Bryan Adams anuncia quatro shows pelo Brasil

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O cantor, compositor e guitarrista canadense Bryan Adams anunciou que fará quatro apresentações pelo Brasil em março de 2026.

Após seis anos, o artista retorna ao País trazendo na bagagem grandes sucessos como (Everything I Do) I Do It For You, Heaven e Summer of '69, entre outros.

Com a etapa sul-americana da turnê Roll With Punches, ele passa por Rio de Janeiro (Qualistage em 6/3), São Paulo (Vibra São Paulo em 7/3), Curitiba (Live em 9/3) e Porto Alegre (Auditório Araújo Vianna em 11/3).

As vendas de ingressos começarão em 4 de novembro, às 10h, por meio do site da Eventim para as datas de São Paulo e Rio. Os preços vão de R$ 225 a R$ 1.000. Em breve serão divulgadas as informações de Curitiba e Porto Alegre.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai se reunir na manhã desta quarta-feira, 29, com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para discutir a operação que deixou ao menos 64 mortos nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro.

Segundo fontes ouvidas pelo Estadão/Broadcast, Lula e Rui Costa conversaram por telefone assim que o presidente pousou em Brasília, após chegar de viagem de Kuala Lumpur, na Malásia.

O presidente ficou incomunicável durante o trajeto, e uma reunião de emergência para tratar sobre a operação foi conduzida pelo ministro da Casa Civil e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, no Palácio da Alvorada.

A operação que mirou o Comando Vermelho deixou quatro policiais e 60 suspeitos mortos no Rio. No total, cerca de 2,5 mil policiais civis e militares participaram da ofensiva. Esta foi a ação policial mais letal da história do Estado. Mais corpos foram encontrados nesta quarta e o número de mortos deve subir.

As concessões de crédito livre dos bancos aumentaram 8,1% em setembro, na comparação com agosto, para R$ 605,0 bilhões, informou o Banco Central (BC) nesta quarta-feira, 29. No acumulado de 12 meses, crescem 10,9%. Os dados não incorporam ajustes sazonais.

Concessões para pessoas físicas cresceram 3,1% no mês, para R$ 327,10 bilhões. No acumulado de 12 meses, avançam 10,7%. As concessões para empresas dispararam 14,5% em setembro, para R$ 278,0 bilhões. Em 12 meses, têm alta de 11,1%.

O saldo das operações de crédito do sistema financeiro aumentou 1,1% entre agosto e setembro, informou o BC. O estoque atingiu R$ 6,844 trilhões, uma alta de 10,1% no acumulado de 12 meses.

O saldo para pessoas físicas avançou 0,7% em setembro e 11,0% em 12 meses. Para empresas, aumentou 1,7% no mês, com alta de 8,7% em 12 meses.

O estoque de crédito livre também aumentou 1,1% em setembro. O do crédito direcionado, com recursos do BNDES e poupança, subiu 1,0% na mesma comparação.

Entre os recursos livres, os saldos para pessoas físicas avançaram 0,7%. Para pessoas jurídicas, cresceram 1,7%.

O total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) passou de 54,6% em agosto (dado revisado) para 54,8% em setembro.

O Senado Federal aprovou nesta terça-feira, 28, o Projeto de Lei 226/2024, que estabelece novas regras para a decretação de prisão preventiva, para a realização de audiências de custódia e coleta de material biológico.

De autoria do atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, o texto sofreu algumas alterações na Câmara dos Deputados, que foram rejeitadas pelo relator no Senado, Sergio Moro (União Brasil-PR). O projeto segue agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Prisão preventiva

A prisão preventiva é um recurso utilizado quando a Justiça entende que o acusado pode cometer novos crimes, fugir ou destruir provas durante as investigações. No Código de Processo Penal (CPP), esse tipo de prisão é determinado com base no risco que o detido possa representar para pessoas e para a sociedade caso seja colocado em liberdade.

O texto aprovado define quatro novos critérios que deverão ser considerados pelo juiz ao avaliar a periculosidade do suspeito:

- Se a pessoa agiu com premeditação ou fez uso frequente de violência ou grave ameaça;

- Se participou de organização criminosa;

- A quantidade e a variedade de drogas, armas ou munições apreendidas com o suspeito;

- A possibilidade de o acusado repetir crimes, em razão da existência de outros inquéritos ou ações penais em curso.

Segundo Dino, os novos critérios poderão auxiliar o juiz a decidir de forma mais célere sobre a necessidade da prisão preventiva e reduzir questionamentos quanto à sua aplicação. O ministro destacou que o magistrado não precisará se basear exclusivamente nos critérios sugeridos, podendo considerar outros fatores de risco conforme o caso concreto.

Os critérios são alternativos, e não cumulativos - ou seja, a presença de apenas um deles já será suficiente para justificar a prisão preventiva.

Audiência de custódia

O projeto também estabelece novas regras para a conversão de prisões em flagrante em preventivas nas audiências de custódia.

De acordo com o senador Sergio Moro, o objetivo é evitar a concessão de liberdade a criminosos perigosos nesses procedimentos. Segundo ele, a liberdade provisória foi concedida em 39% das audiências - percentual considerado alto. "Embora o juiz muitas vezes acerte, há casos em que têm sido soltos criminosos perigosos", afirmou.

Pela nova redação, a conversão da prisão em flagrante em preventiva deverá ser considerada quando:

- Houver provas que indiquem a prática reiterada de infrações penais;

- A infração penal tiver sido praticada com violência ou grave ameaça;

- O suspeito já tiver sido liberado em audiência de custódia anterior por outra infração penal, salvo se posteriormente absolvido;

- O crime tiver sido cometido durante a tramitação de inquérito ou ação penal;

- O acusado tiver fugido ou apresentar risco de fuga;

- O suspeito oferecer risco à investigação, à instrução criminal ou à integridade das provas.

Coleta de material biológico

O projeto aprovado pelo Senado também autoriza a coleta de material biológico para a identificação genética de pessoas presas em flagrante por crimes cometidos com violência ou grave ameaça, bem como por delitos contra a liberdade sexual ou envolvendo vítimas vulneráveis.

A medida se estende ainda a integrantes de organizações criminosas que possuam ou utilizem armas de fogo.

De acordo com o texto, o Ministério Público ou a autoridade policial deverá solicitar ao juiz a autorização para coleta e armazenamento do perfil genético do preso, conforme estabelece a Lei nº 12.037, de 2009 - que já permite o uso desse recurso quando considerado essencial para a investigação.