Influenciadora Vanessa Mancini morre aos 41 anos em Manaus

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A influenciadora Vanessa Mancini morreu aos 41 anos em Manaus na última segunda-feira, 6. A informação foi confirmada por amigos e pela família por meio de publicações nas redes sociais. Conforme o G1, a família informou que Vanessa morreu em decorrência de um enfarte fulminante.

 

Ela tinha quase 30 mil seguidores e se definia como uma influenciadora de estilo de vida no Instagram. O governador do Acre, Gladson Cameli (PP), amigo de Vanessa, publicou uma nota lamentando a morte.

 

"Vanessa sempre foi conhecida pelo seu humor e alegria contagiante, e certamente fará muita falta", escreveu Gladson. "Neste momento de profunda dor, externo meus mais sinceros pêsames a todos os amigos e familiares enlutados por esta perda irreparável."

 

A fotógrafa Mônica Dias, cunhada de Vanessa, também fez uma postagem em homenagem à influenciadora. "O céu ganhou uma estrelinha cor de rosa", escreveu em um trecho, contando que Vanessa acompanhava o irmão, Leonardo Mancini, "em todos os momentos importantes".

 

"Ela tinha um coração enorme e aproveitou sua vida ao máximo", prosseguiu. "Sua partida vai deixar tudo menos colorido aqui embaixo, mas, toda vez que o sol estiver se pondo, deixando um rastro rosa no céu, todos os 'seguimores' vão poder lembrar dela com carinho."

 

Uma das amigas da influenciadora, Alba Vitória, relembrou momentos que viveu ao lado de Vanessa. Segundo ela, as duas estudaram juntas na escola e se reencontraram há dois anos.

 

"A sintonia foi a mesma", disse. "Ela me chamava de acelerada, e ela, naquele estilo Barbie e calma de ser. Na verdade, as duas juntas eram um furacão, tipo amor de irmãs", descreveu.

 

Na sequência, Alba agradeceu à amiga pelo reencontro. "Você é uma menina mulher luz, que encantava com sua beleza e charme, mas, principalmente, com seu brilho, sua bondade, e com doidices que aprontava", afirmou.

 

"Estou profundamente consternada com a sua partida, mas sei que será bem recebida por Deus no plano espiritual. Deve já estar 'atracada' com uns 'doguinhos' aí de cima. E um dia a gente se vê de novo para eu te esculhambar um pouco e a gente rir", finalizou.

 

Conforme o irmão da influenciadora, o velório e o sepultamento aconteceram na última terça, 7, em Manaus.

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Um ativista e influenciador argentino tentou entrar no quarto do Hospital Gemelli, em Roma, onde o papa Francisco está internado desde 14 de fevereiro, de acordo com informações do jornal italiano Corriere della Sera. O incidente foi registrado na tarde dessa segunda-feira, 24.

"O ativista argentino pelos direitos dos trabalhadores, Juan Grabois, tentou entrar no quarto do papa com o desejo de cumprimentar Francisco. A entrada do quarto é, no entanto, altamente protegida e o influenciador, embora seja um conhecido pessoal do papa, também consultor em um departamento do Vaticano, foi prontamente impedido", disse a publicação.

Na manhã de terça-feira, 25, o Vaticano informou que o pontífice, de 88 anos, teve uma boa noite de descanso. Ele permanece hospitalizado em estado crítico com pneumonia em ambos os pulmões.

"O papa descansou bem a noite toda", disse a Santa Sé em um breve comunicado, no 12º dia de hospitalização em Roma, a mais longa desde que foi eleito pontífice em 2013.

Na noite de segunda-feira, 24, centenas de pessoas, incluindo cardeais, bispos e membros da Cúria Romana, se reuniram na Praça de São Pedro para rezar o Rosário pelo papa Francisco.

O trecho norte do Rodoanel de São Paulo está com cerca de um terço das obras concluídas. A obra, iniciada em 2013, sofreu várias interrupções e foi totalmente paralisada em 2018, sendo retomada em abril do ano passado. Com 43,8 km de extensão, o trecho é o último a ser construído e vai completar a interligação de todo o grande anel viário que circunda a capital paulista. A conclusão está prevista para o segundo semestre de 2026.

