Huck confirma Gracyanne Barbosa na 'Dança dos Famosos' em 2026

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Gracyanne Barbosa foi convidada por Luciano Huck para participar da próxima temporada da Dança dos Famosos, do Domingão Com Huck, em 2026. A influenciadora sofreu uma lesão e passou por uma cirurgia enquanto dançava na atração.

 

O apresentador introduziu o tema antes da exibição do quadro neste domingo, 5: "Quando alguém aceita participar de um quadro como a Dança dos Famosos, que demanda energia, concentração, tempo, ser julgado, eu levo muito a sério".

 

"Na semana passada, confesso que a gente sofreu de verdade ao ver alguém que confiou muito na gente se lesionar nesse palco. Ela foi para o hospital, veio o diagnóstico: rompeu um tendão do joelho, que não é algo simples. Foi submetida a uma cirurgia e recebeu alta. Acho que ela merece um aplauso: Gracyanne Barbosa!"

 

A influenciadora entrou no palco do Domingão com o auxílio de um andador. Em sua fala, chegou a se emocionar: "Me senti muito acolhida, parte dessa família. Não vou mais estar dançando nesse palco, mas com certeza vou estar aqui com vocês."

 

Huck, então, fez o convite: "Gracyanne Barbosa, se você tiver vontade, condições físicas e autorização médica, você já é a primeira integrante da Dança dos Famosos 2026". "Com toda certeza! Obrigada!", respondeu a influenciadora.

 

O programa também contou com a presença de Leonardo Metsavaht, ortopedista responsável pela cirurgia de Gracyanne. Ele explicou a seriedade da lesão e garantiu que não há possibilidade de ela retornar à Dança dos Famosos na atual temporada.

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Depois de dias de calor intenso, com direito a recorde de temperatura máxima na capital nesta segunda-feira, 6, o Estado de São Paulo deverá ser atingido por uma frente fria nesta semana, com a possibilidade de temporais, ventos fortes e até chuva de granizo em diferentes municípios paulistas.

Em comunicado publicado nesta segunda-feira, 6, a Defesa Civil do Estado informou sobre a chegada de uma frente fria nesta terça, 7, que deverá se estender até o final da semana, na sexta-feira, 10.

Conforme os modelos meteorológicos, há condições para temporais e acumulados elevados nesse período, especialmente nas seguintes áreas:

Grande São Paulo;

Baixada Santista;

Vale do Ribeira;

Vale do Paraíba;

Litoral Norte;

Serra da Mantiqueira;

Regiões de Itapeva, Campinas e Sorocaba.

Há também previsão de chuva em outras partes do Estado, como nas cidades de Presidente Prudente, Marília, São José do Rio Preto, Araçatuba, Bauru, Araraquara, Ribeirão Preto, Franca e Barretos. De acordo com a Defesa Civil, os acumulados nessas regiões "devem ser moderados, com maior intensidade entre quinta-feira (9) e sexta-feira (10)".

O órgão orientou que as pessoas redobrem a atenção por conta da possibilidade de alagamentos, deslizamentos e quedas de árvores. Outras recomendações, como manter-se afastado das janelas durante os temporais, não se abrigar sob árvores ou coberturas metálicas e evitar circular em áreas alagadas ou enfrentar enxurradas, também foram dadas pelo Estado.

"A população deve acompanhar os alertas emitidos pelos canais oficiais da Defesa Civil e adotar medidas preventivas para minimizar os impactos urbanos", informou o órgão.

Previsão para a capital

Na cidade de São Paulo, que registrou a maior máxima de 2025 na tarde desta segunda - 35,1°C no Mirante de Santana, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) -, a previsão para terça é de queda nas temperaturas.

De acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas) da Prefeitura de São Paulo, a capital terá mínimas de 15°C no início da noite e máximas de 24°C ainda na madrugada. "Há potencial para chuva leve em pontos isolados e garoa ocasional", informou o centro.

O frio se acentuará ainda mais na quarta, 8, quando os termômetros devem registrar 14°C de mínima e 17°C de máxima. "O dia será marcado por céu encoberto, umidade elevada e chuva leve ou garoa ocasional. A sensação de frio persiste com os ventos que sopram do oceano para a Grande São Paulo", informou o CGE.

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, anunciou nesta segunda-feira, 6, que perícia feita pelo departamento científico da Polícia Civil identificou a presença de metanol em bebidas alcoólicas aprendidas em duas distribuidoras do Estado.

"São 17 requisições em 13 boletins de ocorrência distintos. Dessas 17 requisições, duas foram confirmadas. Saiu hoje (segunda-feira) o laudo positivo contendo metanol. Eram distribuidoras", afirmou Derrite.

De acordo com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), as duas distribuidoras, que não tiveram os nomes revelados, foram fechadas. "Você confirma que a origem daquela bebida que foi consumida naquele bar, que gerou o resultado óbito, saiu daquela distribuidora que foi fechada e teve o seu registro suspenso", disse o governador.

