Luana Piovani acolhe cão perdido em casa após voltar do Rock in Rio Lisboa

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
A atriz Luana Piovani resgatou um cão nas ruas de Portugal enquanto voltava para casa do Rock in Rio Lisboa neste domingo, 16. Ela compartilhou registros do cachorro da raça labrador, que ganhou o apelido de "Golden Júnior", em stories publicados no Instagram.

Segundo a artista, o cão seguiu o carro que a levou para casa durante a madrugada. "Ele estava sem coleira e, normalmente, a coleira tem o nome do dono. Todos os cachorros têm um chip em Portugal. Ligamos para a polícia para ir buscá-lo, mas já era 1h da manhã. [...] Deve ter um dono desesperado", contou.

Luana disse que policiais irão até a sua casa nesta segunda, 17, para verificar a identidade do tutor do animal. A atriz ainda brincou com a reação da filha, Liz, que pediu para que o cachorro permanecesse em casa.

A artista aproveitou as postagens sobre o Rock in Rio Lisboa para relembrar o momento em que decidiu se mudar para Portugal. Conforme ela, a escolha da migração se deu após ela ter sido convidada pelo próprio festival para assistir ao evento.

"Conheci Lisboa, me apaixonei por Portugal e cá estamos", disse. Ela ainda lembrou que a mãe, advogada, a ajudou a tirar a cidadania portuguesa à época. Luana mora há cerca de cinco anos no país.

No domingo, o festival recebeu apresentações do brasileiro Jão e do britânico Ed Sheeran. Ambos também serão atrações do Rock in Rio, no Rio de Janeiro, em setembro.

Em outra categoria

A Terra registrou seu ano mais quente em 2024, com aumento de temperatura tão significativo que o planeta temporariamente superou um importante limiar climático, anunciaram na sexta-feira, 10, várias agências de monitoramento meteorológico.

A temperatura média global do ano passado superou facilmente o recorde de calor de 2023 e continuou a aumentar ainda mais.

Ultrapassou o limite de aquecimento de longo prazo de 1,5ºC desde o fim do século 19 (quando começou a Revolução Industrial), que foi estabelecido no Acordo de Paris de 2015, conforme o Serviço de Mudança Climática Copernicus da Comissão Europeia, o Met Office do Reino Unido e a agência meteorológica do Japão.

A equipe europeia calculou aquecimento de 1,6º C (2,89º F). O Japão encontrou 1,57º C (2,83º F), e os britânicos 1,53º C (2,75º F) em divulgações de dados coordenadas para a manhã de sexta-feira.

As equipes de monitoramento dos Estados Unidos - a Nasa, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica e a Berkeley Earth, uma instituição privada - devem publicar seus números mais tarde, mas todos provavelmente mostrarão um recorde de calor para 2024, indicaram cientistas europeus.

Os seis grupos compensam de diferentes maneiras as lacunas de dados nas observações - que remontam a 1850 -, portanto os números variam ligeiramente.

"A principal razão para essas temperaturas recordes é o acúmulo de gases de efeito estufa na atmosfera" pela queima de carvão, petróleo e gás, disse Samantha Burgess, líder estratégica de clima em Copernicus. "À medida que os gases de efeito estufa continuam se acumulando na atmosfera, as temperaturas continuam aumentando, incluindo no oceano, os níveis do mar continuam subindo, e as geleiras e camadas de gelo continuam derretendo."

O ano passado eclipsou a temperatura de 2023 na base de dados europeia em 1/8 de grau Celsius. Isso é um salto incomumente grande; antes dos últimos dois anos super quentes, os recordes de temperatura global só eram superados por centésimos de grau, observaram os cientistas.

Os últimos 10 anos são os dez mais quentes já registrados, e provavelmente os mais quentes em 125 mil anos, observou Burgess.

O dia 10 de julho foi o dia mais quente já registrado pelos seres humanos, com média global de 17,16º C (62,89º F), encontrou Copernicus.

De longe, o maior contribuidor para o aquecimento recorde é a queima de combustíveis fósseis, disseram vários cientistas.

Um aquecimento natural temporário do fenômeno El Niño no Oceano Pacífico Central adicionou uma pequena quantidade, e uma erupção vulcânica submarina em 2022 acabou esfriando a atmosfera porque colocou mais partículas refletoras nela, assim como vapor de água, indicou Burgess.

