Correção: Morre Cat Janice que viralizou com música para garantir futuro do filho

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A cantora Cat Janice, que viralizou em fevereiro com música feita para o filho, morreu aos 31 anos, nesta quarta-feira, 28. A notícia foi confirmada no Instagram da cantora.

 

Ela batalhava contra um câncer terminal desde julho do ano passado. "Na manhã de hoje, na casa onde passou sua infância e rodeada pelo amor de sua família, Catherine entrou pacificamente na luz e no amor do seu criador celestial", lia-se na postagem.

 

"Somos eternamente gratos pela demonstração de amor que Catherine e nossa família receberam nos últimos meses. Cat viu sua música chegar a lugares que ela nunca esperava e descansa em paz, por saber que continuará a sustentar seu filho através de sua música. Isto não teria sido possível sem todos vocês", diz a nota.

 

História

Cat Janice enfrentou um câncer terminal e transformou sua luta em uma mensagem de esperança e amor. Para assegurar um futuro para seu filho de sete anos, Catherine compôs uma música e registrou os direitos autorais em nome do menino. A canção rapidamente se tornou um fenômeno viral nas redes sociais.

 

A música, intitulada Dance You Outta My Head, foi compartilhada primeiro no TikTok, onde Catherine aparece em uma cama de hospital, expressando o seu último desejo: "Acho que estou sendo chamada para casa. Minha última alegria seria se você pré-salvasse minha música Dance You Outta My Head em minha bio e a transmitisse, pois todos os lucros vão diretamente para meu menino de 7 anos que estou deixando para trás".

 

O apelo sincero de Catherine não passou despercebido. Enquanto ela era transferida para os cuidados paliativos em sua casa de infância, o vídeo se espalhou pelo TikTok, com mais de 400 mil vídeos, e pelo Instagram Reels, com mais de 50 mil vídeos, tornou-se um hino de superação e afeto. Links para as plataforma têm atraído uma multidão de internautas que, tocados pela história, participaram da campanha dançando pela causa.

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A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) vai fazer testes e inspeções nas redes de esgoto das cidades de Itanhaém e Guarujá (Baixada Santista), no litoral de São Paulo, para identificar ligações clandestinas de despejo de água de chuva nos sistemas operados pela Sabesp. Os trabalhos de fiscalização começam nesta terça-feira, 14, e devem se estender ao longo desta semana.

Em época de temporais, diz a companhia, pode acontecer a entrada água em excesso na rede de esgoto e provocar vazamentos para as ruas. "Como o litoral de São Paulo tem baixa cobertura de rede de drenagem, a ocorrência de conexões irregulares é alta", afirma a empresa.

Cidades da Baixada Santista, como Guarujá, Santos e Praia Grande sofrem com um surto de casos de virose, que se espalha pela região desde o ano passado. Só no Guarujá, mais de 2 mil atendimentos foram registrados nas unidades hospitalares da cidade, segundo a prefeitura.

Na última quarta, 8, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou a presença de norovírus em amostras de fezes humanas de pacientes atendidos na Baixada. O patógeno, considerado altamente contagioso, é liberado nas fezes de pessoas contaminadas e pode infectar outras pelo contato com fragmentos dos excrementos.

No momento mais crítico da situação, quando a busca por atendimento médicos disparou, e famílias inteiras estavam contaminadas, a Prefeitura do Guarujá chegou a acionar a Sabesp para investigar possíveis vazamentos e ligações clandestinas de esgoto na região da Enseada, e que poderiam estar relacionados aos casos de virose.

A Sabesp, na ocasião, disse que adotou medidas para verificar as solicitações da prefeitura e prestou os esclarecimentos necessários à Secretaria Municipal de Meio Ambiente. A companhia acrescentou que monitorou o sistema de esgoto da Baixada Santista e que as instalações estavam operando normalmente.

Como os testes vão funcionar?

Para fazer as inspeções que começarão nesta terça, a Sabesp vai usar método chamado teste de fumaça para identificar as conexões irregulares.

