Madrugada do 'BBB 24' tem briga de Raquele, Bin Laden 'exposto' e Wanessa questionando imagem

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A madrugada desta terça-feira, 13, foi marcada por um desentendimento marcante entre Raquele e Marcus Vinicius após a dinâmica do Sincerinho de Carnaval no programa BBB 24. Raquele confrontou Marcus Vinicius por tê-la chamado de "planta", desencadeando uma discussão intensa sobre estratégias de jogo.

 

O conflito terminou com um pedido de desculpas mútuo, embora Raquele tenha manifestado sua mágoa por não ser vista como uma protagonista dentro do reality.

 

Lucas Henrique, o líder da semana, enfrentou problemas ao descobrir que suas intenções de voto haviam vazado, com suspeitas apontando para MC Bin Laden como o responsável por espalhar essas informações. Lucas também procurou Davi para esclarecer questões pendentes e prometeu não votar nele frequentemente.

 

Matteus teve um momento de desabafo com Michel, onde expressou sua determinação em manter sua integridade no jogo, mesmo diante dos desafios e pressões do confinamento.

 

Veja abaixo o resumo da madrugada do 'BBB 24':

 

Raquele e Marcus Vinicius discutem após o Sincerinho de Carnaval

 

Um confronto entre Raquele e Marcus Vinicius marcou a sequência do Sincerinho de Carnaval. Raquele acusou Marcus Vinicius de sabotagem após ele insinuar que ela não era uma "protagonista" do jogo. "Vocês vivem me sabotando nesse jogo", gritou Raquele durante a discussão.

 

Marcus Vinicius respondeu às acusações afirmando que todos têm o direito de expressar suas opiniões, inclusive sobre a questão de alianças por vantagens, como a obtenção de uma pulseira do VIP.

 

Apesar da tensão inicial, os dois pediram desculpas um ao outro mais tarde. "Me desculpa por ter me exaltado com você. Eu não sou assim", disse Raquele.

 

Marcus Vinicius também se desculpou, reconhecendo que suas palavras foram duras.

Além disso, Raquele desabafou com outros participantes sobre a discussão. "Eu fiquei muito magoada com essa parte de falar que a gente não é protagonista aqui", disse.

 

Lucas Henrique e fofocas

 

Lucas Henrique confrontou Wanessa sobre o vazamento de informações relacionadas a uma possível não indicação de Davi ao Paredão, devido a problemas de saúde do baiano. Lucas acusou Wanessa de ter espalhado a informação, o que ela negou.

 

"Wanessa, eu fiquei muito chateado porque você falou para a Fernanda que talvez eu não indicaria o D...", iniciou Lucas, antes de ser interrompido pela chegada de Davi, momento em que Yasmin mudou rapidamente de assunto.

 

A situação se agravou quando Michel revelou a Lucas que MC Bin Laden foi quem espalhou a informação. "Chegou pra gente [...] Foi o Bin também", disse Michel, surpreendendo Lucas, que reagiu com: "Eu vou pular na piscina, cara. Não é possível."

 

Giovanna defendeu MC Bin Laden, sugerindo que ele não teria feito isso, enquanto Rodriguinho também saiu em defesa do funkeiro, argumentando que Bin não agiu por mal. "Coitado, o Bin não faz por mal, não. É dele", defendeu Rodriguinho.

 

Matteus se emociona ao discutir lealdade e estratégia no 'BBB 24'

 

Matteus se emocionou em uma conversa com Michel sobre os desafios enfrentados no programa. Ele chorou ao discutir o impacto de ter sido escolhido para o Castigo do Monstro por sua amizade com Davi. "Eu não vou pisar em ninguém porque eu quero me mostrar para o público", enfatizou Matteus, destacando sua intenção de manter a integridade dentro do jogo.

 

Durante o diálogo, Matteus relembrou as dificuldades que superou para estar no BBB 24, mencionando as noites em claro preocupado com o futuro de sua família. "Sei quantas noites eu não dormi, pensando no meu futuro, eu estava com 27 anos e não conseguia saber se eu ia conseguir dar um futuro melhor para a minha família", compartilhou, mostrando sua vulnerabilidade.

