Davi resiste por mais de 10 horas e é o primeiro finalista do 'BBB 24'

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Davi garantiu sua posição na final do BBB 24 ao vencer a Prova do Finalista. Após 10 horas de duração de prova, o motorista de aplicativo venceu a prova de resistência, segurando o disco até o último momento.

 

A Prova do Finalista do BBB 24 começou às 23h45 desta quinta-feira, 11, e terminou por volta das 10h da manhã desta sexta-feira, 12. Além da vaga da final, Davi ganhou um carro.

 

Os participantes, representando as escovas de um lava jato, devem se manter em cima de uma plataforma giratória segurando um disco com a logomarca do patrocinador, podendo usar somente as mãos ou os braços. Segundo as regras, quem deixar cair ou usar outra parte do corpo para apoiar o disco, será automaticamente eliminado.

 

Matteus foi o primeiro a sair, pedindo para parar a prova por volta de 1h50, após resistir por mais de duas horas, devido a um mal-estar.

 

Isabelle também deixou a competição, às 6:40, quase 7 horas depois de começar, sentindo-se mal e sendo amparada pelos dummies ao sair.

 

Alane foi a última a deixar a prova. Momentos antes da desistência, a dançarina pediu desculpas para a mãe e afirmou estar muito cansada.

 

Durante a madrugada, Alane e Davi trocaram provocações sobre quem se adaptaria melhor ao prêmio, um carro. Davi comentou que "esse carro combina comigo, sou motorista de aplicativo," enquanto Alane já imaginava "meu look que combina com a cor do carro".

 

Já na manhã desta sexta-feira, 12, a prova foi interrompida ao detectar um defeito na plataforma de Alane. O incidente ocorreu por volta das 8h, e a dançarina foi instruída a não soltar o disco durante a mudança, sendo assistida pelos dummies. Alane passa a ocupar a plataforma de Isabelle, ajustada à sua altura.

 

Como foi a dinâmica da prova de resistência

 

Na Prova do Finalista do BBB 24, os competidores enfrentam um desafio de resistência que se estende por várias horas, colocando à prova a capacidade física e mental dos participantes. A prova envolve uma plataforma giratória onde os competidores precisam se manter de pé enquanto seguram um disco representando a logomarca do programa.

 

Cada participante deve segurar o disco com pelo menos uma das mãos em todo momento. O disco deve permanecer afastado do corpo, e qualquer tentativa de apoiar o disco em outra parte do corpo resulta em eliminação automática. A direção de prova está atenta para garantir que todos os competidores sigam estas regras estritamente.

 

Os competidores giram continuamente sobre a plataforma, o que exige foco constante para evitar tonturas ou perda de equilíbrio. A dificuldade aumenta com o passar das horas, testando os limites de resistência de cada um. A prova é crucial, pois o vencedor garante uma vaga direta na final do programa.

 

Em caso de necessidade de desempate após o programa de sexta-feira, os competidores terão que escolher uma chave. Quem acertar a chave que liga a Chevrolet S10 vence a prova e se torna o primeiro finalista do BBB 24.

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Ainda hoje, muitos órgãos para transplante são transportados em embalagens que usam o gelo para manter refrigeração, sem controle preciso da temperatura. Pensando nisso e em outras demandas baseadas na realidade brasileira, pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) desenvolveram uma embalagem inteligente que promete mudar esse cenário.

O produto é equipado com um sistema de monitoramento em tempo real, via internet, que permite rastrear o órgão e detectar qualquer queda ou alteração de temperatura durante o transporte. A embalagem, além disso, possui uma autonomia de até 6 horas e conexão de backup para garantir a continuidade do processo em situações adversas.

"Ela tem várias funcionalidades para dar um suporte em tempo real e garantir que esses órgãos e tecidos sejam transportados na temperatura adequada, diferentemente do gelo, em que não temos controle algum", detalha Bartira de Aguiar Roza, coordenadora do projeto e professora da Escola Paulista de Enfermagem da Unifesp. "O objetivo é reduzir perdas e otimizar o trabalho."

