Filmes para mergulhar no mundo dos negócios

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Nas plataformas de streaming, histórias inspiradoras sobre o mundo dos negócios são... um grande negócio. Há longas que retratam trajetórias de sucesso improváveis, cinebiografias de grandes personalidades e documentários mostrando as mentes por trás de nomes centrais no mundo dos negócios.

Confira a seguir dez exemplos inspiradores.

1. Flamin' Hot (Star+ e Disney+).

O filme de 2023 retrata a história de Richard Montañez, funcionário que trabalhava na zeladoria de uma fábrica do salgadinho Cheetos nos Estados Unidos. Diante de dificuldades financeiras e com risco de perder o emprego caso a filial fosse fechada, ele teve um olhar diferente dos diretores de altos cargos ao sugerir apostar em sabores apimentados para conquistar o público latino do país. Em tempo: Flamin' Hot é uma referência ao nome do sabor picante do Cheetos nos EUA.

2. Air - A História por Trás do Logo (Amazon Prime Video)

Com um elenco repleto de estrelas - como Matt Damon, Ben Affleck, Viola Davis, Jason Bateman e Chris Tucker -, o longa se passa nos anos 1980 e mostra os bastidores das negociações da Nike pelo patrocínio de Michael Jordan, então jovem promessa do basquete na NBA, e do lançamento do modelo de tênis com o logotipo que criou uma nova era na questão do marketing esportivo envolvendo empresas e atletas.

3. À Procura da Felicidade (Netflix, HBO Max, Amazon Prime e Paramount+)

Inspirado na história real de Chris Gardner, o filme de 2006 mostra a história de um homem num momento difícil de sua vida: sem mulher, com um filho pequeno para criar e dificuldades financeiras que fazem com que não tenha onde morar. Ainda assim, apesar de diversos infortúnios, ele insiste em seu sonho em ter um emprego numa grande empresa do mundo dos negócios, a Dean Witter Reynolds. Entre diversas cenas dramáticas, destaque para a atuação memorável de Will Smith, que contracena com seu filho Jaden Smith.

4. Becoming Warren Buffett (HBO Max)

Aos 93 anos, Warren Buffett ainda é considerado um dos nomes de maior sucesso no mundo dos negócios. O documentário mostra a forma como construiu seu império e como funciona o pensamento que lhe permitiu atingir o sucesso, incluindo uma longa entrevista com Buffett.

5. O Código Bill Gates (Netflix)

Lançado em 2019, o documentário é dividido em três partes, abordando a trajetória e a forma de pensar de Bill Gates, criador da Microsoft e considerado um dos homens mais ricos do mundo. O filme retrata desde o começo da empresa, passando pelos métodos que usou para ganhar o mercado, até chegar a sua trajetória mais recente como filantropo, incluindo seus sucessos e suas polêmicas ao longo do tempo.

6. Stan Lee (Disney+)

O documentário mostra o pensamento da mente por trás da criação de diversos personagens dos quadrinhos de super-heróis da Marvel que fazem sucesso até hoje. O filme retrata ainda o envolvimento que Stan Lee, que morreu em 2018, aos 95 anos, tinha com as produções artísticas quando o universo Marvel foi levado ao cinema - ele sempre aparecia de relance nas produções, mesmo nos desenhos animados.

7. Walt Antes de Mickey (Amazon Prime)

Lançado em 2014, o filme tenta reconstruir a trajetória de Walt Disney (1901-1966), que dispensa apresentações. O foco é justamente nas primeiras décadas do século 20, quando ele ainda era um jovem adulto em busca de seu sonho de ganhar a vida fazendo animações.

Três versões da história de Steve Jobs

Uma das principais mentes por trás da Apple, empresa que criou o Macintosh, o iPod e o iPhone, Steve Jobs morreu em 2011, em decorrência de um câncer no pâncreas, aos 56 anos. Entre as produções sobre sua vida estão Jobs, de 2013 (no Paramount Plus), com Ashton Kutcher, e Steve Jobs, de 2015, com Michael Fassbender.

O filme, assim como o documentário Steve Jobs - O Homem e as Máquinas (2015), pode ser alugado na Apple TV+.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Explosões em uma rede subterrânea de eletricidade na Praça da República, no centro de São Paulo, assustaram pedestres que passavam pelas imediações, na tarde desta terça-feira, 11. Não houve registro de feridos. À noite, a Enel, concessionária de eletricidade, informou que ocorreu um curto-circuito em um ponto de conexão entre a rede da distribuidora e a rede de iluminação pública, e os postes da rua foram afetados.