 

Ele também refletiu sobre sua postura no jogo, reafirmando que não pretende prejudicar os outros participantes para avançar. "De que adianta eu pisar na pessoa, acabar com o sonho de uma pessoa, ou às vezes a pessoa sair com um trauma para o resto da vida", questionou.

 

Wanessa reflete sobre a sua imagem no 'BBB 24'

 

Durante uma conversa na área externa da casa do BBB 24, Wanessa discutiu com Alane, Deniziane, Beatriz e Matteus sobre como ela poderia estar sendo percebida pelo público: vilã, planta ou heroína. "Como é difícil ficar na final, se eu ficar pelo menos uns 20 dias, está legal para mim," comentou Wanessa, expressando incerteza sobre a visão do público a seu respeito.

 

Deniziane questionou Wanessa sobre suas preocupações, incentivando-a a manter a fé em alcançar a final. "Amiga, é que eu tenho uma dúvida que eu não sou a vilã", Wanessa compartilhou, levantando a questão de que nenhuma pessoa que ocupou o papel de vilã em edições anteriores se via dessa maneira.

 

Ao discutir os valores pelos quais estava jogando, Wanessa afirmou estar agindo de acordo com eles, ao que Deniziane respondeu: "Então você não é a vilã."

 

A conversa também tocou no ponto de Wanessa se considerar uma "planta", com Alane argumentando que há uma grande distância entre ser vilã e planta.

 

Eles concluíram a conversa com risadas, e Wanessa brincou sobre a possibilidade de ser a heroína da edição.

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O escritor Marcelo Rubens Paiva, autor de livros como Feliz Ano Velho e Ainda Estou Aqui, que deu origem ao filme homônimo que concorre ao Oscar este ano, foi alvo de agressões neste domingo, 23, durante o bloco Acadêmicos do Baixo Augusta, um dos mais tradicionais do pré-carnaval paulistano.

Um rapaz arremessou uma lata de bebida e uma mochila na direção do escritor, que não se feriu. As agressões aconteceram no início do cortejo, que desce a Rua da Consolação, no centro da capital, partindo do cruzamento com a Avenida Paulista. Paiva é porta-estandarte do Baixo Augusta desde o ano de fundação do bloco, há 16 anos.

De acordo com a assessoria do Baixo Augusta, o autor das agressões não disse os motivos que o levaram a arremessar os objetos contra o escritor. O homem, que não foi identificado, foi retirado do cortejo, segundo os organizadores.

"O Acadêmicos do Baixo Augusta lamenta o ocorrido no início do bloco. Durante as homenagens ao Marcelo Rubens Paiva, fundador e porta estandarte do bloco há 16 anos, um folião jogou objetos na direção do Marcelo. Foi um susto, uma violência nunca vista. O triste ocorrido não apagou o brilho da homenagem", disse o bloco, em comunicado.

Vídeos que circulam nas redes mostram o momento em que a mochila é arremessada. O agressor, do lado de fora do cordão de isolamento, joga o objeto com força, que resvala na cabeça de Marcelo.

O escritor, que é cadeirante, se locomovia pela parte de dentro da área isolada e usava uma máscara da atriz Fernanda Torres, que interpretou Eunice Paiva (mãe de Marcelo) em Ainda Estou Aqui. Ele desvia da mochila, que parece não atingi-lo. Em outros registros, o suposto agressor ainda faz gestos obscenos contra o escritor e contra fotógrafos que registraram a cena.

Depois das agressões, ele permaneceu na festa por mais algumas horas, posou ao lado da atriz Alessandra Negrini, rainha do bloco, cantou ao lado de Wilson Simoninha, e retornou para a sua residência. A reportagem tentou contato com Marcelo Rubens Paiva, mas não havia obitido retorno até a publicação deste texto.

Para o canal GloboNews, da TV Globo, Paiva lamentou o episódio "O cara jogou mochila na cara, não entendi o que aconteceu. Já é meu 16º desfile e nunca fui atacado. Coisa estranha e não entendi o porquê. Jogar uma mochila na cara de um cadeirante, porta-bandeira que quer se divertir, que faz isso há 16 anos, não entendi esse grau de violência", disse o escritor.

