Para Larissa Manoela, um filme pode trazer leveza a dias ruins

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Seis anos depois, Larissa Manoela está de volta às telonas: ela é a protagonista do novo Tá Escrito, divertido longa-metragem que já está em cartaz. Depois de vários projetos para o streaming e a TV, é o retorno para um dos caminhos que a atriz aprecia. "Estava doida para voltar a fazer cinema raiz, na telona. Fiz filmes que foram para o streaming, a pandemia adiou outros lançamentos. Estava com sede de voltar para esse lugar", disse Larissa Manoela, em entrevista ao Estadão.

 

O filme que possibilitou esse retorno de Larissa à tela grande tem uma das histórias mais inventivas do ano no cinema nacional. Na trama, Alice está vivendo um inferno astral quando recebe um misterioso livro de previsões astrológicas. O estranho é que ele está em branco. A partir daí, a protagonista vivida por Larissa vai escrever as previsões de cada signo do zodíaco, do jeito que ela quer, alterando a realidade de todos ao seu redor.

 

A ideia é do diretor e roteirista leonino Matheus Souza (Ana e Vitória e Apenas o Fim), que há tempos queria trabalhar com esse assunto. "A astrologia é um tema identificável, todo mundo gosta. Quem não gosta, gosta de falar que não gosta", brinca o cineasta. "Conecta e junta as pessoas. A astrologia é o resumo da conexão com o outro."

 

Capricórnio

 

Larissa, que é capricorniana na vida real e leonina no filme, viu nesse filme uma maneira de unir três coisas que queria. Primeiramente, entrar mais nesse universo da astrologia. Ela conta, inclusive, que acabou de fazer sinastria amorosa (uma análise do casal com base na astrologia) com seu marido, André Luiz Frambach. O segundo ponto foi trabalhar com Matheus Souza, que há tempos queria fazer um filme com ela. Para fechar, marcar esse seu retorno à tela grande, que tanto queria.

 

"É um universo lúdico com a astrologia. Isso aproxima muito. As coisas estão tão pesadas, tão amargas. Levar doçura e leveza ao cinema faz sentido nessa volta com Tá Escrito", conta ela. (A assessoria de imprensa do filme não permitiu perguntas sobre o traumático rompimento financeiro entre Larissa Manoela e os pais.)

 

Hoje, Larissa quer evitar se colocar em caixinhas - não quer apenas seguir no mundo da música, das novelas, da séries, do cinema. Mas vê a experiência da tela grande como sua preferida e garante que quer fazer mais projetos para os cinemas em 2024.

 

"Como artista, me realizo em muitas frentes, teatro musical, novela, cinema, séries. Poder caminhar por esses projetos faz com que a gente tente encaixar espaços para cada uma dessas coisas", diz ela, com dois longas e uma série em 2023. "Mas é a dramaturgia que faz meu coração bater mais forte. Amo viver diferentes personalidades e em universos nos quais sei que não poderia viver. Já tenho outros projetos para 2024 e o cinema tem lugar guardado na minha agenda."

 

Vale lembrar que Larissa é uma boa aposta para alavancar a bilheteria de qualquer filme. Afinal, ela conseguiu arrebanhar um número impressionante de fãs desde que estreou na TV, aos 4 anos. Souza chama a atenção para a importância de pôr na tela grande esses projetos que conversam com públicos mais jovens.

 

Diálogo

 

"É bom dialogar com os mais jovens. Afinal, os filmes preferidos da minha vida eu vi quando era adolescente. Os filmes que marcam a gente, de verdade, são os que a gente vê com essa idade, não quando somos adultos lavando louça", garante Matheus. "É importante falar com eles. É importante o público voltar aos cinemas para ver filmes nacionais."

 

Larissa ressalta como sua presença nos cinemas, com um projeto como este, também é uma forma de conscientizar seu público mais jovem. "Tenho um público que cresce comigo, que está entendendo seu lugar no mundo e precisa valorizar arte, cultura, cinema, artistas e entretenimento. É essencial a gente pôr isso na cabecinha dessas crianças que serão nosso futuro", explica Larissa.

 

"Quero levar sempre algo que vá transformar e fazer com que elas pensem como será a vida e o futuro delas. Penso em projetos que se comuniquem com esse e outros públicos também, já que estou crescendo, evoluindo e buscando coisas diferentes."

 

Atriz rompeu com os pais, que administravam sua carreira

 

Atriz desde os 4 anos de idade, Larissa Manoela rompeu, este ano, a relação com os pais que, até então, eram os administradores de sua carreira. A polêmica teve início quando Larissa abriu uma auditoria contra a mãe para investigar a suposta venda de sua mansão em Orlando, o que foi negado pelos pais.

 

Em entrevista ao Fantástico em agosto, ela contou que, mesmo após completar 18 anos, não era informada sobre suas questões financeiras e recebia apenas uma mesada dos pais. Por esse motivo, a artista passou a questionar sua situação financeira de maneira incisiva - o que culminou no rompimento.

 

Larissa Manoela e o ator André Luiz Frambach se casaram em dezembro, mas os pais da atriz não foram convidados para a cerimônia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Após a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça terem informado que impediram um possível ataque a bomba durante o show de Lady Gaga na praia de Copacabana, no sábado, 3, a equipe da cantora se manifestou, afirmando que só tomaram conhecimento do potencial problema de segurança por meio da mídia, já neste domingo, 4.

