Web reage a namoro de Virginia e Vini Jr. e de Zé Felipe e Ana Castela

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Virgínia Fonseca e Vini Jr. assumiram o namoro em uma publicação no Instagram feita nesta terça-feira, 28, e o assunto pipocou nas redes sociais. No X, antigo Twitter, e no Instagram, muitos fizeram comparações com o relacionamento de Zé Felipe e Ana Castela, que também já confirmaram que estão juntos.

 

A influenciadora foi pedida em namoro pelo jogador em um hotel na Espanha, com direito a balões, ursos de pelúcia, pétalas de rosa e joias. Já Zé e Ana não fizeram um anúncio formal, mas já apareceram juntos na TV e deram um beijo. Em entrevistas, a boiadeira declarou que os dois "não estão escondendo nada".

 

Virgínia Fonseca e Zé Felipe anunciaram o término em maio deste ano, após quatro anos juntos. Eles são pais de três filhos, Maria Alice, Maria Flor e José Leonardo.

Em outra categoria

Na sua primeira manifestação sobre as mortes no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que é preciso trabalho coordenado para combater o crime organizando, evitando que policiais, crianças e famílias inocentes sejam colocados em risco. Lula disse que pediu que o Ministério da Justiça e a Polícia Federal auxiliassem nas ações no Rio de Janeiro.

"Não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias, oprimindo moradores e espalhando drogas e violência pelas cidades. Precisamos de um trabalho coordenado que atinja a espinha dorsal do tráfico sem colocar policiais, crianças e famílias inocentes em risco", disse Lula.

O presidente afirmou ainda que o trabalho de repressão ao crime no Rio deve seguir o modelo de operação realizada em agosto contra quadrilhas que atuam na venda de drogas, adulteração de combustível e lavagem de dinheiro.

Lula também defendeu a aprovação da PEC da Segurança Pública que foi enviada por seu governo ao Congresso. "Com a aprovação da PEC da Segurança, que encaminhamos ao Congresso Nacional, vamos garantir que as diferentes forças policiais atuem de maneira conjunta no enfrentamento às facções criminosas", disse.

A operação mais letal da história do Rio de Janeiro, que deixou mais de 120 mortos na última terça-feira, 28, também atingiu um animal de estimação. O cachorro Scooby, de sete anos e da raça cane corso, foi alvo de uma das munições disparadas durante a ofensiva policial, que mirou lideranças do Comando Vermelho (CV) em incursões realizadas nos complexos do Alemão e da Penha, zona norte do Rio.

O animal foi levado para o Hospital Municipal Veterinário São Francisco de Assis, em Irajá, por volta das 19h20, com uma bala alojada próximo da virilha esquerda. Scooby recebeu os primeiros atendimentos médicos. A equipe tentou realizar a retirada da bala, mas não conseguiu encontrá-la. O animal então teve o quadro estabilizado.

Mesmo com o projétil ainda dentro do corpo, o cachorro foi liberado e retornou para os cuidados da família. Nesta quarta-feira, 29, porém, o hospital teve conhecimento de que Scooby não estava conseguindo se alimentar e retomou os cuidados do animal, que agora se encontra em um abrigo municipal à espera de novos exames de ressonância que vão ajudar a localizar o projétil para realizar a cirurgia de retirada.

O motorista Hélio Fernando de Abreu da Silva, tutor do animal e morador de Olaria, comunidade que fica no Complexo da Penha, conta que os tiros começaram por volta das 7h, quando o Caveirão (veículo blindado da Polícia Militar), passou pela sua rua. Ele, a mulher e os filhos estavam no andar de baixo, mas o cachorro estava no terraço da residência.

"Foi quando eu escutei o choro do Scooby. Minha esposa e as crianças começaram a chorar já imaginando que ele tinha sido atingido, mas não tinha como subir para poder ver (como ele estava). Era muito tiro, minha casa foi alvejada várias vezes", contou o motorista ao Estadão.

Depois de ver Scooby atingido, Hélio não pôde ajudar como gostaria. Ainda com a comunidade tomada pelo som de disparos, ele não se sentia seguro para levar o cachorro até o hospital veterinário. "Não tinha como sair. Era muito tiro", lembra.

Só por volta das 18h, cerca de nove horas depois do início do tiroteio, Hélio conseguiu enrolar Scooby em um lençol e levá-lo, com a ajuda de um amigo adestrador, para o Hospital Veterinário São Francisco de Assis.

"Foi uma sensação muito ruim querer socorrer o Scooby e não poder, e ver todo o sofrimento dele. O grito que ele deu quando foi atingido não sai do meu pensamento", disse Hélio. "Mas, Graças a Deus, ele foi muito bem atendido".

