'Godzilla e Kong' traz às telas a quinta etapa do Monsterverse

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Godzilla e Kong: O Novo Império, em cartaz no Brasil, é o quinto filme do chamado MonsterVerse (universo compartilhado dos titãs gigantes, produzido pela Legendary Pictures e pela Warner Bros.) e dá continuidade aos eventos de Godzilla vs. Kong, de 2021.

 

Antes inimigos, os dois personagens icônicos agora vão lutar lado a lado contra uma força colossal que está escondida no planeta e que ameaça a existência deles e da própria humanidade. A trama vai explorar mais a fundo a origem dos titãs e os mistérios da Ilha da Caveira.

 

A criatura colossal que conquistou fãs ao redor do mundo apareceu pela primeira vez nos cinemas em 1954, no original japonês Godzilla, dirigido e roteirizado por seu criador, Ishirô? Honda (1911-1993).

 

Seis décadas depois, a franquia de sucesso ganhou uma versão americana, inaugurada com o longa-metragem Godzilla, lançado em 2014, que abriu a série Monsterverse.

 

Para quem vai ao cinema ver Godzilla e Kong: O Novo Império, vale a pena conhecer os acontecimentos da franquia até aqui nos filmes anteriores, disponíveis no streaming.

 

 

Série ajuda a explicar elementos prévios da história dos monstros

Lançada pelo Apple TV+ em 2023, a série Monarch - Legado de Monstros, também parte do Monsterverse, explorando detalhes da história entre humanos e titãs que ainda não foram explicados com profundidade nos cinemas pelos filmes da franquia, expandindo seu universo.

 

A produção mostra, entre outras coisas, de que forma a existência dos titãs foi descoberta nos anos 1950 e as origens da organização secreta Monarch.

 

Os dez episódios estão disponíveis na plataforma de streaming. Uma segunda temporada já foi especulada, mais ainda não há confirmação a respeito de sua possível produção.

 

A construção do personagem

 

Godzilla (2014)

Monstros foram despertados por testes nucleares. Em 1999, um deles escapou de uma mina de urânio nas Filipinas. Quinze anos depois, Joe Brody, engenheiro cuja esposa morrera na tragédia, tenta desvendar a verdade por trás do que as autoridades rotulam como "desastre natural".

São então apresentados os M.U.T.O., monstros que estão submergindo para a Terra. O próprio Godzilla tem a função de detê-los, em nome do equilíbrio do planeta, mas é visto como ameaça à humanidade - e passa a ser atacado. O longa também introduz o Projeto Monarch, uma organização secreta criada para estudar (e controlar) os titãs.

 

Kong: Ilha da Caveira (2017)

O segundo filme da franquia é ambientado em 1973, durante a Guerra do Vietnã. Bill Randa (John Goodman) convence o governo americano a bancar uma expedição da Monarch a uma ilha perdida, onde ele acredita que encontrará monstros.

 

Quando os helicópteros que levam sua equipe até a ilha são atacados, parte dela decide caçar Kong por vingança. Mas acaba descobrindo a história dos titãs, e conclui que Kong, muito longe de um ser maléfico, é protetor dos habitantes da ilha. Na cena pós-créditos, a Monarch revela que outras criaturas como Kong ainda vivem no mundo, apresentando provas da existência de Godzilla, Mothra, Rodan e Ghidorah.

 

Godzilla 2: Rei dos Monstros (2019)

O terceiro filme se passa cinco anos depois da época do primeiro. A cientista Emma Russell, que trabalha para a Monarch, é cooptada por ecoterroristas. A tese do grupo é que os titãs deveriam ser despertados para "curar" a Terra dos males que a humanidade causa ao ambiente. Emma desperta, nesse processo, alguns monstros: Mothra, uma mariposa gigante; King Ghidorah, um dragão de três cabeças, e Rodan, um dinossauro voador. Ghidorah e Rodan batalham com Godzilla pelo domínio do planeta, enquanto este recebe apoio da Mothra. Godzilla vence a batalha e é reconhecido como Rei dos Monstros.

 

Godzilla x Kong (2021)

Kong encontra uma arma poderosa feita com partes do casco de Godzilla. Mais tarde, uma batalha entre os dois acontece em Hong Kong e o rei dos monstros sai vitorioso. Mas a Apex Cybernetics, que havia sido destruída por Godzilla, guardava em segredo uma máquina gigantesca conhecida como Mechagodzilla, controlada por humanos através da mente e cuja fonte de poder é um dos esqueletos do King Ghidorah.

