Concurso Nacional Chopin realiza final na Sala São Paulo

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Os pianistas Ervino Rieger, Mateus Restani e Ingrid Uemura fazem nesta segunda-feira, 13, na Sala São Paulo, a final do Concurso Nacional Chopin. Eles vão apresentar um concerto para piano e orquestra de Chopin ao lado da Orquestra Experimental de Repertório, que será regida pelo maestro brasileiro radicado na Polônia José Maria Florêncio.

 

As provas serão realizadas na Sala São Paulo, com entrada gratuita, e transmitidas ao vivo pelo canal no YouTube da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp).

 

Onze pianistas participaram da fase semifinal, realizada na quinta, 9, e sexta, 10, também na Sala São Paulo.

 

Todos eles apresentaram obras do compositor polonês para um júri presidido pelo maestro e pianista Ira Levin e composto ainda por Cristian Budu, Donata Lange, Ewa Poblocka, Gloria Caputo, Olga Kiun e Sonia Rubinsky.

 

Premiação

 

O vencedor do concurso vai receber, além de um prêmio de R$ 6 mil, a oportunidade de participar do Concurso Internacional Chopin, em Varsóvia, um dos mais importantes do mundo.

 

A premiação inclui ainda recitais na Polônia e no Brasil e concertos com grupos como a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo e a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, de Brasília, além da participação na temporada 2025 do Teatro Municipal de São Paulo.

 

O Concurso Nacional Chopin foi criado este ano em uma parceria entre a Sociedade Chopin do Brasil e o Instituto Chopin de Varsóvia, com correalização da Osesp.

 

Gloria Guerra, presidente da sociedade, explica que a ideia surgiu no ano passado, com a visita dos diretores do instituto ao Brasil. "Conversamos sobre projetos especiais dedicados a jovens pianistas, uma tônica do trabalho deles na Polônia. Eles se encontraram com chefes de departamentos de música de universidades e de escolas de música e daí surgiu a ideia. A entrada da Academia da Osesp como correalizadora deu a infraestrutura para o concurso", explica.

 

Concurso Nacional Chopin

Sala São Paulo.

Praça Julio Prestes, s/nº.

Segunda-feira, 13, 18h.

Gratuito.

Transmissão ao vivo pelo YouTube da Osesp

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Moradores do bairro Chácara Santo Antônio, na Zona Sul de São Paulo, protestaram neste sábado, 18, por mais segurança na região. A população cobrou a resolução do assassinato do delegado Josenildo Belarmino de Moura Júnior, 32 anos, morto a tiros no bairro na última terça-feira, 14.

Os manifestantes usavam roupas pretas e carregavam cartazes que cobravam uma ação mais efetiva contra a violência no local. "A violência rouba nossa liberdade", dizia uma das faixas carregadas pelo grupo.

Na quarta-feira, 15, moradores do bairro Chácara Santo Antônio relataram ao Estadão que assaltos praticados por criminosos disfarçados de entregadores são comuns no local.

"Todo dia tem assalto aqui. A gente fica até nervosa quando passa moto, com medo. Porque eles (os assaltantes) fingem que são de entrega", afirmou Marcia Ribeiro, funcionária de uma lanchonete da Rua Amaro Guerra, onde o delegado foi morto.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo negou que a violência tenha aumentado no local. Segundo a pasta, houve redução de 18,4% nos roubos e de 4,4% nos furtos entre janeiro e novembro de 2024, comparado a 2023.

A morte de Josenildo Júnior causou comoção na última semana. O delegado caminhava pela rua, quando foi abordado pelo assaltante. O criminoso revista a vítima, quando vê que Josenildo estava armado. A partir daí, o assaltante dispara contra o agente, que foi atingido por quatro tiros. A dinâmica do crime foi gravada por câmeras de segurança nos arredores.

Josenildo estava na Polícia Civil há sete meses e atuava como delegado há apenas dois. No dia do assassinato, ele estava de folga.

O caso foi registrado como latrocínio consumado. De acordo com a polícia, o criminoso faz parte de um grupo que atua praticando alguns roubos na região. Eles levaram a arma e o celular do delegado. A hipótese de execução foi descartada.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja para perigo de chuvas intensas em ao menos 10 Estados brasileiros. O aviso emitido na manhã deste sábado, 18, é válido até as 10 horas da manhã de domingo.

Segundo o instituto, deve haver precipitação de 50 a 100 mm ao dia e ventos com intensidade entre 60 a 100 quilômetros por hora, provocando riscos de cortes de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

O alerta abrange a maior parte do Estado de São Paulo, assim como parte de Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Tocantins, Maranhão, Amazonas e Rondônia.

De acordo com o Inmet, também há alerta amarelo de perigo potencial para chuvas intensas em outras áreas dos Estados já mencionados, e também a leste do Rio Grande do Sul - na região de Alegrete, que enfrenta uma onda de calor - Goiás e Distrito Federal, parte do Piauí e do Acre.

Na tarde e noite de sábado, a previsão na capital paulista é de pancadas de chuva e trovoadas isoladas. Para domingo não há previsão de chuva na capital, apenas muitas nuvens. A temperatura se mantém entre a mínima de 21ºC e a máxima de 32ºC.

Uma nuvem gigante com formato em espiral, semelhante a um tornado, ficou visível na região de Sorocaba, interior de São Paulo, na tarde de sexta-feira, 17. O fenômeno pôde ser avistado em cidades vizinhas, como Votorantim, Salto de Pirapora, Alumínio e Itapetininga e assustou moradores, segundo relatos.

De acordo com a Defesa Civil do Estado, a tempestade é uma supercélula e assume a forma observada devido à rotação do vento dentro da nuvem. Pode produzir ventos fortes, granizo e chuva intensa e persistente, com algumas horas de duração.

Já a nuvem é chamada de nuvem prateleira e se forma quando o ar mais quente se eleva sobre uma camada de ar frio. O ar aquecido condensa rapidamente, criando seu aspecto característico.

Segundo a empresa de meteorologia Metsul, uma massa de ar tropical quente e úmida sobre o Estado de São Paulo foi o que propiciou a formação do fenômeno.

A rotação na supercélula é causada pelo cisalhamento do vento: uma diferença na velocidade e direção dos ventos em diferentes altitudes. A corrente de ar ascendente forma um mesociclone, um vórtice de ar que circula dentro da tempestade.

Já o rápido deslocamento das nuvens prateleira é capaz de produzir ventos muito fortes antes da chegada da tempestade.