Briga entre 5O Cent e Diddy é citada em julgamento do magnata; entenda

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O julgamento de Sean "Diddy" Combs segue repercutindo nas redes sociais. O magnata da música, que enfrenta acusações de extorsão e tráfico sexual, tem uma longa briga com 50 Cent. O desentendimento veio à tona novamente na terça-feira, 27, quando a ex-assistente de Diddy, Capricorn Clark, disse que seu ex-chefe havia confrontado Chris Lighty, o então empresário de 50 Cent, sobre a rivalidade entre os dois em um elevador.

 

De acordo com o depoimento, Combs teria dito a Lighty que "não gosta de troca de farpas, e sim de armas".

 

Com isso, 50 Cent foi às redes sociais para falar sobre o ocorrido. Na publicação, ele incluiu tuítes que detalham o depoimento de Capricon Clark.

 

"Corta, Corta. Espere um minto, o Puffy tem um arma, não posso acreditar nisso, não me sinto seguro LOL", escreveu na legenda.

 

Posteriormente, ele voltou a falar sobre o assunto nas redes sociais. "Ah, meu Deus, o Diddy pequenininho quer me matar, tenho que me esconder, acho que vou me esconder no jogo dos playoffs hoje à noite. LOL."

 

Como o desentendimento entre os dois começou

 

Em 2006, 50 Cent lançou a música The Bomb, que apresentava sons de tiros. Na faixa, ele alega que Diddy sabia a identidade do assassino de Christopher Wallace, rapper The Notorious B.I.G.

 

"Acho que isso significa que não serei convidado para as festas brancas nos Hamptons", diz na música, se referindo às freak-offs de Diddy.

 

Ele era melhor amigo do magnata da música e foi assassinado a tiros em Los Angeles, nos Estados Unidos, em 1997, enquanto ele e sua equipe, que incluía Diddy, viajavam. No momento do assassinato, os dois estavam em veículos diferentes e ninguém nunca foi acusado pelo crime.

 

50 Cent também já revelou que Combs está ligado ao assassinato de Tupac Shakur, rapper que morreu em 1996.

 

Ele nunca foi acusado por nenhum dos casos, mas chegou a dizer que as alegações eram "bobagens" em 2016, quando foi entrevistado no programa The Breakfast Club.

 

Em 2023, Diddy foi processado pela ex-namorada, Cassie Ventura, por abuso sexual durante os 10 anos de relacionamento dos dois. Ele nega as acusações.

 

Em março, as propriedades do rapper foram revistadas pelas autoridades e 50 Cent comentou o assunto no X (antigo Twitter). "Agora não é mais Diddy que faz, é Diddy já era. Eles não chegam assim a menos que tenham um caso."

 

Em 2018, Sean Combs falou sobre o desentendimento com o rapper no The Breakfast Club. "Não tenho briga com o Fif. Ele me ama. Vocês não conseguem ver que ele me ama? Vocês realmente acham que isso é ódio? Vocês sabem que ele me ama. Quando ele faz isso, é engraçado para mim. Eu realmente não levo para o lado pessoal. Sei que ele tem um senso de humor diferente, e ele simplesmente não está na minha vida. Não precisamos nunca nos cruzar, e eu nunca direi nada negativo sobre ele, sabe, porque isso simplesmente não sou eu", afirmou.

 

Christian Combs, conhecido como King Combs, filho de Diddy, alfinetou 50 Cent em uma música lançada no ano passado. "Toda essa fofoca é uma porcaria quando tudo o que eles tinham era 50 Cent/ Quem colocou essa cidade no mapa?/ Parem de mentir", rima.

 

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

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Vinte e quatro horas após a tentativa de invasão de povos indígenas à área de negociações da Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-30) - a chamada Blue Zone -, o cenário nas ruas que dão acesso ao local mudou completamente. No início da noite desta quarta-feira, 12, dezenas de carros da Polícia Militar estavam estacionados de forma enfileirada com os giroflex acesos. Veículos da PM também circulavam pelas vias, que estão fechadas desde a cúpula dos líderes da COP, na semana passada.

Nas noites anteriores da conferência, também havia policiamento nas ruas. Mas eram, normalmente, dois carros nos locais de acesso. Nesta quarta, há também um maior número de policiais, além de cães e ônibus da PM.

Na terça-feira, 11, manifestantes tentaram acessar a área restrita a credenciados. Eles conseguiram ultrapassar o sistema de Raio-X, mas foram parados por um bloqueio de segurança antes de acessarem o local. Portas da entrada foram quebradas.

A Blue Zone é uma espécie de grande tenda. É uma estrutura temporária, tipicamente usada em feiras e congressos, ou seja, frágil.

O acesso para chegar ao local é fechado para carros. É preciso caminhar cerca de 10 minutos até a entrada.

O presidente da Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-30), o embaixador André Corrêa do Lago, no entanto, minimizou nesta quarta-feira, 12, a tentativa de invasão à área onde acontece o evento. "O incidente de ontem (terça) é uma coisa que acontece num país democrático como o Brasil", afirmou Lago. As últimas edições da COP foram realizadas em países com restrições a protestos: Azerbaijão (2024), Emirados Árabes Unidos (2023) e Egito (2022).

A ONU, responsável pela segurança no espaço, afirmou que dois seguranças ficaram feridos e que investiga o episódio. Informou também garantir a segurança do espaço.

