Entenda por que filho de Justin Bieber e Hailey terá sangue brasileiro

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O cantor Justin Bieber e a modelo Hailey Baldwin Bieber estão esperando o primeiro filho - e o bebê terá sangue brasileiro. O casal anunciou a gravidez na quinta-feira, 9, por meio de um vídeo publicado no Instagram.

Mas por que a criança terá sangue brasileiro? A modelo é filha de mãe brasileira e pai americano.

Kennya Deodato, mãe de Hailey, é uma designer brasileira nascida em uma família da alta sociedade. Os avós de Hailey são Eumir Deodato, pianista e produtor carioca que fez parte do movimento da Bossa Nova e do samba jazz, e a mineira Rute Almeida. O lado americano da família da modelo também não fica atrás em status: seu pai é o ator Stephen Baldwin, irmão do também ator Alec Baldwin.

Hailey celebra suas raízes brasileiras com certa frequência. Em 2022, ela veio ao País para acompanhar o marido em sua apresentação no 'Rock In Rio', quando posou com a camisa do Brasil, além de publicar fotos de iguarias nacionais: brigadeiros, uma lata de Guaraná Antártica e um prato de feijoada.

De vez em quando, ela arrisca falar em português, e tem o nome do estado de Minas Gerais tatuado no tornozelo, em homenagem à avó. A modelo também tatuou as palavras 'gente', no quadril, e 'beleza', no pescoço.

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Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, fundador da igreja Bola de Neve, conhecido como apóstolo Rina, morreu no domingo, 17, em um acidente de moto no interior de São Paulo, segundo divulgado pela igreja nas redes sociais. "Com profunda dor, informamos o falecimento do Apóstolo Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, fundador da Igreja Bola de Neve, ocorrido neste dia 17 de novembro de 2024, em um fatídico acidente de moto no interior de São Paulo. Neste momento de grande tristeza, nos colocamos em oração por sua família, amigos e toda a igreja que foi tão abençoada por seu ministério, deixando um legado que jamais será esquecido."

A Bola de Neve Church (Igreja Bola de Neve) foi fundada em São Paulo, em 1999, pelo apóstolo Rina e se beneficiou da forte expansão das igrejas evangélicas no país nos últimos 20 anos.

Seguindo a linha das igrejas neopentecostais, a Bola de Neve buscou se aproximar do público jovem, com sua imagem e de seu fundador - que já foi surfista - associadas à prática de esportes.

Atualmente, segundo informa seu site oficial, a Bola de Neve tem 320 templos em todas as regiões do Brasil e em todos os continentes, inclusive na África, Ásia e Oceania. A igreja tem forte presença também nos Estados Unidos. Na América do Sul, a igreja está presente em todos os países.

Afastamento após denúncias de violência doméstica

Desde junho deste ano, o pastor estava afastado das funções de liderança na igreja por conta das denúncias de violência doméstica contra a esposa, a pastora e cantora gospel Denise Seixas.

Ela obteve na Justiça medida protetiva contra o marido após denunciá-lo por violência psicológica, injúria e difamação. De acordo com a decisão, o apóstolo tinha que manter distância mínima de 300 metros da mulher, seus familiares e testemunhas do processo.

No mês seguinte, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) deu um prazo para que o pastor entregasse voluntariamente todas as armas que tinha em seu nome.

À época, ele negava as acusações e dizia confiar na apuração "técnica e isenta" dos fatos.

Realizada na tarde deste domingo, a prova da primeira fase da Fuvest, vestibular que promove o ingresso de candidatos à Universidade de São Paulo (USP), foi considerada de nível "exigente" por professores que analisaram as 90 questões do exame. Segundo a Fundação, a prova registrou o menor número de abstenção da história para a primeira fase - 7,48%.

Os educadores consideram que o teste se notabilizou por ser uma prova densa, que explorou a capacidade dos estudantes de interpretar textos, mapas, tabelas e gráficos, além de se mostrar um exame contextualizado e contemporâneo, por conversar com temas atuais.

As perguntas apresentaram personagens como Donald Trump, recém eleito presidente dos Estados Unidos; Marta, estrela do futebol feminino; e a cantora pop de sucesso mundial, Taylor Swift. E ainda trouxeram problematizações sociais, como a violência contra a mulher e imigração; e também questões sobre mudanças climáticas e meio ambiente.

Além disso, os professores chamaram a atenção também para a característica interdisciplinar do exame, que exigiu dos estudantes capacidade de conexão entre os conhecimentos de cada disciplina, e ressaltaram que a atual edição do vestibular fez uso de conteúdos voltados para os povos originários brasileiros e temas ligados à África.

