MC Bin Laden mudará seu nome artístico depois do BBB

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Jefferson Cristian dos Santos Lima, mais conhecido como MC Bin Laden, fará a mudança do seu nome artístico depois de sua saída do Big Brother Brasil. Ele enfrenta o paredão contra Davi nesta quinta-feira, 4. Ewellin Tavares, assessora do cantor, confirmou ao Estadão que a mudança já era "um desejo antigo do Bin".

 

Ewellin explicou, sobre a mudança do nome para MC Bin, que "como ocorreu o convite para o BBB, optamos em esperar ele sair do programa para oficializarmos. Ele pretende lançar um álbum sobre essa nova fase", finalizou.

 

O cantor já havia passado por problemas com o nome quando o seu visto para os Estados Unidos foi negado, por fazer referência ao terrorista Osama Bin Laden.

 

Rodrigo Oliveira, empresário, e Lucas Souza, que gerencia o cantor, confirmaram para o Extra que o nome será trocado junto de um EP de "despedida", que "terá entre sete a dez faixas, com uma variedade de gêneros musicais que o cantor explorou ao longo de sua carreira, incluindo funk, eletrônica, colaborações internacionais e outros estilos", disseram.

 

Uma das parcerias internacionais mais recentes foi o feat de MC Bin Laden em Controllah, da banda britânica Gorillaz, na versão deluxe do álbum Cracker Island.

 

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Um helicóptero caiu na noite de quinta, 16, no Morro do Tico-Tico, perto do Conjunto Habitacional Nosso Teto, em Caieiras, região metropolitana de São Paulo. De acordo com informações do Comando de Aviação da Polícia Militar, obtidas por meio do Corpo de Bombeiros, a aeronave foi encontrada na manhã desta sexta, 17. Betina Feldman, que completou 12 anos de idade ontem, e o piloto da aeronave, Edenilson de Oliveira Costa, sobreviveram.

Os pais da menina, André Feldman, de 50 anos, empresário conhecido em Americana, no interior do Estado, e a mulher, Juliana Elisa Maria Feldman, de 49 anos, morreram no acidente. O casal deixa também os filhos gêmeos Enrico e Manoela, de 9 anos, que não estavam no helicóptero.

O piloto da aeronave e a menina passaram a noite na mata até serem localizados durante a manhã. Ao sobrevoar a região com o helicóptero Águia da PM, policiais avistaram uma pessoa tentando sair da mata. Era o piloto. Ao ser resgatado, ele disse que havia passado a noite toda na mata com a menina, numa área bastante úmida. Ele indicou onde a criança estava e pediu água.

"Por volta das 6h30, a equipe do Águia conseguiu localizar com vida o piloto e uma menina de 12 anos", informou a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo. Posteriormente, os pais da menina foram encontrados sem vida, próximos ao helicóptero.

O piloto e a menina foram resgatados conscientes e encaminhados para o Hospital das Clínicas. O helicóptero foi localizado por meio do sinal de celular de uma das vítimas.

O helicóptero

A aeronave modelo EC 130 B4, de matrícula PRWVT e licenciada pela Anac, havia sido fabricada em 2001 pela Eurocopter France e adquirida em 2023 pela empresa C & F Administração de Aeronaves, que presta serviços de transporte aéreo e tinha como um dos sócios a vítima André Feldman. O helicóptero decolou do Jaguaré, na zona oeste de São Paulo, e se dirigia a Americana. A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que levanta informações que possam ajudar na investigação da queda, que será feita pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Piloto

O fato de o piloto ter sobrevivido à queda do helicóptero será crucial para a investigação sobre as causas do acidente, afirma Maurício Pontes, assessor executivo da Associação Brasileira de Pilotos da Aviação Civil (Abrapac) e especialista em segurança de voo. "Além do milagre de ele ter sobrevivido, como a aeronave não tem caixa-preta, é a entrevista do piloto que ajudará a esclarecer o que aconteceu."

Segundo Pontes, o piloto deve dar informações que certamente serão úteis para esclarecer o acidente. "A informação do piloto narrando tudo o que ele se lembrar é muito importante." O especialista avalia ainda não ser possível dizer que a chuva da noite de quinta tenha necessariamente contribuído para o acidente.

Empresário morto era sócio de empresa de apostas virtuais

O empresário André Feldman, de 50 anos, que morreu na queda do helicóptero, era sócio de uma empresa de apostas virtuais e conhecido em Americana. Sua mulher, Juliana Elisa Maria Feldman, de 49 anos, também morreu no acidente. Ela era formada em economia e sócia da empresa Bem Participações e Gestão S.A., com atuação na locação e administração de imóveis.