As sirenes de alarme estão tocando

"Esta é uma luz de advertência que se acende no painel da Terra de que é necessária atenção imediata", afirmou Marshall Shepherd, professor de Meteorologia da Universidade da Geórgia (EUA). "O furacão Helene, as inundações na Espanha e a mudança abrupta do clima que alimenta os incêndios florestais na Califórnia são sintomas dessa infeliz mudança na caixa de transmissão climática. Ainda temos algumas mudanças de velocidade a percorrer."

"As sirenes de alarme relacionadas às mudanças climáticas têm tocado quase constantemente, o que pode estar causando que o público se torne insensível à urgência, como as sirenes de polícia na cidade de Nova York", disse Jennifer Francis, cientista do Woodwell Climate Research Center. "No entanto, no caso do clima, as alarmes estão soando mais alto, e as emergências agora vão muito além de apenas a temperatura."

O mundo sofreu perdas de US$ 140 bilhões por desastres relacionados ao clima no ano passado - o terceiro mais alto já registrado -, e a América do Norte foi especialmente afetada, segundo relatório da empresa de seguros Munich Re.

"A aceleração do aumento da temperatura global significa mais danos à propriedade e impactos na saúde humana e nos ecossistemas dos quais dependemos", apontou Kathy Jacobs, cientista da água na Universidade do Arizona.

O mundo supera um limiar importante

Esta é a primeira vez que qualquer ano superou o limiar de 1,5º, exceto por uma medição da Berkeley Earth em 2023, que foi originalmente financiada por filantropos céticos das mudanças climáticas.

Os cientistas foram rápidos em apontar que a meta de 1,5º é para o aquecimento de longo prazo, agora definido como uma média de 20 anos. O aquecimento de longo prazo desde os tempos pré-industriais está agora em 1,3º C (2,3º F).

"O limiar de 1,5º C não é apenas um número, é um sinal de alerta. Superá-lo mesmo por um único ano mostra o quão perigosamente próximos estamos de exceder os limites estabelecidos pelo Acordo de Paris", disse Victor Gensini, cientista climático da Universidade do Norte de Illinois (EUA).

Um estudo abrangente das Nações Unidas em 2018 descobriu que manter o aumento da temperatura da Terra abaixo de 1,5º C poderia salvar os recifes de coral da extinção, deter a perda massiva de camadas de gelo na Antártida e prevenir a morte e o sofrimento de muitas pessoas.

Francis chamou o limiar de "fracasso". Burgess considerou extremamente provável que a Terra supere o limiar de 1,5º, mas destacou que o Acordo de Paris é "uma política internacional extraordinariamente importante" com a qual as nações de todo o mundo devem continuar comprometidas.

É provável que haja mais aquecimento

Os cálculos europeus e britânicos consideram que, com um La Niña que gera resfriamento em vez de El Niño que causou aquecimento no ano passado, 2025 provavelmente não será tão quente quanto 2024. Preveem que será o 3º ano mais quente.

No entanto, os primeiros seis dias de janeiro - apesar das temperaturas frias no leste dos Estados Unidos - tiveram temperatura média ligeiramente mais quente, e são o início de ano mais quente já registrado, segundo dados do Copernicus.

Os cientistas estão divididos sobre se o aquecimento global está acelerando.

Não há dados suficientes para ver uma aceleração no aquecimento atmosférico, mas o conteúdo de calor dos oceanos parece não apenas estar aumentando, mas subindo a um ritmo mais rápido, disse Carlo Buontempo, diretor do Copernicus.

"Estamos enfrentando um clima muito novo e desafios climáticos para os quais nossa sociedade não está preparada", apontou Buontempo.

Tudo isso é como assistir ao final de "um filme de ficção científica distópica", observou Michael Mann, cientista climático da Universidade da Pensilvânia. "Agora estamos colhendo o que plantamos." / Associated Press

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão. Saiba mais em nossa Política de IA.

A prefeitura de Ubatuba, litoral norte paulista, concluiu a remoção da aeronave de pequeno porte que explodiu na praia do Cruzeiro na quinta-feira, 9. De acordo com a gestão municipal, a carcaça foi retirada por volta das 21 horas de quinta e, na manhã desta sexta, 10, passou a ser feita a limpeza do local.

