Ana Maria Braga desabafa ao contar sobre o estado de saúde do seu filho, que está com dengue

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Durante o Mais Você desta segunda-feira, 5, Ana Maria Braga, revelou que Pedro Maffei, seu filho, foi diagnosticado com dengue. A apresentadora falou sobre o aumento de casos da doença no Brasil e deu detalhes sobre o estado de saúde do filho.

"Entre os infectados eu devo dizer que o meu filho foi um deles, o Pedro José. Uma semana de cama, dói o corpo inteiro, vocês não fazem ideia. Dói tudo... Eu nunca tinha convivido de perto com a dengue", disse.

A apresentadora ressaltou que seu filho está bem, mas segue fazendo exames diariamente. Ana Maria Braga também especificou que a dengue de seu filho não é hemorrágica.

Ela ainda pediu que os espectadores tomassem cuidado com a doença. "Cada um de nos pode ser um agente de combate desse mosquito. Todo mundo já sabe que ele se prolifera na água parada", alertou.

Pedro Maffei tem 39 anos e é diretor de fotografia. Casado com Manuela Corano, ele é pai de Bento, de 11 anos. Pedro é filho da apresentadora com Eduardo Carvalho, com quem Ana foi casada por 12 anos.

No programa desta segunda-feira, Ana Maria Braga também recebeu o último eliminado do The Masked Singer Brasil, Supla, que participou do reality show fantasiado de Livro.

* Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

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Um ativista e influenciador argentino tentou entrar no quarto do Hospital Gemelli, em Roma, onde o papa Francisco está internado desde 14 de fevereiro, de acordo com informações do jornal italiano Corriere della Sera. O incidente foi registrado na tarde dessa segunda-feira, 24.

"O ativista argentino pelos direitos dos trabalhadores, Juan Grabois, tentou entrar no quarto do papa com o desejo de cumprimentar Francisco. A entrada do quarto é, no entanto, altamente protegida e o influenciador, embora seja um conhecido pessoal do papa, também consultor em um departamento do Vaticano, foi prontamente impedido", disse a publicação.

Na manhã de terça-feira, 25, o Vaticano informou que o pontífice, de 88 anos, teve uma boa noite de descanso. Ele permanece hospitalizado em estado crítico com pneumonia em ambos os pulmões.

"O papa descansou bem a noite toda", disse a Santa Sé em um breve comunicado, no 12º dia de hospitalização em Roma, a mais longa desde que foi eleito pontífice em 2013.

Na noite de segunda-feira, 24, centenas de pessoas, incluindo cardeais, bispos e membros da Cúria Romana, se reuniram na Praça de São Pedro para rezar o Rosário pelo papa Francisco.

O trecho norte do Rodoanel de São Paulo está com cerca de um terço das obras concluídas. A obra, iniciada em 2013, sofreu várias interrupções e foi totalmente paralisada em 2018, sendo retomada em abril do ano passado. Com 43,8 km de extensão, o trecho é o último a ser construído e vai completar a interligação de todo o grande anel viário que circunda a capital paulista. A conclusão está prevista para o segundo semestre de 2026.

A obra, a cargo da concessionária Via SP Serra, do grupo Via Appia, chegou a 31,04% de execução em janeiro deste ano, segundo relatório da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). Os serviços foram divididos em dois trechos: a evolução do trecho 1 corresponde a 18,45% da obra e os trabalhos do trecho 2 chegaram a 12,58%. Como os serviços prosseguem em fevereiro, já se estima que o avanço atinja um terço da obra.

O investimento, de R$ 3,4 bilhões, inclui 107 obras, sendo 44 pontes e 63 viadutos, além de sete túneis duplos. O Rodoanel Norte passa pela capital paulista, Arujá e Guarulhos. O empreendimento contempla ainda o ramal de ligação ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, com 3,6 quilômetros. O principal objetivo é desviar grande parte do trânsito das marginais Tietê e Pinheiros e, consequentemente, eliminar parte do tráfego pesado de passagem, melhorando o transporte coletivo e individual da capital e cidades do entorno.

O governo de São Paulo diz, através da Artesp, que a construção do trecho Norte do Rodoanel começou em 2013 e deveria ter sido concluída em 2016, no entanto "a obra enfrentou uma série de paralisações e problemas ao longo dos anos". Durante as obras houve até desabamento de túneis. Problemas licitatórios adiaram a retomada. Em 2018 os trabalhos foram interrompidos e a estatal paulista Dersa, responsável pelo projeto, rescindiu os contratos com as empresas, alegando abandono das obras.

Diante da paralisação, o governo iniciou novos processos de licitação para atualizar os custos e corrigir falhas nos projetos. Além disso, segundo a Artesp, foi necessária uma revisão no traçado original, que afetava áreas de preservação ambiental. O leilão para a retomada aconteceu em março de 2023. "Agora, a nova previsão é de que o trecho fique pronto no segundo semestre de 2026, sob uma concessão de 31 anos", diz a nota.

O primeiro trecho, entre as rodovias Presidente Dutra e Fernão Dias, que está mais avançado, tem conclusão prevista para até setembro deste ano. Já o segundo, da Fernão Dias até a avenida Raimundo Pereira de Magalhães, em São Paulo, será entregue no segundo semestre do ano que vem.

Com a conclusão do trecho norte, serão interligados o trecho sul e o leste, fechando o anel viário de 177 quilômetros cuja construção começou há 27 anos - em 1998. O novo trecho terá pedágios sem cabine, no sistema free-flow - os veículos não precisarão parar ou reduzir a velocidade.

