MC Gui emagrece 16kg e surpreende fãs

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Quem acompanha as redes sociais de MC Gui já notou que o cantor mudou bastante nos últimos meses. Segundo o nutricionista Renan Martins, ele emagreceu 16kg no total, em um esforço aliado entre dieta balanceada e muita atividade física. A mudança no corpo tem um objetivo: enfrentar o também cantor Nego do Borel em uma luta no Fight Music Show 4, neste sábado, 24.

O nutricionista de MC Gui revelou o segredo do emagrecimento em seu Instagram nesta quarta, 20: "Começou a treinar forte!", escreveu. O profissional afirmou que a dieta passada foi seguida à risca, inclusive durante as viagens do cantor. Hoje, ele está pesando 77kg.

Por outro lado, houve quem estranhasse o emagrecimento repentino de MC Gui. Alguns seguidores indicaram que ele poderia estar usando drogas. O cantor rebateu: "Tô comendo bem, treinando bem e me cuidando. Coisa que muita gente não consegue fazer. Às vezes, é mais fácil falar que a gente tá fumando pedra? É. Mas, ó, me sinto bem, hein?", escreveu.

Por outro lado, fãs elogiaram a disciplina de MC Gui: "Olha esse tanquinho!", escreveu uma seguidora.

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Duas baleias jubartes foram avistadas no mar nesta segunda-feira, 28, na região do Bonete, em Ilhabela. Elas emergiram e saltaram para o deleite de três pescadores que estavam de barco na mesma área.

Segundo o Projeto Baleia à Vista, responsável pelo monitoramento, são as primeiras baleias vistas no litoral norte de São Paulo na temporada de 2025, período em que elas migram para reprodução.

O pescador Erik Tavares Jesus, de 20 anos, presenciou a exibição e conta que eram uma baleia adulta e um filhote.

"O filhote estava bem esperto, pulava a todo momento fora da água." Ele conta que o avistamento aconteceu a 4 km da praia, a meio caminho da pesca. Quando retornou, os grandes mamíferos aquáticos continuavam na região. "Tinha muito alimento por ali", deduz.

Erik estava na companhia dos colegas Wagner de Souza, de 25 anos, e Pedro da Luz, de 21. Todos são pescadores da comunidade da Praia do Bonete.

"Somos caiçaras natos e pescamos desde pequenos, por isso estamos acostumados com as baleias, mas estas marcaram por serem as primeiras do ano", diz.

Da Antártica ao litoral de SP

Entre o final de maio e meados de agosto, as baleias jubartes percorrem cerca de 4 mil quilômetros desde as águas frias da Antártica, onde se alimentam, até a região tropical da costa brasileira, no litoral da Bahia, para a reprodução. Ilhabela está na rota dessas gigantes do mar. Com as baleias, surgem também os golfinhos.

A cidade transformou o avistamento de baleias e golfinhos em forte atração turística fora da temporada de verão.

"O turismo de observação de cetáceos tem crescido no Brasil e Ilhabela desponta como um dos principais destinos dessa modalidade. Além de suas belezas naturais, o arquipélago se destaca pelas ações de conservação ambiental e práticas sustentáveis nesse turismo", diz, em nota, a prefeitura.

Famosa pelos saltos acrobáticos, a baleia jubarte é a protagonista da temporada de avistamentos, mas não é a única: outras espécies, como a baleia tropical, ou baleia-de-Bryde, residente na região, também podem ser vistas, além de golfinhos, toninhas, raias gigantes, orcas e tubarões.

Regras para observação

A observação dessa fauna tem regras que precisam ser respeitadas por operadores e turistas. "Consideramos o turismo de observação uma importante ferramenta de sensibilização e informação para a conservação das espécies marinhas. Quem vê uma baleia nunca esquece, e entender a importância dela para nosso planeta é essencial para que possamos proteger o ecossistema marinho", diz a bióloga Rafaela Souza, coordenadora da base do Instituto Baleia Jubarte no Litoral Norte.

