGTS. A polícia já constatou que o filho sabia o saldo do pai e pesquisado como sacar o FGTS de pessoas mortas.

Ele também pesquisou maneiras de falsificar uma autorização de viagem interestadual em empresas de ônibus.

"Essas proibições (de viagem) e o desagrado dos pais em relação ao relacionamento virtual dele com a menina de outro Estado parecem ter sido fatores importantes. Foi isso que ele nos contou, pelo menos. No entanto, também existe a possibilidade de que a motivação tenha sido a ganância, já que ele sabia que o pai teria uma quantia significativa a receber do FGTS. Tudo isso está sendo investigado", disse à imprensa nesta quinta-feira o delegado Carlos Augusto Guimarães, da 143ª DP (Itaperuna).

A adolescente de 15 anos que mantinha o namoro virtual com o jovem de Itaperuna foi localizada pela polícia. Ela mora em Água Boa, município de 30 mil habitantes de Mato Grosso, situado a mais de 700 km da capital Cuiabá.

"Nada impede de ela ter participado virtualmente. Se ela participou virtualmente, de forma a induzir, quer dar ideia ou instigar, quer reforçar a ideia da prática desses crimes, ela pode responder pelos meios devidos", afirmou o delegado.

Como foi o crime

No sábado, o adolescente esperou os pais e o irmão de 3 anos dormirem, pegou a arma que havia em casa - que era registrada em nome do pai, autorizado a mantê-la como Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) - e matou os três.

Depois, espalhou um produto químico pelo chão e arrastou os corpos do quarto do casal para a cisterna da casa, onde depositou os cadáveres.

No domingo, 22, e na segunda-feira, 23, parentes perguntaram ao adolescente pelos pais e pelo irmão, e ele contou que o irmão havia engolido um caco de vidro e tinha sido levado ao hospital pelos pais. Mas nenhuma unidade de saúde da região tinha registro de atendimento, então na terça-feira, 24, uma avó e um tio do adolescente comunicaram o desaparecimento à polícia.

Na quarta-feira, a polícia foi até a casa do adolescente para realizar uma perícia e encontrou manchas de sangue no colchão do casal, roupas ensaguentadas e, em uma bolsa, os celulares dos pais do adolescente. Ao sentirem um cheiro forte, os policiais verificaram a cisterna e encontraram os corpos.

O adolescente prestou depoimento, confessou o crime, segundo a Polícia Civil, e vai responder por ato infracional análogo a triplo homicídio e ocultação de cadáver.

O advogado Anderson dos Santos Domingues, conhecido como "Dr", prestou serviços a chefões do Primeiro Comando da Capital (PCC) - entre eles André de Oliveira Macedo, o André do Rap -, e empregou em seu escritório o filho do investigador Marcelo Marques de Souza, o "Bombom", da Polícia Civil de São Paulo, preso na Operação Agusta sob suspeita de corrupção.

Segundo a Polícia Federal, advogado e policial mantêm uma relação escusa e agem em conluio para beneficiar clientes em troca de propinas.

"A relação estreita entre Marcelo Bombom e o advogado Anderson se manifesta através da oferta de emprego ao filho Pedro (Garbelini), da atuação profissional deste no escritório de Anderson e da posição de chefia policial ocupada por Bombom. Esse elo transcendeu a esfera da amizade, configurando uma colaboração suspeita", afirma a Polícia Federal.

Procurado pelo Estadão, o advogado informou que não teve acesso aos autos e, por isso, preferiu não se manifestar.

A Operação Agusta, deflagrada nesta quarta-feira, 25, investiga um esquema de corrupção e vazamento de informações sigilosas envolvendo policiais civis de São Paulo.

O criminalista foi denunciado em março na Operação Mafiusi, que desmontou um esquema do PCC com a máfia italiana para o tráfico de cocaína pelo Porto de Paranaguá, no Paraná. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), 'Dr' participou de um plano frustrado de resgate de Gilberto Aparecido dos Santos, o "Fuminho", preso em Moçambique, em 2020.

