Ex-galã de 'Malhação' se casa após pedido de noivado na guerra

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Ex-galã de Malhação, Ronny Kriwat se casou com Tati Cukierkorn em uma cerimônia judaica realizada em São Paulo. A festa contou com a presença dos atores Bruno Gissoni, Yanna Lavigne e Fabio Beltrão como convidados. A cerimônia foi bem tradicional e marcada pela emoção dos noivos e dos familiares e amigos do casal.

 

Antes da troca de alianças, o casal passou por um momento complicado. O noivado aconteceu em meio a guerra de Israel contra o Hamas. Ronny pediu a mão de Tati na cidade de Negev, que fica no sul de Israel, apenas um dia depois do ataque do grupo islâmico.

 

Por conta disso, os dois precisaram ficar um tempo no país, mas alguns dias depois conseguiram retornar em segurança ao Brasil.

 

 

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Quatro homens armados invadiram uma casa e fizeram um morador refém na Rua Groenlândia, no Jardim Europa, bairro da zona oeste de São Paulo, neste sábado, 29. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado, a vítima foi libertada sem ferimentos após negociações com a polícia.

O caso aconteceu por volta das 11h e a polícia chegou ao local quando os quatro suspeitos ainda estavam dentro da residência, junto ao morador - a SSP não informou quem acionou a PM e nem se haviam mais pessoas dentro da casa.

Logo no início da ocorrência, a polícia conseguiu prender três dos supostos invasores, mas o quarto recusou a se entregar, fazendo o morador refém. Após negociações com o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar, o suspeito se entregou e liberou o morador sem ferimentos.

Duas armas de fogo usadas pelo grupo e um veículo com placas adulteradas foram apreendidos, segundo a SSP. Não foram divulgadas informações sobre possíveis itens subtraídos das vítimas.

O caso foi encaminhado à 15° DP, para onde os suspeitos também foram enviados. Eles permanecem presos e à disposição da Justiça, que agora julgará o caso.

Participaram da operação policiais militares do 23° Batalhão de Polícia Militar (23° BPM/M) e equipes das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate).

Análises de amostras do asteroide Bennu, realizadas por cientistas da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), revelaram a possibilidade de um passado bastante intrigante: o corpo celeste, que passa perigosamente perto da Terra a cada seis anos, pode ter sido parte de um planeta com oceano.

As informações foram adquiridas graças à missão OSIRIS-REx, da Nasa. Após uma viagem de ida e volta que durou sete anos, a missão coletou amostras do asteroide Bennu e as trouxe à Terra, em setembro de 2023. As análises iniciais revelaram que a poeira do objeto contém os ingredientes originais que formaram nosso sistema solar, como a presença de nitrogênio, carbono e compostos orgânicos, elementos essenciais para a vida.

Agora, segundo artigo publicado pela agência espacial na quarta-feira, 26, os cientistas notaram a presença de fosfatos solúveis em água no corpo celeste - o que indica que o asteroide poderia ter se separado de um antigo e pequeno planeta com oceano, desaparecido há muito tempo.

As descobertas são importantes para a compreensão dos ambientes onde os materiais de Bennu se originaram e como elementos simples se transformaram em moléculas complexas, abrindo novas portas para entender a origem da vida em nosso planeta.

Relíquia antiga dos primeiros dias do nosso sistema solar, o asteroide Bennu viu mais de 4,5 bilhões de anos de história. Segundo a Nasa, como seus materiais são tão antigos, acredita-se que ele contenha moléculas orgânicas semelhantes àquelas que podem ter se envolvido com o início da vida na Terra.

Como já mostrado pelo Estadão, os cientistas acreditam que a razão pela qual a Terra tem oceanos, lagos e rios é porque foi atingida por asteroides que transportavam água entre 4 bilhões e 4,5 bilhões de anos atrás, tornando-a um planeta habitável. Além disso, a vida na Terra é baseada no carbono, que forma ligações com outros elementos para produzir proteínas e enzimas, bem como os blocos de construção do DNA e do RNA.

"A cada semana, a equipe de análise de amostras OSIRIS-REx fornece descobertas novas e às vezes surpreendentes que estão ajudando a colocar restrições importantes na origem e evolução de planetas semelhantes à Terra", disse, em comunicado da Nasa, Harold Connolly, coautor principal do artigo e cientista de amostras da missão OSIRIS-REx.

Dante Lauretta, pesquisador principal da missão OSIRIS-REx, informou em um comunicado da Nasa que, embora a presença e o estado dos fosfatos, juntamente com outros elementos e compostos em Bennu, sugiram um passado aquoso para o asteroide, essa hipótese ainda precisa de mais investigação.