Dados do Projeto Baleia à Vista, que monitora as baleias, mostram que os avistamentos de baleias jubartes vêm crescendo. Foram 20 registros em 2016, quando o monitoramento começou, e 561 no ano passado. O recorde aconteceu em 2023, quando houve 786 registros. Júlio Cardoso, criador do projeto, explica que os números não indicam a quantidade de indivíduos, pois a mesma baleia pode ser avistada mais de uma vez.

Para Cardoso, até 2015, a aparição de baleia jubarte era algo raro no litoral norte de São Paulo. "Atualmente, a quantidade de animais marinhos avistados em Ilhabela é enorme, o que é muito bom. São pouquíssimos os lugares no mundo com essa concentração de avistamentos", diz.

A riqueza da fauna marinha levou a prefeitura a estruturar o turismo de observação em parceria com o Baleia à Vista, o Instituto Baleia Jubarte e o Viva Instituto Verde Azul. Foi criado por decreto municipal o selo "Ilhabela, Cidade Amiga das Baleias", que certifica embarcações e agências comprometidas com as boas práticas na observação de cetáceos.

Para receber o selo, é necessário participar de oficinas promovidas pelo Instituto Baleia Jubarte, seguir as diretrizes de avistamento e garantir que todos os envolvidos nos passeios estejam alinhados com essas práticas.

O turismo de observação de baleias no Brasil é regulamentado pela Lei Federal 7.643 de 1988, e pela portaria do Ibama que define normas específicas para a atividade. Em unidades de conservação, essas regras podem ser ainda mais restritivas por se tratar de área protegida.

Pela Lei e portaria, é proibido:

- Aproximar-se de qualquer espécie de baleia a uma distância menor do que 100 metros com o motor do barco engrenado;

- Perseguir com motor ligado qualquer baleia por mais de 30 minutos mesmo que à distância;

- Interromper ou tentar alterar o curso de qualquer espécie que esteja em deslocamento;

- Aproximar-se de um indivíduo ou grupo de baleias submerso quando já há outra embarcação no local;

- Mergulhar ou nadar com qualquer espécie de baleia ou outro cetáceo.

- Aproximar-se dos cetáceos com qualquer aeronave a menos de 100 metros da superfície do mar.

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) pediu nesta terça-feira, 29, a instauração de um novo inquérito para investigar se Maicol Sales, preso pela morte de Vitória Regina de Souza, de 17 anos, teve a ajuda de outra pessoa para ocultar o corpo da jovem.

Vitória foi torturada e assassinada em fevereiro deste ano em Cajamar, região metropolitana de São Paulo. Segundo MP, o material genético de outro homem foi encontrado em uma das portas traseiras do carro usado para cometer o crime.

"Foi feito um pedido para que seja instaurado um novo inquérito policial em relação ao crime de ocultação de cadáver, porque, entre os elementos colhidos durante a investigação, há indicativos de que, para essa conduta, o Maicol pode ter tido a participação de uma terceira pessoa", diz o promotor de Justiça Jandir Moura Torres Neto.

Segundo ele, a solicitação também foi feita por conta de outras informações não divulgadas - o inquérito está sob sigilo. O entendimento é que Maicol, que tem 26 anos, agiu sozinho na abordagem, mas pode ter contado com ajuda para higienizar o carro após o crime e tentar ocultar o corpo da vítima.

Denúncia contra Maicol

Maicol foi denunciado à Justiça por quatro crimes:

- sequestro qualificado;

- feminicídio;

- ocultação de cadáver;

- fraude processual (por três vezes).

"Pelo que foi apurado, ele teria alterado tanto as condições do veículo, quanto do local em que a Vitória foi morta e do celular dele durante as investigações", diz Torres Neto. As penas desses crimes, somadas, podem chegar a cerca de 50 anos.

Ao Estadão, a defesa de Maicol afirmou por telefone que ainda não teve acesso à denúncia oferecida nesta terça e que, portanto, não vai se pronunciar neste primeiro momento.

Segundo a polícia, Maicol confessou ter matado da jovem. As investigações apontam que ele vinha perseguindo a vítima com táticas de stalking (crime de perseguição). A polícia diz ainda ele desenvolveu uma "obsessão" pela garota. Fotos dela foram encontradas em seu celular.

Até ser preso, Maicol morava na mesma região que a família da vítima, no bairro de Ponunduva, em Cajamar, onde todos se conhecem. Apesar disso, ele não tinha proximidade com a família de Vitória.

