Anitta diz ter se sentido 'infeliz' em auge de sucesso: 'Prioridade hoje é estar bem comigo'

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A cantora Anitta expôs um período vulnerável que enfrentou recentemente e disse ter se sentido "infeliz" mesmo no auge do seu sucesso - em 2022, ela fez história e se tornou a primeira artista latina a chegar ao topo mundial do Spotify com a música Envolver. A revelação foi feita pela cantora em entrevista à mentora Thais Galassi, com quem Anitta faz sessões de kundalini, uma prática espiritual.

À época do lançamento de seu novo álbum, Funk Generation, a artista contou ter ficado doente no mesmo ano do sucesso de Envolver. Segundo ela, o período inspirou o disco. "Eu estava muito doente. Tive que fazer exame de câncer, fiquei muito mal. Achei que fosse morrer por um tempo. Falei: 'Já que vou morrer, vou fazer o melhor álbum da minha vida'", disse, em coletiva de imprensa.

A Thais Galassi, Anitta afirmou que o ocorrido a fez cuidar de sua espiritualidade. "Antes, na minha vida, as minhas prioridades eram sucesso, dinheiro, poder, ser a mais famosa, a mais conhecida. Hoje em dia, as minhas prioridades são estar bem comigo mesma, mandar uma mensagem boa para outras pessoas, fazer com que elas entrem na mesma vibração", disse.

A cantora contou que, atualmente, valoriza "a paz de espírito de fazer um pouco menos". Ela também revelou ter se surpreendido com um sucesso de Funk Generation, álbum que julgou que fosse ser mais ouvido pelos fãs que já a acompanham.

"Eu tinha a missão de nunca deixar a bola cair, eu iria estar lá no topo", afirmou. "Só que você não vive, não tem tempo para curtir, não tem tempo para a sua família. Eu não tinha tempo de curtir o aniversário do meu sobrinho."

Anitta disse que, apesar de saber que o sucesso "é maravilhoso", julgou que pode ter metade de toda a fama que teve para "viver os outros âmbitos da vida". "Não adianta o País inteiro estar falando que você é o máximo. Eu não estava me sentindo o máximo. [...] Eu fui número um no mundo e estava mal e infeliz", afirmou. Assista ao vídeo acima.

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Em busca de imagens do cometa C/2024 G3 (ATLAS), amantes de astronomia conseguiram captar o fenômeno no céu brasileiro. Foi o caso do especialista em astrofotografia Gabriel Zaparolli. No sábado, 18, ele publicou registro feito de Jaquirana, no Rio Grande do Sul.

Na segunda-feira passada, 13, o corpo celeste esteve mais próximo do Sol. Tipicamente, os cometas ficam mais brilhantes neste período, chamado de periélio.

A dúvida era se sobreviveria a essa etapa, pois poderia fragmentar-se ou evaporar-se completamente.

Com a previsão de maior visibilidade de países do Hemisfério Sul, sua presença no céu animou os amantes de astronomia pelo melhor cenário possível.

Mesmo Zaparolli fez algumas tentativas antes de conseguir captar uma boa imagem.

"Primeiro dia de tentativa não deu certo, em razão da presença de nuvens na área onde o cometa estaria", disse em publicação feita na quarta passada, 15.

Apesar de muitas nuvens, na sexta-feira, 17, saiu um registro do cometa. Posteriormente, no sábado, a publicação foi feita com a descrição 'sensacional'.

Ele também compartilhou um vídeo do cometa no domingo, 19, por meio dos Stories no Instagram.

Por meio das redes sociais, internautas também fizeram publicações no fim de semana de outras partes do mundo.

Entre os relatos, há imagens da Austrália e do Chile.

Sobrevivendo ao período do periélio, a expectativa é de que o cometa pudesse ser visto do céu até esse último sábado.

O cometa C/2024 G3 (ATLAS) foi descoberto ainda no ano passado pelo Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System (Último Sistema de Alerta de Impacto Terrestre de Asteroides, em tradução livre), usado pela agência espacial americana (Nasa) para monitorar objetos próximos à Terra.

