Última música do sertanejo João Carreiro foi homenagem após morte do avô

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O cantor sertanejo João Carreiro morreu nesta quarta-feira, 3, aos 41 anos em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O artista sofreu uma complicação durante uma cirurgia para adicionar uma válvula no coração.

Conhecido por ter formado dupla ao lado de Capataz nos anos 2000, ele continuava investindo em uma carreira solo e realizando shows ao redor do Brasil. A última apresentação foi em Pedra Preta, município em Mato Grosso, estado onde nasceu, na virada do ano.

 

O artista teve grande importância ao popularizar o estilo "sertanejo bruto" ao lado de Capataz. Seu último lançamento, feito em dezembro mantendo o estilo "moda de viola" com a voz grossa, teve uma triste coincidência: João a compôs como homenagem após a morte do avô, Euripedes Correa, a quem chamava de sua "maior inspiração".

 

Depois da repercussão da morte do sertanejo, fãs do gênero passaram a publicar trechos da letra nas redes sociais. "Toda e qualquer homenagem / A ele é merecido / Minha vó disse - 'Meu neto' -, baixinho no meu ouvido / 'Por mais que seja difícil, nesse momento doído / O que mais o seu avô amava era um dueto / Sentido'", canta o músico em um trecho.

 

Veja a letra completa:

 

"Meu telefone tocou

E na bina apareceu

Era meu pai me ligando meu peito estremeceu

Quando recebi a notícia

Que meu avô faleceu

Meu pai me disse: 'Meu filho

Infelizmente não deu

Nosso caboquim danado

Grande companheiro amado

Agora foi morar com Deus'

Comprei a primeira passagem

E montei no avião

Com aquele luto no peito

Rasgando meu coração

Fui refletindo sozinho

Que ele deixou de lição

O carinho e o respeito

Que tinha com qualquer cidadão

Não era porque era meu avô

Mais foi caboclo de valor

Minha grande inspiração

Quando chegou no velório

Comprovou o que eu já sabia

Veio novo, rico e pobre

Tudo ali se reunia

Pra velar o caboclinho

No seu derradeiro dia

Por mais que fosse um velório, me enchi de alegria

Pois todos que se aproximam

Com carinho elogiavam

Do jeito que vovô vivia

Toda e qualquer homenagem

A ele é merecido

Minha vó disse - 'Meu neto' -, baixinho no meu ouvido

'Por mais que seja difícil, nesse momento doído

O que mais o seu avô amava era um dueto

Sentido'

Quase que fiquei sem fala, mais saudade de Araraquara

A família toda contou comigo

Meu avô Euripedes Correa

Minha grande inspiração

Tenha certeza, vovô, que, aonde seu neto for,

Te leva no coração."

 

Quem foi João Carreiro?

 

João Carreiro nasceu em 1982 em Cuiabá, no Mato Grosso, e alcançou sucesso ao lado de Capataz nos anos 2000. Os dois foram responsáveis por popularizar o "sertanejo bruto", estilo que rejeita o "sertanejo urbanizado" e celebra as origens do gênero.

 

Os "brutos" se orgulham de suas origens, cantam com uma voz grossa e um sotaque arrastado, além de exaltarem o "modão". Uma das maiores referências para o estilo e para a dupla foi Tião Carreiro, que morreu em 1993.

 

João Carreiro e Capataz alcançaram sucesso com a música Bruto, Rústico e Sistemático, uma das maiores representantes do gênero, de 2009. A canção chegou a ser trilha sonora da novela Paraíso, da Rede Globo, mas recebeu críticas por trechos apontados como homofóbicos e machistas.

 

Em 2012, os dois negaram que a música tivesse esse teor ao Jornal da Tarde. "Não tem nada a ver. Criamos uma personagem para a música, que é um caboclo que acha errado homem com homem e mulher com mulher, do mesmo jeito que não aprova tatuagem e deu um 'corretivo' na esposa", disse João Carreiro. "Olha só, nós temos tatuagem e quem manda nas nossas casas são nossas esposas", completou Capataz.

 

A dupla se separou em 2014 após João enfrentar problemas de saúde mental. O ex-companheiro de dupla lamentou a morte nas redes sociais. "Ninguém, além de nós, saberá o que vivemos", escreveu.

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Um policial civil fez disparos com armamento pesado em uma avenida movimentada de São Paulo para deter uma quadrilha suspeita de furtar residências, na capital paulista. A ação aconteceu nesta sexta-feira, 28, na Ligação Leste-Oeste, na região central de São Paulo.

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O comboio de dois veículos e uma moto foi interceptado na ligação Leste/Oeste, na região do Baixo Glicério. Segundo a polícia, um dos envolvidos tentou sacar uma pistola, mas acabou sendo atingido por um disparo no ombro esquerdo. Ele não corre risco de morte, segundo a polícia.

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Segundo a investigação do Deic, a quadrilha usava o motoqueiro para sondar os locais a serem furtados, simulando uma entrega. Se não havia morador no local, o imóvel passava a ser um alvo em potencial.

O restante da quadrilha chegava em seguida para arrombar portas e janelas e consumar o roubo. O mesmo grupo seria responsável por invasões de residências em Perdizes, Alto de Pinheiros e Lapa, na Zona Oeste de São Paulo.

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Das principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo, os motoristas encontram trechos de lentidão no Sistema Anchieta-Imigrantes, na rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto e na Tamoios, todos no sentido ao litoral, segundo boletim das 9 horas desta manhã divulgado pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).

No Sistema Anchieta-Imigrantes, sentido litoral, a rodovia Anchieta registra lentidão entre o km 20 e o 31. Na Rodovia dos Imigrantes, há tráfego congestionado do km 33 ao 43.

Na Rodovia Ayrton Senna, a lentidão é no trecho entre o km 68 e o 78, no sentindo litoral. Já no sentido interior, o tráfego mais pesado vai do km 27 ao 47. Na rodovia dos Tamoios, há lentidão entre o km 11,5 e o 13,5, além de tráfego lento entre o km 21,3 e o 23,5.

Já na rodovia Castello Branco (SP-280), há lentidão nos trechos do km 77 ao 79; do km 19 ao 36; e também do km 21 ao 24. Todos são no sentido interior.

O repórter Josué Amador, da Inter TV, afiliada da TV Globo, foi atacado enquanto fazia uma entrada ao vivo no centro do Rio de Janeiro, na noite da sexta-feira, 28. Ele noticiava o movimento de foliões quando um grupo jogou espuma em seus olhos e, aproveitando o momento, furtou seu celular.

Quem socorreu o repórter foi a equipe de segurança da escola de samba União de Maricá, que estava nas proximidades. Eles prontamente recuperaram o celular do repórter.

"Graças à ação rápida da equipe de segurança da Escola de Samba União de Maricá, que estava perto, o equipamento foi recuperado e o profissinal nada sofreu", publicou a emissora nas redes sociais.

Em nota, a emissora repudiou o ataque e reforçou que qualquer agressão a jornalistas representa uma ameaça à liberdade de imprensa e à liberdade de expressão.

"O trabalho dos jornalistas, em qualquer época do ano, deve ser sempre valorizado, pois é através da informação que construímos uma sociedade mais justa e consciente", afirmou a Inter TV.