'BBB 24' tem noite de lágrimas, confissões e estratégias

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Na madrugada desta sexta-feira, 29, o Big Brother Brasil 24 teve uma dinâmica intensa, com Pitel assumindo a liderança pela primeira vez e definindo seus alvos para o Paredão.

A noite também foi marcada por uma confissão de MC Bin Laden e o choro de Beatriz, enquanto o nome de Isabelle circulava nas conversas, com participantes especulando sobre seu papel na formação do próximo Paredão.

Beatriz chora e recebe consolo de Isabelle

Após receber a pulseira "Na Mira do Líder", Beatriz começou a chorar no Quarto Fada. Isabelle a consolou, mencionando a chance de ambas irem para o Paredão juntas e disse: "Faz parte da dinâmica".

Giovanna, querendo saber mais sobre a conversa, disse aos aliados que "queria ser uma mosquinha" para escutar o que acontecia no Quarto Fada. Lucas Henrique, comentando a situação, disse: "Eles ficam nessa pira".

Especulações sobre Isabelle

Na sequência das discussões dentro da casa do BBB 24, a atenção se voltou para Isabelle e seu papel potencialmente decisivo na próxima formação do Paredão.

No Quarto Gnomo, os participantes reuniram-se para debater as consequências da liderança de Pitel e o impacto dos votos nos adversários. A análise centrou-se em Isabelle, com conjecturas sobre a possibilidade de ela alinhar seus votos com o grupo do Quarto Fada e qual participante ela escolheria para o Paredão. Giovanna sintetizou a discussão com a observação: "Vai depender somente dela", indicando que o voto de Isabelle poderia alterar significativamente a composição do Paredão.

Mais tarde, Fernanda e Pitel, no Quarto do Líder, retomaram a conversa sobre Isabelle, expressando percepções de uma mudança no comportamento dela na casa. Fernanda destacou que tal mudança não a convenceu, enquanto Pitel apontou para a falta de conexão de Isabelle com os demais participantes, afirmando: "Não encontrou ninguém que realmente desse liga". Essa discussão reflete a complexidade das relações e estratégias no jogo, onde alianças e percepções individuais podem influenciar diretamente os rumos da competição.

Confissão de MC Bin Laden

MC Bin Laden e Giovanna compartilharam um momento de cumplicidade que se estendeu pela noite. A conversa tomou um rumo pessoal quando o MC propôs uma troca de massagens, ao que Giovanna brincou sobre o intenso interesse dele: "Está muito queroso". "Você sabe, né?", respondeu Bin, mantendo o clima leve entre eles.

O diálogo evoluiu para confissões mais profundas quando Bin decidiu abrir o coração sobre sua postura em relacionamentos amorosos. Ele expressou a Giovanna seu compromisso e dedicação exclusiva quando está com alguém: "É ela e acabou, tá ligado? Então não tem outra parada, não tem meio termo, não existe outra pessoa. [...] Eu me dedico muito".

Durante essa troca, Bin revelou ter quase iniciado um namoro com uma personalidade famosa, mas o relacionamento foi interrompido antes de se tornar público, para evitar escândalos.

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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) identificou uma rede de laranjas e operadores que teriam sido usados pelas fintechs 2Go Instituição de Pagamento LTDA e a Invbank Solução de Pagamentos para lavar dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). O esquema é alvo da Operação Hydra, deflagrada nesta terça-feira, 25, em parceria com a Polícia Federal (PF).

Segundo a investigação, as fintechs direcionavam depósitos para contas de "laranjas" controladas pelas próprias empresas e, depois, transferiam o dinheiro para a compra de imóveis e outros bens ou para contas no exterior, dificultando a fiscalização por órgãos de controle, como o Banco Central e a Receita Federal.

"As referidas fintechs servem para dissimular e integrar recursos ilícitos na economia formal. Demonstrou-se que o capital que movimentam tem vínculo direto com pessoas físicas sem capacidade financeira lícita e com pessoas jurídicas de fachada, que sequer possuem local comercial e são registradas em nome de laranjas ou testas-de-ferro", diz um trecho da representação do Ministério Público que deu origem à operação.

O Estadão busca contato com as defesas.

Ao se debruçar sobre as movimentações financeiras das fintechs, as autoridades identificaram vultosas transações em nome de pessoas sem capacidade financeira. Uma delas é o servente de pedreiro Josenilson Urbano, que consta como dono de uma empresa, a Crédito Urbano, que enviou milhões à Invbank.

As movimentações da 2Go também revelaram ligações com pessoas e empresas suspeitas. Em 2024, a fintech recebeu R$ 5 milhões da MRB Intermediação e Negocios Digitais LTDA. O endereço registrado da empresa, em Sinop, Mato Grosso, não tem atividades comerciais.

A MRB recebeu, por sua vez, R$ 31,8 milhões da 4TPag, de Matie Obam, uma jovem de 23 anos dona de oito empresas, muitas delas sediadas no Tocantins, que movimentaram mais de R$ 500 milhões. Matie é investigada por lavagem de dinheiro, financiamento e custeio de tráfico de drogas.