Ele chegou a ser fotografado da Estação Espacial Internacional pelo astronauta da agência Don Petit no dia 11 de janeiro.

Os cometas são compostos de poeira, gases congelados, gelo e rochas unidas após a formação do Sistema Solar.

À medida em que se aproximam do Sol, ficam lentamente mais quentes e brilhantes.

O gelo se transforma em gás e afasta a poeira, formando a tradicional cauda associada aos cometas.

O Mercado Municipal de São Paulo e o mercado vizinho Kinjo Yamato foram reinaugurados na manhã desta segunda-feira, 20, após a conclusão de parte das obras de restauro e melhorias nos prédios históricos, promovidas pela concessionária Mercado SP, que assumiu a gestão dos espaços em 2021, já com esta obrigação prevista em contrato. Porém, a entrega completa das obras deve acontecer somente em agosto deste ano.

"Enquanto as intervenções no edifício do Mercadão já foram concluídas, as melhorias externas - incluindo estacionamentos e calçadas - receberam recentemente a aprovação dos órgãos de proteção e serão iniciadas em breve. A conclusão dessas obras será acompanhada por um anúncio oficial", afirma a Mercado SP.

O prazo inicial para a conclusão da obra era junho de 2023, mas houve atrasos pela necessidade de aprovações do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), conforme a Prefeitura e a concessionária.

No ano passado o Tribunal de Contas do Município (TCM) chegou a investigar a concessão e houve questionamento até sobre a cor da fachada do edifício por causa dos atrasos. Mas a Prefeitura afirma que a prorrogação do prazo para agosto de 2025 foi necessária por conta da "complexidade de algumas intervenções", que precisaram ser analisadas em detalhe pelo Conpresp, e diz que tudo foi feito com a autorização do órgão.

"A restauração foi conduzida por escritórios de projeto especializados", acrescenta a Mercado SP. "Cada etapa priorizou a cessação de danos, a garantia da estanqueidade das estruturas e o desenvolvimento de melhorias abrangentes, incluindo sistemas hidráulicos, elétricos, de drenagem, proteção contra descargas elétricas, revisão de coberturas, e ampliações estruturais", afirma a concessionária.

Veja o que já foi reformado nos mercados municipais:

- Troca e recuperação dos telhados;

- Restauração da fachada do Mercadão, com nova pintura;

- Manutenção e valorização dos vitrais históricos do Mercadão, que retratam a pecuária e agricultura paulista;

- Troca dos pisos internos, com preservação das tampas comemorativas;

- Implementação de itens para acessibilidade de pessoas com deficiência;

- Instalação de 285 pilares e pendentes para iluminação cenográfica interna;

- Instalação de três geradores de energia e reparos elétricos necessários;

- Abertura do mezanino para o público e construção de passarelas e um toldo no mercado Kinjo Yamato.

E o que falta ser reformado:

- Troca do calçamento externo;

- Ampliação do mezanino do Mercadão (esta obra não faz parte da restauração prevista no contrato de concessão, mas é uma iniciativa da concessionária);

- Restauração da fachada do mercado Kinjo Yamato;

- Instalação de elevador e outros projetos de infraestrutura no Kinjo Yamato.

Última reforma foi há mais de 20 anos

A última reforma no Mercadão tinha sido feita em 2004, conforme a Mercado SP. "O icônico Mercado Municipal Paulistano, conhecido como Mercadão, foi completamente restaurado e requalificado, marcando um novo capítulo em sua história", disse a empresa sobre a reinauguração.

A concessionária também afirmou que foram feitas parcerias com a Guarda Civil Metropolitana (GCM) e a Polícia Militar para implementar estratégias que "reduziram significativamente as ocorrências na região".

O Radar da Criminalidade, plataforma do Estadão que utiliza dados públicos para monitorar a segurança pública em São Paulo, mostra redução de 12,5% nos crimes na região da Rua da Cantareira, onde fica o Mercadão, em novembro de 2024, último mês cujos dados oficiais foram divulgados.

