Maria Bethânia em São Paulo: tudo sobre os shows da turnê de 60 anos

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Maria Bethânia anunciou nesta segunda-feira, 23, que vai sair em turnê pelo Brasil a partir de setembro para celebrar os 60 anos de carreira. A cidade de São Paulo vai receber 4 dos 9 shows anunciados até agora. Veja a seguir todos os detalhes sobre os shows da cantora na capital paulista.

 

Quando Maria Bethânia se apresenta em São Paulo?

 

4 de outubro (sábado)

5 de outubro (domingo)

11 de outubro (sábado)

12 de outubro (domingo)

 

Onde serão os shows de Maria Bethânia em São Paulo?

 

Em São Paulo, Maria Bethânia se apresenta no Tokio Marine Hall, antigo Tom Brasil, na Rua Bragança Paulista, 1281 - Várzea de Baixo.

 

Quando começa a venda de ingressos para os shows de Maria Bethânia em São Paulo?

 

A venda de ingressos para o público geral acontece a partir do dia 3 de julho no site da Ticketmaster, às 10h.

 

Haverá ainda uma pré-venda para clientes da seguradora Tokio Marine, que batiza a casa de shows, em 2 de julho, a partir das 10h no site da Ticketmaster e das 11h às 17h na bilheteria física, sem taxa de serviço.

 

E também uma pré-venda para clientes do cartão Elo nos dias 30 de junho e 1º de julho, a partir das 10h, no site da Ticketmaster.

 

Quanto custa o ingresso para ver Maria Bethânia em São Paulo?

 

A casa de shows estará dividida em sete setores, com preços variados, sendo o Camarote e o Setor Diamante os mais caros (R$ 980) e as Cadeiras Altas (R$ 440) o mais acessível. Veja a seguir:

 

Setor Diamante: R$ 980 (inteira) e R$ 490 (meia-entrada)

Setor Vip: R$ 820 (inteira) e R$ 410 (meia-entrada)

Setor 1: R$ 720 (inteira) e R$ 360 (meia-entrada)

Setor 2: R$ 580 (inteira) e R$ 290 (meia-entrada)

Camarote: R$ 980 (inteira) e R$ 490 (meia-entrada)

Frisa: R$ 940 (inteira) e R$ 470 (meia-entrada)

Cadeira Alta: R$ 440 (inteira) e R$ 220 (meia-entrada)

 

Onde comprar ingresso para o show de Maria Bethânia em São Paulo?

 

O site da Ticketmaster (www.ticketmaster.com.br) é o canal oficial e o único de vendas online para os shows da turnê de 60 anos de Maria Bethânia.

 

Para os shows em São Paulo, também será possível adquirir ingressos sem taxa de serviço na bilheteria física do Tokio Marine Hall, que fica na Rua Bragança Paulista, 1281 - Várzea de Baixo, das 11h às 17h.

Em outra categoria

Um incêndio atinge um prédio na noite desta terça-feira, 11, na Avenida São João, próximo da Rua Aurora, no centro de São Paulo. Ao todo, sete viaturas foram mobilizadas para atender a ocorrência, que segue em andamento.

Conforme os Bombeiros, o fogo se concentrou no quarto andar do prédio e informações preliminares apontavam para a presença de uma vítima no local.

O segurança Aércio Márcio Caldas Monteiro, 40 anos, contou ao Estadão que ouviu um barulho alto, um estrondo, seguido de fumaça saindo de dentro de um apartamento no quarto andar.

Ele pegou um extintor e correu na direção da residência. No local, ele presenciou que uma mulher estava dentro da casa e a puxou para fora do apartamento.

Monteiro avisou os demais moradores do prédio e pediu para que todos evacuassem. À reportagem, ele descreveu o edifício como um local antigo e que os moradores, na sua maioria, são idosos.

Havia a suspeita inicial de um dos idosos, morador do 5° andar, não tivesse escapado do incêndio. Mas, conforme apurou a reportagem, não foram identificadas vítimas fatais no local.

Por volta das 22h, os Bombeiros informaram a presença de uma única vítima, que foi retirada do apartamento sem ferimentos graves e que não precisou de atendimento médico. "Fogo extinto e local deixado em segurança", disse a corporação.

Enquanto na Zona Azul da Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP30) negociadores travam longas conversas para chegar a acordos sobre o combate às mudanças climáticas, em uma casa na região central de Belém o consenso chegou de forma inesperada: o cantor Gilberto Gil e Cacique Raoni concluíram que não tinham muito a dizer.