Em declaração à agência AP, um porta-voz de Lady Gaga informou que tanto a cantora quanto a sua equipe "tomaram conhecimento dessa suposta ameaça através de informações da imprensa nesta manhã."

"Antes e durante o espetáculo, não houve preocupações de segurança conhecidas, nenhuma comunicação por parte da polícia ou das autoridades a Lady Gaga sobre possíveis riscos", continuou.

O porta-voz ainda destacou que a equipe de Lady Gaga "trabalhou com as forças de ordem durante o planejamento e execução do show e todas as partes confiavam nas medidas de segurança implementadas".

Operação Fake Monster

A operação que investigou o possível ataque a bomba foi batizada de Fake Monster, já que os fãs da cantora são apelidados de little monsters, ou monstrinhos. De acordo com a Polícia, os envolvidos no plano de ataque recrutavam participantes, inclusive adolescentes, virtualmente.

O objetivo era promover ataques coordenados com uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov. Os criminosos tratavam o plano como um "desafio coletivo" e buscavam ganhar notoriedade nas redes sociais, segundo a PCERJ. O grupo disseminava discurso de ódio contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.

A Polícia Civil de São Paulo chegou a cumprir quatro mandados de busca e apreensão no âmbito da operação, incluindo a localização de um adolescente de 16 anos na cidade de São Vicente, no litoral paulista, que reconheceu ser autos de algumas das mensagens de ódio publicadas na internet.

O adolescente foi localizado no bairro Vila Jockey Clube. Os policiais apreenderam com ele um computador, um celular, um HD externo, um cartão de memória e um videogame. Ele foi liberado na presença do pai dele.

O show de Lady Gaga em Copacabana

A apresentação da cantora no Rio de Janeiro foi considerada a maior de sua carreira, diante de uma plateia de 2,1 milhões de pessoas (estimativa da prefeitura, polícia e organização), e teve repercussão internacional.

No palco, cantou a maior parte de seus sucessos e trocou de roupa inúmeras vezes, como numa performance teatral dinâmica. Também fez diversos pedidos de desculpas e declarações de amor ao público brasileiro. (Com informações da agência AP)

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o julgamento que discute a adoção do modelo de escolas cívico-militares em São Paulo. Ele pediu vista na última sexta-feira, 2. A Corte julgava se mantinha, ou não, uma decisão do ministro Gilmar Mendes que liberou a implementação do programa.

A decisão de Gilmar atendeu a um pedido do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ele cassou uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que havia suspendido a lei que instituiu o modelo de escola cívico-militar no Estado. O programa é uma das prioridades de Tarcísio na sua gestão.

Ao avaliar o caso, Gilmar considerou que o TJ-SP invadiu a competência do STF ao suspender o modelo porque a lei que instituiu as escolas cívico-militares também é alvo de ações no Supremo. Por isso, o ministro entendeu que a ação em tramitação na Justiça estadual deveria aguardar julgamento pelo Supremo.

O TJ-SP havia acolhido uma ação da Apeoesp, maior sindicato de professores da rede estadual. A entidade alega que questões relativas a essa modalidade de ensino são de competência federal. A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), porém, defende a prerrogativa de o Estado criar o programa.

De acordo com o governo de São Paulo, 300 escolas mostraram interesse pela adoção do modelo cívico-militar em consulta pública. A adesão das escolas ao programa é voluntária. A previsão inicial de implementação era para 2026, mas em fevereiro a Secretaria Estadual da Educação anunciou 100 escolas que devem adotar o modelo a partir do segundo semestre deste ano.

A polícia japonesa prendeu neste sábado, 3, um homem suspeito de ser responsável pelo incêndio que matou a pesquisadora brasileira Amanda Borges da Silva, de 30 anos. O corpo dela foi encontrado com marcas de queimaduras, dentro de um apartamento próximo ao Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio, na quinta-feira, 1.

De acordo com informações da NHK, mídia estatal do Japão, o suspeito se chama Abaseriya Patabadige Pathum Udayanga. Ele tem 31 anos, é do Sri Lanka e está desempregado. Ainda segundo a NHK, ele morava no apartamento de dois andares no bairro de Hon-Sarizuka.

Udayanga é suspeito de incêndio criminoso, pois saiu do apartamento sem apagar o fogo. De acordo com a NHK, o incêndio teria começado no quarto e se espalhou para as paredes e o teto do apartamento.

Ele foi interrogado pela polícia e admitiu as acusações. Udayanga afirmou que estava em tanto pânico que não conseguiu apagar as chamas.

A polícia japonesa ainda investiga as circunstâncias do ocorrido e qual o relacionamento de Udayanga com Amanda.

Nascida em Caldazinha, em Goiás, Amanda Borges da Silva era formada em Letras e tinha acabado de concluir o mestrado na área de Linguística.

Ela estava a passeio pela Ásia e foi ao Japão em abril para a acompanhar o Grande Prêmio de Suzuka, de Fórmula 1, realizado no dia 6. Também teria visitado parentes do namorado, na Coréia do Sul.

Um amigo da brasileira contou ao Estadão que ela parou de responder mensagens cerca de duas horas antes do voo dela de volta ao País.