Quem foi Ana Paula Vieira, cantora que Morreu aos 27 anos em acidente com vereador em Rondônia?

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Morreu neste domingo, 12, aos 27 anos, a cantora sertaneja Ana Paula Vieira. Ela sofreu um acidente com o namorado, o vereador Marcelo Stocco, em Rondônia. Marcelo também não resistiu. A informação foi confirmada pela prefeitura de Pimenta Bueno, onde o vereador cumpria mandato, no domingo.

"Marcelo Stocco, durante seu mandato, se destacou por liderar diversas iniciativas em prol da população e do município, deixando uma marca significativa na comunidade de Pimenta Bueno", disse um trecho da nota, compartilhada nas redes sociais. "Ana Paula era conhecida por sua voz encantadora e sua presença nas redes sociais. Como cantora, ela tocava os corações de todos com sua música."

No sábado, 11, a cantora havia se apresentado no Bodega Cacoal, casa noturna no município de Cacoal. O estabelecimento lamentou a morte. "Não imaginávamos que a sua última apresentação seria em nossa casa. Uma mulher incrível e super especial que sempre estará em nossas memórias. Descanse em paz", escreveu.

O prefeito de Cacoal, Adailton Furia, também lamentou o ocorrido. "Hoje perdemos um grande amigo, jovem e sonhador, vereador de Pimenta Bueno, Marcelo Stocco. No acidente, faleceu a namorada do Marcelo, a cantora Ana Paula", disse.

Quem foi Ana Paula Vieira?

Ana Paula, além de cantora, se definia como influencer e farmacêutica nas redes sociais. Segundo a prefeitura de Ji-Paraná, também em Rondônia, Ana também trabalhava como servidora pública.

A artista fazia parte da dupla Márcio e Ana Paula, mas vinha divulgando um projeto para seguir carreira solo. Os dois fizeram um show de despedida da dupla no início do mês.

Ana costumava publicar registros do seu dia a dia e conteúdos de beleza. Em outubro, ela revelou quase ter perdido a voz pelo uso de cigarro eletrônico. "Nunca mais eu quero ver aquilo na minha frente. [...] Ele alterou genericamente a minha corda vocal. O meu otorrino falou assim: 'É possível que você nunca mais volte a cantar'. Eu tive que fazer acompanhamento com a fonoaudióloga", disse a cantora em entrevista ao Verbalize PodCast.

Ao lado de Márcio, Ana Paula havia lançado três músicas autorais: Conta a Verdade, Só Vem e Chamou de Amor Perdeu, parceria com MC WK. Nos shows solo, a artista costumava cantar versões cover de grandes sucessos do sertanejo.

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Um músico de 40 anos teve a prisão decretada depois de fugir com a filha de 8 anos por ter perdido a guarda da menina. O caso ocorreu em Blumenau, interior de Santa Catarina. O desaparecimento da criança é investigado desde que a polícia foi comunicada pela mãe, no dia 6 de março. Segundo a Polícia Civil, ele teria planejado sequestrar a própria filha durante três meses.

Anderson Rafael Hasse foi visto pela última vez com a menina Bianca em Ilhota, no Vale do Itajaí, no dia 1° de março. Ele levava bagagem, inclusive instrumentos musicais, e ambos foram deixados no local por um carro de aplicativo.

Ao motorista, ele comentou que iria para Blumenau com um amigo e seguiria para outra cidade, no oeste catarinense, onde trabalharia com a banda no carnaval. Desde então, o músico e a filha não foram mais vistos.

Policiais envolvidos na investigação avaliam a possibilidade de Anderson ter fugido para a Argentina ou Paraguai. A Justiça decretou a prisão temporária (30 dias) do músico por sequestro, cárcere privado e desobediência - a ordem judicial determinava que ele entregasse a filha para a mãe.

Segundo a polícia, ele planejou a fuga com a criança durante três meses. Para isso, vendeu alguns bens, como instrumentos musicais, e tomou um empréstimo bancário, arrecadando cerca de R$ 60 mil. Hasse é baixista, mas tem experiência também com outros instrumentos musicais. Ele se apresentava com bandas em cidades catarinenses do Vale do Itajaí.

A investigação não descarta que Anderson tenha recebido ajuda de outras pessoas para a fuga, o que ainda é investigado. Testemunhas disseram que, após perder a guarda da filha, Hasse teria comentado que não iria entregar a criança. A guarda era compartilhada e ele tinha direito a estar com a filha a cada 15 dias.

Ele pegou a menina no dia 28 de fevereiro e deveria entregá-la à mãe no dia 5 de março. Foi combinado que ele deixaria a criança na escola. Quando a mãe foi buscá-la, não a encontrou. Ela tentou contato com ele e, sem retorno, registrou um boletim de ocorrência.

A guarda foi transferida para a mãe em um processo em que a justiça entendeu que ele teria manipulado a filha para ficar com ele em detrimento da mãe, o que é entendido como alienação parental. O pai chegou a entrar com recurso no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, mas não teve sucesso.

Procurado, o advogado de Hasse disse que vai se manifestar oportunamente. Nas redes sociais, ele posta imagens e fala sobre a relação com a filha. "A melhor companhia do mundo. Te amo muito, minha princesinha aventureira." A postagem é de setembro do ano passado. Em maio de 2024, ele escreveu: "Meus dias são felizes ao seu lado. E não há nada que eu ame mais no mundo do que ser o seu Pai, te amar, cuidar, ensinar e proteger você como o meu maior tesouro."