A obra, a cargo da concessionária Via SP Serra, do grupo Via Appia, chegou a 31,04% de execução em janeiro deste ano, segundo relatório da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). Os serviços foram divididos em dois trechos: a evolução do trecho 1 corresponde a 18,45% da obra e os trabalhos do trecho 2 chegaram a 12,58%. Como os serviços prosseguem em fevereiro, já se estima que o avanço atinja um terço da obra.

O investimento, de R$ 3,4 bilhões, inclui 107 obras, sendo 44 pontes e 63 viadutos, além de sete túneis duplos. O Rodoanel Norte passa pela capital paulista, Arujá e Guarulhos. O empreendimento contempla ainda o ramal de ligação ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, com 3,6 quilômetros. O principal objetivo é desviar grande parte do trânsito das marginais Tietê e Pinheiros e, consequentemente, eliminar parte do tráfego pesado de passagem, melhorando o transporte coletivo e individual da capital e cidades do entorno.

O governo de São Paulo diz, através da Artesp, que a construção do trecho Norte do Rodoanel começou em 2013 e deveria ter sido concluída em 2016, no entanto "a obra enfrentou uma série de paralisações e problemas ao longo dos anos". Durante as obras houve até desabamento de túneis. Problemas licitatórios adiaram a retomada. Em 2018 os trabalhos foram interrompidos e a estatal paulista Dersa, responsável pelo projeto, rescindiu os contratos com as empresas, alegando abandono das obras.

Diante da paralisação, o governo iniciou novos processos de licitação para atualizar os custos e corrigir falhas nos projetos. Além disso, segundo a Artesp, foi necessária uma revisão no traçado original, que afetava áreas de preservação ambiental. O leilão para a retomada aconteceu em março de 2023. "Agora, a nova previsão é de que o trecho fique pronto no segundo semestre de 2026, sob uma concessão de 31 anos", diz a nota.

O primeiro trecho, entre as rodovias Presidente Dutra e Fernão Dias, que está mais avançado, tem conclusão prevista para até setembro deste ano. Já o segundo, da Fernão Dias até a avenida Raimundo Pereira de Magalhães, em São Paulo, será entregue no segundo semestre do ano que vem.

Com a conclusão do trecho norte, serão interligados o trecho sul e o leste, fechando o anel viário de 177 quilômetros cuja construção começou há 27 anos - em 1998. O novo trecho terá pedágios sem cabine, no sistema free-flow - os veículos não precisarão parar ou reduzir a velocidade.

Atualmente, cerca de 1,8 mil profissionais estão atuando direta ou indiretamente em diversas frentes de trabalho.

Para o engenheiro civil Ivan Carlos Maglio, pesquisador do Instituto de Estudos Avançados (IEA-USP), a conclusão do Rodoanel Norte para fechar o anel viário de São Paulo continua importante para tirar o tráfego das marginais e os congestionamentos. "O problema é que atrasou muito e logo ficará saturado. Para cargas, a solução é o Ferroanel norte, que já tem licença ambiental e sua faixa de domínio para implantação já foi desapropriada juntamente com o Rodoanel", diz.

Maglio coordenou o Estudo Social e de Impacto Ambiental do Rodoanel Norte (ESIA) e tem acompanhado as obras. "O trecho de Guarulhos à Fernão Dias está praticamente pronto. O trecho mais atrasado, e que exige demolições e novas obras, é o de Perus à Fernão, especialmente da Cachoeirinha à Freguesia do Ó", explicou.

Para ele, é importante que o projeto de mobilidade da Grande São Paulo, após o Rodoanel, avance com o Ferroanel, que tiraria as cargas ferroviárias que ainda passam pela Estação da Luz. "A ferrovia não gera poluição do ar", lembra.

De acordo com o Ministério dos Transportes, o projeto do Ferroanel foi inicialmente considerado para inclusão na prorrogação da concessão da MRS (autorização para a iniciativa privada operar a malha regional da rede ferroviária federal). Com o avanço das discussões, concluiu-se que a segregação do transporte de carga das linhas de passageiros, viabilizando a implantação do Trem Intercidades, atenderia de forma mais eficaz ao interesse público.

