Rebel Moon', 'Ripley' e mais: confira dez lançamentos da Netflix em abril

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Em abril, o catálogo da Netflix traz novidades de filmes e séries para todos os gostos. As estreias de produções originais incluem diversas adaptações, tramas inspiradas em fatos reais e documentários instigantes. O universo épico criado por Zack Snyder em Rebel Moon também ganha sequência neste mês. Confira a seguir o que mais de interessante chega ao catálogo da plataforma e as respectivas datas de lançamento:

 

Ripley (Netflix)

 

Nova adaptação do livro O Talentoso Ripley, da americana Patricia Highsmith, que em 1999 inspirou um filme com Matt Damonm, Jude Law e Gwyneth Paltrow. Agora em versão seriada e mais sombria, a trama é protagonizada por Andrew Scott. Na Nova York dos anos 1960, o vigarista Tom Ripley é contratado para convencer o filho de um homem rico a voltar para casa, mas acaba elaborando uma teia de mentiras, trapaças, fraudes e assassinatos. Estreia: 4 de abril.

 

A Grande Entrevista (Netflix)

 

Em 2019, Príncipe Andrew, um dos herdeiros da rainha Elizabeth II, concedeu uma entrevista ao programa Newsnight, da BBC, em que falava sobre ser acusado de abuso sexual e de sua amizade com o condenado Jeffrey Epstein. A entrevista foi um escândalo para a família real britânica e culminou no isolamento do príncipe, com remoção de títulos. Baseado em livro, o filme A Grande Entrevista dramatiza os bastidores do programa, retratando a preparação meticulosa para gravar e colocar a fatídica conversa no ar. Gillian Anderson interpreta Emily Maitlis, a jornalista que entrevistou Andrew, vivido por Rufus Sewell no longa. Estreia: 5 de abril.

 

A Rede Antissocial: Dos Memes ao Caos

 

O que começou como uma comunidade de adolescentes introvertidos movidos pela solidão, com seus "memes" que se espalhavam por toda internet, acabaria abalando a percepção da realidade. O documentário mostra a ascensão do fórum online 4chan, que, em décadas de existência, tomou rumos inesperados - chegando, por exemplo, à esfera política com o QAnon, teoria conspiratória da extrema-direita americana. Estreia: 5 de abril.

 

Parasyte: The Grey (Netflix)

 

Adaptação do mangá de sucesso de Hitoshi Iwaaki, a produção coreana é ambientada em uma realidade distópica em que parasitas violentamente dominam corpos humanos e se tornam poderosos. Su-in (Jeon So-nee) é uma dessas pessoas: ela descobre que convive com um parasita em seu corpo e passa a lutar contra o invasor. Paralelamente, a série acompanha o grupo Team Grey, que tem a missão de combater os intrusos. Estreia: 5 de abril.

 

O Que Jennifer Fez?

 

Lançamento para os fãs de histórias de crimes reais. Em 2010, a jovem Jennifer Pan visitava seus país no Canadá quando ligou para a polícia aos prantos, alegando que eles haviam sido assassinados dentro de casa. Mais tarde, Jennifer viraria suspeita no caso, conforme as investigações desvelaram uma série de mentiras que ela mantivera ao longo dos anos para agradar os pais exigentes e superprotetores. Estreia: 10 de abril.

 

O Sequestro do Voo 601

 

Inspirada em eventos reais, a série colombiana retrata um sequestro aéreo que teve duração de mais de 60 horas nos anos 1970. Os sequestradores, dois revolucionários armados, exigiam que o governo libertasse 50 presos políticos e lhes pagasse uma quantia em dinheiro, ou explodiriam a aeronave. Sob pressão, duas aeromoças tentam enganá-los enquanto transcorriam as negociações dentro e fora do avião, com as autoridades locais. Estreia: 10 de abril.

 

Bebê Rena

 

Misturando suspense e comédia, a minissérie Bebê Rena acompanha a estranha relação entre um comediante e a mulher que o persegue, caso incômodo que rapidamente se torna uma obsessão sufocante e ameaça destruir suas vidas. A trama é baseada em uma história real vivida pelo roteirista e protagonista, Richard Gadd. Ele transformou a experiência sufocante em uma peça de um ator só, que agora ganha adaptação para as telas. Estreia: 11 de abril.