O advogado teria repassado ordens de Fuminho a Willian Barile Agati, o "Concierge do PCC", sobre pagamentos e a destruição de documentos e celulares, de acordo com a denúncia. Também teria participado "ativamente" da negociação de propinas ao cônsul honorário de Moçambique, Deusdete Januário Gonçalves, para impedir a extradição de Fuminho ao Brasil, o que ocorreu.

'Dr' foi implicado na Operação Agusta depois que a Polícia Federal encontrou diálogos dele com Marcelo Bombom no celular do policial. O aparelho foi apreendido em outra investigação, a Operação Tacitus, que prendeu agentes da Polícia Civil suspeitos de envolvimento com o PCC.

No contexto desse emaranhado de investigações, a Polícia Federal colocou a relação entre o advogado e o policial sob suspeita. Para os investigadores, o relacionamento era de "trocas de favores e indicações". O advogado, de acordo com a PF, "atuava como intermediário em negociações ilícitas entre agentes públicos e terceiros".

"Bombom orientava e direcionava casos sob sua atribuição para serem conduzidos pelo Dr. Anderson, suscitando a hipótese de negociações envolvendo policiais por ele indicados. Adicionalmente, há evidências de que Bombom compartilhava informações sigilosas de investigações policiais com o referido advogado", detalha a PF na representação da Operação Agusta.

"Com o decurso dos meses, constatou-se que Bombom havia reiteradamente transmitido informações policiais ao advogado, como boletins de ocorrência. Tais dados, concernentes a ocorrências policiais pretéritas, objetivaram otimizar o desempenho profissional do causídico", complementa a Polícia Federal.

Os diálogos teriam iniciado em junho de 2022. Com o passar dos meses, segundo a PF, os dois passaram a conversar preferencialmente por ligação. "Adicionalmente, as mensagens textuais remanescentes exibiram um nível de prudência elevado no tratamento de temas delicados", destaca a PF.

O advogado e o policial teriam trabalhado juntos para liberar um helicóptero usado pelo PCC para transportar drogas, dinheiro e lideranças da facção. Também teriam agido em conluio para encerrar uma investigação sobre uma empresa de comércio exterior atendida por Anderson Domingues.

Em um dos diálogos recuperados pela PF, Bombom envia um áudio ao advogado sobre o rateio de dinheiro. "Doc, então era mais ou menos isso que a gente falou, 100 da comissão, 100 que o Flá devia e 57 seu", diz a mensagem.

A Polícia Federal pediu a prisão preventiva do advogado, mas a Justiça de São Paulo negou. O juiz Luigi Monteiro Sestari, do Fórum Criminal da Barra Funda, considerou que a prisão neste momento seria "precipitada".

"Embora haja fartos indícios nos autos de que o representado tenha relação de clientela e/ou amizade com os demais investigados, cuja liberdade representa risco ao combate ao crime organizado, novamente repito que tais relações confundem-se com o exercício da advocacia, devendo a preventiva ser decretada neste caso apenas muito excepcionalmente, diante de provas robustas e contemporâneas de que a liberdade do patrono deve ser restringida para resguardar a ordem pública, o que não é o caso dos autos", argumentou o juiz.

O magistrado determinou buscas na casa e no escritório do criminalista, em São Paulo, bloqueou bens do advogado e o proibiu de manter contato com outros investigados. Segundo a decisão, "a atuação de Anderson como advogado confunde-se e/ou facilita as condutas criminosas sob investigação".

O bloqueio judicial alcança R$ 12 milhões em bens imóveis e ativos financeiros do advogado de André do Rap e dos outros alvos da Operação Agusta - Bombom, "Serginho Denarc" e o empresário Roberval, todos presos nesta quarta, 25.

O juiz Luigi Monteiro Sestari proibiu que Anderson "Dr" se comunique com os policiais e o empresário.

O advogado atuou em casos de grande repercussão e escreveu obras sobre Direito Penal. Foi ele quem conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STF) o habeas corpus que resultou na soltura de André do Rap, foragido desde 2020.

