Influencer? Motorista que atropelou Kayky Brito faz harmonização e tem contato para 'publis'

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Diones Coelho da Silva, o motorista que atropelou Kayky Brito, vive uma vida de influenciador após o acidente. Ele acumula 184 mil seguidores no Instagram, tem contato para publicidades e, na última quinta-feira, 16, revelou que fez harmonização facial.

Kayky foi atropelado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, no dia 2 de setembro. Diones, que transportava uma mulher e a sua filha de 10 anos, prestou socorro no local e chamou o Corpo de Bombeiros.

Após o atropelamento, Kayky foi socorrido e transportado para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon. Após os primeiros atendimentos, o ator seguiu para o Hospital Copa D'Or, onde ficou até o dia 29 de setembro. Ele já chegou a mostrar os procedimentos de fisioterapia aos fãs.

Em 27 de setembro, a Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu o inquérito do atropelamento do ator e informou que o motorista não seria indiciado pelo acidente. Conforme as investigações, ele estava abaixo do limite da velocidade permitida e prestou socorro a Kayky, como manda a lei.

Desde que sua identidade foi revelada, Diones tem ganhado seguidores nas redes sociais. Ele chegou a dar entrevista para o programa Encontro, da TV Globo, e para alguns podcasts - ele divulgou alguns trechos em seu perfil oficial.

Na sua biografia, ele divulga um e-mail de contato para negociar publicidades no perfil. O motorista já realiza com frequência, por exemplo, a divulgação de uma empresa de seguro de automóveis. Além das "publis", ele costuma publicar mensagens motivacionais e religiosas.

Na quinta-feira, 16, Diones contou que fez harmonização facial. "Injetamos ácido hialurônico em pontos estratégicos da face com a finalidade de remover o aspecto de cansaço do rosto, no qual me incomodava muito", disse. Veja o resultado aqui.

Em outubro, Diones também divulgou com os seguidores que conseguiu comprar um carro novo após o acidente com Kayky. "Hoje estou pegando o novo carro para poder trabalhar em uma categoria melhor nos aplicativos, e poder aumentar a minha renda mensal, rodar menos horas também pela categoria que irei trabalhar", escreveu.

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O Ministério Público de São Paulo move uma ação de improbidade administrativa contra a Prefeitura da capital pela compra de garrafas de água superfaturadas no carnaval de 2024. Na denúncia, protocolada na Justiça na última sexta-feira, 7, o MP afirma que a compra de itens acima do valor de mercado provocou prejuízo aos cofres da administração municipal no valor de R$ 1.227.240,00.

Em nota, a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) informou que a Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB) já apresentou documentos que atestaram a regularidade da licitação, e que os preços da garrafa de água estão de acordo com a pesquisa de mercado. "O valor pago por cada unidade também englobou os gastos com logística e refrigeração", diz a administração.

Conforme apresenta a denúncia, assinada pelo promotor Ricardo Manuel Castro, a Prefeitura anunciou no começo de 2024 uma licitação para contratar uma empresa para o fornecimento de lanches e água aos funcionários contratados para trabalhar durante o carnaval de rua. O certame, proposto no tipo menor preço e menor valor global, já tinha sido alvo de investigação no ano passado, em um inquérito civil.

A vencedora foi a AMBP Promoções e Eventos Empresariais. A empresa ofertou o menor valor global, R$ 2.795.374, cobrando R$ 695.520,00 por 126 mil garrafas de água de 500 ml. Cada unidade teve o custo de R$ 5,52, segundo o Ministério Público, muito acima do valor médio do mercado, que gira em torno de R$ 0,65 e R$ 0,90.

Em nota, a AMBP diz que não foi notificada sobre a ação movida pelo Ministério Público de São Paulo, mas afirma que o preço apresentado no pregão era "compatível com o mercado" e que, em uma ação do ano passado, o MP já tinha se manifestado pela inexistência de superfaturamento no processo licitatório. Sobre os preços cobrados, empresa alega que os valores foram calculados diante da logística, tratada como complexa.

"Abrangeu o fornecimento, acondicionamento, conservação em temperatura adequada, transporte e entrega simultânea em mais de 30 locais diferentes da cidade, durante os oito dias de festividade do Carnaval de Rua de São Paulo em 2024", diz. "O preço praticado, inclusive, foi semelhante ao de outros fornecedores e ambulantes locais que não estavam submetidos às exigências formais típicas de um contrato público", acrescentou.

Conforme a investigação da promotoria, a Prefeitura utilizou, somente, cotações de fornecedores privados e desconsiderou "referências de preços oficiais, como Painel de Preços e Bolsa Eletrônica de Compras" para considerar os valores da água.

A promotoria menciona também que, em um pregão eletrônico anterior, aberto no final de 2023 com a mesma proposta, o preço da água estabelecido foi de R$ 2,92 a unidade. O certame, porém, foi declarado fracassado. "Na sequência, no Pregão Eletrônico n. 052/2023 (deflagrado em 9/1/24), o mesmo item, no intervalo de 30 dias, foi licitado por R$ 5,52/unidade, sem justificativa plausível", aponta a denúncia.