A reportagem buscou contato com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, e ainda aguardava um retorno até a publicação deste texto, o que acabou não ocorrendo. O espaço segue aberto

Em São Paulo, foram instalados 160 postos de atendimento e 30 torres de observação, principalmente nos 14 megablocos, que têm previsão de atrair cerca de 500 mil pessoas por dia. O Comando de Aviação da PM também será usado para sobrevoar a capital paulista com dois helicópteros Águia, com o objetivo de dar apoio às equipes em solo e atuar em alguma ocorrência de salvamento.

O Baixo Augusta é um dos 601 blocos de rua previstos para desfilar este ano, segundo a Prefeitura de São Paulo, que trata o carnaval paulistano como o maior do Brasil. O público estimado, conforme a gestão municipal, é de 16 milhões de pessoas. A previsão é de que as festas possam dar retorno econômico à capital de R$ 3,4 bilhões.

Mais de cinco mil búfalos selvagens estão devastando uma grande reserva biológica no oeste de Rondônia. Os animais estão transformando em deserto uma área equivalente a 60 mil campos de futebol no interior da Reserva Biológica (Rebio) Guaporé, unidade de conservação federal.

O desastre ambiental levou o Ministério Público Federal (MPF) a pedir, em ação judicial contra o governo de Rondônia e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a erradicação dos búfalos. Ao Estado, o MPF pede uma indenização de R$ 20 milhões.

O governo de Rondônia informou que trabalha na elaboração de um projeto que inclui o levantamento dos impactos ambientais causados pelos búfalos e um plano de mitigação, mas destaca que, pelo fato de serem animais selvagens, o controle se torna mais difícil.

Já o ICMBio informou que os búfalos ocupam uma área isolada de 96 mil hectares dentro da Rebio Guaporé, em Rondônia. "Sem estrada, nem sequer simples ramais, não há como retirar os animais, vivos ou mortos, por terra. Além disso, esses animais não têm acompanhamento sanitário, o que inviabiliza o abate para consumo", diz.

O instituto diz ainda que foram feitas várias reuniões com órgãos de interesse e sua equipe tem produzido pesquisas para avaliar as opções de um projeto de erradicação, a partir de informações precisas sobre o número de animais, sua origem, os impactos causados e métodos de controle.

Animais originários da Ásia

Com 600 mil hectares, a Guaporé é a maior reserva e com mais diversidade de paisagens de todo o Estado, com 14 tipos de vegetação. Animais originários da Ásia, os búfalos foram introduzidos na região em 1953 pela antiga Fazenda Pau d'Óleo como parte de um projeto estadual de incentivo à pecuária.

A área hoje pertence ao governo estadual. A fazenda foi abandonada e o lote inicial, de 36 animais, ficou solto e se reproduziu livremente, "em um habitat com farto alimento e nenhum predador", como relata o MPF. Se não houver controle, a estimativa é de que sejam 50 mil búfalos ocupando a metade de Rebio em 2030.

O MPF pede que o controle seja feito com métodos que causem o menor sofrimento possível aos animais e sem danos colaterais ao ambiente. Para o procurador da República Gabriel Amorim, que assina a ação, há risco para a pecuária do Estado, que tem o sexto maior rebanho bovino do Brasil.

"A existência descontrolada desses animais, inclusive, pode manchar a credibilidade da cadeia da pecuária de Rondônia, prejudicando gravemente a economia local", diz Amorim, na ação.

Informa ainda que presença dos animais e o hábito dos bubalinos de chafurdar a lama estão desviando cursos d'água, provocando erosões, pisoteando o solo e causando desertificação.

Segundo o MPF, os ambientes alagados que caracterizam a reserva foram reduzidos em 48% desde 2008, quando o problema foi constatado ainda em seu início. Os búfalos disputam alimentos com o cervo do pantanal, espécie ameaçada de extinção. O MPF relata que os animais destruíram sítios arqueológicos que haviam na região.

A ação pede que a Justiça Federal determine ao ICMBio que apresente, em até dez meses, um plano de controle dos búfalos "utilizando métodos que causem o menor sofrimento".

O plano deverá ser executado pelo Estado de Rondônia com seus próprios recursos humanos e equipamentos, sob supervisão do órgão federal. O Estado deverá ainda elaborar e executar um plano de recuperação da área degradada.

