Vanessa Rios, cantora do Capim com Mel, morre aos 42 anos de idade

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Vanessa Rios, cantora do grupo de forró Capim com Mel, morreu neste domingo, 26, aos 41 anos de idade. A informação foi confirmada no perfil oficial da banda no Instagram. A artista vinha passando por tratamento contra um câncer de pulmão diagnosticado em 2023.

"Em nome da família Capim com Mel agradecemos pelo profissionalismo, dedicação e legado deixado. Descanse em paz, Vanessa Rios!", consta no comunicado.

Quem é Vanessa Rios, vocalista do Capim com Mel

A cantora cantou pelo Forró do Muído e pela Banda Boa Toda no início de sua carreira. Em seguida, venceu um concurso para se tornar a vocalista da Banda Kitara, em 2014. Depois, passou a integrar o Capim com Mel.

Segundo reportagem exibida no último mês de junho pela TV Jornal, afiliada do SBT, Vanessa foi diagnosticada com câncer em 2023, mais especificamente um sarcoma sinovial pulmonar.

Ela chegou a conciliar o tratamento com a carreira de cantora e até se apresentou logo após uma sessão de quimioterapia. Com o tempo, porém, precisou se afastar dos palcos.

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O procurador-geral da República Paulo Gonet comunicou nesta quarta-feira, 29, ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o órgão já cobrou informações do governo do Rio de Janeiro sobre a operação que matou pelo menos 119 pessoas na terça-feira, 28.

Em ofício ao STF, Gonet afirmou que aguarda os dados para analisar se há medidas que a PGR pode tomar em relação às mortes.

"Medidas complementares poderão ser cogitadas a partir da compreensão mais precisa dos fatos que as informações haverão de propiciar", diz o documento.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu que o governador Cláudio Castro preste "informações relativas à letalidade e vitimização policiais na referida operação, bem como acerca da observância dos parâmetros fixados na decisão do Supremo Tribunal Federal na ADPF 635/RJ", a "ADPF das Favelas".

A PGR pediu esclarecimentos sobre 11 pontos específicos:

Preservação do local para perícia e conservação dos vestígios do crime;

Comunicação imediata ao Ministério Público;

Atuação da polícia técnico-científica para realização das perícias, liberação do local e remoção de cadáveres;

Acompanhamento pelas Corregedorias das Polícias Civil e Militar;

Uso de câmeras corporais pelos policiais;

Uso de câmeras nas viaturas policiais;

Justificação e comprovação da prévia definição do grau de força adequado à operação;

Observância das diretrizes constitucionais relativas à busca domiciliar;

Presença de ambulância, com a indicação precisa do local em que o veículo permaneceu durante a operação;

Observância rigorosa do princípio da proporcionalidade no uso da força, em especial nos horários de entrada e saída de escolas. Em caso negativo, informar as razões concretas que tenham tornado necessária as ações nesses períodos;

Necessidade e justificativa, se houver, para uso de estabelecimentos educacionais ou de saúde como base operacional das forças policiais, bem como eventual comprovação de uso desses espaços para a prática de atividades criminosas que tenham motivado o ingresso das equipes.

A manifestação de Gonet foi enviada ao STF depois que o ministro Alexandre de Moraes pediu um parecer da PGR sobre diligências sugeridas pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) a respeito da operação.

O ministro despachou na ADPF das Favelas, ação que estabeleceu parâmetros de atuação para reduzir a letalidade policial no Estado, especialmente nas comunidades, e obrigou o governo do Rio a criar um plano de recuperação territorial de áreas dominadas por facções e milícias.

O Conselho Nacional de Direitos Humanos acompanha o processo como terceiro interessado. A PGR explicou que, antes mesmo do CNDH acionar o Supremo, o governo do Rio já havia sido notificado para prestar informações.

