Prisão de Leo Lins: humoristas reagem

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Leo Lins foi condenado a oito anos e três meses de prisão por "discursos preconceituosos contra diversos grupos minoritários". Após a repercussão da decisão, humoristas se pronunciaram sobre o caso.

Nas redes sociais, grandes nomes do humor no Brasil se manifestaram sobre a decisão da Justiça Federal; veja as reações:

Renato Albani

No Instagram, Renato Albani compartilhou um vídeo defendendo o colega de profissão. "Inacreditável ver como os valores são invertidos nesse País. Isso é o começo do fim", destacou ele.

Thiago Ventura

O humorista Thiago Ventura também expôs indignação com o caso. "Não é possível", disse no Instagram ao compartilhar a notícia.

Mauricio Meirelles

Mauricio Meirelles fez uma série de desabafos no X (antigo Twitter) a favor de Leo Lins. Em uma das publicações ele chegou a comparar a condenação de Leo com a recente prisão do MC Poze do Rodo, acusado de apologia ao crime e envolvimento com o tráfico de drogas.

Danilo Gentili

Danilo Gentili também comentou sobre a condenação de Leo Lins em um vídeo nas redes sociais. "Piadas não geram gente morrendo, não geram intolerância, preconceito. São apenas piadas", declarou o apresentador.

Murilo Couto

Murilo Couto, que trabalhou com Leo Lins no The Noite com Danilo Gentili, também prestou apoio ao amigo. "Humorista não é bandido", declarou.

Antonio Tabet

Antonio Tabet, ex-integrante do canal de humor Porta dos Fundos, compartilhou a notícia no X e criticou a decisão: "Isso aqui é um absurdo."

Victor Sarro

Victor Sarro ainda não fez nenhum pronunciamento oficial, mas já deixou claro que discorda da decisão. No entanto, no X, compartilhou a publicação de Antonio Tabet.

No Instagram, ele repostou uma imagem de Leo Lins com a palavra "censurado", publicada pelo cineasta e roteirista Paulo Cursino, com a seguinte legenda: "'A censura é filha do medo, pai da ignorância, e a arma dos tiranos'.- Laurie Halse Anderson. Toda força a Leo Lins."

Fábio Rabin

O humorista Fábio Rabin postou um vídeo nas redes sociais comentando o assunto, também a favor de Leo. "Tem gente que usa a piada de forma negativa, para machucar o outro, fazer discurso de ódio. Mas quando o cara está no palco fazendo um show para quem pagou, ele tem licença poética para fazer aquelas piadas", disse ele.

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A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) anunciou nesta segunda-feira, 4, a aplicação de uma multa de R$ 22,7 milhões à Sabesp, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, por causa de um vazamento de esgoto registrado na última sexta-feira, 1°, no Rio Pinheiros, na capital paulista.

O despejo irregular aconteceu em decorrência de um problema nas bombas na Estação Elevatória de Pinheiros, responsável por levar o esgoto de 3,8 milhões de moradores da região até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), em Barueri, na Grande São Paulo. A Arsesp informou que a autuação será protocolada nesta terça, 5, que a Sabesp terá 15 dias para apresentar defesa. Em seguida, a agência "analisará os argumentos e emitirá decisão".

A Sabesp informou, em nota, que as bombas que apresentaram falhas estão passando por manutenção e que quatro equipamentos auxiliares, de menor porte, serão instalados na estação elevatória para ajudar a bombear o esgoto. A previsão é que os equipamentos entrem em operação em até 20 dias.

A gestão da Sabesp afirmou também que destinou R$ 20 milhões para a renovação completa da estação, e que os equipamentos estão sendo fabricados no exterior. A previsão é que novas peças sejam trazidas e passem a funcionar no primeiro semestre de 2026.

A companhia alega ainda que as bombas em operação estavam com a vida útil vencida há cinco anos e trabalhavam de forma instável por causa da "falta de investimento em manutenção".

"A empresa não realizou as devidas substituições antes por falta de recursos, pois, na última década, priorizou investimentos em água, com dois terços do volume de recursos aplicados nesta frente".

No último dia 23 de julho, a empresa completou um ano de desestatização.

Multa por vazamento na Represa do Guarapiranga

No mês passado, a Sabesp foi multada em R$ 5 mil pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo por um vazamento na Represa de Guarapiranga, na zona sul da capital, registrado em maio.

A empresa de saneamento confirmou o problema, mas diz que o caso foi isolado e cita ter adotado medidas para não repetir o vazamento. O Ministério Público Estadual abriu investigação sobre o caso e cobrou da Sabesp um cronograma de uma obra para evitar problemas do tipo.

Dias depois, a Sabesp anunciou um plano para universalizar o saneamento no entorno da represa, responsável por abastecer 4 milhões de pessoas.