 

Rebel Moon - Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes (Netflix)

 

Segunda parte do longa de Zack Snyder lançado pela Netflix em dezembro. Agora ameaçados, os guerreiros rebeldes se preparam para uma batalha maior contra o Mundo-Mãe, liderados por Kora (Sofia Boutella). Enquanto relembram seus passados e suas motivações para lutar, novos laços e heróis são forjados. Estreia: 19 de abril.

 

Garotos Detetives Mortos (Netflix)

 

Baseada nos quadrinhos de Neil Gaiman que compartilham do mesmo universo de Sandman, a série gira em torno de dois adolescentes fantasmas. Eles se conheceram na morte e viraram grandes amigos, criando uma Agência dos Garotos Detetives Mortos, na qual juntam forças em busca de solucionar casos paranormais. Ao lado de uma amiga clarividente, vivem aventuras macabras que envolvem desde bruxas até demônios. Estreia: 25 de abril.

 

City Hunter

 

Na produção japonesa, Ryo Saeba (Ryohei Suzuki) é um detetive particular festeiro que acaba sendo obrigado a formar uma aliança com a jovem Kaori (Misato Morita), irmã do seu antigo parceiro de negócios, para investigar a morte dele. Recheado de cenas de ação, o filme é uma adaptação do mangá homônimo dos anos 1980, que já ganhou outras versões nas telas. Estreia: 25 de abril.

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A musa da escola de samba Independente de Boa Vista, do Espírito Santo, morreu na tarde deste domingo, 23, aos 38 anos, horas depois de participar do desfile de carnaval capixaba do Grupo Especial durante a madrugada. Aline Bianca começou a passar mal na parte da tarde, foi encaminhada para o Hospital Meridional, no município de Serra, sofreu um enfarte e não resistiu. As informações foram confirmadas pela própria agremiação, nas redes sociais.

"É com imensa tristeza que comunicamos o falecimento de nossa querida Musa, Aline Bianca, ocorrido nesta tarde. Aline, que brilhou intensamente em nosso desfile e encheu nossos corações de alegria nesta madrugada, sofreu uma parada cardíaca e nos deixou de forma inesperada", informou o perfil da escola Independente de Boa Vista no domingo.

No comunicado, a musa é descrita como um mulher inspiradora, que tinha muita dedicação e paixão pelo samba. "Sua presença marcante e sua energia contagiante deixaram uma marca indelével em todos nós. Sua luz continuará a brilhar em nossas memórias e em nossos corações".

Aline Bianca era empresária, proprietária e fundadora do Aline Bianca Company & Hair, um salão de beleza localizado na cidade de Serra. Ela nasceu no Rio de Janeiro, mas morava e tinha seus negócios no Espírito Santo.

Aline iniciou sua carreira como manicure e se tornou nail designer antes de abrir o próprio empreendimento. O salão fundado por ela possuí mais de 100 colaboradores, segundo o site do estabelecimento. A empresária informava nas redes que outro espaço, ainda mais amplo, para 120 funcionários, estava em construção.

Em nota, o Aline Bianca Company & Hair disse que lamenta a morte da sua fundadora e pediu para que, neste momento, as pessoas evitem ligar para os familiares e amigos da empresária. "Assim que possível, traremos mais informações. Agradecemos o carinho e o respeito de todos".

Aline Bianca era casada com o empresário Rafael Aquino, do setor de venda de imóveis. Na manhã deste domingo, antes da morte da esposa, Aquino postou uma foto da empresária durante o desfile da Independente de Boa Vista e fez elogios à mulher.

"Minha musa, esplendor de encanto e luz, és a personificação da beleza que os deuses invejam e que os poetas jamais conseguiriam descrever em palavras. Tua presença é um espetáculo que hipnotiza, um sopro de arte viva que ilumina tudo ao redor. Nenhuma poesia, por mais sublime que seja, alcançaria a grandeza do teu brilho", disse o empresário.