Durante cerca de 20 minutos, nesta terça-feira, 11, Gil e Raoni falaram sobre a relação com a natureza e a importância de proteger o meio ambiente da devastação. A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, também participou do evento, que foi organizado pela entidade Conservação Ambiental.

Em Refloresta, Gil canta que "manter em pé o que resta não basta". E conclui que "o jeito é convencer quem devasta a respeitar a floresta". Durante a conversa, o cantor explicou que a inspiração para defender o meio ambiente por meio das músicas tem origem em sua relação com a natureza desde quando ainda estava na barriga da mãe.

"Essa consciência de pertencer à natureza foi se consolidando e é uma coisa que não parou até hoje e não vai parar nunca. No meu modo de ver, no meu modo de esperar, eu acho que nem depois da morte isso vai parar", refletiu Gil.

Em suas reflexões sobre vida e morte, Gil reiterou que a natureza é o único caminho comum. "Esse sentimento profundo sobre pertencer ao mundo, pertencer à terra, pertencer à natureza e ser responsável por esse pertencimento, esse convívio com essa força, acho que tudo isso vai permanecer", finalizou.

Liderança reconhecida mundialmente, Cacique Raoni fez um apelo para que os povos indígenas somem forças com os brancos para preservar a natureza. As falas de Raoni foram traduzidas do idioma kayapó por seu neto Patxon Okreãjti Metuktire.

"Não podemos mais continuar querendo brigar com os brancos. Nós temos que trabalhar agora a paz entre nós. É isso que eu venho fazendo desde muito tempo", disse.

Raoni destacou que é preciso uma mudança de rumo para salvar o meio ambiente. "O que os madeireiros fazem desflorestar, o que as empresas mineradoras e os garimpeiros fazem de revirar a terra não é bom. Isso se continuarem esse trabalho de destruição, podemos ter problemas maiores", disse.

Ao fim da conversa, tocando um maracá, como que em forma de oração pela tarefa difícil de salvar o planeta do aquecimento global, Gil transmitiu ao público uma dose de esperança e cantou: "Andar com fé eu vou, que a fé não costuma faiá".

O presidente do BNDES, Aloisio Mercadante, disse que o Brasil tem instrumentos para avaliar a sua biodiversidade e que o País precisa ter métrica própria com reconhecimento internacional. "É importante termos uma métrica e estratégia próprias para medição de carbono que seja complementar às que já existem".

Segundo Mercadante, existe interesse do investidor estrangeiro no Brasil, que vem ganhando bastante credibilidade. "Precisamos perder o complexo de vira-lata e liderar o movimento globalmente", disse, reiterando que o Brasil precisa de mecanismos para impulsionar o mercado de carbono.

Mercadante participou do lançamento da certificadora de carbono Ecora, que ocorre na noite desta terça, em Belém do Pará, às margens da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). A certificadora é uma parceria do BNDES com o Bradesco e o Fundo Ecogreen, na qual o banco público é sócio minoritário.

"Precisamos de certificações robustas adaptadas à realidade do Brasil. Outras certificadoras conhecem melhor outras realidades e nós respeitamos isso. Vamos manter credibilidade internacional e perseguir esse objetivo", acrescentou Marcelo Noronha, CEO do Bradesco, presente ao evento. "A Ecora é uma certificadora de carbono com conhecimento profundo do Brasil", afirmou.

Para o executivo, o Brasil pode ser o principal hub de crédito de carbono do mundo. "O Brasil é um exportador natural de crédito de carbono", disse Noronha. Ele acrescentou que o lançamento da empresa é um compromisso com a ciência e o desenvolvimento sustentável.

Ele contou que o projeto vem sendo debatido há mais de um ano, mas não quis informar os valores investidos no desenvolvimento da certificadora. Noronha acrescentou que a Ecora pode ganhar mais um ou dois parceiros no futuro próximo. "Estamos discutindo com mais um ou potenciais parceiros", afirmou o presidente do Bradesco.

Também presente ao evento, o diretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES, Nelson Barbosa, disse que é interesse do Brasil fomentar o mercado de carbono a partir das florestas tropicais. "Isso se encaixa na diretriz do governo brasileiro", afirmou.

Barbosa acrescentou que o BNDES está preparando projetos de concessão de áreas florestais. Segundo ele, "somente a última concessão efetivada elevou em 35% a área total concedida". "Tudo isso gera emprego e tecnologia no Brasil e permite enfrentar o próximo desafio, que é a biodiversidade", disse.