Ana Maria Braga revela nome de neta recém-nascida

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Ana Maria Braga revelou o nome da neta recém-nascida, filha de Mariana Maffeis, primogênita da apresentadora, durante o programa Mais Você, da TV Globo, desta segunda-feira, 20. Ela também contou que chegou a tempo de conhecer a neta após a viagem para os Emirados Árabes.

"Estava morrendo de medo de chegar depois, mas cheguei a tempo de ver a minha netinha nascer. O nome dela é Lila! Lila Maffeis Gonçalves. É minha quinta neta. Ganhamos todos mais uma alma na família. Levei um susto! Porque cresce rápido. Parece fermento esse negócio, a família parece que brota", contou Ana no programa.

Antes, Mariana Maffeis disse que já tinha escolhido o nome de sua filha que nasceu na segunda-feira, 13. No entanto, ela afirmou que só revelaria o nome em uma live que seria no próximo domingo, 26. O anúncio do nascimento repercutiu depois de ela dizer que estava "intuindo o nome" do bebê após o parto.

"Nascer no mundo; quanta coragem. Um parto não é nada perto da decisão de estar aqui. Que fortuna a nossa você ter nos escolhido e empreendido a missão de chegar até nós, de estar conosco. Seja muito bem-vinda, filha minha; já amparada pela energia dos seus que são muitos", disse Mariana nas redes sociais.

Mariana teve o bebê em casa, cercada pelos filhos mais velhos, Joana, de 12, Maria, de 9 e Varuna, de 2, além de seu marido, o professor de yoga colombiano Badarik González. O pai fez fotos do momento, que foram postadas por ela no Instagram.

A filha de Ana Maria, que só anunciou que estava grávida no oitavo mês de gestação, optou por não saber o sexo do bebê até a hora do nascimento. Mariana mora com a família em Botucatu, no interior de São Paulo, e leva uma vida fora dos holofotes.

Diante da curiosidade dos seguidores sobre como a criança irá se chamar, Mariana respondeu nos comentários da publicação: "Ainda estamos intuindo o nome dela. Agradeço muito as palavras generosas de todos".

Para assistir ao vídeo com a revelação de Ana Maria Braga, clique aqui.

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A Polícia Civil de São Paulo ainda trabalha para esclarecer a morte da adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, assassinada em Cajamar, na Grande São Paulo. As investigações indicam ao menos três suspeitos e tentam descobrir a motivação do crime.

As provas mais contundentes apontam para Maicol Sales dos Santos, que teve a prisão temporária (30 dias) decretada pela justiça no último sábado, 8. O suspeito passou por audiência de custódia no domingo, 9, e foi mantido preso. A defesa de Maicol diz que a inocência dele será provada.

Maicol é dono do automóvel Toyota Corolla, que foi visto na cena do crime. "No veículo Corolla tivemos a constatação de sangue no porta-malas e tudo leva crer que pode ser da vítima. Já foi encaminhado para o exame de DNA", afirmou o diretor do Departamento de Polícia Judiciário da Macro São Paulo (Demacro), Luiz Carlos do Carmo.

Daniel Lucas Pereira e Gustavo Vinícius tiveram pedidos de prisão negados, mas continuam na lista de investigados, segundo o diretor do Demacro. Os dois namoraram Vitória.

"O Daniel Lucas Pereira, nós pedimos a prisão dele, mas a Justiça negou alegando que precisa de mais provas. Ele permanece (sob investigação) pois temos no celular apreendido imagens feitas por ele no local onde a vítima desceu, até a residência dela. Foi gravado no celular dele dias antes do fato. Pode ser uma filmagem preparando o local do arrebatamento."

"Vamos falar por enquanto do Maicol, Daniel e Gustavo. Um com muitas provas materiais, no caso do Maicol, e os dois aguardando mais provas para a gente ter suporte, um espectro para pedir novamente a prisão deles. O Gustavo, o que nós pedimos a prisão (e foi negada), é o ex-namorado da vítima, Vitória. Eles ainda tinham amizade entre eles."