O outono começa oficialmente no Hemisfério Sul, incluindo o Brasil, nesta quinta-feira, 20. Segundo a MetSul, caracteriza-se como uma estação de transição do calor do verão para o frio do inverno. Neste ano, a expectativa é que as temperaturas fiquem acima da média em diversos Estados do País.

"A estação começa em 2025 com o Oceano Pacífico sob neutralidade (sem El Niño ou La Niña), depois de condições de La Niña terem sido observadas entre dezembro e meados de fevereiro", projeta a empresa de meteorologia.

As condições climáticas devem se manter neutras, com períodos de temperaturas superficiais do mar mais altas do que o normal, mas sem chegar a configurar um evento de El Niño clássico.

A empresa de meteorologia lembra que a neutralidade é frequentemente confundida de forma incorreta com normalidade, uma vez que pode trazer extremos de El Niño e também de La Niña. "Assim, tanto na precipitação como na temperatura os sinais podem ser mistos no decorrer da estação."

Chuvas no outono

O outono marca uma mudança na ocorrência de chuva no Centro-Sul do Brasil. "Enquanto no verão as precipitações se originam mais de nuvens carregadas que se formam pelo calor e a umidade alta, ou seja, por convecção, a partir do outono a chuva passa a ter como causa principal a passagem de frentes frias e centros de baixa pressão", explica a MetSul.

Para 2025, a tendência é de um outono com chuva abaixo da média na maior parte do Centro-Sul do Brasil com precipitações muito abaixo da média em algumas áreas, em especial mais ao Sul do País, conforme projeção da empresa de meteorologia.

Temperaturas durante o outono acima da média

Em geral, segundo a MetSul, a mudança de estação traz mais dias de temperatura agradável, mas não significa que o calor fica para trás.

Dias quentes são normais ainda em abril e maio. Mesmo em junho podem ocorrer alguns dias quentes. "Quando há período quente mais prolongado em maio após dias frios há a ocorrência do chamado veranico de maio, mas ele não ocorre todos os anos", afirma a empresa de meteorologia.

A MetSul espera um outono com predomínio de dias de temperatura acima da média na maioria dos Estados do Centro-Sul do Brasil e vários com calor. "A temperatura deve ficar muito acima da média em algumas áreas, principalmente em parte do Centro do País", alerta.

A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para apurar uma denúncia contra um grupo de alunos de Medicina da Faculdade Santa Marcelina. Durante um evento esportivo para calouros, realizado no último sábado, 15, eles cantaram um hino e usaram uma bandeira com dizeres "entra a porra, escorre sangue", em alusão ao crime de estupro.

A imagem do evento mostra ao menos 20 estudantes segurando a faixa. Eles não são identificados, o que impossibilitou o contato com suas defesas. A Polícia Civil informou que, embora não tenha sido feito registro da ocorrência, ciente do ocorrido, a 8ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) instaurou inquérito policial para apurar todas as circunstâncias dos fatos. "A unidade policial está à disposição para ouvir as denúncias", diz.

O caso foi revelado na segunda-feira, 17, pelo Coletivo Francisca, um grupo formado por alunas e ex-alunas da faculdade. Além de repudiar o ocorrido em suas redes sociais, o coletivo informou ter enviado a denúncia à administração da Santa Marcelina.

"Além de extremamente violento, e com diversas alusões ao crime de estupro, o hino até mesmo faz menção a relações sexuais com membros da Igreja que compõe o corpo docente da faculdade ('vem irmãzinha, pega no meu...'", diz o coletivo.

A Faculdade Santa Marcelina se manifestou contrária ao ocorrido e disse que investiga internamente o caso. "Um procedimento de sindicância interna para apuração dos fatos e os alunos da instituição responsáveis pelos atos (que ocorreram fora de suas dependências) serão penalizados conforme os princípios estabelecidos e a gravidade da infração. Entre as punições, estão advertências verbais e escritas, suspensão e até desligamento (expulsão) da faculdade."

Em nota, a instituição ainda afirmou que no ato da matrícula, o aluno aceita um compromisso formal com a faculdade, de respeito aos seus princípios éticos e morais, à dignidade acadêmica e à legislação vigente. "Atitudes como essa constituem agravo à instituição e sua tradição, missão e valores e também à sociedade como um todo."

O caso ocorreu durante a Intercalo, um evento esportivo voltado aos calouros da faculdade. A apresentação da bandeira envolveu alunos do time de handebol e membros da atlética. Segundo o coletivo, a frase faz parte de um hino da atlética da faculdade que, pelo conteúdo sexual e machista, foi banido em 2017. As atléticas são agremiações formadas por faculdades e universidades para a programação de eventos esportivos, sociais, culturais e festivos.

A nota diz que o objetivo da denúncia é que a Faculdade Santa Marcelina investigue e puna os responsáveis pela confecção do bandeirão e presentes na fotografia divulgada, sob pena de violação às leis, bem como de criar um ambiente permissivo com relação às violências contra as mulheres da instituição. A nota cita que "o crime ao qual se faz apologia, sabidamente é o crime de estupro".

O Coletivo Francisca é composto por 150 membros. A reportagem entrou em contato com o grupo e foi informada de que as manifestações só ocorrerão por meio das redes sociais. O Estadão procurou a Associação Atlética Acadêmica Pedro Vidal (AAAPV) e ainda aguarda retorno.

Outros casos envolvendo estudantes de Medicina

Em abril de 2023, um vídeo gravado durante uma competição de alunos de medicina em São Carlos, em que os estudantes desfilaram nus e simularam masturbação, fez com que a Universidade Santo Amaro expulsasse 15 alunos. Eles foram reintegrados meses depois, por decisão judicial, mas respondem a processo administrativo aberto pela instituição.