De acordo com o secretário Luiz Ramos Filho, titular da pasta de Proteção e Defesa dos Animais, não é possível afirmar, ainda, se o cachorro terá sequelas. "Ele vai passar por um raio-x e vai depender da avaliação dos médicos veterinários para determinar a data da cirurgia", disse.

Ele explicou que Scooby foi liberado mesmo com o projétil alojado no corpo porque o hospital veterinário tinha a responsabilidade de realizar o primeiro atendimento emergencial e estabilizar o quadro de saúde do cachorro.

"A gente faz esse primeiro atendimento, mas a sequência dos cuidados deve ser buscada pelos tutores", diz. "Mas entramos em contato depois com a família, que nos contaram que ele não estava se alimentando. Por isso nós o buscamos de volta para realizar a cirurgia".

De acordo com o secretário, este foi o único animal atendido pela prefeitura do Rio durante ou após as operações, mas ele não descarta outros casos que possam não ter chegado ao conhecimento da pasta.

O Scooby foi o segundo animal baleado este mês atendido pelas equipes municipais, e o sétimo se somar com as ocorrências de setembro.

Ramos explica que animais baleados são comuns nas comunidades tomadas pelas organizações criminosas e que há até cachorros jurados de morte. "É normal o criminoso se esconder em alguma casa e o cachorro, ao ficar latindo para ele, tomar um tiro", diz.

Batizada de Contenção, a operação policial da terça-feira contou com 2,5 mil agentes e causou a morte de ao menos 121 pessoas, além da prisão de outras 113, conforme dados divulgados pelo governo fluminense. Já a Defensoria do Rio afirma que o total de óbitos foi de 132.

Na terça, o governo divulgou que 64 pessoas tinham morrido na operação, sendo quatro policiais - o dado foi corrigido para 58 posteriormente. Nesta quarta, porém, dezenas de corpos foram localizados em uma região de mata e levados para Praça São Lucas, no complexo da Penha, durante a madrugada e o início da manhã. Segundo moradores, alguns dos corpos estavam amarrados e apresentavam marcas de faca.

De acordo com o governo, 118 armas foram apreendidas na ação, incluindo 90 fuzis, 26 pistolas e um revólver. Drogas também foram localizadas, mas a gestão de Claudio Castro (PL) afirmou que a quantidade dos entorpecentes ainda estava sendo contabilizada.

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou em segundo turno nesta quarta-feira, 29, o projeto de lei que prevê o reajuste do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). O texto agora vai para a sanção do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

A medida corrige o tributo em no máximo 10% por ano para qualquer imóvel - seja moradia ou comércio. Os vereadores reduziram o limite da correção das propriedades não-residenciais, antes de 15%.

A proposta de reajuste, de autoria da Prefeitura, foi aprovada com 30 votos favoráveis e 19 contrários (veja abaixo a lista de votos). A Secretaria Municipal da Fazenda afirma que a revisão da planta de valores é "exigência legal". Também apontou que foram realizadas três audiências públicas para discutir o projeto com a população. Associações de moradores de vários bairros criticam a medida.

Entenda o reajuste

A medida mantém o limite de reajuste anual do imposto em 10% para moradias. No caso dos imóveis não residenciais, o Executivo propôs inicialmente manter o teto anual em 15% (como já é atualmente), mas uma emenda coletiva de vereadores da base governista reduziu o percentual para 12%. Uma nova emenda, apresentada nesta quarta-feira, 29, pelo líder do governo, definiu a trava em 10% tanto para domicílios como para comércios.

O projeto de lei também amplia a faixa de isenção do tributo, passando a não cobrar o imposto de residências avaliadas em até R$ 260 mil - atualmente, o limite é de R$ 230 mil. Moradias de até R$ 390 mil terão desconto no imposto - hoje, a redução vale para propriedades de até R$ 345 mil.

A Prefeitura destacou que mais de 1 milhão de imóveis serão isentos de IPTU e mais de 500 mil terão descontos. "Além disso, a trava prevista no PL limita em 10% o reajuste anual do IPTU para imóveis residenciais com valorização acima desse valor na PGV", declarou, por nota.

Com a nova emenda desta quarta, todas as moradias em Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis) - quadras com habitações de famílias de baixa renda - passaram a ser isentas. O texto inicial da Prefeitura não cobrava o tributo apenas das Zeis 1, 2 e 4. Com a mudança, o número de imóveis isentos em Zeis passou de 285 mil para 313 mil.

Outra mudança da emenda, torna isentos todos os terrenos e moradias da Companhia de Habitação Popular do Município de São Paulo (Cohab-SP) e da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU).

O IPTU é calculado com base na Planta Genérica de Valores (PGV), que determina o valor venal dos imóveis. Atualizada a cada quatro anos pela Prefeitura, a PGV define o custo médio do metro quadrado de cada quadra da cidade, considerando o preço em imobiliárias e sites de venda de imóveis.