 

A engenhoca acaba possuída pela consciência do titã, mata os seus controladores e vai atrás de Godzilla. Kong, então, decide entrar na briga como seu aliado e, juntos, eles destroem o monstro artificial.

 

Shin Gojira (2016)

Filme não é parte da franquia Monsterverse, mas é opção para se conhecer mais a fundo Godzilla. Releitura do clássico japonês, o longa é assinado por Hideaki Anno. Nele, a guarda costeira do Japão investiga um acidente que destruiu um iate na Baia de Tóquio.

 

Membro do gabinete do governo, Rando Yaguchi acredita que ele foi provocado por uma criatura viva. Sua teoria se confirma e ele quer realizar pesquisa sobre Godzilla. O roteiro coloca, então, o embate entre o interesse científico e a resposta militar ao aparecimento do monstro, a quem o governo tenta destruir com ajuda do Exército dos EUA.

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Fantasiados de Chapolin Colorado e de padre, dois agentes da Polícia Civil de São Paulo prenderam um homem suspeito de furtar celulares durante um bloco de pré-carnaval na região da Consolação, no centro da capital. A identidade do suspeito não foi revelada.

O homem detido pelos agentes disfarçados tem 34 anos e estava com seis celulares. Conforme a polícia, os agentes infiltrados desconfiaram do homem ao observá-lo filmando alguns foliões, além de carregar uma bolsa cheia de celulares e duas carteiras.

O suspeito foi abordado, detido e levado ao 78.° Distrito Policial, no Jardins, onde permaneceu preso por furto. Dois desses aparelhos foram devolvidos às vítimas.

Conforme o balanço da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP), a estratégia de se infiltrar em blocos fantasiados resultou na prisão de sete pessoas e na recuperação de 30 celulares somente no último final de semana.

Em outra ocorrência, um homem, de 37 anos, foi detido com sete celulares furtados em Pinheiros, na zona oeste da capital. Os policiais infiltrados desconfiaram da atitude do suspeito e o seguiram.

Em determinado momento, ele tentou furtar o aparelho de uma mulher. Ao perceber a ação criminosa, os agentes o abordaram. Duas vítimas tiveram os aparelhos recuperados e os demais celulares foram apreendidos. O caso foi registrado como furto no 14.° Distrito Policial de Pinheiros.

De acordo com dados divulgados pela SSP-SP, via Polícia Civil, 880 boletins de ocorrências de furto e roubo de celular foram registrados no último final de semana no Estado de São Paulo. O total representa uma redução de 60% na comparação com o ano passado, de acordo com a pasta.

Na capital paulista, o total de casos para este tipo de crime foi 590 - sendo 211 para roubos - no fim de semana que antecede o carnaval. A redução na comparação com 2024 também é de 60% (1.508 crimes).

Em Santo Amaro, na zona sul de São Paulo, duas mulheres foram presas pela Polícia Militar com 16 celulares furtados. O caso aconteceu no domingo, 22. Pelo menos três vítimas tiveram os aparelhos recuperados no local.

A Fuvest, principal porta de entrada para a Universidade de São Paulo (USP), foi autorizada a propor outros gêneros textuais na redação para além da dissertação, modelo usado nas últimas décadas pela prova. A instituição ainda estuda qual será o modelo para o vestibular de 2026 e já convocou estudantes interessados a participarem de um simulado em abril, para que tenham a possibilidade de elaborar uma dissertação e outro gênero textual.

O simulado servirá para avaliar o desempenho desses candidatos em outro gênero textual e como a banca de correção se comporta diante de dois modelos, segundo Gustavo Mônaco, diretor-executivo da Fuvest. "No passado, a Fuvest já cobrou outros gêneros textuais e agora nós poderemos cobrar quaisquer dos gêneros textuais, isso é uma mudança significativa", diz Mônaco.

A lista de obras obrigatórias também foi reformulada para o próximo vestibular. Agora, terá apenas obras cujas autoras são mulheres (veja lista abaixo). A lista também deixa de ser exclusivamente de literatura, com, pelo menos, uma obra que não seja de caráter literário.

"Nós fizemos a escolha de obras de autoras brasileiras, portuguesas, africanas - sobretudo de Moçambique e Angola -, e que conseguem, de alguma forma, apresentar para os vestibulandos um outro universo na tradição literária. É uma iniciativa da Fuvest para dar visibilidade às escritoras e, nesse contexto, foram selecionadas obras de autoras extremamente relevantes para a literatura brasileira, como Raquel de Queiroz, Lígia Fagundes Teles, Clarice Lispector e tantas outras que contribuíram para a formação da literatura brasileira", explica o diretor-executivo da instituição.