Entre os destinatários do dinheiro da MRB estão a Upcambio Serviços Digitais LTDA, criada em 2019 por Bruno da Silva, preso em uma operação conjunta da Polícia Federal e da Receita Federal contra fraudes em criptomoedas.

A 2Go ainda recebeu R$ 7,7 milhões da AR Intermediações, uma empresa de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, que também não tem atividades comerciais no endereço registrado. A AR Intermediações, por sua vez, recebeu R$ 21,3 milhões da Adega Garagem, empresa registrada em nome de Mauricio Walter de Cordeiro. Segundo o MP, ele é apenas um "laranja" do esquema. Cordeiro recebeu em 2020 o auxílio emergencial pago pelo governo federal na pandemia de covid-19, ou seja, não teria capacidade financeiras para movimentações desse patamar.

"Trata-se de modus operandi típico de operadores financeiros incumbidos de lavar dinheiro ilícito: o responsável pela operação recebe o dinheiro, distribui-o entre diversas pessoas e, em contrapartida, tais pessoas direcionam os montantes recebidos para outras, a mando do operador, ou devolvem uma parte para a origem", afirma o MP.

As transações da 2Go envolveram ainda réus em processos criminais, inclusive por roubo.

Defesas

O Estadão busca contato com as defesas. O espaço está aberto para manifestações.

Pesquisa CNT divulgada nesta terça-feira, 25, mostra que 49,7% dos brasileiros são contrários à exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas, enquanto 20,8% são favoráveis, e 16,5%, indiferentes. Segundo a pesquisa, 13% não souberam ou não responderam.

O levantamento indicou ainda que, entre os contrários à exploração, 43% creem que a região é de grande importância ambiental e deve ser preservada a todo custo. Para outros 25,6%, há riscos altos de desastres ambientais, como vazamentos de óleo; 13,5% dizem que o Brasil pode explorar petróleo em áreas menos sensíveis ambientalmente; 11,1% afirmam que a exploração não vai baixar o preço dos combustíveis; e 2,3% opinam que o número de empregos gerados pode ser insuficiente para justificar os impactos.

Entre os favoráveis à exploração, 37,2% dizem que a operação pode gerar empregos e movimentar as economias local e nacional. Outros 20,4% dizem que o petróleo é um recurso energético estratégico para o desenvolvimento do País; 18% creem que o Brasil tem tecnologia para explorar com segurança e responsabilidade ambiental; 17,5% veem que a exploração pode contribuir para reduzir o preço dos combustíveis; e 5,5% dizem que outros países já exploram petróleo em áreas próximas.

O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira, 25, que mais de 60 milhões de unidades da primeira vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue serão ofertadas anualmente a partir de 2026.

O anúncio ocorreu em meio a rumores sobre a saída de Nísia Trindade da pasta. No evento, a ministra fez um discurso emocionado sobre vacinas e foi ovacionada pelo público. Ela e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, presente na cerimônia, não mencionaram mudanças no ministério.

A produção da vacina será viabilizada por uma parceria entre o Instituto Butantan e a empresa WuXi Biologics, com investimento previsto de R$ 1,26 bilhão.

O Butantan submeteu o pedido de registro da vacina à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em dezembro de 2024 e aguarda o parecer do órgão. Se aprovada, a Butantan-DV será a primeira do mundo em dose única e poderá ser aplicada em pessoas de 2 a 59 anos.

Nos ensaios clínicos, o imunizante demonstrou 79,6% de eficácia geral para prevenir casos de dengue sintomática e uma proteção de 89% contra dengue grave ou com sinais de alarme.

Com a produção do imunizante, o objetivo do governo é ampliar a proteção contra a doença. O Brasil foi o primeiro País do mundo a oferecer um imunizante contra a dengue na rede pública, a vacina Qdenga, da farmacêutica japonesa Takeda. Mas, devido ao número limitado de doses, só crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de 521 municípios selecionados foram inicialmente incluídos no programa de vacinação.

Imunizações contra o VSR

O ministério também informou que pretende produzir no Brasil a vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR) por meio do Programa de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). Para isso, uma parceria entre o Butantan e a Pfizer permitirá a fabricação de até 8 milhões de doses anuais. A ação começou em 2023 e segue até 2027.

Segundo o ministério, estima-se que o projeto vai evitar cerca de 28 mil internações anuais relacionadas a complicações do VSR. O primeiro fornecimento da vacina para o SUS está previsto para o segundo semestre de 2025. A estratégia adotada pela pasta inclui a negociação de preços com os produtores, incorporação de anticorpos contra o vírus para bebês prematuros e oferta da vacina para gestantes.

Insulina

O governo anunciou ainda a fabricação nacional da insulina Glargina como parte do PDP do ministério. O projeto envolve a produção nacional do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) pela Fiocruz e a ampliação da fabricação do produto final pela Biomm, empresa que recebeu o registro para a produção de insulina Glargina.

A parceria pode possibilitar a produção de 70 milhões de unidades anuais até o final do projeto. O produto está previsto para chegar ao SUS no segundo semestre de 2025.