O projeto de lei deste ano atualiza a PGV. Como mostrou o Estadão, o preço médio do metro quadrado territorial chegou a subir até 90% em alguns setores da cidade em relação a 2022, última atualização. A Prefeitura, no entanto, diz que só 4% dos imóveis terão reajuste do valor venal para o ano que vem superior a 40%, na comparação com este ano.

O subsecretário da Receita Municipal, Thiago Rubio Salvioni, afirmou, em audiência pública, que o valor venal atribuído pela Prefeitura atualmente é de cerca de 50% do preço de mercado. "Nossa intenção com a PGV é reequilibrar esse valor entre a base de cálculo da PGV e os valores de mercado. Mas nossa meta não é chegar a 100%. Perseguimos um patamar de 70% de valor de mercado", declarou.

A nova PGV de cada quadra da cidade foi publicada no anexo do projeto de lei da Prefeitura. São mais de 2.700 páginas de PDF, com os códigos dos endereços.

O gabinete do vereador Celso Giannazi (Psol) fez um levantamento com base nesses dados, calculando o valor médio do metro quadrado territorial por setor fiscal de São Paulo - a capital tem 310 setores, que são divisões menores do que os distritos criados para fins tributários. Os assessores técnicos, então, compararam a proposta de PGV para 2026 com a anterior, de 2022, chegando à variação média no período por setor. O valor de 2022 foi corrigido pela inflação.

Uma emenda do vereador Celso Giannazi aprovada nesta quarta torna obrigatório, a partir de 2028, que a Prefeitura, quando enviar a proposta de reajuste para a Câmara, também disponibilize um site com uma calculadora onde a população possa checar qual será o reajuste do IPTU para o imóvel dela, antes da aprovação do projeto de lei.

Moradores de SP reclamam da alta do IPTU

Moradores de vários bairros de São Paulo têm criticado o reajuste. Eles reclamam que a alta do imposto não vem acompanhada de melhorias nos serviços prestados pela Prefeitura. Entre as principais queixas estão buracos nas ruas, falta de zeladoria e segurança.

Para a Associação Viva Leopoldina, a correção de até 10% por ano é injusta.

O setor do Jaraguá-Pirituba, na zona noroeste, foi o que registrou a maior variação do preço do metro quadrado territorial (91%).

Nos Jardins, na zona oeste, onde a alta do metro quadrado chega a 70%, o IPTU também incomoda.

Outro setor que teve um dos maiores aumentos foi Pinheiros (média de 69% do metro quadrado territorial). A associação Pró-Pinheiros aponta que o dado "indica profundo distanciamento entre a Prefeitura e a realidade vivida pelos moradores e comerciantes do bairro".

Já o presidente da Associação de Moradores e Amigos da Barra Funda, Edivaldo Godoy, afirma que a população do bairro também ficou revoltada com o tributo (alta média de 57% do metro quadrado).

Quais vereadores votaram a favor?

Ana Carolina Oliveira (Podemos)

André Santos (Republicanos)

Carlos Bezerra Jr. (PSD)

Danilo do posto de saúde (Podemos)

Dr. Milton Ferreira (Podemos)

Edir Sales (PSD)

Ely Teruel (MDB)

Fábio Riva (MDB)

Gabriel Abreu (Podemos)

George Hato (MDB)

Gilberto Nascimento Jr. (PL)

Isac Felix (PL)

João Jorge (MDB)

Kenji Ito (Podemos)

Major Palumbo (Podemos)

Marcelo Messias (MDB)

Pastora Sandra Alves (União)

Paulo Frange (MDB)

Ricardo Teixeira (União)

Roberto Tripoli (PV)

Rute Costa (PL)

Sandra Santana (MDB)

Sansão Pereira (Republicanos)

Sargento Nantes (Podemos)

Silvão Leite (União)

Silvinho Leite (União)

Simone Ganem (Podemos)

Sonaira Fernandes (PL)

Thammy Miranda (União)

Zoe Martinez (PL)

Quais vereadores votaram contra?

Alessandro Guedes (PT)

Amanda Vettorazzo (União)

Celso Giannazi (Psol)

Cris Monteiro (Novo)

Eliseu Gabriel (PSB)

Hélio Rodrigues

Jair Tatto (PT)

Janaina Paschoal (Podemos)

João Ananias (PT)

Keit Lima (Psol)

Luana Alves (Psol)

Lucas Pavanato (PL)

Marina Bragante (Rede)

Nabil Bonduki (PT)

Prof. Toninho Vespoli (Psol)

Renata Falzoni (PSB)

Senival Moura (PT)

Silvia da Bancada Feminista (Psol)