O governo de São Paulo realizou a prisão de 20 suspeitos de envolvimento na manipulação de bebidas no Estado nos últimos dias. Segundo Tarcísio, não há relação entre os suspeitos.

O montante representa praticamente a metade das 41 prisões de suspeitos de adulterar bebidas feitas desde o início do ano.

"Estamos prendendo os suspeitos para fazer a qualificação, ver outros crimes que eles podem ter cometido. As pessoas presas não têm relação entre si. Dentro da cidade, elas não têm relação entre si", disse o governador.

As afirmações foram feitas nesta segunda-feira, 6, no Palácio dos Bandeirantes. O governador Tarcísio de Freitas reuniu o gabinete de crise montado para o enfrentamento dos casos de intoxicação por metanol.

Uma das linhas de investigação aponta que a contaminação pode ter acontecido no momento da limpeza dos vasilhames com metanol. A polícia, entretanto, não descarta o uso intencional do metanol para adulterar as bebidas, aumentando o conteúdo dos vasilhames.

Autoridades orientam a população sobre a importância de não consumir produtos falsificados e de procurar ajuda médica, caso apresente sintomas. A intoxicação por metanol é grave, pode levar à cegueira permanente e até a morte.

Balanço de casos no Brasil

Além de ações por parte de governos estaduais, a Polícia Federal também abriu inquérito para investigar os casos.

Nesta segunda-feira, 6, o Ministério da Saúde recebeu 217 notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Deste total, 17 casos foram confirmados e 200 seguem em investigação.

O Estado de São Paulo concentra 82,49% das notificações, com 15 casos confirmados e 164 em investigação. O Paraná registra dois casos confirmados e quatro em investigação.

O metanol é usado como matéria-prima para combustíveis e é impróprio para consumo humano, mas estaria sendo utilizado na falsificação de bebidas alcoólicas. Os casos, que tiveram início em São Paulo, ocorreram após o consumo de bebidas alcoólicas destiladas, como gim, vodca e uísque.

Atendimento médico deve ser feito o mais rápido possível

De acordo com o governo estadual, o paciente com quadro incomum após ingestão de bebida alcoólica deve procurar atendimento médico imediato, para realizar exames laboratoriais e avaliação oftalmológica.

Os sintomas de alerta são: dores abdominais intensas, tontura e confusão mental.

O socorro em até 6 horas após o início dos sintomas é fundamental para evitar o agravamento do quadro clínico do paciente.

No sábado, o Ministério da Saúde disse que iniciou a distribuição de etanol farmacêutico, antídoto utilizado no tratamento de pacientes intoxicados por metanol, aos Estados que formalizaram pedido de reforço de estoque.

Como denunciar

Denúncias sobre possíveis irregularidades e suspeitas a respeito de bebidas adulteradas podem ser enviadas pelo Disque Denúncia 181 ou pelo site da Polícia Civil de São Paulo. Clique aqui para saber mais.

O Procon-SP também recebe denúncias pelo Disque 151 e pelo site, onde o consumidor também encontra informações sobre como realizar a queixa.

Além disso, o número 0800 642 9782 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), segue disponível para esclarecer dúvidas da população, profissionais e comerciantes sobre intoxicações e procedimentos.

Orientações para os consumidores

Procure estabelecimentos conhecidos ou dos quais tenha referência.

Desconfie de preços muito baixos - no mínimo podem indicar alguma falha como sonegação e adulteração, por exemplo.

Observe a apresentação das embalagens e o aspecto do produto: lacre ou tampa tortos ou "diferentes", rótulo desalinhado ou desgastado, erros de ortografia ou logos com "variações", ausência de informações como CNPJ, endereço do fabricante ou distribuidor, número do lote, e outra imperfeição perceptível.

Ao notar alguma diferença, não fazer testes caseiros como cheirar, provar ou tentar queimar a bebida. Essas práticas não são seguras nem conclusivas.

Fique atento a sintomas após o consumo:

visão turva, dor de cabeça intensa, náusea, tontura ou rebaixamento do nível de consciência, isso pode indicar intoxicação por metanol ou por bebida adulterada.

Busque atendimento médico imediato:

se houver qualquer sintoma suspeito, o consumidor deve procurar urgência médica sem demora.

Comunique as autoridades competentes:

Disque-Intoxicação (0800 722 6001, da Anvisa) para orientação clínica/tóxica; Vigilância Sanitária local (municipal ou estadual);

Polícia (civil);

Procon (órgão de defesa do consumidor);

quando aplicável, outros órgãos relacionados (Ministério da Agricultura, etc).

Exija sempre a nota fiscal ou comprovação de origem: documento precisa ter todas as informações de identificação do fornecedor e da compra, isso ajuda na rastreabilidade do produto e é uma garantia para o consumidor em eventual reclamação.