O Rio de Janeiro retornou ao estágio 1 às 6 horas da manhã desta quarta-feira, 29, de acordo com o Centro de Operações da Prefeitura do Rio. Na tarde de terça-feira, 28, a cidade entrou em estágio 2, após uma megaoperação deflagrada que impactou na cidade.

"O Estágio 1 é o primeiro em uma escala de cinco e significa que não há ocorrências de grande impacto. Neste estágio, podem ocorrer pequenos incidentes, mas que não interfiram de forma significativa na rotina do cidadão", disse o Centro de Operações da Prefeitura do Rio.

Na tarde de terça, o município do Rio de Janeiro entrou no estágio 2 às 13h48, devido a ocorrências policiais que interditaram, de forma intermitente, diversas ruas das zonas norte, oeste e sudoeste da cidade, impactando os modais de transportes e a locomoção da população pela cidade.

Entenda abaixo todos os estágios:

Estágio 1 (Verde): Quando não há ocorrências que provoquem alteração significativa no dia a dia do carioca. Não foram identificados fatores de risco de curto prazo que impactem a rotina da cidade. Impacto: sem ou com pouco impacto para a fluidez do trânsito e das operações de infraestrutura e logística da cidade.

Estágio 2 (Amarelo): Quando há risco de haver ocorrências de alto impacto na cidade devido a um evento previsto ou a partir da análise de dados. Há ocorrência com elevado potencial de agravamento. Impacto: há risco de impactos, ou já foram identificados impactos, em pelo menos uma região da cidade, com potencial de afetar, ou já afetando, a rotina da população.

Estágio 3 (Laranja): Quando uma ou mais ocorrências estão impactando a cidade. Há certeza de que haverá ocorrência de alto impacto, no curto prazo. Impacto: pelo menos uma região da cidade está impactada, causando reflexos relevantes na infraestrutura e logística urbana, e afetando diretamente a rotina da população.

Estágio 4 (Vermelho): Quando uma ou mais ocorrências graves impactam a cidade ou há incidência simultânea de diversos problemas de médio e alto impacto em diferentes regiões da cidade. Os múltiplos danos e impactos causados começam a extrapolar a capacidade de resposta imediata das equipes da cidade. Impacto: uma ou mais regiões estão impactadas, causando reflexos graves / importantes na infraestrutura e logística urbana, e afetando severamente a rotina da população (ou de parte dela).

Estágio 5 (Roxo): Quando uma ou mais ocorrências graves impactam a cidade ou há incidência simultânea de diversos problemas de médio e alto impacto em diferentes regiões da cidade. Os múltiplos danos e impactos causados extrapolam de forma relevante a capacidade de resposta imediata das equipes da cidade. Impacto: uma ou mais regiões estão impactadas, causando reflexos graves / importantes na infraestrutura e logística urbana, e afetando severamente a rotina da população (ou de parte dela).

A comitiva do governo federal que foi ao Rio de Janeiro inclui os ministros da Justiça, Ricardo Lewandowski, da Igualdade Racial, Anielle Franco, e dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, além do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, que estava previsto para liderar a comitiva, não vai.

Na noite de terça-feira, 28, a Casa Civil informou que Rui iria junto de Lewandowski para o Rio para conversar com o governador Cláudio Castro (PL). O quadro mudou após a reunião feita pelo presidente com seus auxiliares na manhã desta quarta-feira, 29. O chefe da Casa Civil ligou para Castro e informou que a comitiva iria à capital fluminense após a reunião com o presidente.

O objetivo da comitiva designada por Lula é colher informações sobre a megaoperação da polícia do Rio de Janeiro e avaliar eventuais pedidos por parte da gestão de Cláudio Castro. A comitiva deixou o Palácio da Alvorada após a reunião presidencial por volta das 13h30. De lá, seguiram para a capital fluminense.

Até as 13h, o governo do Rio contabilizava 119 mortos na operação, sendo 4 policiais. Já segundo a Defensoria Pública do Estado, o saldo de fatalidades é de 132 pessoas.