Confira os detalhes da execução do Trecho 1:

Lote 6: 11,95 km de extensão, passando por Guarulhos e Arujá, com acesso ao Aeroporto de Guarulhos e 33 obras especiais de arte.

Lote 5: 7,95 km de extensão, em Guarulhos, com 13 obras de arte especiais e um túnel duplo.

Lote 4: 9,17 km de extensão ao longo do eixo principal, percorrendo São Paulo e Guarulhos, como 38 obras de arte especiais e túnel duplo.

Confira os detalhes da execução do Trecho 2:

Lote 3: extensão de 3,62 km ao longo do eixo principal do empreendimento, percorrendo o município de São Paulo, com duas obras de arte especiais e dois túneis duplos.

Lote 2: 4,88 km de extensão no município de São Paulo, com oito obras de arte especiais e dois túneis duplos.

Lote 1: extensão de 6,42 km ao longo do eixo principal, em São Paulo, começando na interseção da Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, na junção com o trecho Oeste, com 13 obras de arte especiais e um túnel duplo.

O promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que investiga o Primeiro Comando da Capital (PCC) há 20 anos e foi um dos responsáveis pela Operação Hydra, deflagrada nesta terça-feira, 25, alerta que a facção sofisticou sua engenharia financeira e opera hoje em um novo patamar de lavagem de dinheiro.

A operação aberta em parceria com a Polícia Federal mira duas fintechs sob suspeita de envolvimento com a organização criminosa. É a segunda ofensiva do tipo contra o PCC. Em agosto do ano passado, a Operação Concierge avançou sobre bancos digitais usados pela organização.

Quando o PCC foi criado, na década de 1990, a facção enterrava dinheiro em casas-cofre. Com o tempo, passou a recorrer a doleiros para lavar o lucro do tráfico de drogas. Mais recentemente, empresas de fachada foram abertas em nome de laranjas para despistar os órgãos de investigação. Hoje, segundo o promotor, os criminosos do PCC estão operando no mercado financeiro formal.

"Melhor do que você ter laranjas para poder lavar o seu dinheiro ou montar uma empresa de fachada, é você ter o seu próprio banco. Infelizmente, é isso que a gente está assistindo. O crime organizado já montando as suas próprias instituições, de acordo com as regras do jogo", explicou Lincoln Gakiya em coletiva à imprensa.

O promotor e seus colegas avaliam que há uma deficiência na legislação e na fiscalização das instituições financeiras.

"Há, de fato, uma brecha, de que há um caminho que possa ser explorado, infelizmente, como facilitador para que o crime organizado utilize essas fintechs para lavar de dinheiro."

O diagnóstico é o de que a desburocratização do setor do sistema de bancos e pagamentos digitais facilita a lavagem de capitais por meio da pulverização de recursos.

Em alguns casos, fintechs passam a operar como verdadeiros bancos, segundo o promotor, emprestando dinheiro, gerando cartões de crédito e oportunidades de fundo de aplicação.

O cenário levou o Ministério Público a adaptar suas estratégias de investigações. Durante 20 anos, o esforço foi identificar os membros do PCC e as funções desempenhadas por cada um deles na facção. Recentemente, houve um reposicionamento na forma de abordar o problema. A atenção se deslocou para os negócios ilícitos.

As empresas investigadas na Operação Hydra são a 2Go Instituição de Pagamento LTDA e a Invbank Solução de Pagamentos. Segundo o MP, as fintechs direcionavam depósitos para contas de "laranjas" controladas pelas próprias empresas e, depois, transferiam o dinheiro para a compra de imóveis e outros bens ou para contas no exterior, dificultando a fiscalização por órgãos de controle, como o Banco Central e a Receita Federal.

Uma rede de laranjas e operadores que teriam sido usados pelas fintechs foram identificadas pelas autoridades. A lista inclui um pedreiro e um beneficiário do auxílio emergencial da pandemia, além de réus por roubo, lavagem e tráfico.