A ação tramita na 5.ª Vara da Seção Judiciária de Rondônia, que trata das questões ambientais no Estado. Além da Rebio Guaporé e da Reserva de Fauna Pau d'Óleo (antiga fazenda), já foi registrada a presença de búfalos na Reserva Extrativista Pedras Negras. A região, na fronteira com a Bolívia, tem vegetação típica de transição entre a Floresta Amazônica e o Cerrado, com áreas alagadiças como as do Pantanal.

Plano com incinerador

Segundo o governo de Rondônia, uma lei estadual que permite a erradicação de búfalos não pode ser aplicada na Rebio Guaporé, por se tratar de unidade de conservação federal.

Em 2015, o governo do Estado chegou a discutir com o ICMBio um plano para o controle dos búfalos, com a construção de uma estrutura com currais e cochos que seriam usados para atrair os animais.

Foram previstos um incinerador para carcaças, veículos e barcos para o transporte do pessoal, além de alojamentos. Na época, o custo da estrutura estava orçado em R$ 1,6 milhão, mais R$ 600 mil por ano de operação. O projeto não avançou.

O ICMBio diz em nota que "estuda tecnicamente a melhor alternativa para a retirada dos búfalos, considerando as dificuldades logísticas para a destinação desses animais selvagens, diante da geografia do local". Sobre a ação do MPF, o instituto informou que os prazos judiciais estão sendo observados.

Fauna invasora

O Brasil convive com 272 espécies de animais exóticos que invadiram seus diversos ecossistemas, segundo base de dados do Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental.

São consideradas exóticas as espécies que não pertencem originalmente àquele local e invasoras porque se reproduzem e se espalham de forma descontrolada, ameaçando a biodiversidade da área. Elas chegam ao País trazidas acidentalmente, por meio de navios e plataformas de petróleo, ou propositalmente para servir como alimentação, para pesca ou caça esportiva ou como animal doméstico.

Um dos exemplos mais típicos é o javali, um porco europeu trazido para criação que se espalhou pelos mais diversos ecossistemas brasileiros, predando a fauna silvestre e as lavouras. A caça de animais silvestres é proibida no Brasil, mas o controle de espécies invasoras é autorizado sob condições especiais pelos órgãos ambientais.

Em dezembro, o governo de São Paulo abriu licitação para o abate de javalis que infestam cinco unidades de conservação no Estado, inclusive o Parque Estadual de Ilhabela, no litoral norte.

O papa Francisco apresenta uma "insuficiência renal leve", de acordo com um novo boletim do Vaticano divulgado na tarde deste domingo, 23. Segundo o informe, o pontífice não teve nenhuma outra crise respiratória (como a que o acometeu na manhã de ontem), mas ele segue recebendo oxigênio por cateter nasal de alto fluxo e seu estado de saúde permanece "crítico".

De acordo com o novo boletim médico, o papa recebeu duas unidades de concentrado de hemácias com objetivo de aumentar a concentração de hemoglobina e, desta forma, elevar a oferta de oxigênio nos tecidos. A concentração do número de plaquetas no sangue, uma condição chamada de plaquetopenia, segue baixa, embora estável. No entanto, um novo exame de sangue realizado no domingo revelou uma "inicial, leve, insuficiência renal", que, segundo o boletim estaria sob controle.

"O Santo Padre continua vigilante e bem orientado. A complexidade do quadro clínico e a espera necessária para que as terapias farmacológicas deem algum retorno fazem com que o prognóstico permaneça reservado", diz ainda o boletim médico. "Nesta manhã, no apartamento do 10º andar, ele participou da Santa Missa na companhia de quem cuida dele nesses dias de hospitalização.

Mensagem escrita pelo pontífice

Pelo segundo domingo consecutivo o papa não pôde conduzir a tradicional benção dominical, conhecida como a oração do Angelus, mas uma mensagem escrita por ele foi lida ao público. "Por minha parte, continuo minha hospitalização com confiança (...) seguindo os tratamentos necessários; e o descanso também faz parte da terapia!", escreveu.

Francisco ainda agradeceu aos médicos e à equipe de saúde do Hospital Gemelli, em Roma, onde está internado desde 14 de fevereiro, pela "atenção" e "dedicação".

"Nestes dias, tenho recebido muitas mensagens de carinho e fiquei especialmente impressionado com as cartas e desenhos das crianças", acrescentou. "Obrigado por essa proximidade e pelas orações de conforto que recebi de todo o mundo!", escreveu, ainda, na mensagem.