Atualmente, cerca de 1,8 mil profissionais estão atuando direta ou indiretamente em diversas frentes de trabalho.

Para o engenheiro civil Ivan Carlos Maglio, pesquisador do Instituto de Estudos Avançados (IEA-USP), a conclusão do Rodoanel Norte para fechar o anel viário de São Paulo continua importante para tirar o tráfego das marginais e os congestionamentos. "O problema é que atrasou muito e logo ficará saturado. Para cargas, a solução é o Ferroanel norte, que já tem licença ambiental e sua faixa de domínio para implantação já foi desapropriada juntamente com o Rodoanel", diz.

Maglio coordenou o Estudo Social e de Impacto Ambiental do Rodoanel Norte (ESIA) e tem acompanhado as obras. "O trecho de Guarulhos à Fernão Dias está praticamente pronto. O trecho mais atrasado, e que exige demolições e novas obras, é o de Perus à Fernão, especialmente da Cachoeirinha à Freguesia do Ó", explicou.

Para ele, é importante que o projeto de mobilidade da Grande São Paulo, após o Rodoanel, avance com o Ferroanel, que tiraria as cargas ferroviárias que ainda passam pela Estação da Luz. "A ferrovia não gera poluição do ar", lembra.

De acordo com o Ministério dos Transportes, o projeto do Ferroanel foi inicialmente considerado para inclusão na prorrogação da concessão da MRS (autorização para a iniciativa privada operar a malha regional da rede ferroviária federal). Com o avanço das discussões, concluiu-se que a segregação do transporte de carga das linhas de passageiros, viabilizando a implantação do Trem Intercidades, atenderia de forma mais eficaz ao interesse público.

Confira os detalhes da execução do Trecho 1:

Lote 6: 11,95 km de extensão, passando por Guarulhos e Arujá, com acesso ao Aeroporto de Guarulhos e 33 obras especiais de arte.

Lote 5: 7,95 km de extensão, em Guarulhos, com 13 obras de arte especiais e um túnel duplo.

Lote 4: 9,17 km de extensão ao longo do eixo principal, percorrendo São Paulo e Guarulhos, como 38 obras de arte especiais e túnel duplo.

Confira os detalhes da execução do Trecho 2:

Lote 3: extensão de 3,62 km ao longo do eixo principal do empreendimento, percorrendo o município de São Paulo, com duas obras de arte especiais e dois túneis duplos.

Lote 2: 4,88 km de extensão no município de São Paulo, com oito obras de arte especiais e dois túneis duplos.

Lote 1: extensão de 6,42 km ao longo do eixo principal, em São Paulo, começando na interseção da Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, na junção com o trecho Oeste, com 13 obras de arte especiais e um túnel duplo.

O promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que investiga o Primeiro Comando da Capital (PCC) há 20 anos e foi um dos responsáveis pela Operação Hydra, deflagrada nesta terça-feira, 25, alerta que a facção sofisticou sua engenharia financeira e opera hoje em um novo patamar de lavagem de dinheiro.

A operação aberta em parceria com a Polícia Federal mira duas fintechs sob suspeita de envolvimento com a organização criminosa. É a segunda ofensiva do tipo contra o PCC. Em agosto do ano passado, a Operação Concierge avançou sobre bancos digitais usados pela organização.

Quando o PCC foi criado, na década de 1990, a facção enterrava dinheiro em casas-cofre. Com o tempo, passou a recorrer a doleiros para lavar o lucro do tráfico de drogas. Mais recentemente, empresas de fachada foram abertas em nome de laranjas para despistar os órgãos de investigação. Hoje, segundo o promotor, os criminosos do PCC estão operando no mercado financeiro formal.

"Melhor do que você ter laranjas para poder lavar o seu dinheiro ou montar uma empresa de fachada, é você ter o seu próprio banco. Infelizmente, é isso que a gente está assistindo. O crime organizado já montando as suas próprias instituições, de acordo com as regras do jogo", explicou Lincoln Gakiya em coletiva à imprensa.

O promotor e seus colegas avaliam que há uma deficiência na legislação e na fiscalização das instituições financeiras.

"Há, de fato, uma brecha, de que há um caminho que possa ser explorado, infelizmente, como facilitador para que o crime organizado utilize essas fintechs para lavar de dinheiro."

O diagnóstico é o de que a desburocratização do setor do sistema de bancos e pagamentos digitais facilita a lavagem de capitais por meio da pulverização de recursos.

Em alguns casos, fintechs passam a operar como verdadeiros bancos, segundo o promotor, emprestando dinheiro, gerando cartões de crédito e oportunidades de fundo de aplicação.

O cenário levou o Ministério Público a adaptar suas estratégias de investigações. Durante 20 anos, o esforço foi identificar os membros do PCC e as funções desempenhadas por cada um deles na facção. Recentemente, houve um reposicionamento na forma de abordar o problema. A atenção se deslocou para os negócios ilícitos.

As empresas investigadas na Operação Hydra são a 2Go Instituição de Pagamento LTDA e a Invbank Solução de Pagamentos. Segundo o MP, as fintechs direcionavam depósitos para contas de "laranjas" controladas pelas próprias empresas e, depois, transferiam o dinheiro para a compra de imóveis e outros bens ou para contas no exterior, dificultando a fiscalização por órgãos de controle, como o Banco Central e a Receita Federal.

Uma rede de laranjas e operadores que teriam sido usados pelas fintechs foram identificadas pelas autoridades. A lista inclui um pedreiro e um beneficiário do auxílio emergencial da pandemia, além de réus por roubo, lavagem e tráfico.