Segundo o policial, falta localizar o celular da vítima, que pode auxiliar no esclarecimento do crime. O Estadão não localizou a defesa dos dois.

- Maicol Sales dos Santos - dono do automóvel Toyota Corolla, que foi visto na cena do crime;

- Daniel Lucas Pereira - namorou a Vitória. Ele permanece sob investigação. No celular apreendido, a polícia encontrou imagens feitas por ele no local onde a vítima desceu, até a residência dela;

- Gustavo Vinícius - também namorou Vitória. Ainda havia uma amizade entre eles.

Pai da vítima não é investigado, diz polícia

Carlos Alberto Sousa, pai da adolescente Vitória Regina de Sousa, foi investigado no início das apurações. Nessa segunda-feira, 10, a Polícia Civil de São Paulo esclareceu que Sousa não está entre os suspeitos de participação no crime.

Segundo o diretor do Demacro, apesar de algumas informações terem gerado dúvidas, não foi encontrado nenhum indício da participação dele. "Não existe investigação contra o pai da vítima", afirmou.

O corpo da jovem foi encontrado pela polícia no dia 5 de março, em uma mata na Grande São Paulo. Ela desapareceu no dia 26, após descer do ônibus quando retornava do trabalho para casa. Durante o trajeto, a adolescente relatou "medo" por estar sendo seguida. Na ocasião, o pai de Vitória disse à polícia que sempre buscava a filha no ponto de ônibus, mas naquele dia seu carro estava em uma oficina mecânica e ela faria o percurso a pé.

O Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, opera desde sexta-feira, 7, com um aviso que proíbe a manobra de marcha à ré por veículos e equipamentos que transitam dentro da área de embarque e desembarque remoto.

A medida foi adotada um dia depois de um homem de 42 anos, funcionário de uma empresa terceirizada, morrer neste mesmo local do aeroporto após ser atropelado por um ônibus.

Com a medida "fica proibido procedimento de marcha à ré de veículos/equipamentos na área de movimento, englobando todas as vias de serviço, a área de desembarque e embarque remoto".

Em nota, a Aena, concessionária que administra o aeroporto, diz que o aviso emitido é uma "medida protetiva adicional" enquanto outras ações são analisadas.

"A segurança é um valor inestimável para a concessionária e sua evolução é um processo de melhoria contínua", afirmou a Aena, que diz acompanhar as investigações e prestar toda a assistência necessária às autoridades.

A vítima trabalhava para Security Sata, empresa terceirizada responsável por fazer o transporte de passageiros da área de embarque até os aviões. A empresa foi procurada pela reportagem e não deu retorno até a publicação deste texto.

O funcionário morreu após um ônibus, sem passageiros, o atropelar enquanto fazia uma manobra de ré. Ele chegou a ser encaminhado para o Hospital Saboya, no Jabaquara (zona sul), mas não resistiu aos ferimentos.

O caso foi registrado na 2.ª Delegacia de Atendimento ao Turista. Na ocasião, a Aena disse que prestou condolências à família e que ajudava as autoridades na investigação do acidente.

Uma operação conjunta das polícias civil e militar demoliu imóveis de luxo do traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, o "Peixão", no Complexo de Israel, na zona norte do Rio de Janeiro. Entre eles está um resort mantido pelo suspeito em Parada de Lucas.

"Peixão" é apontado como um dos chefes da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), que age dentro e fora dos presídios do Estado. Segundo a polícia, o traficante tem mais de 10 mandados de prisão expedidos contra ele e está foragido. A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Santa Rosa.

O traficante acumula imóveis de luxo, entre eles o chamado "resort green", um amplo espaço com piscinas e um lago para a criação de carpas coloridas. Na mansão de "Peixão", funciona também uma academia de ginástica completa, com equipamentos modernos.