Feldman está relacionado na Receita Federal como um dos quatro sócios da empresa Big Brazil Tecnologia e Loteria S.A., aberta em abril de 2021, com sede em Americana. No cadastro consta que a empresa tem como finalidade a exploração de jogos de azar e apostas.

Licenciada da Caesars Sports Book Brazil, a Big Brazil foi uma das cinco empresas que iniciaram um processo junto ao Ministério da Economia para operar legalmente no mercado de apostas esportivas no País. O pedido de licença incluía apostas online, como o Fortune Tiger, conhecido como "jogo do tigrinho". Em seu cadastro, a empresa informa que tem licença federal para atuar no Brasil.

Feldman também era sócio da empresa C & F Administração de Aeronaves, que presta serviços auxiliares aos transportes aéreos. Um avião da mesma empresa também se envolveu em um acidente, ocorrido em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, em 12 de outubro do ano passado.

Na ocasião, a aeronave saiu de Americana, interior paulista, com destino ao aeródromo de Angra. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informa, em relatório preliminar do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer), que a aeronave excedeu os limites da pista durante o pouso e ultrapassou a cabeceira oposta, se chocando contra uma mureta do aeródromo.

Os três passageiros e o piloto saíram ilesos do acidente. Eles não foram identificados. Mas, conforme a assessoria da empresa Big Brazil, Feldman não estava nessa aeronave.

O empresário era filho do imigrante romeno Karl Feldman que, em 2016, foi homenageado pela Câmara Municipal de Americana com o título de "cidadão americanense". A família é originária da cidade de Chernivtsi, atual Ucrânia, mas que anteriormente pertencia à Romênia. No Brasil, a família se radicou em São Paulo, mudando-se para Americana.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Somente 10,65% das crianças e adolescentes do Estado de São Paulo que fazem parte do público-alvo da imunização contra a dengue, iniciada em fevereiro de 2024, completaram o esquema vacinal com as duas doses recomendadas da vacina Qdenga.

Cerca de 2,4 milhões de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos moram nas cidades selecionadas na estratégia de imunização e deveriam receber a vacina. No entanto, apenas 256 mil receberam a segunda dose, segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP).

Já a primeira dose foi aplicada em aproximadamente 593 mil pessoas, o equivalente a 24,68% do público elegível. Isso quer dizer que apenas 43% daqueles que receberam a primeira injeção retornaram para a segunda aplicação, que idealmente deve ser aplicada em um intervalo de três meses.

Na capital, onde o público-alvo é estimado em 600 mil crianças e adolescentes, foram aplicadas 229 mil primeiras doses (38,16%) e apenas 128 mil segundas doses (21,33%).

A baixa taxa de imunização coloca em risco os mais novos, grupo que concentra o maior número de hospitalizações por dengue depois de pessoas idosas, faixa para a qual a vacina não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De acordo com a Takeda, foi demonstrada eficácia de 81% na redução da dengue sintomática após 30 dias da primeira dose. Contudo, segundo a farmacêutica, não há estudos que atestem a eficácia no médio ou longo prazo para quem parou por aí. Isso porque 95% dos participantes da pesquisa de desenvolvimento da Qdenga tomaram as duas doses e, por isso, a análise em relação àqueles que tomaram apenas a primeira dose é limitada.

Apenas nas duas primeiras semanas epidemiológicas de 2025, o Estado contabilizou 30.375 casos suspeitos da doença, conforme o painel de arboviroses do Ministério da Saúde. Duas mortes foram confirmadas e 54 estão em investigação, aponta o sistema da pasta.

O que diz o governo?

A SES informou que, a cada nova remessa da vacina pelo Ministério da Saúde, oferece orientações aos municípios. Questionada sobre a possibilidade de busca ativa dos jovens não imunizados, a pasta afirmou que as gestões municipais são responsáveis por definirem as estratégias territoriais.

"O imunizante contra a dengue é distribuído e adquirido pelo Ministério da Saúde (MS), cabendo ao Estado a dispensação aos municípios. Além disso, cada cidade é responsável pela estratégia de vacinação, conforme orientações do órgão federal", disse em nota.

A gestão municipal de São Paulo, por sua vez, afirmou que o Programa Municipal de Imunizações (PMI) "segue realizando busca ativa por meio de visitas domiciliares feitas pelas equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF), por ligações telefônicas, envio de SMS, além da estratégia de 'Dias D de Vacinação', com a abertura de todas as UBSs aos sábados".