"Houve certo excesso, mas acredito que é uma coisa que entra em um contexto muito mais amplo. A gente não pode deixar de lembrar, como disseram muito bem a ministra Marina (Silva, do Meio Ambiente) e a ministra Soninha (Sônia Guajajara, dos Povos Indígenas), que essa já é a COP mais inclusiva", afirma Lago.

Segundo o presidente da COP, o evento tem propiciado "pleno espaço para (quem quiser) manifestar todas as suas reticências, discordâncias, dificuldades". "Nós achamos que quanto mais tiver um bom debate, tranquilo, vai ser muito bom", disse Lago.

Como aconteceu a confusão na COP

Vídeos obtidos pela reportagem mostram os manifestantes gritando palavras de ordem em defesa da taxação de grandes fortunas, enquanto seguranças tentam retirá-los da zona azul. Alguns manifestantes subiram em mesas com faixas de protesto. Outros empunhavam bandeiras, bastões, megafones, arcos e flechas.

Em sua contas nas redes sociais, o Coletivo Juntos escreveu: "Ocupamos a COP-30 porque quem luta contra a crise climática é o povo e não os bilionários".

Os indígenas protestavam com uma bandeira "Palestina livre" e contra a exploração de petróleo na Margem Equatorial da foz do Rio Amazonas.

O Vaticano publicou na última terça-feira, 3, uma carta ao bispo de Bayeux-Lisieux, na França, na qual o Dicastério para a Doutrina da Fé considera definitivamente "não sobrenatural" o fenômeno envolvendo as supostas aparições de Jesus na cidade de Dozulé, ligadas à figura de Madeleine Aumont.

A nova instrução aprovada pelo papa Leão XIV afirma que Jesus pode responder a orações, mas não fez aparições na região. "Parece enganoso, tanto do ponto de vista teológico quanto pastoral-simbólico, comparar a "Cruz Gloriosa" de Dozulé com a de Jerusalém", diz o texto assinado por dom Víctor Manuel Fernández.

As aparições teriam ocorrido entre 1972 e 1978, segundo Madeleine. A mensagem principal incluiria o pedido de construir uma cruz luminosa, com 738 metros de altura. Segundo o texto publicado, "o conteúdo das supostas mensagens, embora contenha exortações à conversão, à penitência e à contemplação da Cruz, levanta algumas questões teológicas delicadas que merecem esclarecimento, para que a fé dos fiéis não seja exposta ao risco de distorções".

A carta afirma que "qualquer outro sinal, por mais devoto ou monumental que seja, não pode ser colocado no mesmo plano".

O Dicastério reforçou ainda que, embora a veneração da cruz seja legítima e importante como "meio de conversão" e aprofundamento da fé, ela não deve apoiar-se em aparições privadas que assumam "autoridade sobrenatural" sem o adequado discernimento eclesial.

Na última semana, o Vaticano instruiu os católicos do mundo a não se referirem a Maria como "corredentora". Segundo o decreto, a Igreja reconhece que Maria "cooperou" na obra redentora de Cristo, mas não atuou como uma mediadora.

O decreto apontou que o título de "corredentora" carrega um risco de "obscurecer a única mediação salvífica de Cristo", podendo causar "confusão e desequilíbrio na harmonia das verdades da fé cristã".

O tempo frio e chuvoso deve continuar na segunda quinzena do mês de novembro em grande parte do Brasil. Por influência de fatores como o La Niña (queda na temperatura das águas superficiais do Oceano Pacífico, que muda o clima no mundo todo) e a formação de ciclones extratropicais, as temperaturas não devem subir como o esperado a pouco tempo da chegada do verão.

Nos últimos dias, as temperaturas voltaram a subir em grande parte das regiões Sul e Sudeste, mas devem cair novamente em breve. No Sul, as previsões apontam a formação de um ciclone extratropical no próximo domingo, 16, com chuva forte e tempo severo entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Marcelo Seluchi, coordenador de Operações e Modelagem do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), ressalta que a previsibilidade de sistemas meteorológicos particulares para além de duas semanas é difícil de ser feita.

"Os modelos meteorológicos podem estar até apontando que vão se formar três sistemas [no restante do mês], mas depois a realidade pode ser bem diferente da previsão, justamente porque elas não têm confiabilidade", ressalva.

Seluchi destaca que, basicamente, toda frente fria no Brasil está associada a um ciclone extratropical em algum lugar, normalmente sobre o Oceano Atlântico, e muitas vezes ocorre rapidamente. "Ciclones não são infrequentes, muito pelo contrário", afirma.

Em São Paulo, a previsão é de que uma frente fria fraca faça as temperaturas caírem entre quinta e sexta, com as máximas indo de 30ºC para 22ºC. Para o restante do mês, a chuva deve predominar, segundo o serviço de meteorologia Tempo Ok.

"Na segunda quinzena, os padrões mais típicos da climatologia do fenômeno La Niña organizam a chuva mais ao norte, intensificando a ocorrência de canais de umidade entre o Centro-Oeste, Minas Gerais e Sul da Bahia", relata o meteorologista da Tempo OK, Lucas Carvalho.

Outro efeito do La Niña seria o aumento da chuva e da nebulosidade no Nordeste na metade final do mês, com temperaturas menos quentes.

Eventos climáticos extremos como o tornado que devastou a cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, podem voltar a se repetir, mas é difícil prevê-los com antecedência. "Fenômenos meteorológicos de grande intensidade e magnitude são de extrema complexidade. Dessa forma, são necessários estudos rigorosos, para o aprimoramento de ferramentas de previsão, visando à antecipação e amenização dos danos sociais e econômicos" conclui Carvalho.