Conforme a Delegacia de Repressão a Entorpecentes, responsável pela investigação, o imóvel foi construído com dinheiro ilícito e funciona também como uma fortaleza do tráfico, armazenando armas e drogas. A academia de ginástica, que já foi desmontada, funcionava como ponto de encontro da facção, segundo a polícia.

Ao ocupar o terreno, o traficante cometeu ainda crime ambiental, pois construiu em a área é de proteção, segundo a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente. Além de destruir uma extensa vegetação nativa, houve o desvio de um curso de água para abastecer o lago dos peixes.

Na chegada ao complexo, por volta das 6 horas, os policiais foram recebidos a tiros. A Avenida Brasil, uma das principais vias públicas do Rio, foi fechada preventivamente, mas liberada logo após a passagem dos comboios policiais. A circulação de trens na Supervia também chegou a ser suspensa entre Caxias e Penha. O serviço já foi retomado.

Após ocupar o local, as equipes iniciaram o desmonte da academia e demais instalações. "Peixão" não estava no imóvel, encontrado praticamente vazio. As equipes iniciaram ainda a demolição das estruturas da mansão do traficante.

Em nota, a Polícia Civil do Estado do Rio informou que a operação visa a coletar provas que fortaleçam as investigações sobre associação criminosa, bem como apreender materiais ilícitos, incluindo armas de fogo, equipamentos eletrônicos e documentos que possam contribuir para a elucidação de crimes praticados na região.

Quem é 'Peixão'?

Santa Rosa, o 'Peixão', é atualmente o traficante mais procurado do Rio de Janeiro - ele nunca foi preso. Em fevereiro, as polícias realizaram uma operação para prendê-lo, mas o suspeito conseguiu fugir. Durante o confronto, um helicóptero da Polícia Militar foi alvejado com dois tiros e fez um pouso forçado no Comando Naval da Marinha.

Até 2019, o líder do TCP comandava o tráfico nas favelas de Vigário Geral e Parada de Lucas. Durante a pandemia de covid-19, ele expulsou rivais e ocupou as favelas de Cidade Alta, Cinco Bocas e Pica-Pau, até então dominadas pelo Comando Vermelho, e construiu pontes sobre rios para facilitar a mobilidade entre as cinco comunidades vizinhas. Com isso, ampliou seus domínios para outras comunidades.

Autointitulado evangélico, em 2020 "Peixão" passou a chamar de Complexo de Israel o conjunto de favelas que domina na zona norte do Rio e a exigir de seus comparsas ser chamado de Aarão - segundo o Antigo Testamento, nome de um irmão de Moisés que foi decisivo na libertação do povo hebreu do Egito em direção à terra prometida.

Para demonstrar poder, "Peixão" instalou no alto de uma caixa d'água, na Cidade Alta, uma estrela de Davi, que para os judeus significa um símbolo de proteção contra o mal, visível a quilômetros de distância. Os comparsas dele usam um uniforme semelhante ao do exército de Israel.

Em 2021, em Parada de Lucas, a polícia chegou a uma mansão que seria do traficante e tinha, em um muro do quintal, um desenho de parte de Jerusalém, incluindo o Domo da Rocha, um santuário islâmico. Tido como autoritário e vingativo, ele se tornou conhecido por impor seu domínio baseado no chamado fundamentalismo evangélico, expulsando praticantes de religiões afro-brasileiras dessas áreas.

Nas comunidades, Santa Rosa se apresenta como líder religioso. No ano passado, "Peixão" foi condenado pela Justiça por ter ordenado a destruição de templos de religião de matriz africana na Baixada Fluminense. Sua defesa recorreu. "Peixão" tem atualmente cerca de dez ordens de prisão pendentes, segundo a Polícia Civil, e é alvo de 79 inquéritos e 26 processos, mas nunca foi preso.

No ano passado, ele foi acusado de terrorismo pela Polícia Civil do Rio, após supostamente ter ordenado que seus subordinados atirassem a esmo contra pessoas para desviar a atenção da polícia, que estava perto de capturá-lo, durante operação em 24 de outubro que terminou com dois mortos e quatro feridos.