Tortura e assassinato

A jovem foi arrebatada quando fazia a caminhada a pé para casa, após descer no ponto de ônibus mais próximo de casa. Segundo a investigação, o Toyota de Maicol foi visto na cena do crime.

Vitória desapareceu no trajeto à casa da família, na noite de 27 de fevereiro, e foi encontrada morta com marcas de violência, no dia 5 deste mês. O corpo, com a cabeça raspada e quase degolado, foi encontrado em uma mata da região, a 5 km da casa.

O Corolla de Maicol foi visto na cena do crime. Dentro do veículo, testemunhas relataram terem visto uma pessoa usando capuz, do tipo balaclava. A polícia identificou a compra de um item similar no celular de Maicon, adquirido por meio de um site de compras.

A contradição no depoimento de Maicol também pesou contra ele. O suspeito afirmou que passou a noite do crime em casa com a esposa, mas ela desmentiu sua versão, dizendo que dormiu na casa da mãe e não esteve com o marido naquele dia.

A Faculdade Santa Marcelina expulsou 12 estudantes do curso de Medicina acusados de cantarem hinos e usarem uma bandeira em apologia ao crime de estupro durante uma competição esportiva universitária realizada no dia 15 de março. Outros 11 alunos foram suspensos. O anúncio das punições foi feito na noite desta segunda, 28, em comunicado divulgado nas redes sociais da instituição de ensino.

Conforme a faculdade, os estudantes protagonizaram uma sequência de gestos e atos agressivos, considerados machistas e misóginos. Uma foto que viralizou nas redes sociais mostra um grupo de alunos ao redor de um bandeirão escrito: "entra a p..., escorre sangue".

A identidade dos alunos punidos não foi informada e, por isso, não foi possível localizar a defesa de cada um deles.

Após o episódio, a faculdade interditou a atlética, abriu uma sindicância para apurar o caso, e levou a situação ao Ministério Público e também para a Polícia Civil - que também investiga a ocorrência.

Após avaliação, a instituição decidiu pelo desligamento de 12 estudantes e na aplicação de sanções regimentais a outros 11 alunos. Entre essas sanções, estão suspensão e outras medidas disciplinares que não detalhadas.

"A Faculdade Santa Marcelina comunica que as sindicâncias instauradas no dia 21 de março de 2025 em decorrência dos fatos ocorridos em 15 de março, com integrantes da Associação Atlética Acadêmica e relacionados a torneio esportivo, foram apreciadas em primeira instância nesta segunda-feira (28), sendo que 12 (doze) estudantes foram, nesta data, desligados da Instituição, e outros 11 (onze) estudantes receberam sanções regimentais que configuram suspensões e outras medidas disciplinares", informou a entidade, em comunicado divulgado nas redes sociais.

A atlética continuará interditada por tempo indeterminado, informou a entidade. "Comprometida com a transparência, os princípios éticos e morais, a dignidade social, acadêmica e a legislação vigente, a Faculdade Santa Marcelina reafirma sua postura proativa e colaborativa em relação ao assunto, perante as autoridades competentes", acrescentou a Faculdade Santa Marcelina, na nota.

O caso ocorreu durante a Intercalo, um evento esportivo voltado aos calouros da faculdade. A apresentação da bandeira envolveu alunos do time de handebol e membros da atlética - agremiação formada em faculdades e universidades para a promoção de eventos esportivos, sociais, culturais e festivos.

A frase faz parte de um hino da atlética da faculdade que, pelo conteúdo sexual, machista e violento, foi banido em 2017.

A denúncia foi feita pelo Coletivo Francisca, um grupo formado por alunas e ex-alunas da faculdade.

"Além de extremamente violento, e com diversas alusões ao crime de estupro, o hino até mesmo faz menção a relações sexuais com membros da Igreja que compõe o corpo docente da faculdade ('vem irmãzinha, pega no meu...')", disse o coletivo na época.

A reportagem não conseguiu contato com a Atlética de Medicina da Faculdade Santa Marcelina. O coletivo Francisca também não se manifestou nas suas redes sociais até a publicação deste texto.