Deborah Secco muda visual e compartilha fotos dos bastidores de 'Bruna Surfistinha 2'

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A sequência de Bruna Surfistinha está a todo vapor. Deborah Secco, que interpretou a personagem real no primeiro filme, compartilhou imagens dos bastidores de Bruna Surfistinha 2 em suas redes sociais. As fotos incluem encontros com os colegas de elenco, Drica Moraes, Fabíula Nascimento e Cassio Gabus Mendes e a primeira leitura de roteiro com a equipe do longa.

Além disso, a atriz também compartilhou um vídeo mostrando o seu processo de "transformação" em Bruna, pintando o cabelo de loiro para voltar a viver a empresária titular, cujo nome real é Raquel Pacheco.

Em entrevista ao TVZ, do Multishow, em agosto deste ano, Deborah revelou que as filmagens de Bruna Surfistinha 2 devem começar entre novembro e dezembro, em São Paulo.

"Estamos finalizando o roteiro, mas é uma continuação desse filme que eu nunca imaginei que eu fosse fazer", disse ela à emissora. "Daí me visto como Bruna Surfistinha para o Baile da Vogue [em 2023] e vejo que as pessoas ainda têm interesse pela personagem. Resolvemos entrar nessa jornada, que vai ser uma loucura, né? Mas vamos fazer com muito amor e tomara que todo mundo curta essa continuação da história."

Lançado em 2011, o primeiro Bruna Surfistinha foi baseado no livro O Doce Veneno do Escorpião: O Diário de uma Garota de Programa, publicado por Raquel em 2005. O longa levou mais de 2 milhões de pessoas aos cinemas.

Pouca coisa foi revelada sobre a sequência, mas é provável que sua trama foque na vida e na carreira de Raquel após deixar a prostituição e se tornar empresária, palestrante, escritora e DJ.

Dirigido por Marcus Baldini, que também comandou o longa original, Bruna Surfistinha 2 não tem data para estrear.

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O Google divulgou nesta quarta-feira, 22, uma pesquisa que mostra pela primeira vez na história que um computador quântico pode executar com sucesso um algoritmo verificável em hardware, superando até mesmo os supercomputadores clássicos mais rápidos, em nota oficial.

A empresa diz que o avanço os aproxima "muito mais" de dispositivos que podem impulsionar grandes descobertas em áreas como medicina e ciência dos materiais.

Segundo a gigante americana de tecnologia, controlada pela Alphabet, o computador quântico pode calcular a estrutura de uma molécula e abre caminho para aplicações no mundo real. "O avanço de hoje se baseia em décadas de trabalho e seis anos de grandes avanços", acrescenta.

De acordo com a Google, com o novo chip quântico Willow - da própria empresa - foi mostrado como suprimir erros drasticamente, resolvendo um grande problema que desafiou os cientistas por quase 30 anos.

Parte dos consumidores brasileiros está propensa ao consumo de produtos ilegais em diversos setores. Em números: 24% daqueles que consomem bebidas alcoólicas (11,7 milhões), 20% dos que utilizam combustíveis (9,7 milhões), 20% dos que compram eletrônicos (3,4 milhões) e 25% dos que adquirem vestuário (9,7 milhões) estariam dispostos a adquirir itens ilícitos.

Essas são algumas constatações do 1.º Levantamento Nacional sobre a Demanda por Bens e Serviços Ilícitos, realizado pela Escola de Segurança Multidimensional da Universidade de São Paulo (ESEM/USP) em parceria com o Instituto IPSOS. O principal objetivo do estudo inédito foi medir a propensão ao consumo de produtos ilícitos no País. A divulgação foi realizada nesta quarta-feira, 22, na USP.

No caso das bebidas alcoólicas, é preciso destacar que o levantamento foi feito antes do surto de casos de contaminação com metanol que já provocou mortes em três estados brasileiros (São Paulo, Pernambuco e Paraná) e reavivou a discussão sobre o mercado de produtos ilícitos.

