Artista plástico e ilustrador de livros infantis André Ianni morre aos 59 anos

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O ilustrador e designer André Ianni morreu nesta quarta-feira, 7, na capital paulista, aos 59 anos. No mercado editorial, foi ilustrador de livros infantis ao lado de autores como Tatiana Belinky e Rubem Alves.

 

Formado em Artes pela ECA/USP, mestrado em Multimeios na Unicamp, foi por 30 anos designer de embalagens para grandes marcas, como fundador do DBox Estúdio, e do Estúdio Povoloko, de criação e experimentação artística. Mais recentemente, participava do programa Ateliê Aberto, do Polo Cultural Chácara do Jockey.

 

Deixa a mulher, a artista plástica Katia Salvany, e o filho Gabriel, estudante universitário. É natural de Sorocaba, onde o velório ocorrerá nesta quinta-feira, a partir das 10h na sala Aura do Espaço Pax. O sepultamento será às 17h.

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Um recém-nascido com 19 dias de vida foi salvo por policiais militares que faziam a segurança no entorno de uma escola no bairro Parque Fernanda, em Itapecerica da Serra, na região metropolitana de São Paulo, neste domingo, 6.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, a escola funciona como local de votação e a mãe do bebê estava dentro da seção eleitoral quando a criança engasgou com leite materno.

Uma mesária pediu ajuda aos PMs da Cavalaria e do 37° Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), que faziam a segurança e prontamente foram ao local.

O soldado Vinícius de Souza foi o responsável por executar as técnicas para desengasgar o bebê. Segundo o soldado, quando ele e o cabo Rodrigo de Souza chegaram à sala, o recém-nascido estava com um mesário e a mãe em um canto, desesperada.

Ele relatou que a criança estava desfalecida e ficando roxa, sendo necessário realizar a manobra duas vezes. "Quando peguei aquela criança nos braços, senti uma angústia muito grande, tive medo de não conseguir ajudá-la devido ao seu estado. Fiz a manobra a primeira vez e virei o menino para mim, vi que já estava voltando, mas não totalmente. Voltei a fazer a manobra e logo depois percebi que ele tinha voltado a respirar, foi um alívio", afirmou.

Assim que o recém-nascido desengasgou, policiais do BPM/M o levaram, junto com a mãe, até o Atendimento Médico Ambulatorial (AMA) do Capão Redondo, onde foi constatado que a criança estava bem e sem sequelas.

Um incêndio de grandes proporções atingiu o prédio do antigo Museu da Casa Brasileira, na Avenida Faria Lima, na zona oeste de São Paulo, na tarde deste sábado, 5. De acordo com o Corpo de Bombeiros da capital, nove equipes foram enviadas ao local para controlar as chamas. Um homem que estava trabalhando no casarão sofreu contusão na perna e foi levado para o Pronto-Socorro do Campo Limpo.

Uma comerciante da região contou que se assustou com o incêndio, que começou por volta das 15h. "Foi um 'fogaréu' tremendo, uma fumaça preta cobriu toda a Avenida Faria Lima", afirmou a vendedora Helena Andrade, de 65 anos. Apesar do susto, ela disse que a ação dos bombeiros foi rápida.

Uma funcionária do Restaurante Capim Santo, que funciona nas dependências do prédio, afirmou à reportagem que o estabelecimento não sofreu danos.

Segundo policiais militares que atenderam a ocorrência, o caso será registrado no 14º Distrito Policial, em Pinheiros, e peritos devem analisar a área para apurar as causas do incêndio.

Fogo atingiu estrutura de exposição

O local, pertencente à Fundação Padre Anchieta (FPA), inauguraria nesta semana a exposição Castelo Rá-Tim-Bum 30 anos. A mostra foi adiada. Em nota, a FPA afirmou que a fachada e a parte interna do casarão não tiveram danos, assim como a estrutura do imóvel histórico.

"O incêndio aconteceu na estrutura tubular da exposição, do lado de fora do espaço físico do Solar Fabio Prado, que não sofreu danos em sua estrutura interna, bem como a montagem interna da exposição não sofreu danos", disse a fundação.

