Letreiro de Hollywood ganha iluminação após décadas

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O letreiro "Hollywood" domina a paisagem de Los Angeles desde antes do cinema falado e tornou-se um símbolo da indústria cinematográfica. E, pela primeira vez em décadas, foi iluminado, na sexta-feira, 8, em comemoração ao seu centenário.

Como pano de fundo para a interpretação de atores e atrizes, o letreiro já apareceu em vários filmes e foi cenário de fatos de destaque do cinema.

 

Visita obrigatória para qualquer cinéfilo ou turista em visita a Los Angeles, o letreiro dizia originalmente "Hollywoodland" e foi erguido em 1923 como anúncio de um empreendimento imobiliário de luxo.

 

Em sua primeira década, era rotineiramente iluminado com milhares de lâmpadas.

Na década de 1940, as letras já pareciam um pouco desgastadas e moradores pediram à prefeitura que as derrubasse. A Câmara de Comércio de Hollywood, admitindo que tinha uma marca de sucesso nas mãos, interveio e se ofereceu para reformar o letreiro.

 

Três décadas de sol inclemente e tempestades ocasionais cobraram um preço e o último "O" acabou desmoronando. Foi então que o roqueiro Alice Cooper liderou, nos anos 1970, uma campanha pra restaurar o letreiro, devolvendo-lhe sua antiga glória.

 

A iluminação da noite de sexta-feira foi meramente simbólica, explica o presidente do Hollywood Sign Trust, Jeff Zarrinnam. Diferentemente da maioria dos pontos emblemáticos ao redor do mundo, o letreiro de Hollywood não costuma ser iluminado à noite, devido às objeções das pessoas que moram perto dele.

 

Mas, segundo Zarrinnam, ele pode voltar a brilhar em breve. "Trabalhamos em um plano para iluminar o letreiro em ocasiões muito especiais."

 

"Temos alguns eventos esportivos importantes que serão celebrados em Los Angeles, como a Copa do Mundo da Fifa, os Jogos Olímpicos. Estes são eventos nos quais provavelmente gostaríamos de iluminar o letreiro de Hollywood no futuro", ressalta Zarrinnam.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O governo federal anunciou nesta segunda-feira, 28, o lançamento pelo Tesouro Nacional do 2º leilão Eco Invest Brasil, o primeiro voltado para recuperação de terras degradadas. O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em coletiva de imprensa no gabinete do Ministério da Fazenda em São Paulo.

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o leilão terá objetivo de alavancar recursos internacionais para recuperar 1 milhão de hectares no âmbito do Programa Caminho Verde Brasil.

A recuperação das áreas destina-se aos biomas Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pampa e Pantanal. O bioma Amazônico não foi incluído na primeira etapa, informou o Ministério da Agricultura, em nota. "A expectativa é de alavancar até R$ 10 bilhões em investimentos totais para a recuperação de terras", prevê o ministério.

A captação de recursos internacionais via Eco Invest, antecipada pelo Broadcast em setembro do ano passado, foi a saída encontrada pelo governo para a internalização dos recursos externos para recuperação e conversão de áreas, minimizando as variações cambiais. O Eco Invest Brasil é o programa de hedge cambial da Secretaria do Tesouro Nacional para atrair investimentos externos voltados à transformação ecológica.

O leilão terá a parceria também do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), informou o ministério. O foco do leilão, diz a pasta, é "atrair capital privado por meio de instituições financeiras locais, para financiar projetos que promovam a conversão de terras degradadas em sistemas produtivos sustentáveis".

Para serem aptos de financiamentos via recursos captados pelo leilão, os projetos deverão seguir critérios ambientais específicos como a recuperação do solo, preservação ambiental, monitoramento contínuo do impacto ambiental, incluindo a medição das emissões de gases de efeito estufa, análise periódica do índice de qualidade do solo e ampliação da cobertura vegetal permanente.

O governo estima que atualmente cerca de 280 milhões de hectares no Brasil são usados para a agropecuária, sendo 165 milhões de hectares de pastagens, dos quais 82 milhões estão degradados. A meta do Executivo é recuperar até 40 milhões de hectares de pastagens nos próximos dez anos por meio do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), rebatizado pelo governo de Caminho Verde Brasil. Essa área recuperada deverá ser utilizada exclusivamente para a agricultura sustentável.