Agora, dezenas de outros laboratórios nos Estados Unidos e em todo o mundo receberão porções da amostra de Bennu do Johnson Space Center da Nasa em Houston nos próximos meses, e muitos mais artigos científicos descrevendo análises da amostra de Bennu são esperados nos próximos anos a partir da equipe de análise de amostras OSIRIS-REx.

Lançada em 8 de setembro de 2016, a nave espacial OSIRIS-REx viajou até o asteroide próximo à Terra Bennu e coletou uma amostra de rochas e poeira da superfície. Foi a primeira missão dos EUA a coletar uma amostra de um asteroide.

Um avião cargueiro da Força Aérea Brasileira (FAB) considerado um dos mais velozes do mundo na categoria vai ajudar no combate aos incêndios no Pantanal. A aeronave KC-390 Millenium chegou nesta sexta-feira, 28, em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, vindo da base aérea de Anápolis, em Goiás, com 19 tripulantes e um reforço de 32 militares. O Pantanal já registrou 3.455 focos de queimadas este ano, número recorde desde 1988, quando o monitoramento começou a ser feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O KC-390 tem capacidade para lançar 12 mil litros de água a cada passagem, volume equivalente ao de uma piscina domiciliar de 4 metros de comprimento por 3 metros de largura e 1 metro de profundidade. A aeronave sozinha vale por quatro aviões do modelo air tractor, o mais utilizado no combate a incêndios. "Vamos poder chegar com grande quantidade de água em áreas inacessíveis para os bombeiros e brigadistas", disse o secretário de Justiça e Segurança Pública do Mato Grosso do Sul, Antonio Carlos Videira.

O avião, que recentemente atuou em incêndios florestais na Colômbia, possui um sistema modular que permite projetar a água pela porta lateral da fuselagem, mantendo o interior da cabine pressurizado. A tecnologia dá mais agilidade para as operações. Projetado para transporte e reabastecimento em voo, o KC-390 foi desenvolvido a pedido da FAB para substituir a frota brasileira do avião norte-americano Hércules C-130.

A aeronave pode transportar 80 soldados equipados, 66 paraquedistas ou 74 macas em configuração de evacuação aeromédica. A capacidade de carga é de até 26 toneladas e a velocidade máxima chega a 988 km/h. É uma aeronave brasileira, fabricada pela Embraer, e está na lista de produtos de defesa exportados pelo Brasil. Unidades já foram vendidas para Hungria, Portugal, Áustria e Coreia do Sul.

Estado decretou estado de emergência por causa de incêndios

O Mato Grosso do Sul, Estado que detém a maior porção do bioma, decretou situação de emergência na segunda-feira, 24, devido aos incêndios florestais fora de controle no Pantanal. Há 90 dias as chamas avançam quase sem trégua, devido à seca extrema vivida pela região e à ação humana. O número de focos este ano, até agora, já é 37% maior que os 2.523 focos no mesmo período de 2020, até então o ano com maior registro de queimadas.

Na última quinta-feira, 27, 40 homens e mulheres que integram a Força Nacional chegaram a Corumbá para integrar as equipes de combate ao fogo. Ao todo, foram mobilizados 415 bombeiros para atuar em 13 bases avançadas que foram instaladas para facilitar o acesso aos focos.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Jaime Verruck, a situação da seca e acúmulo de biomassa é pior este ano do que em 2020. "O volume de chuvas está com a menor média dos últimos dez anos e ainda não chegamos na época mais crítica, entre agosto e setembro."

Ministério Público investiga focos de incêndio

O Ministério Público do Mato Grosso do Sul está usando tecnologias para identificar as áreas onde têm início os focos de incêndio e atuar os proprietários. Entre as ferramentas estão o geoprocessamento e o sensoriamento remoto para identificar os focos no início.

Em ação conjunta com a Polícia Ambiental, o Núcleo de Geotecnologias (Nugleo) do MP já identificou 18 pontos de ignição, que geraram cerca de 56,6 mil hectares de incêndios florestais entre os dias 10 de maio e 23 de junho na região do Pantanal. Os incêndios serão investigados e os autores, se forem identificados, responderão por crime ambiental.

Conforme o promotor de Justiça do Núcleo Ambiental, Luciano Furtado Loubet, em todos os casos, mesmo que não sejam responsáveis pelo início do fogo, os proprietários das áreas terão de recompor os danos ambientais e adotar medidas para evitar novos incêndios.

Conforme o MP, desde a declaração de emergência ambiental no Pantanal, em 9 de abril deste ano, com proibição total do uso do fogo em atividades agrícolas, a região pantaneira em Mato Grosso do Sul já teve queimados 293 mil hectares.