"Por enquanto, o lançamento da exposição que se iniciaria na próxima quinta-feira (10) está suspenso. Todas as pessoas que adquiriram ingresso até o momento serão informadas sobre a nova data de início da exposição".

Cassio Scapin, ator que viveu Nino em Castelo Rá-Tim-Bum, publicou um vídeo em seu Instagram lamentando o incêndio. "É muito impactante ver o Museu da Casa Brasileira em chamas, ver no meio das chamas as imagens do que seria o Castelo sendo devorado pelas chamas", disse.

Casarão tem idas e vindas

O casarão foi construído entre 1942 e 1945. Ele foi desenhado pelo arquiteto Wladimir Alves de Souza, que teve como inspiração o Palácio Imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro.

O imóvel está instalado em uma área de 12,5 mil metros quadrados, dos quais 8,3 mil são ocupados pelo jardim, que possui mais de 500 exemplares arbóreos das mais variadas espécies, em plena Faria Lima.

De início, o imóvel serviu como residência do ex-prefeito Fábio da Silva Prado (1934-1938) e sua esposa, Renata Crespi, por isso é conhecido como "Solar Fábio Prado".

Após a morte de Prado, em 1963, Renata deixou o casarão e, em 1968, doou o espaço para a Fundação Padre Anchieta (FPA), que o administra até hoje.

Em 1970, foi inaugurado no espaço o Museu do Imobiliário Artístico e Histórico Brasileiro, posteriormente Museu da Casa Brasileira (MCB), que até 2023 guardou e conservou objetos, móveis e equipamentos de várias épocas da história da moradia no País.

No fim do ano passado, o imóvel teve a preservação temporária determinada pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). Unânime, a decisão prevê o tombamento provisório e por tempo indeterminado até o desenvolvimento de estudos, o que pode levar de meses a anos.

A decisão ocorreu após solicitações protocoladas pela Associação dos Proprietários, Protetores e Usuários de Imóveis Tombados (APPIT), abertas após uma mobilização pela permanência das atividades e do acervo do museu no casarão - parte das peças do MCB deve permanecer no Solar Fábio Prado e a outra irá para a nova sede do museu, na Casa Modernista, na Vila Mariana.

Tempestades solares, resultado de erupções do Sol, podem causar fracas luzes do norte nas extremidades do norte dos Estados Unidos neste final de semana. Meteorologistas monitoram possíveis interrupções no fornecimento de energia e comunicações, enquanto o campo magnético do Sol atinge o auge de seu ciclo de 11 anos.

O Sol emitiu duas fortes explosões (flare) nesta semana, incluindo uma na quinta-feira, 3, que foi a maior desde 2017. Segundo a agência especial americana, a Nasa, ela foi classificada como um flare X9.0 - a classe que denota os flares mais intensos.

As tempestades desta semana apresentaram menos ejeções de plasma de alta energia que podem gerar o espetáculo de luzes, de acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA (NOAA).

Auroras pálidas podem ser visíveis até o sul de Dakota do Sul, Iowa e Nova York. As tempestades ainda podem se intensificar ou enfraquecer durante o final de semana. "Ainda há um certo grau de incerteza", disse Erica Grow Cei, porta-voz da NOAA, na sexta-feira, 4.

Embora o termo "tempestade solar" pareça remeter a algo catastrófico - e lembre tramas cinematográficas -, essas perturbações são mais comuns do que as pessoas imaginam, e, ao longo do tempo, dificilmente causaram problemas tão assustadores. Em 2024, o Sol passa por um pico de atividade, o que ocorre, regularmente, a cada 11 anos. Isso não significa que as tempestades sejam mais intensas, e sim que podem ocorrer com maior frequência.

Na Terra, o efeito mais visível são as auroras boreais (fenômeno que provoca a mudança da cor do céu), e o que mais preocupa são as interferências em tecnologias que estamos acostumados a usar, como GPS e internet, que dependem de satélites, que são os principais afetados. É possível que atinjam linhas de transmissão de energia elétrica, com blackouts, mesmo que historicamente isso tenha ocorrido poucas vezes, além de causar efeitos na saúde de astronautas e viajantes transpolares.

Tempestades solares incomumente fortes em maio produziram exibições impressionantes de auroras no Hemisfério Norte. Com informações da Associated Press.