O teste consiste na liberação de fumaça, que será insuflada por bueiros. Se a fumaça aparecer em pontos como ralos, pias, tanques e caixas de inspeção, é sinal de possíveis problemas nas instalações, como uma ligação incorreta da rede de esgoto com a rede de águas pluviais. A companhia garante que a fumaça não é prejudicial à saúde das pessoas.

Além do teste de fumaça, os técnicos vão fazer a aplicação de corante - também inofensivo à saúde -, que servirá de complemento ao diagnóstico do outro teste. O objetivo é identificar possíveis falhas nas tubulações de esgoto das residências. O corante, explica a companhia, será despejado diretamente no vaso sanitário, pias e caixas de inspeção. Por conta da sua cor, será possível rastrear a água colorida pelas redes de esgoto.

Os testes serão conduzidos por técnicos especializados da Sabesp, que realizarão vistorias em garagens, quintais e ao longo das ruas, procurando sinais de fumaça. Caso os moradores percebam a presença de fumaça em suas residências, devem avisar um dos técnicos que estarão acompanhando a ação.

Caso vazamentos sejam identificados, a Sabesp irá elaborar relatório e orientar a população sobre os reparos necessários, além de formalizar as situações junto à Prefeitura, informa a Sabesp. Não haverá custos às pessoas para a aplicação dos testes.

Ainda de acordo com a companhia, o funcionamento do esgoto não será interrompido. Durante as inspeções, as pessoas poderão continuar usando o banheiro e fazendo outras atividades domésticas normalmente. Os corantes também não mancham as roupas, informou a empresa.

"A Sabesp conta com equipes de prontidão que realizam os reparos rapidamente, mas também busca atuar em parceria com as prefeituras para contribuir na busca por uma solução", acrescenta a companhia.

A média dos estudantes brasileiros caiu em três das quatro áreas de avaliação das provas objetivas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. No caso da avaliação de Redação, a nota média dos candidatos subiu 15 pontos, o maior aumento entre as áreas. Em Linguagens, a nota subiu 12 pontos.

Considerando a média geral dos estudantes, houve aumento de três pontos na proficiência, de 543 para 546. As notas da edição de 2024 do exame, principal mecanismo de ingresso no ensino superior do País, foram divulgadas nesta segunda, 13, pelo Ministério da Educação (MEC).

Em 2023, a média dos estudantes em Matemática foi 535 pontos; já na edição mais recente a proficiência caiu para 529 pontos.

Na área de Ciências da Natureza, os estudantes conseguiram média 497 em 2023 e 495 na edição mais recente. Já em Ciências Humanas, a média variou de 522 pontos para 517. Na prova de Linguagens, a nota média passou de 516 para 528. E em Redação, a nota média passou de 645 para 660.

Segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, a redução da nota em três áreas ainda precisa ser alvo de análise por parte do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mas ele disse considerar o resultado geral positivo. "Quando a gente tem ampliação do número de alunos, a perspectiva é de que a média (geral) até diminua", disse.

Participação

Na última edição do Enem, 2,9 milhões fizeram o exame. Segundo o MEC, houve aumento de cerca de 900 mil participantes na prova em comparação à edição de 2023. A taxa de abstenção caiu de 28,1% em 2023 para 26,5% no ano passado. Desde a transição de governo, a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem como meta a ampliação no comparecimento do Enem.

Conforme o ministro, a alta na participação ocorre, sobretudo, por conta do programa Pé-de-meia, que concede bolsas para estudantes de baixa renda do ensino médio. A política paga ainda bônus de R$ 200 a estudantes que comparecerem nos dois dias de prova.

Considerando a nota de corte de 20% dos cursos do Sisu de 2023 (569,62 pontos), mais de 1 milhão de candidatos (33,1% do total) devem ficar acima do ponto de corte para 842 cursos do ensino superior público em 2024.

