Atriz de 'Friends' explica como virou curandeira após abandonar Hollywood

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A atriz Jane Sibbett fez parte de um momento marcante da TV americana interpretando Carol, em Friends. Ex-mulher de Ross e mãe de Ben, a personagem protagonizou o primeiro casamento lésbico exibido em um canal aberto no país, ao lado de Susan (Jessica Hecht). Ela também atuou em filmes populares da década de 1990, como As Namoradas do Papai. Há uma década, porém, a atriz passou por uma transição de carreira inusitada que a fez abandonar Hollywood.

 

Hoje com 62 anos, Jane trabalha com cura energética, em sessões online e retiros, e está escrevendo uma autobiografia. Em entrevista à People, explicou que a vocação espiritual, manifestada com suas "mãos dançantes", floresceu depois do afastamento da indústria do entretenimento.

 

Quando ainda vivia na Califórnia, Jane e seu então marido, Karl Fink, sentiram um "chamado". A atriz passou a organizar "círculos das deusas", encontros espirituais para mulheres, com grupos de 15 a 100 pessoas. Mais tarde, em 2015, Jane e Karl se mudaram para o Havaí, onde fundaram a produtora Wild Aloha Studios. Pouco depois, o casal se separou.

 

"Estávamos produzindo documentários para curandeiros que não se autodenominavam curandeiros, e um em particular, Abdy Electriciteh. Ele me pediu para produzir seus eventos ao vivo", contou Jane à publicação. Por ser uma pessoa tímida, ela sentia que, conforme passava dias apresentando o curandeiro em meio a multidões, uma "fonte de energia ou energia de Deus estava fluindo através de mim".

 

Em um desses eventos, Jane teve uma experiência transformadora: ela relata que entrou em transe por uma hora e, mais tarde, lhe contaram que suas mãos começaram a dançar. Ela foi encorajada a explorar o dom, o que tem feito desde então.

 

Jane explica que nunca recebeu nenhum treinamento formal em trabalho energético ou métodos tradicionais de cura - seu dom surgiu naturalmente, totalmente desenvolvido. Ela também não tinha aspirações de ser curandeira. "Eu nunca quis isso e não estava procurando, eu só queria voltar a ser atriz. Era muito mais divertido. Eu via os problemas que [os curandeiros] tinham", compartilha.

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A CEO da Cúpula das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, Ana Toni, disse nesta terça-feira que houve avanços e sugestões sólidas nas negociações diplomáticas sobre uma transição energética justa no 2º dia de COP30 em Belém (PA).

Em coletiva de imprensa diária, ela afirmou que a COP teve "algumas negociações sobre a transição justa, muito sólidas e concretas sugestões".

"Todos os tópicos são importantes nessa negociação, mas hoje, como eu disse, os dois tópicos que andaram um pouco mais foi o de gênero e o de transição justa. No tópico de gênero, foi pedido para os facilitadores trazerem um novo texto mais limpo. Já há muito corpo no tema de transição justa. O G77 acordou, teve uma posição conjunta no tema do mecanismo para uma transição", afirmou.

Ela atualizou o número de Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) de 111 ontem para 112 hoje. Sobre as negociações, ela afirmou que houve também debates longos sobre a agenda da COP30 e que há chances de se acabar o evento com "algum consenso".

"A gente ainda não sabe exatamente qual o formato estão surgindo das negociações, mas certamente as negociações estão sendo intensas. Tenho certeza que a gente vai chegar em algum consenso até o fim do dia", completou.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, criticou a ausência dos Estados Unidos das discussões climáticas e classificou a postura do governo Donald Trump como "burra".

"A China está invadindo a área e vai dominar a próxima grande indústria global. Portanto, estou aqui também por um prisma econômico. Os Estados Unidos da América estão sendo tão burros quanto querem ser sobre este tópico. Mas o Estado da Califórnia não está", disse.

Sob Trump, os EUA deixaram o Acordo de Paris e, pela primeira vez na história, não enviaram uma delegação oficial à Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP).

O governador da Califórnia é um dos líderes locais representando o país no evento, parte de uma coalizão de 24 estados (a U.S. Climate Alliance) que seguem investindo na ação climática e buscando entregar resultados apesar dos retrocessos federais. "É uma desgraça, uma abdicação de liderança. Estamos tentando preencher o vazio", disse.

Ao Estadão, disse que sua missão na COP30 é assegurar que a Califórnia é um "parceiro estável com políticas consistentes" e que tem "uma mão aberta, não um punho cerrado, em relação à política climática e ao crescimento verde de baixo carbono".

Newsom participou de um painel no pavilhão da Alemanha na COP30, em Belém, nesta terça-feira, 11. O governador destacou que a Califórnia se diferencia do "atual ocupante da Casa Branca", em referência a Trump, e é um parceiro estável e confiável.

Ele frisou que investir em soluções climáticas é uma questão econômica e que "risco climático é risco financeiro".

O governador afirmou que a discussão sobre a pauta "tem sido ampliada por administrações democratas e republicanas" e citou lideranças como Ronald Reagan e Richard Nixon, ambos ex-presidentes republicanos, que contribuíram para o papel que a Califórnia desempenha atualmente. "Não é algo ideológico", disse.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, detalhou nesta terça-feira, 11, que será destinado US$ 1 bilhão de financiamento para cidades de países amazônicos com condições favoráveis e elevada carência. O projeto é do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e, na prática, será destinado à chamada resiliência da infraestrutura das cidades e à segurança hídrica, por exemplo.

A ministra disse que a proposta surgiu a partir de conversas sobre a necessidade de um programa específico de médio e longo prazo, considerando os países amazônicos, em tratativas feitas entre a equipe técnica do BID e do Ministério de Planejamento e Orçamento (MPO).

"São subsídios, doações, financiamento, a maior parte é financiamento, para que governadores e prefeitos possam receber doação ou financiar a bioeconomia, a economia verde, mobilidade urbana com transição energética, resolver o problema de saneamento, qualificar e fortalecer as cooperativas de economia verde", exemplificou Tebet em conversa com jornalistas no segundo dia da COP30, em Belém (PA).