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'BBB 24': Vinícius Rodrigues pode perder Bolsa Atleta do governo; entenda

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Vinícius Rodrigues pode perder a Bolsa Atleta do Governo Federal, caso não notifique o Ministério dos Esportes dentro de 10 dias se continuará participando do Big Brother Brasil. Um dos critérios para o acesso ao benefício é que o atleta esteja dedicado à modalidade em que está inserido. Segundo o Ministério do Esporte, a pasta ficou sabendo da participação do atleta paralímpico no reality por meio da mídia.

Em nota enviada ao Estadão, o Ministério do Esporte, por meio da Secretaria Nacional de Alto Desempenho, informou que ainda não foi notificado, oficialmente, sobre a decisão do atleta Vinícius Rodrigues, em participar do reality. "Soubemos por meio da mídia, e o atleta será notificado para no prazo de 10 (dez) dias nos informar se realmente irá participar do programa, caso confirme sua participação o pagamento do benefício será suspenso, tendo em vista que não cumprirá o plano esportivo aprovado", diz a Assessoria de Imprensa da pasta.

A nota ainda esclarece que, "caso a permanência dele no reality seja curta e ele saia logo, ele tem condições de pedir a retomada do auxílio". O atleta recebe o benefício desde 2016.

A bolsa é concedida a atletas que estão entre os 20 primeiros do ranking mundial de sua modalidade ou prova específica e que atendam aos critérios estabelecidos pela legislação aplicável.

Quem é Vinicius Rodrigues, atleta paralímpico participante do BBB 24?

Segundo o site do Ministério dos Esportes, a categoria Pódio é a mais alta do Bolsa Atleta. Foi criada pela Lei 12.395/2011, com o objetivo de patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais em Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

A equipe do Estadão tentou contato com a assessoria de Vinícius, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto.

Vale lembrar que Paulo André, do BBB 22, também teve o benefício suspenso por não notificar o Governo sobre sua participação no reality.

Quem é Vinicius Rodrigues?

Vinicius perdeu parte da perna esquerda aos 19 anos em um acidente de trânsito em Maringá, no Paraná. Natural de Primavera, distrito de Rosana, em São Paulo, o velocista participou dos Jogos Parapan-Americanos de Lima (2019) e das Paralimpíadas de Tóquio (2020), onde conquistou medalha de prata para o Brasil.

O atleta conta que ainda no hospital, recebeu a visita de outra atleta paralímpica, Terezinha Guilhermina, que o apresentou ao atletismo. Em 2015, participou de sua primeira competição paralímpica. Quatro anos depois, durante um torneio, quebrou o recorde mundial dos 100 metros rasos da classe T63 para amputados de perna acima do joelho, com o tempo de 11s95. Nas redes sociais, costuma compartilhar a rotina de treinos e competições, além de momentos com a filha, de sete anos.

Em outra categoria

Um jovem negro de 19 anos foi agredido por agentes da Polícia Militar em frente de casa durante uma abordagem realizada na noite de sexta-feira, 21, no bairro Jardim Colina, na zona sul de São Paulo.

Em um dos vídeos gravados por testemunhas, Leonardo Igor Barboza Parreira aparece sendo imobilizado no chão enquanto é alvo de socos e chutes. A mãe dele tenta intervir, mas é empurrada.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirma que a Polícia Militar analisa as imagens e a abordagem dos policiais. "Os agentes utilizavam câmeras corporais, cujo material será analisado", diz.

A pasta acrescenta que "não compactua com desvios de conduta de seus agentes e pune com rigor os que não seguem os protocolos da corporação" (leia mais abaixo).

Conforme o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, Leonardo disse que estava fumando na companhia de amigos na Rua Giovanni Di Balduccio quando uma viatura da PM parou logo em frente ao grupo e jogou um "flash de luz" sobre ele. Era por volta das 21h30.

O jovem afirmou que um dos policiais teria dito "joga fora seu cigarro" e que foi relutante no começo, mas depois jogou o cigarro no chão e pisou nele, como solicitado. Em seguida, um dos agentes teria afirmado que a abordagem não havia acabado, continuando com o "flash" em seu rosto e pedindo para o rapaz colocar a mão para trás.

De acordo com o jovem, os policiais teriam começado a apertar sua mão e ele indicou que ação estava machucando. Os agentes, então, teriam chamado reforço de outras viaturas e, com a chegada dos demais, teriam agredido o rapaz com socos e chutes,.

Pelas imagens das câmeras de segurança, é possível ver que ao menos oito policiais, que estavam distribuídos em três viaturas, participam da ação. A mãe de Leonardo tenta impedir que o filho seja agredido, mas é empurrada no chão.

Também segundo o boletim de ocorrência, os policiais envolvidos na ação afirmam que realizavam um patrulhamento de rotina quando visualizaram um grupo de pessoas que "portavam blusas de frio no calor" e "em atitude suspeita, motivo pelo qual decidiram pela abordagem".

Eles dizem que dois jovens teriam acatado as ordens, mas que Leonardo teria se irritado, afirmado que era trabalhador e não viraria para trás, e chamado-os de "vermes" e "lixos".

"Diante dos fatos, os militares utilizaram moderadamente a força e lograram êxito em conter Leonardo", afirma trecho do boletim de ocorrência. O documento aponta que eles encaminharam o jovem ao pronto-socorro Vila Moraes "devido a escoriações que apresentava".