Na capital, a vacina está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que funcionam de segunda a sexta-feira, e nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs) Integradas, abertas de segunda a sábado. O atendimento ocorre das 7h às 19h.

A Polícia Civil prendeu na manhã desta sexta, 17, mais um suspeito de ter auxiliado na fuga de um suposto olheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) que estava presente no Aeroporto de Guarulhos, Grande São Paulo, no dia da execução do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, de 38 anos, em 8 de novembro do ano passado.

O estudante de Direito Marcos Soares Brito, de 23 anos, foi localizado no Tatuapé, zona leste da capital paulista, e preso temporariamente por tráfico de drogas. Ele foi levado à sede do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no centro, e ficou à disposição da Justiça - deve passar hoje por audiência de custódia.

Ao Estadão, o advogado Guilherme Vaz diz que ainda não teve acesso ao inquérito policial, mas que Brito é inocente das acusações de associação para o tráfico e de ter colaborado com Kauê Amaral Coelho, de 29 anos, apontado como olheiro do PCC. "A gente tem consciência que ele não tem envolvimento nenhum com isso e só está sendo envolvido em virtude de ser conhecido do Kauê", diz.

Na quinta, foi detida a modelo Jackeline Moreira, de 28 anos, que seria namorada de Kauê. Encontrada em Itaquera, também na zona leste, ela também foi presa temporariamente por tráfico de drogas, com base em informações coletadas em quebra de sigilo telemático, segundo investigação. O Estadão não conseguiu localizar a defesa de Jackeline.

Conforme a Polícia Civil, Marcos e Jackeline são suspeitos de auxiliar na fuga de Coelho. "Eles também serviam como traficantes (a serviço) do Kauê", disse a delegada Ivalda Aleixo, diretora do DHPP.

Como mostrou o Estadão, gravações obtidas pela Polícia Civil mostram Kauê no aeroporto uma hora antes do pouso do avião em que estava Gritzbach, que havia assinado acordo de delação para revelar detalhes sobre a lavagem de dinheiro do PCC. Pouco antes dos disparos, conforme a investigação, as imagens mostram ele apontando para o delator. Gritzbach foi morto na área de desembarque do terminal 2 com dez tiros de fuzil.

Na quinta, um policial militar da ativa de 40 anos, suspeito de ser um dos atiradores, foi preso em operação da Corregedoria da PM. Outros 14 agentes também foram presos na operação, incluindo dois tenentes. Eles cuidariam da escolta de Gritzbach.

Coelho segue foragido. A suspeita é de que ele tenha fugido para o Rio antes de uma operação realizada ainda em novembro, deflagrada após a Justiça decretar sua prisão temporária. Agora, a investigação indica que Coelho não está mais por lá. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) oferece recompensa de R$ 50 mil a quem tiver informações sobre ele.

Prisão anterior

Marcos Soares Brito, detido ontem, chegou a ser preso em dezembro do ano passado junto de seu tio, Allan Pereira Soares, de 44 anos, acusado de porte ilegal de armas. Já na época, havia a hipótese de que o estudante poderia ter ajudado na logística da morte de Gritzbach. Ele e o tio, porém, foram soltos menos de 24 horas depois. Segundo o boletim de ocorrência, PMs das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) afirmaram que, só com Marcos, teriam sido encontradas 110 munições de fuzil de calibre 7,62 mm e 5,56. Elas estariam na moto do acusado e em um carro, que seria de propriedade de Allan, encontrado na zona leste.

Na época, o advogado Guilherme Vaz, que também representa Allan, afirmou durante a audiência de custódia que "ficou comprovado que tinha algo estranho na história da PM". Um dos pontos levantados por ele é que, após ser abordado em casa, Allan ligou para Marcos ir até lá.

"Como alguém vai ao encontro da polícia carregado de munições na moto?", questionou o advogado. A defesa afirmou na ocasião que ambos os clientes negam ser os donos das munições ou ter qualquer relação com o caso da execução de Gritzbach.

A decisão pela liberação dos dois se deu após audiência realizada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), que indicou suposta irregularidade na prisão. Em documento obtido pelo Estadão, a juíza Juliana Pirelli da Guia afirmou que o flagrante se mostrou "irregular e ilegal".

Na época, o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, secretário-executivo da Segurança Pública, comentou o caso. "Não vamos baixar a guarda, vamos continuar trabalhando", disse. Ele ressaltou que, ao todo, foram apreendidos sete celulares durante a ação. A expectativa é obter informações decisivas a partir dos aparelhos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.