A Fuvest inaugura, ainda, nesta segunda-feira, 24, sua nova identidade visual, com um novo logotipo e a mudança da tipografia da prova, o que, segundo a instituição, fará com que o exame ganhe "um ar mais agradável e de leitura mais direta". A expectativa é de que os candidatos consigam se concentrar melhor na leitura e otimizem o seu tempo na realização da prova.

Foi lançado um novo site, redesenhado para "oferecer experiência mais moderna e funcional, refletindo os mesmos valores e estética da nova identidade visual", segundo a instituição.

Em dezembro de 2024, a USP já havia divulgado outra mudança na prova que será realizada no fim deste ano: a Fuvest deixará de ser dividida em disciplinas tradicionais, como Português, Química, História, e, passará a ser cobrada em quatro áreas, como já ocorre no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A ideia é que as questões passem a ser interdisciplinares e não mais focadas na cobrança de conteúdos específicos.

Veja a lista de obras obrigatórias para a Fuvest 2026:

- Opúsculo Humanitário (1853) - Nísia Floresta

- Nebulosas (1872) - Narcisa Amália

- Memórias de Martha (1899) - Julia Lopes de Almeida

- Caminho de Pedras (1937) - Rachel de Queiroz

- O Cristo Cigano (1961) - Sophia de Mello Breyner Andresen

- As Meninas (1973) - Lygia Fagundes Telles

- Balada de Amor ao Vento (1990) - Paulina Chiziane

- Canção para Ninar Menino Grande (2018) - Conceição Evaristo

- A Visão das Plantas (2019) - Djaimilia Pereira de Almeida

Nova logo

O logo do vestibular passa a ser em formato circular simbolizando um dos ciclos mais marcantes da vida estudantil: o fim do ensino médio e o ingresso no ensino superior.

A mudança expressa ainda a evolução constante de quem se inscreve em processos de seleção, diz a Fuvest, uma vez que, além de selecionar alunos para a graduação na USP, a prova também atua na seleção de candidatos em outras modalidades, como os programas de mestrado e doutorado, e também na admissão para uma vaga no serviço público.

O novo conceito da Fuvest abrange o mote "vencerás pela educação", adaptando o lema da Universidade de São Paulo: vencerás pela ciência. Destaca, ainda, o "V" de vitória como símbolo central. Este elemento visual carrega um duplo significado: representa tanto o triunfo pessoal dos candidatos quanto a busca por justiça social por meio da educação.

"A opção pelo destaque no trecho 'Fuv' da palavra 'Fuvest' também não foi por acaso, já que os vestibulandos frequentemente usam o termo 'Fuv' nas redes sociais", explica o professor Gustavo Mônaco, diretor-executivo da instituição.

A mudança de identidade inclui nova tipologia, que será aplicada às peças de comunicação da marca e às provas do vestibular e concursos públicos realizados pela Fuvest.

"Mais do que uma mudança estética, o logotipo reafirma o compromisso com a excelência, transparência e democratização do acesso à educação de qualidade", diz a organização da Fuvest.

O Ministério da Educação (MEC) vai começar a avaliar este ano as crianças também por meio de perguntas abertas e não apenas com testes, como ocorre desde os anos 90. As novas questões farão parte do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), a maior prova feita pelo governo para medir a aprendizagem no País.

O exame acontece a cada dois anos e avalia todos os alunos do 2º, 5º e 9º anos do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio da rede pública, em Língua Portuguesa e Matemática. A rede particular é avaliada de forma amostral.

A partir das notas do Saeb é calculado o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). É a primeira vez que uma avaliação de larga escala no Brasil vai usar questões dissertativas. As perguntas em forma de teste também continuarão a fazer parte da prova.

Segundo o Estadão apurou, a intenção do MEC é a de fazer as perguntas dissertativas de forma experimental em 2025 para testar o novo modelo com uma amostra de alunos. As provas serão no segundo semestre, nos meses de outubro e novembro, em todos os Estados.

O novo modelo de prova está sendo apresentado nesta segunda-feira, 24, para secretários estaduais e municipais de educação pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do MEC.

O Saeb, que existe desde os anos 90, vinha sendo criticado por especialistas pela dificuldade de diferenciar o desempenho dos estudantes. Há quem considere as perguntas muito simples.

As questões abertas eram uma demanda antiga para tornar o teste mais preciso. Avaliações internacionais, como o Pisa, já fazem perguntas abertas há anos.

O Inep também vai adaptar e modernizar este ano a matriz o exame, que indica as habilidades que devem ser medidas.