Em nota, Higor Oliveira, advogado de Leonardo, diz ter sentido "profunda decepção com a conduta dos agentes" e que os policiais envolvidos no caso "não refletem a integridade da corporação que, na maioria das vezes, atua de forma exemplar."

"A família de Leonardo está tomando as medidas necessárias e irá formalizar uma denúncia na corregedoria para que os policiais envolvidos sejam responsabilizados pelos seus excessos", afirma o advogado.

Celular

A SSP diz que teria sido encontrado com Leonardo um "celular com restrição, levantando suspeita de receptação". A pasta acrescenta que, posteriormente, "a vítima reconheceu o celular como sendo o que lhe foi roubado, mas não reconheceu o jovem como autor do roubo".

Em depoimento, Leonardo afirmou que o aparelho em questão não é dele e que não possui telefone celular. "Disse que trabalha como ajudante de caminhoneiro e que faz 'bicos' em serralheria", diz o documento. Ele teria dito ainda que possui passagens criminais por receptação e furto.

O caso foi registrado como desacato, receptação e apreensão e entrega de objeto no 26º DP (Sacomã), segundo a SSP. Leonardo foi detido e, por conta dos ferimentos, encaminhado ao hospital. "O homem foi liberado após assinar um Termo Circunstanciado e o caso foi encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim)", afirma a pasta.

O Sistema Único de Saúde (SUS) vai oferecer o tratamento com Zolgensma (onasemnogeno abeparvoveque) para bebês com atrofia muscular espinhal (AME) tipo 1, doença rara que afeta os movimentos do corpo e a respiração.

De acordo com o Ministério da Saúde, o medicamento, considerado um dos mais caros do mundo, poderá ser indicado para pacientes de até 6 meses de idade que não estejam com a ventilação mecânica invasiva acima de 16 horas por dia.

A previsão era de que a terapia fosse incorporada em 2023, conforme estabelecido na portaria de 6 de dezembro de 2022. Mas somente agora, com um acordo entre o ministério e a Novartis, ela será disponibilizada.

A pasta e a farmacêutica firmaram, na última quinta-feira (20), um acordo de compartilhamento de risco baseado em desempenho. Com isso, o pagamento por parte do ministério ficará condicionado ao resultado no paciente, que será monitorado por uma equipe especializada - o medicamento é administrado em apenas uma dose, na qual um vírus insere no organismo do bebê uma cópia funcionante do gene afetado pela doença.

O acordo prevê o pagamento da terapia da seguinte forma: 40% do preço total no ato da infusão; 20% após 24 meses da infusão, se o paciente atingir controle da nuca; 20% após 36 meses da infusão, se o paciente alcançar controle de tronco (sentar por, no mínimo, 10 segundos sem apoio; e 20% após 48 meses da infusão, se houver manutenção dos ganhos motores alcançados. Haverá cancelamento das parcelas em caso de óbito ou progressão da doença para ventilação mecânica permanente.

O governo não divulgou valores. Disse apenas que negociou o menor preço com a Novartis - na rede particular, o Zolgensma custa até R$ 7 milhões.

"O Brasil passa a fazer parte dos seis países a garantirem essa medicação no sistema público. Esse acordo inédito vai transformar a vida dessas famílias", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Entre os 2,8 milhões de nascidos vivos no País em 2023, estima-se que 287 tenham AME, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A partir da próxima semana, os pacientes poderão fazer os exames preparatórios nos 28 serviços de referência para tratamento de AME no SUS. Um Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas, orientando como será feita a assistência desses pacientes, será publicado nos próximos dias.

AME

A AME é uma doença rara que interfere na capacidade de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover.

Na rede pública, os pacientes de AME tipos 1 e 2 são tratados com os medicamentos de uso contínuo nusinersena e risdiplam. Segundo o Ministério da Saúde, em 2024, esses medicamentos tiveram mais de 800 prescrições emitidas para tratamento.

A chuva que atinge o Estado de São Paulo neste domingo, 23, causou um alagamento no km 286 da Rodovia Régis Bittencourt, em Itapecerica da Serra. De acordo com a Arteris, concessionária responsável pela via, a pista sentido São Paulo está interditada e o fluxo está sendo desviado por dentro de Itapecerica.

Na capital, a linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) opera de forma parcial devido a alagamento na via. Os trens não estão circulando entre as estações Botujuru e Campo Limpo Paulista.

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo, todas as regiões da cidade estão em estado de atenção para alagamentos.

Em balanço publicado na tarde deste domingo, o Corpo de Bombeiros afirmou que, das 15h às 17h, atendeu oito chamados de queda de árvore na capital paulista e na região metropolitana. Entre os locais de acionamento na cidade estão Jaraguá e São Domingos, na zona norte, e Campo Limpo, na zona sul.

Conforme a corporação, houve ainda quatro chamados para enchentes no Alto de Pinheiros, na zona oeste, e nas regiões do Morumbi, Jardim Ângela e Capão Redondo, na zona sul. Até o momento, não houve ocorrência de desabamentos. Também não há relatos de vítimas.

Na cidade, a chuva atinge principalmente o Capão Redondo, Jardim Ângela, Campo Limpo, M'Boi Mirim, Guarapiranga, Engenheiro Marsilac, Capela do Socorro e Parelheiros, segundo o CGE.

No Estado, além de Itapecerica da Serra, há chuva forte em cidades como Embu das Artes, Taboão da Serra, Cotia, Carapicuíba, São Lourenço da Serra, Itapevi e Jandira.