COM A PALAVRA, OS CITADOS

A reportagem busca contato com as defesas. O espaço está aberto para manifestação

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta quinta-feira, 26, em São Paulo, que o governo federal promoverá uma série de ações para expandir o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), ampliando a realização do teste do pezinho. As novidades foram apresentadas durante o evento "Saúde na Rota Certa pela Prevenção", no Instituto Jô Clemente (IJC).

De acordo com o governo, serão realizados investimentos adicionais de cerca de R$ 30 milhões por ano - um crescimento de 30% nos recursos atuais - com o objetivo de reduzir o tempo de espera pelo resultado dos testes. As ações serão detalhadas em uma nova portaria, a ser publicada nos próximos dias.

Entre as medidas, está o estabelecimento de um contrato direto com os Correios para transporte das amostras colhidas em diferentes regiões, incluindo o interior do País e áreas remotas. A expectativa é que a parceria reduza a espera pelo diagnóstico para até cinco dias, metade do prazo atual. Serão investidos R$ 15,2 milhões para o avanço na logística de distribuição dos resultados.

Outros R$ 14,9 milhões serão destinados aos estados, para apoiar a realização do teste do pezinho em seus territórios.

Além do aumento nos recursos, serão criados cinco novos centros macrorregionais de referência, organizados de forma a atender vários estados. "As coletas feitas nos municípios chegarão mais rapidamente aos laboratórios. Isso reduz o tempo de resposta e melhora o atendimento", destacou Padilha, em nota.

A medida prevê ainda um incentivo financeiro para os Serviços de Referência em Triagem Neonatal e o repasse mensal de incentivos de R$ 40 mil para as unidades em cada região do País. Excepcionalmente na região Norte, o valor será 30% maior: R$ 52 mil por mês.

"A criação dos centros regionais vai permitir que estados com menor população, que enfrentam maior dificuldade de escala e logística, possam se associar a esses centros, garantindo acesso ao exame com mais qualidade e agilidade", afirmou Padilha.

Cenário de desigualdades

Segundo Daniela Mendes, superintendente geral do IJC, as medidas são especialmente importantes para reduzir as desigualdades regionais de acesso ao exame no Brasil.

"Estamos falando de um País de dimensões continentais, com diferenças enormes entre os estados. Temos conhecimento de estados que sequer realizam a triagem, o que priva crianças do acesso ao diagnóstico precoce", destaca.

Embora cada unidade federativa possua um serviço de referência, o volume de nascimentos é tão alto que, do ponto de vista de custo-efetividade, muitas vezes os exames acabam não sendo realizados, de acordo com Daniela.

Nesse sentido, surge a vantagem da parceria com os Correios, por exemplo. Como o exame é feito com gotas de sangue coletadas em papel filtro, o material pode ser transportado de forma segura e simplificada. Com a participação da empresa, é possível garantir que essas amostras cheguem mais rapidamente aos laboratórios de referência. "A ideia é estruturar essa logística para alcançar com qualidade até os estados que enfrentam mais dificuldades de acesso", explica.

Expansão do teste em espera

Atualmente, o Ministério da Saúde inclui sete doenças como alvos do PNTN. A expectativa é que, com a nova portaria, seja garantido o melhor acesso ao rastreamento delas e, gradualmente, a outras enfermidades com exames previstos em lei.

No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), com a Lei nº 14.154, de 2021, o PNTN passou a ter a obrigação de ser aperfeiçoado, ampliando o número de doenças rastreadas pelo teste do pezinho de forma escalonada. A meta prevista na legislação é que a versão oferecida pelo SUS possa detectar cerca de 50 patologias.

"Essa expansão está dividida em cinco fases, mas ainda não há prazos definidos, o que é preocupante, já que a lei foi sancionada em 2021 e, passados quatro anos, pouco avançou", aponta Daniela.

Ainda assim, ela considera que o incremento financeiro ao programa deverá auxiliar no acesso das crianças a toda a linha de cuidados necessária. "Mais do que um exame, a triagem neonatal é um programa completo, que inclui capacitação da rede, coleta, diagnóstico, confirmação, tratamento e acompanhamento. O desejo do instituto é justamente garantir acesso a isso para todas as crianças do território nacional."