A nota do Enem é utilizada para ingresso no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), principal porta de entrada no ensino superior brasileiro. As inscrições no Sisu estarão abertas entre 17 e 21 de janeiro, por meio do portal na internet. No dia 26 de janeiro haverá a primeira chamada para os estudantes selecionados. Além do Sisu, a nota do Enem é utilizada para ingresso no Programa Universidade Para Todos (ProUni) e no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Considerando a pontuação usada como um dos critérios para ter acesso ao Fies, 450 pontos, 12,7% dos candidatos registraram média abaixo do necessário para ingressar no programa. Além da nota da prova objetiva, o Fies requer nota maior ou igual a 400 em Redação. O MEC não divulgou, porém, as notas detalhadas de Redação, só as maiores médias.

Para ingressar no Fies, os estudantes poderão se inscrever entre 4 e 7 de fevereiro. Os resultados da seleção estarão disponíveis em 18 de fevereiro. Já as inscrições no ProUni devem ser abertas entre 24 e 28 de janeiro, a data será oficializada com a publicação do edital. A primeira chamada será em 26 de fevereiro. Em 2025, o programa faz 20 anos.

Redação nota mil

A redação do Enem mede as habilidades de interpretação de texto e escrita dos candidatos. A nota da redação vale 20% da nota final na prova. Em 2024, o tema foi "Desafios para a valorização da herança africana no Brasil".

Entre os 26 Estados e o Distrito Federal, só 12 candidatos tiraram a nota máxima da redação, de mil pontos. Na edição anterior, quando o tema foi "Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil", 60 tiveram nota mil. Na faixa de resultados entre 950 e mil pontos, foram 31.913 candidatos.

Os Estados que tiveram redações com nota mil são: Minas Gerais, Rio, Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo - cada um com apenas uma nota mil, exceto Minas e Rio, que tiveram dois candidatos gabaritando a redação.

A redação é avaliada conforme as seguintes competências: compreensão da proposta de redação, demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação do texto, domínio da norma padrão da Língua Portuguesa, elaboração de proposta de solução para o problema abordado, respeitando valores e considerando diversidades socioculturais e seleção e organização de informações. Cada critério concede um máximo de 200 pontos. Somando todos, chega-se ao total da nota da redação. (COLABOROU ISABELA MOYA)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta segunda-feira, 13, sem vetos, o projeto de lei que proíbe celulares em todas as escolas públicas e particulares do País. A medida, que tem 30 dias para ser regulamentada via decreto, já entra em vigor neste ano letivo e é válida para todas as etapas da educação básica (da creche até o ensino médio).

Estudos têm mostrado o prejuízo dos aparelhos para a aprendizagem dos alunos, e a restrição de acesso aos telefones também já é discutida nos Estados - São Paulo aprovou uma lei da mesma natureza em 2024. O uso do celular ficará proibido em sala de aula, exceto para fins pedagógicos, de perigo ou força maior e de assistência em saúde (para parte dos alunos com deficiência, por exemplo).

O projeto foi aprovado em dezembro no Senado. A Casa manteve o texto que saiu da Câmara, que proibiu a utilização dos celulares nas escolas, mas permitiu que o aparelho seja levado na mochila. O projeto foi alvo de críticas por conter brechas que podem permitir que estudantes burlem a regra sob argumentos como liberdade de expressão e possam, por exemplo, filmar professores durante a aula.

Ao Estadão/Broadcast Político, o deputado Renan Ferreirinha (PSD-RJ), relator do texto aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) da Câmara, defendeu o projeto de lei e disse que a redação aprovada foi fruto de consensos possíveis para viabilizar a proposta. Ele foi o secretário de Educação que adotou o veto a celulares na rede de ensino municipal do Rio.

Tramitação

Quando assumiu essa bandeira, em setembro do ano passado, o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), decidiu apoiar um projeto sobre o assunto que já tramitava no Congresso para facilitar a aprovação da proposta.

Conforme o projeto, as escolas deverão alertar os alunos sobre o sofrimento psíquico causado pelo excesso de telas e pela "nomofobia digital", o medo de ficar longe do celular.

O local onde os celulares devem ser armazenados (em mochilas ou locais específicos dentro da instituição de ensino) vai depender da estrutura e capacidade de fiscalização de cada escola.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.