Edital 2º leilão Eco Invest Brasil

O Tesouro Nacional informou que o programa terá uma chamada de projetos online. Nesta etapa, cooperativas, empresas e produtores poderão enviar suas propostas de projetos de recuperação de terras degradadas. As propostas deverão ser apresentadas junto ao Tesouro até 13 de junho. Culturas perenes e sistemas integrados de lavoura, pecuária e floresta poderão ser financiados pelo projeto.

O leilão será realizado no modelo de financiamento parcial (blended finance), no qual os recursos públicos do Eco Invest atuam como capital catalisador para atrair investimentos privados. Cada lance terá um valor mínimo exigido de R$ 100 milhões por instituição financeira. Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagros) e Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) poderão ser utilizados para estruturar as operações.

As instituições financeiras participantes deverão destinar pelo menos 50% de sua carteira de investimentos para a produção de alimentos, segundo o Tesouro, e deverão priorizar a recuperação da Caatinga na alocação dos recursos.

Os recursos captados no leilão serão destinados a produtores rurais, cooperativas agropecuárias e empresas ligadas às cadeias produtivas do agronegócio, tais como fabricantes de bioinsumos, empresas de tecnologia agrícola, frigoríficos, processadoras de alimentos, usinas de biocombustíveis e traders.

O empresário Wilson Araujo Coelho, de 48 anos, que morreu ao bater sua BMW durante um evento automobilístico de carros de luxo, atuava no ramo do agronegócio.

Ele morava em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e pertencia a uma família influente na pecuária e na política. Ele deixa esposa e dois filhos.

O pecuarista era conhecido como Coelho Neto. No momento do acidente, ele pilotava uma BMW M3 Competition, quando perdeu o controle do veículo sob pista molhada e colidiu contra um Porsche 911 Turbo S, conduzido por um homem de 41 anos, e um Audi S3, dirigido por um motorista de 43 anos, ambos no sentido oposto.

Apesar do atendimento médico imediato, ele não sobreviveu. Os outros envolvidos no acidente receberam atendimento e estão bem.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, o caso foi registrado na Delegacia Seccional de Araraquara (SP) como homicídio culposo na direção de veículo automotor e lesão corporal culposa.

Por meio das redes sociais, a Driver Brasil lamentou a morte de Coelho Neto. O Driver Top Speed 2025 era realizado no Aeródromo da Embraer, em Gavião Peixoto (SP). Chovia no momento do acidente.

"É com grande pesar que informamos o falecimento de Wilson Araujo Coelho, participante do Driver Top Speed 2025, durante o evento na pista da Embraer GPX. Nossos pensamentos estão com a família e amigos de Wilson neste momento difícil", publicou.

Também por meio das redes sociais, o deputado estadual Jamilson Name (PSDB) lamentou a morte do pecuarista e empresário campo-grandense.

"Neto deixa esposa, dois filhos e um legado de trabalho, amizade e respeito na comunidade de Campo Grande (MS), onde sempre foi reconhecido pelo seu espírito empreendedor e pela dedicação à família e aos amigos", disse ele.

O professor de economia da Universidade de Brasília (UNB) e ex-vice-presidente de Setor Privado do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Jorge Arbache, elencou nesta segunda-feira, 28, uma série de fatores que podem reduzir o "ímpeto de investimentos verdes", dificultando as negociações multilaterais.

Além da eventual redução do crescimento econômico para 2025 e nos próximos anos, ela aponta que o clima de incertezas também afeta a decisão sobre investimentos, especialmente aqueles em montante elevado e de longo prazo. Arbache participa de mesa redonda sobre COP30, promovida pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS).

Outro ponto de preocupação é a possível mudança das agendas de instituições financeiras multilaterais, incluindo Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Fundo Monetário Internacional (FMI), dos quais os EUA fazem parte.

O motivo de atenção é uma eventual saída ou alteração de prioridades com relação à agenda verde, o que poderia ter reflexos "bastante negativos", na visão do economista. "Países em desenvolvimento, incluindo os daqui da América Latina, poderão ser especialmente afetados", menciona.

Jorge Arbache argumenta que há necessidade "de dar um passo adiante". Para ele, uma das formas de acelerar a descarbonização no nível global é a agenda de comércio internacional. "Os países em desenvolvimento poderiam ter uma função importante de acelerar a descarbonização. Mas, para isso, seria necessário que houvesse uma visão global de que comércio e investimento são ferramentas para o atingimento de melhores indicadores, para os investimentos necessários para a descarbonização", defendeu.