Para Leandro Piquet, coordenador da ESEM, especialista em segurança pública e mercados ilícitos e professor do Instituto de Relações Internacionais da USP, um dos destaques da pesquisa é a propensão a adquirir produtos em todas as classes socioeconômicas. "Antes da pesquisa, nós imaginávamos que o consumidor recorria ao produto ilegal quando não tinha recursos para adquirir o produto legal. Mas essa propensão está presente em todas as classes socioeconômicas", diz o coordenador da pesquisa.

Um setor que exemplifica essa distribuição é o de eletrônicos: 21% das compras são realizadas em locais de risco, como vendedores informais e perfis em redes sociais. "Não há distinções significativas em termos regionais ou socioeconômicos", diz trecho do relatório.

O comércio de bens ilícitos atrai organizações criminosas que criam cadeias de atividades baseadas na falsificação, adulteração, contrabando, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

"Muitas vezes, o consumidor que adquire não quer se beneficiar. É desconhecimento sobre a cadeia criminosa. Nossa missão é expor que o crime organizado tomou dimensão assustadora", afirmou Emerson Kapaz, presidente do Instituto Combustível Legal.

No caso das bebidas alcoólicas, 48,7 milhões de brasileiros consomem bebidas mensalmente. Destes, 11,7 milhões de consumidores frequentes estariam dispostos a comprar bebidas ilegais, o que representa 20% desta base de consumidores regulares. A pesquisa foi feita antes da crise de adulteração de bebidas com metanol.

No vestuário, os índices são ainda mais alarmantes e correspondem a 25% de consumidores que estariam dispostos a adquirir peças ilegais. Ao todo, são 38,9 milhões que compram roupas mensalmente. Desse total, 9,7 milhões admitiram que comprariam produtos ilegais.

Perdas bilionárias no mercado de cigarros

Em alguns mercados, a demanda por bens e produtos ilícitos gera perdas gigantescas, como no caso dos cigarros eletrônicos. Mesmo proibidos no Brasil ou sem regulação, esses produtos continuam em expansão neste mercado. Dez milhões de brasileiros consomem cigarros eletrônicos e sachês de nicotina. Este mercado movimenta R$ 7,8 bilhões por ano sem recolhimento de tributos e com recursos que alimentam atividades criminosas. A pesquisa estima que, com a regulamentação, o setor poderia gerar R$ 13,7 bilhões em impostos estaduais e federais.

De acordo com a pesquisa, 23,4 milhões de pessoas declararam ter fumado cigarros convencionais no último trimestre. Ao todo, 10% dos fumantes têm como primeira opção uma marca ilegal de cigarros.

"O regime de proibição, em vez de eliminar os mercados de bens e serviços ilegais, acaba por transferi-los para o crime organizado", analisa Piquet.

O mercado de bens ilícitos é um fenômeno global. Em 2019, o Fórum Econômico Mundial estimou que o comércio ilegal movimenta cerca de US$ 2,2 trilhões por ano na economia global.

Uma americana de 57 anos afirma ter sido estuprada por um funcionário do hotel Blue Tree, que fica na Avenida Paulista, em São Paulo. O caso, que tramita em segredo de Justiça, aconteceu durante uma viagem a trabalho da vítima ao Brasil, na noite de 27 de setembro de 2024. Réu pelo crime de estupro, o funcionário do hotel, de 19 anos, alegou, por meio da defesa, ter tido relação consensual com a mulher. Em nota, a rede de hotéis disse colaborar com as investigações.

Era o último dia da americana no Brasil. Naquela noite, ela preferiu não sair com os colegas - brasileiros e americanos - da empresa. Segundo informações do inquérito policial, ao qual o Estadão teve acesso, a vítima não conseguiu pedir o jantar e um vinho pelo telefone do quarto. Ela não fala português, e quem atendeu não falava inglês.