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) diz que "até o momento, não foi constatado dano ambiental significativo".

"Equipes do Setor de Atendimento a Emergências e da Agência Ambiental de São Sebastião, até o início da noite de ontem (09/01), prestaram apoio ao Corpo de Bombeiros, Aeronáutica e prefeitura de Ubatuba, no atendimento ao acidente com o avião de pequeno porte que caiu na praia do Cruzeiro. Os técnicos orientaram na colocação de barreiras de contenção e material absorvente em volta da aeronave, para evitar eventual vazamento de óleo e combustível", diz a Cetesb.

A companhia ambiental orientou a prefeitura para a remoção do solo impactado pelo avião, já que foi contaminado pelo combustível que estava na aeronave. Após a conclusão dos trabalhos emergenciais, a Companhia avaliará as próximas medidas administrativas.

Segundo a prefeitura de Ubatuba, a praia do Cruzeiro não é um local indicado para banho, fica no centro da cidade e é uma região de passeio.

A gestão municipal pede atenção da população que passa pela região, pois podem haver novas interdições no trânsito para a conclusão da limpeza - no momento da publicação da matéria, o fluxo estava liberado.

O acidente aéreo deixou um morto - o piloto, Paulo Seghetto - e quatro feridos - Mireylle Fries (filha do produtor rural Milton Fries), seu marido, Bruno Almeida Souza, e os dois filhos do casal, um menino e uma menina.

Todos os integrantes da família seguem internados em Caraguatatuba, para onde foram transferidos.

O avião, modelo Cessna Citation 525 CJ1, tentou pousar no aeroporto de Ubatuba, em momento de chuva e pista molhada.

Segundo a Rede Voa, concessionária que administra o aeródromo, a aeronave ultrapassou a pista, atravessou o alambrado e a cabeceira 09 e explodiu na orla da praia do Cruzeiro, perto de uma pista de skate.

O modelo pousou em uma pista operacional com quase 300 metros de extensão a menos do que o indicado para locais molhados, de acordo com o manual da aeronave.

O documento indica que a faixa de pouso operacional deve ter ao menos 838 metros de extensão quando o local está molhado.

A parte operacional da pista utilizada pelo piloto apresenta, contudo, apenas 560 metros de extensão.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja de perigo de chuva entre 50 e 100 mm por dia em áreas que incluem a capital e o litoral paulista. O aviso válido ao longo da manhã desta sexta-feira, 10, também afeta o litoral do Paraná e trechos da costa do Rio de Janeiro sinaliza para a possibilidade de alagamentos, deslizamentos de encostas, transbordamentos de rios, em cidades com áreas de risco. Nova atualização pode ser feita a qualquer momento.

Algumas das cidades litorâneas de SP afetadas são as seguintes: Bertioga, Caraguatatuba, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos, São Vicente e Ubatuba.

A cidade de Peruíbe, no litoral paulista, tem registrado vários pontos de inundação, depois de fortes chuvas que atingiram a cidade nos últimos dias.

De acordo com a Defesa Civil do Estado de São Paulo, ao menos 1 mil pessoas foram afetadas e ao menos 442 estão desabrigadas.

Na quinta-feira, 9, a prefeitura decretou situação de emergência e, no mesmo dia, o Governo de São Paulo homologou o decreto. A Defesa Civil do Estado enviou uma especialista que está na prefeitura auxiliando os funcionários na região.

Alertas para outras regiões

Segundo o Inmet, também há alerta laranja para Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e trechos da Bahia, Espírito Santo e Vitória. Também para trechos da região Norte e Nordeste do País.

Em grande parte da região Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste também estão com aviso amarelo de chuvas intensas, segundo o instituto válida ao longo da manhã desta sexta-feira.

A situação pode ser atualizada a qualquer momento.

No Sul, há alerta de acumulado de chuva em cidades de Santa Catarina.

Entre as recomendações sobre as chuvas, os destaques são: evite enfrentar o mau tempo; observe alteração nas encostas; se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia; em caso de situação de inundação, ou similar, proteja seus pertences da água envoltos em sacos plásticos; obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).