Os casos de intoxicação por metanol têm gerado diversas dúvidas sobre os efeitos da substância no organismo. Uma dessas questões refere-se ao tempo que os sintomas levam para se manifestar.

De acordo com Patrícia Mello, médica intensivista e presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), os sintomas costumam aparecer entre 12h e 24h depois do consumo da substância, mas em algumas situações podem demorar até 90 horas.

"Normalmente, em uma intoxicação grave, a partir de 12 horas a pessoa já apresenta dor de cabeça e sintomas visuais. Quando esses sinais demoram a aparecer, geralmente se trata de uma intoxicação mais leve", explica.

A médica destaca que, apesar de a rapidez ser um indicativo de gravidade, não é possível prever quais os efeitos da contaminação e é necessário procurar atendimento médico o mais rápido possível para iniciar o tratamento.

Yuri de Albuquerque, diretor de Medicina Intensiva da Afya Whitebook, acrescenta que casos em que os sintomas tardam a aparecer costumam ser observados quando há ingestão de pequenas quantidades, em pessoas com metabolismo mais lento ou quando há consumo simultâneo de etanol, o que reduz os impactos da substância.

"A referência a até 90 horas é usada como margem de segurança, reforçando que mesmo pacientes assintomáticos nas primeiras 24 horas devem permanecer em observação", destaca.

"O mais importante é reconhecer precocemente o risco e iniciar o tratamento específico antes que surjam os sintomas neurológicos e visuais, que podem ser irreversíveis", adiciona.

Entre as possíveis sequelas, Patrícia menciona o parkinsonismo, em que o paciente passa a apresentar sintomas motores semelhantes aos da doença de Parkinson, como tremor e rigidez muscular.

"O atendimento rápido é muito importante. Se o paciente precisa de hemodiálise para retirar o metanol do corpo, por exemplo, quanto antes ele tiver acesso a esse tipo de tratamento, menor a chance de ter sequelas e risco de morte", pontua.

Por que os sintomas não aparecem de forma imediata?

Os sintomas mais graves da contaminação levam certo tempo para aparecer porque dependem da metabolização do metanol no corpo.

Os especialistas explicam que não é a substância em si que causa os danos à saúde. A toxicidade é causada pelo ácido fórmico, que é formado pela metabolização do metanol por uma enzima chamada álcool desidrogenase.

"O ácido fórmico interfere no metabolismo celular e compromete a produção de energia, afetando especialmente tecidos muito dependentes do consumo de oxigênio, como o nervo óptico e a retina. Esse processo leva tempo: o metanol precisa ser convertido e seus metabólitos precisam se acumular no organismo até atingirem níveis tóxicos", explica Albuquerque.

"Por isso, existe uma fase latente, um intervalo de 12 a 24 horas entre a ingestão e o início das manifestações clínicas graves. Durante esse período, o paciente pode apresentar apenas sintomas inespecíficos, como dor de cabeça, náusea e tontura, sem sinais neurológicos evidentes", continua.

Patrícia ainda lembra que os antídotos, o etanol e o fomepisol, agem justamente competindo pela ligação à enzima álcool desidrogenase, processo chamado de antagonismo competitivo. Ao se ligarem à enzima, eles inibem sua atividade e impedem que o metanol seja metabolizado, evitando que ele se converta em ácido fórmico. Por isso é importante correr para as unidades de atendimento.

O que fazer em casos de suspeita?

Diante dos casos recentes, a Amib publicou uma nota técnica com orientações para profissionais que atuam em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

O primeiro passo, segundo a presidente da associação, é pedir que o paciente leve ao atendimento a bebida que foi consumida, para encaminhar para análise, e questionar se outras pessoas que também beberam o líquido estão com sintomas parecidos.

"O segundo passo, uma vez confirmada a possibilidade de intoxicação por metanol, é tomar os cuidados iniciais: hidratar, ver a pressão arterial e soliciar exames de eletrólitos, função renal e hepática, além dos exames específicos, que confirmam ou afastam a suspeita", explica Patrícia.

Marcus Gaz, cardiologista e gerente médico das unidades avançadas do Einstein Hospital Israelita, cita que a dosagem do metanol, seja no sangue ou na urina, demora dias para ficar pronta, tanto no serviço público quanto no privado.

"Então, não é algo que ajuda a fazer o diagnóstico agudamente. O que vai ajudar, além de uma anamnese bem feita e de um bom exame físico, são exames laboratoriais mais comuns, como a gasimetria, que pode verificar uma acidose do sangue e ajudar a suspeitar de uma contaminação", afirma. A gasimetria é um exame de sangue que mede a quantidade de oxigênio e de dióxido de carbono no corpo e verifica se o sangue está equilibrado em relação à acidez.

O tratamento com os antídotos também deve ser iniciado rapidamente para prevenir a formação do ácido fórmico e evitar seus efeitos.