Vídeos gravados por testemunhas da explosão viralizaram nas redes sociais. Eles mostram muita fumaça saindo do chão, enquanto são ouvidas seguidas explosões, em meio à chuva que atingia a capital paulista na tarde desta terça-feira.

Em notas emitidas à noite, a Enel São Paulo informou que uma equipe da distribuidora estava no local inspecionando a galeria e verificou que o problema ocorreu no ponto de conexão entre as redes da concessionária e de iluminação pública. Segundo a empresa, os postes de iluminação pública foram afetados, mas não houve queda de energia para clientes no entorno da praça.

As fraudes bancárias digitais e golpes por cartões alcançaram a marca inédita de R$ 10,1 bilhões no Brasil em 2024, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 11 pela Federação Brasileira das Associações de Bancos (Febraban). O avanço do crime organizado sobre o sistema financeiro digital está no radar da Polícia Federal (PF). O diretor-geral da corporação, Andrei Passos Rodrigues, trata o fenômeno como "cangaço digital" e avalia que a migração das organizações criminosas para o ambiente virtual é uma realidade irreversível.

Para conter o crime organizado, a PF mudou a estratégia de atuação. Anteriormente, as investigações se concentravam nas ocorrências individuais. Hoje, a corporação busca a origem das fraudes para estancar os golpes pela raiz.

"Não adianta ter um volume imenso de operações e investigações se ao fim o resultado é insignificante", afirmou o diretor-geral da Polícia Federal nesta terça, em evento organizado pela Febraban para debater caminhos de prevenção e repressão a fraudes, segurança cibernética e bancária.

Eixos

Sob a gestão de Andrei Rodrigues, a PF definiu três eixos prioritários de atuação contra fraudes digitais. O primeiro é a integração do setor público com o setor privado e entre as instituições públicas. Desde 2017, a Polícia Federal tem um acordo com a Febraban para trocar informações que facilitem as investigações. "Esse não é só um desafio das instituições de segurança", afirmou o diretor-geral da PF.

O segundo é a descapitalização das organizações criminosas para interromper suas operações. E o terceiro é a cooperação internacional. "Hoje não há fronteiras ao crime", declarou Andrei.

O secretário nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, também esteve no evento. Ele defendeu que a reestruturação do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) é o próximo passo para "desestruturar a criminalidade organizada". "Nós precisamos que o Coaf seja forte para que, juntamente com o sistema financeiro, possamos separar o joio do trigo."

Em busca de soluções conjuntas, o presidente da Febraban, Isaac Sidney, propôs punições administrativas para pessoas que "alugam" o CPF para terceiros movimentarem dinheiro ilegal, os chamados "laranjas". "Precisamos banir essas pessoas e impedi-las de realizarem transações financeiras, excetuando-se aquelas transações para crédito de seu salário, permitindo somente saques e a não realização de transferências com origem nestas contas, seja por TED ou por Pix."

Executivos

Sidney também afirmou que é preciso "cortar na própria carne" e responsabilizar executivos de instituições financeiras negligentes com a fragilidade de contas e que permitem que "criminosos consigam abrir contas com o único intuito de ter uma conta de passagem para transitar recursos ilícitos".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público de São Paulo move uma ação de improbidade administrativa contra a Prefeitura da capital pela compra de garrafas de água superfaturadas no carnaval de 2024. Na denúncia, protocolada na Justiça na última sexta-feira, 7, o MP afirma que a compra de itens acima do valor de mercado provocou prejuízo aos cofres da administração municipal no valor de R$ 1.227.240,00.

Em nota, a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) informou que a Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB) já apresentou documentos que atestaram a regularidade da licitação, e que os preços da garrafa de água estão de acordo com a pesquisa de mercado. "O valor pago por cada unidade também englobou os gastos com logística e refrigeração", diz a administração.

Conforme apresenta a denúncia, assinada pelo promotor Ricardo Manuel Castro, a Prefeitura anunciou no começo de 2024 uma licitação para contratar uma empresa para o fornecimento de lanches e água aos funcionários contratados para trabalhar durante o carnaval de rua. O certame, proposto no tipo menor preço e menor valor global, já tinha sido alvo de investigação no ano passado, em um inquérito civil.

A vencedora foi a AMBP Promoções e Eventos Empresariais. A empresa ofertou o menor valor global, R$ 2.795.374, cobrando R$ 695.520,00 por 126 mil garrafas de água de 500 ml. Cada unidade teve o custo de R$ 5,52, segundo o Ministério Público, muito acima do valor médio do mercado, que gira em torno de R$ 0,65 e R$ 0,90.

