'O Casamento do Meu Melhor Amigo' ganhará sequência após 30 anos

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A Sony Pictures está desenvolvendo uma sequência de O Casamento do Meu Melhor Amigo (1997), comédia romântica estrelada por Julia Roberts, Dermot Mulroney e Cameron Diaz. A informação foi divulgada pelo site Collider e confirmada pela revista Variety.

O estúdio trabalha na possibilidade ao lado de Celine Song, cineasta por trás de Vidas Passadas, indicado ao Oscar em 2024, e Amores Materialistas, que estreia nesta quinta-feira, 31, nos cinemas brasileiros.

Ainda não é sabido se o elenco do filme original irá retornar para a continuação. Roberts, no entanto, já falou em entrevista ao programa Watch What Happens Live que O Casamento do Meu Melhor Amigo merecia uma continuação.

Na trama original, a personagem de Julianne (Roberts) combina de se casar com o amigo Michael (Mulroney) caso os dois estejam solteiros aos 28 anos de idade. Ao longo da história, a protagonista descobre que ele está noivo de outra, vivida por Diaz, ao mesmo tempo que avalia seus próprios sentimentos.

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Um incêndio atingiu um hospital no Centro de Fortaleza (CE) na manhã desta quinta-feira, 13, e provocou a retirada de pacientes às pressas da unidade. Em cerca de meia hora, as chamas foram contidas pelo Corpo de Bombeiros. Ninguém se feriu, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) do Ceará.

Imagens que circulam em redes sociais mostram o tumulto que o incêndio causou no Hospital Dr. César Cals. Pacientes, entre eles bebês, precisaram ser transferidos do local, que foi em parte invadido pela fumaça. Até o fim da manhã, 15 pessoas tinham sido levados para outras unidades. Cerca de outras 40 transferências de pacientes da ala de médio risco estavam previstas.

O Corpo de Bombeiros foi acionado às 10h50, e as chamas foram contidas por volta das 11h15, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará. Duas equipes da corporação foram até o local e identificaram que o incêndio se concentrava na subestação de energia interna do hospital.

"Como medida imediata de segurança, o fornecimento de energia e gás foi interrompido, permitindo que as equipes avançassem para o combate direto ao foco de incêndio. No momento, as equipes permanecem no local, realizando o trabalho de rescaldo e verificação de possíveis pontos de reignição", informou a pasta.

O fogo não atingiu as alas onde ficam os pacientes. Em entrevista coletiva, a secretária de Saúde do Ceará, Tânia Mara Silva Coelho, afirmou que o incêndio foi na parte externa da unidade e que a situação já foi controlada.

"Primeiro queria esclarecer que o incêndio ocorreu na subestação do hospital, subestação de energia, que é nas docas lá atrás, não foi dentro da área assistencial. A gente está fazendo um plano de contingência por segurança e proteção dos pacientes. Não existe nenhuma vítima", disse.

Segundo ela, o hospital precisará passar por adequações elétricas. "Para garantir que não haja nenhuma complicação para paciente nenhum, nós estamos agora fazendo a operação de comboio para transferir os pacientes", explicou a secretária.

Em nota, a Sesa informou que a transferência dos pacientes é uma medida de precaução e que as possíveis causas do incêndio estão sendo apuradas. "A secretaria agradece a todos os profissionais envolvidos na operação, às forças de segurança e à população do entorno, que colaboraram com agilidade, solidariedade e rapidez diante da ocorrência", afirmou em comunicado.

Procurada pelo Estadão, a Enel Ceará, responsável pela distribuição de energia elétrica, disse que "houve um defeito interno na rede de energia local, que é de responsabilidade do Hospital César Cals".

"A empresa reforça que, preventivamente, realizou um desligamento emergencial na unidade hospitalar de forma a garantir os trabalhos das autoridades. A distribuidora informa ainda que também deslocou geradores e equipe especializada para prestar o apoio necessário durante a ocorrência", informou a companhia.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta quinta-feira, 13, que estão sendo finalizadas as tratativas para o financiamento do New Development Bank (NDB), banco dos Brics, para a implementação dos chamados "hospitais inteligentes" no Brasil.

"São hospitais que utilizam tecnologia da informação, inteligência artificial, para emergências e situações de urgência. Serão hospitais que farão parte dessa rede que responde a emergências e situações de urgência em um contexto de mudanças climáticas, também com essa gestão e adaptação do serviço hospitalar, para a resiliência do sistema de saúde", declarou, em coletiva de imprensa.

Ele participou de coletiva de imprensa temática, no quarto dia da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), para tratar sobre o "papel essencial da saúde e da educação para a adaptação climática". Em setembro deste ano houve a implantação do Instituto Tecnológico de Medicina Inteligente (ITMI-Brasil), considerado o primeiro hospital público inteligente do país, em São Paulo.

O Ministério da Saúde lançou na quarta-feira, 12, durante a Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-30), o Guia de Mudanças Climáticas e Saúde.

Voltado para profissionais de saúde e para a população em geral, o documento reúne orientações sobre prevenção, cuidado e vigilância em situações relacionadas a eventos climáticos extremos, como inundações e secas.

O material, disponibilizado no site do ministério e no aplicativo Meu SUS Digital, também apresenta os principais agravos relacionados ao clima e recomendações voltadas a grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e populações indígenas e ribeirinhas.

No subtema calor, por exemplo, é possível encontrar informações sobre os efeitos das altas temperaturas no sistemas cardiovascular, respiratório, gastrointestinal, neurológico, endócrino e renal, alterações oftalmológicas e impactos na saúde mental, e recomendações de medidas para proteger a saúde.

O lançamento, segundo a pasta, integra ações para preparar o Sistema Único de Saúde (SUS) diante dos impactos da crise climática e fortalecer políticas de saúde e sustentabilidade.

Crianças em risco

Recentemente, o movimento Médicos pelo Clima e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) também lançaram uma cartilha voltada a mães, pais e cuidadores com orientações sobre como reconhecer e prevenir os riscos climáticos.

Segundo o Children's Climate Risk Index, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o País possui um risco médio-alto, com mais de 40 milhões de crianças e adolescentes expostos a dois ou mais riscos. "Mais de 8,6 milhões de meninas e meninos brasileiros estão expostos ao risco de falta de água; e mais de 7,3 milhões estão expostos aos riscos decorrentes de enchentes de rios", reporta o órgão no documento Crianças, adolescentes e mudanças climáticas no Brasil, de 2022.

As ondas de calor, por exemplo, podem provocar desidratação, com sintomas como boca seca, choro sem lágrimas, ausência de urina ou urina muito escura, irritabilidade e sonolência. Em crianças menores, o quadro pode deixar a moleira afundada e elevar a temperatura do corpo, ensina a cartilha.