O programa prevê a instalação de 23 novas estações elevatórias de esgoto no entorno da represa e a instalação de 650 km de redes novas para conectar mais 90 mil imóveis à rede até 2029. No total, até 2029 prazo de entrega do programa, o investimento no plano será de R$ 2,57 bilhões.

Um empresário de 72 anos morreu no domingo, 3, durante confronto com a Polícia Militar, no bairro Boqueirão, na Praia Grande, litoral de São Paulo. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP), as polícias Militar e Civil investigam o caso.

Os agentes foram acionados para atender a um ocorrência de disparo de arma de fogo. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) também atuou no caso.

O suspeito foi identificado como Roseval Sales de Oliveira, empresário da região e proprietário de lanchonete e mercearia na Praia Grande.

Na tarde de domingo, 3, ele estava no apartamento de uma das filhas, quando deu um tiro dentro da residência por conta de uma discussão. Ele saiu do apartamento e foi para a sua casa, em outro prédio, no Boqueirão. A PM e o Gate foram acionados e, no local, acabaram entrando em confronto com Roseval.

Conforme informações do jornal A Tribuna, ele teria atirado de dentro do apartamento e fechado a porta. Os agentes também dispararam contra o comerciante, que foi encontrado morto dentro de casa, com ferimentos de tiro.

Segundo a SSP-SP, foram apreendidas armas de fogo e facas com o suspeito. O caso foi registrado como morte decorrente de intervenção policial, ameaça, posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, legítima defesa e tentativa de homicídio.

Nas redes sociais, uma das filhas de Roseval, Ana Cristina Ferrarini, citou que o pai convivia com problemas relacionados ao álcool e sugeriu que ele estivesse alterado no momento em que abriu fogo no apartamento de uma das filhas e contra os policiais.

"Meu pai tinha problemas com álcool e isso acabou com a vida dele, literalmente. Infelizmente ele partiu assim e eu tenho certeza que onde ele está, ele está arrependido e pedindo perdão a Deus e a nós também", escreveu Ana Cristina, em uma das redes sociais.

Ela ainda o descreveu como um homem que amava os filhos e netos, "trabalhador honesto" e uma pessoa que "nunca prejudicou ninguém a não ser ele mesmo". "Ele era um homem incrível com muitos valores, mas infelizmente o álcool ganhou mais essa", comentou.

O velório e o sepultamento de Roseval estão marcados para a manhã desta terça-feira, 5, a partir das 8h. O empresário será enterrado no Cemitério Morada da Grande Planície, no bairro Vila Antártica, às 10h30.

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte indiciou Igor Eduardo Pereira Cabral, 29 anos, por tentativa de feminicídio. O ex-atleta de basquete agrediu a namorada com mais de 60 socos dentro de um elevador em condomínio da zona Sul de Natal.

Ele está preso desde o dia 26 de julho. A vítima, Juliana Soares, 35 anos, passou por cirurgia na última sexta-feira, 1º, e segue em observação hospitalar. Em entrevista à TV Record, ela contou que ele queria mata-la.

No relatório final, a Polícia Civil solicitou ao judiciário a manutenção da prisão preventiva, já decretada, "diante da gravidade dos fatos, da periculosidade do indiciado e da necessidade de proteção à integridade física e psicológica da vítima".

Uso de 'substâncias' e 'perdão' a quem foi 'afetado'

A defesa de Igor Eduardo Cabral disse que vai aguardar os próximos passos do Ministério Público para se posicionar. Nesta segunda-feira, 4, o ex-atleta de basquete alegou, em nota, que as agressões ocorreram em "um contexto de uso de substâncias e instabilidade emocional".

"Embora as circunstâncias ainda estejam sendo apuradas, sinto a necessidade sincera de expressar meu pedido de perdão a todos que, de alguma forma, foram afetados. Não tenho intenção de justificar nada, tampouco minimizar o impacto dos fatos. Apenas desejo que Juliana consiga encontrar força para seguir em frente, com serenidade, coragem e paz. A ela, sua filha e sua família, envio minhas orações e meu mais genuíno respeito", disse Igor em nota.

Ainda segundo o comunicado, Igor Eduardo diz enfrentar o momento atual "com humildade e esperança de que, com o tempo, todas as partes envolvidas possam encontrar caminhos de cura, reflexão e recomeço."

Igor Eduardo Pereira Cabral está preso na Cadeia Pública de Ceará-Mirim, na Grande Natal. Na última sexta-feira, 1º, o preso chegou a denunciar maus-tratos e agressões sofridas por policiais penais. Entre as supostas agressões estão chutes, socos e uso de spray de pimenta. Ele teria sido colocado na cela algemado e sem roupas.

Em nota, a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) disse que vai apurar a ocorrência. O interno chegou a ser deslocado para registro de boletim na Delegacia de Plantão da Polícia Civil e exame de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Perícia. A investigação ficará a cargo da Polícia Civil. A Corregedoria do Sistema Prisional também foi acionada, segundo a Seap.