Em nota, a AMBP diz que não foi notificada sobre a ação movida pelo Ministério Público de São Paulo, mas afirma que o preço apresentado no pregão era "compatível com o mercado" e que, em uma ação do ano passado, o MP já tinha se manifestado pela inexistência de superfaturamento no processo licitatório. Sobre os preços cobrados, empresa alega que os valores foram calculados diante da logística, tratada como complexa.

"Abrangeu o fornecimento, acondicionamento, conservação em temperatura adequada, transporte e entrega simultânea em mais de 30 locais diferentes da cidade, durante os oito dias de festividade do Carnaval de Rua de São Paulo em 2024", diz. "O preço praticado, inclusive, foi semelhante ao de outros fornecedores e ambulantes locais que não estavam submetidos às exigências formais típicas de um contrato público", acrescentou.

Conforme a investigação da promotoria, a Prefeitura utilizou, somente, cotações de fornecedores privados e desconsiderou "referências de preços oficiais, como Painel de Preços e Bolsa Eletrônica de Compras" para considerar os valores da água.

A promotoria menciona também que, em um pregão eletrônico anterior, aberto no final de 2023 com a mesma proposta, o preço da água estabelecido foi de R$ 2,92 a unidade. O certame, porém, foi declarado fracassado. "Na sequência, no Pregão Eletrônico n. 052/2023 (deflagrado em 9/1/24), o mesmo item, no intervalo de 30 dias, foi licitado por R$ 5,52/unidade, sem justificativa plausível", aponta a denúncia.

O MP-SP também acusa que, depois de o pregão ser homologado e antes de o contrato ser assinado, houve redução na quantidade de kit de lanches (de 47.800 para 33.103 unidades) e aumento na aquisição de água mineral. No lugar das 126 mil garrafas disponibilizadas na oferta inicial, foram adquiridas 252 mil unidades, elevando os gastos com água de R$ 695.520,00 para R$ 1.391.040,00.

Com a alteração na quantidade de lanches e garrafas de água, o gasto total da Prefeitura de São Paulo teve um acréscimo de R$ 2.795.374,00 para R$ 2.845.254,79.

O prejuízo ao erário citado pelo MP de R$ 1.227.240,00 foi calculado pela promotoria a partir da diferença entre o valor efetivamente pago - R$ 1.391.040,00, considerando R$ 5,52 por unidade - e o que seria gasto caso a média praticada no mercado (entre R$ 0,65 a R$ 0,90 por garrafa) fosse considerada.

Ou seja, se a Prefeitura tivesse adquirido 252.000 garrafas por R$ 0,65 (menor valor representado), a gestão Nunes teria um custo de R$ 163.800. Subtraindo do que foi gasto, de fato, chega-se ao valor de R$ 1.227.240,00.

Para o Ministério Público, outras irregularidades também teriam sido cometidas, como ausência de abertura de outro processo licitatório após decidida pela mudança das quantidades dos itens adquiridos; desclassificação de propostas mais baixas "sem avaliação detalhada ou adequada justificativa"; e também falta de competitividade entre as propostas vencedoras.

"O preço final da proposta vencedora (AMBP PROMOÇÕES E EVENTOS EMPRESARIAIS LTDA) foi superior às empresas desclassificadas. Ainda assim, o preço foi considerado 'aceitável' pelo pregoeiro sem justificativa clara para a diferença significativa entre as ofertas", afirma o MP.

Ainda em nota, a AMBP Promoções e Eventos diz repudiar as alegações de irregularidade e diz possuir compromisso com a ética, transparência e eficiência em todos os contratos firmados. A empresa afirma ainda que vai permanecer colaborando com as autoridades e lamenta que "seu nome esteja sendo indevidamente utilizado em um contexto claramente influenciado por disputas políticas".

Para o carnaval deste ano, a Prefeitura e SPTuris informaram que mais de 1,8 milhão de copos de água foram distribuídos nos oito dias de festas, que englobam do pré-carnaval ao pós-carnaval. A operação de hidratação incluiu também o reforço de água espalhadas pelos caminhões-pipa e veículos da Sabesp, a Companhia de Saneamento Básico do Estado.

"Não existiu nenhum momento da operação, em nenhum dos trajetos que teve falta de água. A gente lidou com o calor extremo", disse o presidente da SPTuris, Gustavo Pires. As festas deste ano reuniram 16,5 milhões de foliões, segundo dados da Prefeitura apresentados na última segunda, um recorde para o carnaval de rua paulistano.