Com área total de 22.147 m² e 18.601 m² construídos, o Mercadão abriga 256 boxes com empórios, açougues, peixarias e restaurantes, conforme a Mercado SP. Também oferece estacionamento com capacidade para 197 veículos.

Já o Mercado Kinjo Yamato conta com 109 boxes e barracas, totalizando 365 pontos de comércio entre os dois mercados. Segundo a concessionária, as obras de melhorias e reparos ajudaram a aumentar o número de visitantes nos últimos anos.

"O fluxo de visitantes cresceu entre 10% e 15% ao ano desde 2021, e, em 2024, cerca de 30% a 35% do público total era composto por turistas, vindos de diversas partes do Brasil e de outros países. Atualmente, o Mercadão recebe, em média, 10 a 12 mil visitantes nos dias úteis e 20 a 30 mil nos finais de semana."

No dia 20 de janeiro é comemorado o Dia de São Sebastião, santo da Igreja Católica conhecido como protetor contra epidemias, guerras e a fome. A data é feriado municipal no Rio de Janeiro; em São Sebastião, litoral norte paulista; e em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

O santo é considerado o padroeiro das três cidades, assim como de outras menores, como José Boiteux, em Santa Catarina, e Conceição do Mato Dentro, em Minas Gerais - também é feriado em 20 de janeiro nestes locais.

De acordo com o Vaticano, São Sebastião foi um oficial do exército do império romano. Ele era natural de Milão, na Itália. Foi condenado pelo então imperador Diocleciano (244-313), que "o estimava pelas suas qualidades, mas não suspeitava que fosse cristão", e sobreviveu a flechadas.

Preso, ajudou cristãos em cárcere e converteu militares e nobres para o cristianismo. Depois, foi açoitado até a morte a mando do imperador.

A prefeitura do Rio de Janeiro afirma que o santo foi escolhido para ser padroeiro da cidade durante a sua fundação, em 1565. A cidade teria nascido, inclusive, com o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro.

"Em 1555, os franceses invadiram o Rio de Janeiro pretendendo aqui fundar uma colônia. Em 1564, os portugueses resolveram, enfim, organizar uma expedição para expulsá-los e fundar uma cidade fortificada com o objetivo de impedir para sempre outras investidas", diz a prefeitura do Rio.

"Estácio de Sá, sobrinho do governador Mem de Sá, chegou em terras cariocas no dia 28 de fevereiro com alguns navios e soldados, desembarcando na praia entre o morro Cara de Cão e o Pão de Açúcar. No dia seguinte, 1º de março de 1565, fundou oficialmente a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem ao rei menino de Portugal e escolheu o santo de mesmo nome para padroeiro, a quem se presta homenagem no dia 20 de janeiro", afirma o município do Rio.

Já em Ribeirão Preto, o santo foi escolhido como padroeiro porque "no seu início, Ribeirão recebeu o nome de Vila São Sebastião", conforme a Câmara Municipal. Além disso, o aniversário da cidade paulista foi comemorado em 20 de janeiro até 1967, quando a data foi transferida para 19 de junho.

"Esse dia deixou de ser feriado, mas ficou marcado por inaugurações históricas. Em 1939, a inauguração da fonte luminosa da Praça XV de Novembro pelo prefeito Fábio Barreto e, em 1955, a inauguração do Museu do Café pelo prefeito Costabile Romano", diz uma publicação da câmara ribeirão-pretana.

A cidade de São Sebastião, no litoral paulista, foi batizada e carrega até hoje o nome do santo porque foi descoberta em 20 de janeiro - de 1502 ou 1532, conforme as duas versões que existem sobre a sua fundação.

"No dia 20 de janeiro, além de festejar o nosso santo padroeiro, comemoramos o dia que em Américo Vespúcio e sua tripulação passaram pelo canal e avistaram a nossa terra", diz a prefeitura do município costeiro.D