"Fui à recepção, fiz meu pedido de serviço de quarto, e depois fui ao bar para pedir uma bebida. Como era minha última noite em São Paulo e não tinha planos de sair, pedi uma garrafa de vinho", contou a mulher, em depoimento à Polícia Civil. Com auxílio de um tradutor online, ela pediu o vinho e conversou com o funcionário do hotel.

De acordo com a versão da vítima, o rapaz perguntou se poderia levar o vinho até o quarto. Ela aceitou e disse à polícia que o pedido não lhe pareceu incomum, visto que durante a estadia outros funcionários tinham se oferecido para levar comida, bebida e bagagens até o quarto. A ida deles até o quarto foi registrada por câmeras de segurança, e as imagens constam no inquérito.

"Assim que entramos no quarto, de repente o funcionário do hotel me abraçou e me beijou enquanto eu ainda segurava a taça de vinho que havia trazido do bar. Ele se tornou muito agressivo comigo e eu lhe disse 'não' enquanto lutávamos", relatou. O inquérito aponta que o rapaz ficou no quarto por nove minutos.

Exames do Instituto Médico Legal (IML) indicaram que a vítima sofreu conjunção carnal e constataram presença de sêmen na vagina e no ânus. Ela também teve escoriações nos braços e nas pernas. Os laudos não apontaram consumo de outras drogas, além do álcool, por parte da americana.

Após o crime, ela mandou uma mensagem para um amigo da empresa - também americano e que não fala português. Na troca de mensagens com ele, a mulher disse: "o hotel me deixou aqui sozinha. Eu não consigo acreditar nisso. Eu não consigo acreditar no que aconteceu. Eu só queria ir para casa."

O amigo da vítima estava com outra brasileira, que trabalha para a mesma companhia, e que o acompanhou até o hotel na Avenida Paulista. Os dois prestaram depoimento à polícia e relataram ter encontrado a vítima no quarto do hotel, completamente abalada.

Conforme os relatos, funcionários do hotel se negaram a acionar a Polícia Militar (PM), o que foi feito pela amiga brasileira. "Os membros do staff se recusaram a prestar qualquer assistência e disse que 'não podiam chamar a polícia'", disse o amigo em depoimento. "[Quando a polícia chegou] os membros do staff continuaram tentando interferir, e a polícia os afastou", afirmou.

Após a chegada da PM, houve uma tentativa de identificação do suspeito, mas ele havia fugido do local. Durante a fase de inquérito, ele não foi localizado pela polícia. Agora réu pelo crime de estupro, ele apresentou defesa no processo. O Estadão entrou em contato com os advogados dele e aguarda retorno.

Mulher ficou 26 dias internada

Uma audiência de instrução do processo, quando o juiz ouve as partes, testemunhas e analisa provas, está marcada para janeiro de 2026.

"A gente espera que seja feita justiça pelo estupro praticado. Ela é uma jovem senhora, que está abaladíssima com o que aconteceu, e que vai levar pro resto da vida esse trauma", disse Maria Tereza Grassi Novaes, advogada da vítima.

A mulher retornou aos Estados Unidos um dia após o crime. Em depoimento, ela afirmou que precisou ficar cinco semanas afastada do trabalho, além de ter passado 26 dias em uma clínica psiquiátrica. Ela relatou ter começado a tomar remédios para ansiedade e depressão após o estupro.

Segundo a advogada, a defesa da mulher está em tratativas com a direção do hotel para que seja paga indenizações por danos morais e materiais, que podem chegar a US$ 150 mil (mais de R$ 800 mil). Caso não haja acordo extrajudicial, Maria Tereza disse que a defesa entrará com uma ação para a reparação financeira.

O que diz a direção do hotel

Em nota, a direção do hotel Blue Tree informou que "sempre tem como prioridade o bem-estar e a segurança de seus hóspedes" e que "não compactua nem compactuará com qualquer conduta imprópria eventualmente praticada nos seus empreendimentos". A rede afirmou que colabora "integralmente com qualquer apuração ou investigação".