De acordo com a professora, existe uma perda estimada de 5% dos órgãos que são transportados a uma longa distância. As caixas, ela explica, precisam passar por diferentes ambientes, como aeroportos e táxis, onde muitas vezes a temperatura do ar-condicionado não é suficiente para manter a refrigeração adequada.

"Além disso, existem os requisitos de segurança, de rastreabilidade. Existem produtos que são transportados com alta tecnologia, mas, quando falamos de órgãos humanos, estamos transportando com iglu de gelo. Precisamos responder várias demandas, não só a demanda de perdas, mas também assegurar a rastreabilidade", diz.

A inovação é mais cara do que as embalagens padrão. A estimativa é de que chegue ao mercado por um valor entre R$ 10 mil e R$ 15 mil. "Mas, comparando com caixas desenvolvidas em outros países, é mais barata", assegura a pesquisadora. "Caixas (estrangeiras) que ainda usam gelox, mas são rastreadas são vendidas por R$ 80 mil no Brasil. Desenvolvemos o produto para ter uma caixa nossa, da qual possamos nos orgulhar e que, sobretudo, seja mais barata."

Recentemente, foi concluída a etapa de validação pré-clínica da nova embalagem por meio de um estudo de caso-controle. Nessa fase, foi feita uma comparação entre o modelo atualmente utilizado no Brasil e a proposta desenvolvida pelos pesquisadores. Segundo Bartira, os resultados demonstraram que a nova embalagem é segura para o transporte de órgãos e tecidos destinados a transplantes.

O produto ainda deve passar por outros testes com órgãos humanos e a expectativa é que esteja disponível no mercado no início de 2026. A embalagem começou a ser desenvolvida em 2017, sem nenhum tipo de apoio financeiro, e em 2020 recebeu um aporte da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

A tecnologia foi desenvolvida pela Unifesp, por meio da Escola Paulista de Enfermagem e da Escola Paulista de Medicina, em parceria com a São Rafael Câmaras Frigoríficas, Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) e o Centro de Tecnologia em Embalagem para Alimentos do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL).

A Polícia Federal deflagrou nesta terça, 28, a Operação Narco Vela para reprimir tráfico internacional de drogas com o uso de veleiros e barcos que seguiam do Porto de Santos, litoral paulista, com destino à Europa e África. A investigação conta com ações do DEA (Drug Enforcement Agency), Marinha dos EUA, Guarda Civil Espanhola e Marinha Francesa.

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Com base em informações enviadas pelo Drug Enforcement Agency (DEA), núcleo anti-drogas dos EUA, a Polícia Federal identificou a participação de Leandro Ricardo Cordasso, ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), que 'mantinha relação de afinidade com Rodrigo Felício, o 'Tico', e Levy Adriani Felício, o 'Mais Velho', ambos integrantes da facção.

O tráfico fazia uso de satélites e embarcações com autonomia para travessias oceânicas, inclusive veleiros. Mais de 300 policiais federais e 50 policiais militares do estado de São Paulo dão cumprimento a quatro mandados de prisão preventiva, 31 de prisão temporária e 62 de busca e apreensão, em endereços de São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Pará e Santa Catarina. Até agora, 23 investigados foram presos.

Além das prisões e buscas, a Justiça Federal também determinou o bloqueio e apreensão de bens até o valor de R$ 1,32 bilhão.

Outros carregamentos também foram interceptados em águas internacionais pela Guarda Civil Espanhola e Marinha Francesa.

A prisão do auxiliar de enfermagem do Hospital das Clínicas suspeito de estupro foi convertida em preventiva nesta terça, 28, de acordo com o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

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Em nota, o hospital afirmou que acionou a Polícia Civil após identificar um caso de violência cometido por um de seus colaboradores. Ele foi preso logo após a denúncia e imediatamente demitido por justa causa, segundo a direção hospitalar.

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"Diante de situações de possível infração ética, segue os ritos de apuração e as diretrizes da resolução Cofen 706/2022, além de reforçar seu compromisso com o exercício profissional de enfermagem seguro e livre de danos aos pacientes e cidadãos", disse a entidade.