"Essa foi, com certeza, a prova mais interdisciplinar da história da Fuvest. Foi uma prova muito informativa, muito interpretativa, com muito gráfico, muita imagem. Uma prova longa", afirmou o professor de Geografia, Guilherme Freitas, que leciona na escola preparatória para o vestibular SEB Lafaiete, de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

Com relação ao conteúdo, Freitas afirmou que esta edição da Fuvest também ficará marcada pela temática dos indígenas na lógica brasileira. "Foi uma prova muito focada no Brasil", afirma.

"África foi um tema bastante abordado. Apareceu um texto muito legal do Mia Couto (escritor moçambicano), falando sobre a identidade do que é ser africano", continuou o professor de geografia. "Outra muito boa trouxe uma charge do Trump, com a temática da imigração", acrescentou.

Willy Rocha Júlio, professor de Língua Portuguesa, avaliou que foi uma Fuvest diferente das anteriores por apresentar "muitas comparações e questões multidisciplinares".

"Teve uma questão sobre violência contra as mulheres a partir de um poema de Mel Duarte chamado Bem-vinda, uma obra não-obrigatória. Era sobre uma mulher que se silenciou e depois conseguiu se libertar", comentou o docente, que também dá aulas no SEB Lafaiete. "Também teve uma questão sobre igualdade de gênero no esporte, com depoimento da Marta falando sobre essa equidade e o caso das Olimpíadas, que teve paridade de gênero pela primeira vez".

Vera Lúcia da Costa Antunes, coordenadora pedagógica do colégio Objetivo descreveu a Fuvest deste ano como uma "uma prova muito bem elaborada" e "criativa". "Mas foi uma prova que deu trabalho, com questões difíceis", opina.

Ela comenta que a presença de muitos mapas e tabelas deixou o exame "trabalhoso" e que demandou atenção dos candidatos. "O aluno teve que ter calma e ler tudo com muita atenção".

Assim como os demais professores, Vera também chamou a atenção para a interdisciplinaridade da prova. "O texto era em inglês, mas trazia um assunto de física; um texto de literatura, que na verdade estava associando com sociologia", comentou a coordenadora do Objetivo. "Foi uma prova que conseguiu correlacionar os temas de uma forma muito criativa".

O professor de Matemática Jeferson Petronilho também sublinha a interdisciplina como uma marca da atual Fuvest. Na sua disciplina, ele avalia que a prova exigiu mais capacidade de leitura de gráficos do que propriamente de "matemática pura". "Achamos que há uma tendência de as próximas provas terem questões mais ainda interdisciplinares", comentou o professor, do SEB Lafaiete.

'Taylor Swift não estava na prova apenas por estar', diz diretor da Fuvest

Para Gustavo Ferraz de Campos Monaco, diretor da Fuvest, a prova foi muito bem elaborada e com temas atuais. "Esse é um traço da Fuvest. Não é o conteúdo pelo conteúdo, mas um conteúdo aplicado a um problema social, a uma situação real", disse.

Monaco admite que a prova foi difícil bem como o formato de cobrança, "como costuma ser". Mas alegou que o fato de o vestibular explorar diferentes formas de textos - escritos e imagéticos - para apresentar as questões foi avaliada como "positiva" por professores e candidatos.

O diretor também comentou sobre prova apresentar duas questões com canções da artista Taylor Swift, usadas para a disciplina de inglês.

Ele reconheceu que a medida levou a Fuvest aos assuntos mais comentados na na rede social X, antigamente conhecida Twitter, mas negou que o uso das letras da canora foi feito de modo a impulsionar a popularidade da prova.

"As músicas, assim como obras de arte, são uma tônica das provas da Fuvest", disse. Claro, que tem um grupo de apaixonado e tivemos um destaque na rede social X. Mas posso garantir que (a Taylor Swift) não estava lá (na prova) por estar e para causar. Estava lá para discutir um tema mais profundo e mais importante", afirmou Monaco.

Na matéria divulgada anteriormente, havia uma incorreção no último parágrafo. Segue abaixo o texto correto.

Após a pandemia de covid-19, uma batalha judicial se intensifica entre gigantes farmacêuticas e fabricantes de genéricos, disputando a extensão de patentes de 62 medicamentos essenciais, como Saxenda, Ozempic e Stelara. As empresas detentoras das fórmulas originais buscam ampliar a exclusividade de venda para além dos 20 anos previstos por lei, enfrentando um obstáculo significativo após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2021.

A decisão considerou inconstitucional um entendimento legal anterior. Este cenário impacta diretamente a disponibilidade de medicamentos de menor preço no mercado.

Enquanto as empresas de genéricos celebram vitórias judiciais, assegurando o fim imediato de patentes conforme o novo entendimento do STF, as farmacêuticas internacionais buscam meios de contornar a decisão, alegando insegurança jurídica e prejuízos significativos ao planejamento de negócios e investimentos em inovação.

A disputa não se limita apenas aos tribunais, mas também ao debate sobre a necessidade de reforma na Lei de Propriedade Industrial, visando equilibrar os interesses de inovação e acesso a medicamentos.