O Papa Francisco dormiu durante a noite de domingo, 23, para segunda-feira, 24 e está descansando, informou nesta segunda o Vaticano. É o 10º dia de hospitalização do sumo pontífice, que teve uma infecção pulmonar que provocou os estágios iniciais de insuficiência renal. "A noite passou bem, o Papa dormiu e está descansando", diz o comunicado do Vaticano.

No final de domingo, médicos relataram que exames de sangue mostraram insuficiência renal inicial, mas que o quadro estava sob controle. Eles disseram que Francisco permanecia em estado crítico, mas que não havia experimentado nenhuma crise respiratória adicional desde sábado (22). Fonte: Associated Press.

O escritor Marcelo Rubens Paiva, autor de livros como Feliz Ano Velho e Ainda Estou Aqui, que deu origem ao filme homônimo que concorre ao Oscar este ano, foi alvo de agressões neste domingo, 23, durante o bloco Acadêmicos do Baixo Augusta, um dos mais tradicionais do pré-carnaval paulistano.

Um rapaz arremessou uma lata de bebida e uma mochila na direção do escritor, que não se feriu. As agressões aconteceram no início do cortejo, que desce a Rua da Consolação, no centro da capital, partindo do cruzamento com a Avenida Paulista. Paiva é porta-estandarte do Baixo Augusta desde o ano de fundação do bloco, há 16 anos.

De acordo com a assessoria do Baixo Augusta, o autor das agressões não disse os motivos que o levaram a arremessar os objetos contra o escritor. O homem, que não foi identificado, foi retirado do cortejo, segundo os organizadores.

"O Acadêmicos do Baixo Augusta lamenta o ocorrido no início do bloco. Durante as homenagens ao Marcelo Rubens Paiva, fundador e porta estandarte do bloco há 16 anos, um folião jogou objetos na direção do Marcelo. Foi um susto, uma violência nunca vista. O triste ocorrido não apagou o brilho da homenagem", disse o bloco, em comunicado.

Vídeos que circulam nas redes mostram o momento em que a mochila é arremessada. O agressor, do lado de fora do cordão de isolamento, joga o objeto com força, que resvala na cabeça de Marcelo.

O escritor, que é cadeirante, se locomovia pela parte de dentro da área isolada e usava uma máscara da atriz Fernanda Torres, que interpretou Eunice Paiva (mãe de Marcelo) em Ainda Estou Aqui. Ele desvia da mochila, que parece não atingi-lo. Em outros registros, o suposto agressor ainda faz gestos obscenos contra o escritor e contra fotógrafos que registraram a cena.

Depois das agressões, ele permaneceu na festa por mais algumas horas, posou ao lado da atriz Alessandra Negrini, rainha do bloco, cantou ao lado de Wilson Simoninha, e retornou para a sua residência. A reportagem tentou contato com Marcelo Rubens Paiva, mas não havia obitido retorno até a publicação deste texto.

Para o canal GloboNews, da TV Globo, Paiva lamentou o episódio "O cara jogou mochila na cara, não entendi o que aconteceu. Já é meu 16º desfile e nunca fui atacado. Coisa estranha e não entendi o porquê. Jogar uma mochila na cara de um cadeirante, porta-bandeira que quer se divertir, que faz isso há 16 anos, não entendi esse grau de violência", disse o escritor.

A reportagem buscou contato com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, e ainda aguardava um retorno até a publicação deste texto, o que acabou não ocorrendo. O espaço segue aberto

Em São Paulo, foram instalados 160 postos de atendimento e 30 torres de observação, principalmente nos 14 megablocos, que têm previsão de atrair cerca de 500 mil pessoas por dia. O Comando de Aviação da PM também será usado para sobrevoar a capital paulista com dois helicópteros Águia, com o objetivo de dar apoio às equipes em solo e atuar em alguma ocorrência de salvamento.

O Baixo Augusta é um dos 601 blocos de rua previstos para desfilar este ano, segundo a Prefeitura de São Paulo, que trata o carnaval paulistano como o maior do Brasil. O público estimado, conforme a gestão municipal, é de 16 milhões de pessoas. A previsão é de que as festas possam dar retorno econômico à capital de R$ 3,4 bilhões.