O MP-SP também acusa que, depois de o pregão ser homologado e antes de o contrato ser assinado, houve redução na quantidade de kit de lanches (de 47.800 para 33.103 unidades) e aumento na aquisição de água mineral. No lugar das 126 mil garrafas disponibilizadas na oferta inicial, foram adquiridas 252 mil unidades, elevando os gastos com água de R$ 695.520,00 para R$ 1.391.040,00.

Com a alteração na quantidade de lanches e garrafas de água, o gasto total da Prefeitura de São Paulo teve um acréscimo de R$ 2.795.374,00 para R$ 2.845.254,79.

O prejuízo ao erário citado pelo MP de R$ 1.227.240,00 foi calculado pela promotoria a partir da diferença entre o valor efetivamente pago - R$ 1.391.040,00, considerando R$ 5,52 por unidade - e o que seria gasto caso a média praticada no mercado (entre R$ 0,65 a R$ 0,90 por garrafa) fosse considerada.

Ou seja, se a Prefeitura tivesse adquirido 252.000 garrafas por R$ 0,65 (menor valor representado), a gestão Nunes teria um custo de R$ 163.800. Subtraindo do que foi gasto, de fato, chega-se ao valor de R$ 1.227.240,00.

Para o Ministério Público, outras irregularidades também teriam sido cometidas, como ausência de abertura de outro processo licitatório após decidida pela mudança das quantidades dos itens adquiridos; desclassificação de propostas mais baixas "sem avaliação detalhada ou adequada justificativa"; e também falta de competitividade entre as propostas vencedoras.

"O preço final da proposta vencedora (AMBP PROMOÇÕES E EVENTOS EMPRESARIAIS LTDA) foi superior às empresas desclassificadas. Ainda assim, o preço foi considerado 'aceitável' pelo pregoeiro sem justificativa clara para a diferença significativa entre as ofertas", afirma o MP.

Ainda em nota, a AMBP Promoções e Eventos diz repudiar as alegações de irregularidade e diz possuir compromisso com a ética, transparência e eficiência em todos os contratos firmados. A empresa afirma ainda que vai permanecer colaborando com as autoridades e lamenta que "seu nome esteja sendo indevidamente utilizado em um contexto claramente influenciado por disputas políticas".

Para o carnaval deste ano, a Prefeitura e SPTuris informaram que mais de 1,8 milhão de copos de água foram distribuídos nos oito dias de festas, que englobam do pré-carnaval ao pós-carnaval. A operação de hidratação incluiu também o reforço de água espalhadas pelos caminhões-pipa e veículos da Sabesp, a Companhia de Saneamento Básico do Estado.

"Não existiu nenhum momento da operação, em nenhum dos trajetos que teve falta de água. A gente lidou com o calor extremo", disse o presidente da SPTuris, Gustavo Pires. As festas deste ano reuniram 16,5 milhões de foliões, segundo dados da Prefeitura apresentados na última segunda, um recorde para o carnaval de rua paulistano.

Os hospitais do leste do Congo, que já estiveram na vanguarda da resposta do país ao surto de Mpox, estão enfrentando um retrocesso na detecção da doença e na oferta de tratamento após o avanço dos rebeldes apoiados por Ruanda na região.

A emergência de saúde global da Mpox está piorando à medida que os combates entre o grupo rebelde M23 e as tropas congolesas aumentam no leste do país, que tem sido o epicentro da crise de saúde. Muitos pacientes fugiram e não podem ser encontrados. As vacinas recém-chegadas estão acabando, pois os suprimentos não conseguem chegar às zonas de combate.

O papa Francisco, hospitalizado há 26 dias devido a problemas respiratórios, segue estável e apresentou leve melhora, segundo divulgado pelo Vaticano na tarde desta terça-feira, 11. "A situação continua estável, com uma leve melhora dentro de um quadro que, para os médicos, ainda é complexo". O pontífice foi internado em 14 de fevereiro na clínica Gemelli, em Roma.

Na noite de segunda, 10, o prognóstico deixou de ser reservado após as melhoras no seu estado de saúde se consolidarem. O termo é normalmente usado no meio médico para indicar que não é possível prever as chances de recuperação de um paciente. A expressão costuma ser empregada para se referir, portanto, a quadros clínicos mais graves.

Durante a última semana, depois de dias com quadro de saúde estável, ele teve uma recaída e precisou, novamente, utilizar ventilação mecânica não invasiva. Além dos vários episódios de insuficiência respiratória e broncoespasmo, ele teve insuficiência renal leve e precisou de transfusão de sangue.

As melhoras registradas foram confirmados pelos exames de sangue e testes clínicos, assim como pela boa resposta do papa à terapia farmacológica. Na segunda, Francisco enviou uma mensagem às vítimas das enchentes na cidade de Bahía Blanca, na Argentina, e também na cidade vizinha de Cerri.