Paulo Diógenes, humorista cearense, morre aos 62 anos

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Morreu nesta quarta-feira, 14, o humorista Paulo Diógenes, aos 62 anos. A informação foi confirmada pela irmã do cearense, Glória Diógenes.

 

O intérprete da personagem Raimundinha esteve internado para tratar de problemas pulmonares, mas, até o momento, familiares e amigos não divulgaram a causa oficial da morte de Paulo.

 

"Acabei de perder o amigo de toda uma vida. Te amo meu irmão", escreveu Gloria, irmã do comediante, nas redes sociais. O humorista Luciano Lopes, amigo de Paulo, também lamentou a morte de Diógenes:

 

"O humor cearense está de luto. Hoje, Deus nos tirou um dos maiores ícones do riso no Ceará, o nosso querido e meu padrinho Paulo Diógenes. Quanta falta você vai fazer, mestre. Obrigado por tudo."

 

Paulo ficou conhecido no Ceará a partir de 1988, com o surgimento de sua personagem Raimundinha. Além disso, ele foi vereador de Fortaleza, pelo PSD, de 2012 a 2016.

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O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que é possível que membros de facções criminosas do Brasil tenham chegado a Portugal. A declaração ocorreu nesta quinta-feira, 4, em entrevista coletiva a jornalista na sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em Lisboa (PT). "Todos os países enfrentam a criminalidade organizada, é possível que alguns integrantes de facções criminosas tenham vindo para Portugal, até pela facilidade da língua e acolhida tradicional que Portugal dá aos brasileiros", declarou.

O ministro não citou diretamente o Primeiro Comando da Capital (PCC), porém contou estar atento ao fenômeno e revelou que a Polícia Federal Especial está colaborando com as autoridades portuguesas.

Ele relatou que o Brasil não produz drogas, mas "lamentavelmente" é um "corredor de exportação de drogas" que chegam de outros países da América do Sul, além das opções sintéticas, que vêm dos Estados Unidos e da Europa. "De certa maneira encontram um canal de trânsito aqui por países amigos" pontua.

Um ônibus de turismo colidiu com uma pilastra de concreto na madrugada desta sexta-feira, 5, na Rodovia Professor Francisco da Silva Pontes, deixando 10 mortos e outros 17 com ferimentos graves ou moderados. O acidente aconteceu por volta da meia-noite, no sentido norte do km 171 da rodovia, que fica próximo a Itapetininga, no interior de São Paulo.

De acordo com a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), o motorista do ônibus relatou que trafegava normalmente quando, "por motivos a serem esclarecidos, o veículo apresentou uma pane mecânica, travando a direção". Neste momento, ele teria perdido o controle do ônibus, chocando com um pilar de um viaduto.

Ao todo, foram 51 vítimas que estavam dentro do ônibus, sendo que 10 morreram, 5 estão em estado grave, 12 tiveram ferimentos moderados e 24 ferimentos leves, segundo a Artesp. Já o Corpo de Bombeiros cita 48 ocupantes do ônibus, com 16 vítimas socorridas e encaminhadas a hospitais de Itapetininga e Sorocaba, além das 10 que morreram.

Até a última atualização da Artesp, feita às 7h desta sexta, a perícia ainda estava no local investigando o acidente e os procedimentos de retirada do ônibus da rodovia estão sendo executados. O tráfego na rodovia segue congestionado do km 177 ao km 171, com todo o sentido norte bloqueado e uma faixa bloqueada no sentido sul.

O desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) Luís César de Paula Espíndola disse na última quarta-feira, 3, que "as mulheres estão loucas atrás de homens". A fala foi proferida durante sessão de audiência da Corte que julgava o caso de uma menina de 12 anos que se sentiu assediada por um professor. Em nota, ele disse que não tinha intenção de menosprezar o comportamento feminino.

A adolescente contou que, em uma ocasião, o professor teria mandado uma mensagem para ela durante o horário da aula com elogios, além de piscadas e olhadas maliciosas. Com medo, ela se escondia no banheiro para não frequentar a disciplina.

Espíndola não concordou em condenar o acusado por não querer "estragar a vida do professor", além de afirmar que não se passava de ego de adolescente. Confrontado por uma desembargadora presente no julgamento, ele rebateu dizendo que os argumentos apresentados por ela eram alegações do "discurso feminista".

"Se vossa excelência sair na rua hoje em dia, quem está assediando, quem está correndo atrás de homens, são as mulheres, porque não tem homem. Esse mercado está bem diferente. Hoje em dia, essa é a realidade, as mulheres estão loucas atrás de homens, porque são muitos poucos. É só sair a noite, eu não saio muito à noite, mas eu tenho funcionárias, tenho contato com o mundo. A mulherada está louca atrás dos homens", fala Espíndola.

O desembargador continua dizendo que não há homem suficiente e que as mulheres "estão loucas para levar um elogio, levar uma piscada, uma cantada educada, porque elas é que estão cantando, elas que estão assediando".

Ele continua disparando que, devido à falta de opções masculinas, as mulheres têm recorrido aos animais, citando especificamente os cachorros e que a paquera é algo sadio, normal e que sempre existiu.

"A atração é coisa dos sexos, agora dizer que é uma afronta à sexualidade, um desrespeito... nunca foi [...] Ninguém está correndo atrás de mulher, porque está sobrando. É só andar por aí, no dia a dia", pontua

Espíndola foi condenado em 2023 por lesão corporal em violência doméstica contra a irmã e contra a mãe. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que ele pagasse quatro meses e 20 dias de detenção. Porém, cumpriu em regime aberto e ficou proibido de se aproximar da irmã da mãe.

Em nota, Espíndola diz que "não teve a intenção de menosprezar o comportamento feminino", argumentando que sempre defendeu a igualdade entre os homens e as mulheres na vida pessoal e em suas decisões.

"Lamento profundamente o ocorrido e me solidarizo com todas e todos que se sentiram ofendidos com a divulgação parcial do vídeo da sessão", pontuou.

O Tribunal de Justiça do Paraná e a Ordem dos Advogados do Brasil do Estado também se pronunciaram. Em nota, o TJPR revelou que "não endossa os comentários feitos pelo desembargador" e que uma investigação preliminar foi aberta. A Corte aponta que o Espíndola terá prazo de 5 dias para se manifestar.

"O Tribunal reitera que não compartilha de qualquer opinião que possa ser discriminatória ou depreciativa, como, aliás, é próprio de sua tradição e história de mais de 132 anos", finaliza.

A OAB-PR manifestou que as falas causam repugnância pelo aspecto jurídico e por violar a dignidade e a honra de todas as mulheres.

"Além do nosso repúdio pelo conteúdo misógino, em alguns aspectos dessa fala homofóbicos porque aborda o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo, espera-se também que sejam adotas medias disciplinares e éticas e face desse magistrado", conclui.