'Distúrbio de imagem e bulimia': Sasha expõe crises de ansiedade na adolescência

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A diretora criativa da Mondepars e filha de Xuxa, Sasha Meneghel, falou sobre as consequências da exposição sofrida na infância e adolescência. "Quando era criança, tinha muita ansiedade mesmo, num nível de sentir dor de barriga às vezes. Deixava de ir a lugares para não ser fotografada, quase surtava para ir ao shopping pensando em qual roupa ia usar, porque sabia que iam falar", relembra em entrevista para a revista Glamour, divulgada na quinta-feira, 27.

 

Mas ela também conta que hoje, aos 25 anos, consegue filtrar melhor o que toda essa exposição resulta. "Agora, estou mais calejada. Aprendi a absorver o que é positivo, colocar em estantes separadas o que é expectativa dos outros, comentários".

 

Sasha ainda refletiu sobre como toda essa exposição afetou a forma como ela se via e que levava muito a sério as coisas que lia: "Não entendia por que opinavam sem nem me conhecerem", disse, acrescentando que a internet também intensificou esses sentimentos, levando ao desenvolvimento de distúrbios psicológicos.

 

"Vivi uma fase em que não tinha tanto acesso à internet, mas o pouco que tive foi o suficiente para desenvolver, na época, distúrbio de imagem e bulimia. As pessoas têm que ter noção da força da palavra, principalmente sobre uma criança e adolescente, mas a internet segue [sendo] muito cruel", conta.

 

Atualmente, Sasha é casada com o cantor João Figueiredo e passa férias no Japão, junto do marido.

Em outra categoria

Motoristas de ônibus de São Paulo decidiram, na sexta-feira, 28, entrar em greve e paralisar as atividades da categoria a partir da meia-noite da quarta-feira, 3 de julho, na capital paulista. O movimento é liderado pelo SindMotoristas, entidade que representa a categoria, que inclui os motoristas, cobradores e demais funcionários do setor de manutenção e fiscalização.

Antes da paralisação, porém, duas reuniões entre as partes - trabalhadores e categoria patronal - estão marcadas para esta terça-feira, 2 de julho, que podem mudar os rumos da paralisação.

De acordo com o SindMotoristas, que está em campanha salarial há mais de um mês, o SPUrbanuss, sindicato que representa as empresas, ainda não apresentou nenhuma proposta nas negociações capaz de desmobilizar o movimento.

O primeiro encontro, marcado para às 10h, será uma reunião técnica mediada pelo Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP), que buscará informações técnicas a partir de uma análise dos contratos de Concessão do Transporte Coletivo de Passageiro frente às demandas dos trabalhadores.

O encontro foi um pedido da SPTrans, e reunirá também representantes da Câmara Municipal, do Tribunal Regional do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho, também convocados.

Pouco depois, às 11h, outro encontro foi marcado, entre SindMotoristas e SPUrbanuss. A reunião é uma audiência de conciliação convocada pela Justiça do Trabalho, esta a pedido dos trabalhadores.

O desembargador Davi Furtado Meirelles, do Tribunal Regional do Trabalho, cita no despacho que, segundo o SindMotoristas, ao final do mês de junho, não houve "avanços nas negociações coletivas" entre as partes, e que "nada de concreto foi apresentado ao sindicato" por parte da categoria patronal.

Para que a greve de quarta-feira seja desmobilizada, não basta apenas partes entrarem em um acordo. O SindMotoristas teria que levar a possível nova proposta em assembleia para ser votada pelos trabalhadores. Em caso de negativa, a decisão sobre paralisação pode continuar valendo.

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss), entidade que representa parte das empresas responsáveis pelo serviço na capital, disse em nota que "está incrédulo com a decisão do Sindicato dos Motoristas" de fazer uma greve para a próxima quarta.

Isso porque, o sindicato da categoria patronal diz que está marcada, para terça-feira, 2, uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). "O Sindicato dos Motoristas está afrontando o TRT e o que o poderá ser decido na audiência. É um desrespeito à Justiça ou uma forma descabida de pressionar o TRT", disse o SPUrbanuss.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo diz que a administração municipal e a SPTrans pleitearam na Justiça do Trabalho tutela liminar cautelar para que a operação da frota de ônibus funcione no porcentual de 100% no horário de pico e 80% nos demais horários e aguarda resposta da Justiça.

"A SPTrans reforça a necessidade de atendimento aos 7 milhões de passageiros dos ônibus para que não sejam prejudicados e tomou as medidas judiciais necessárias em favor da população", diz o comunicado.

"Em relação às motivações dos trabalhadores, a Prefeitura esclarece que apenas acompanha a negociação entre as partes e espera que os representantes da categoria e dos empresários encontrem um ponto em comum na campanha salarial sem prejuízo aos passageiros", completou a nota.

Negociações se arrastam há meses

No mês passado, os trabalhadores do setor rodoviários votaram e aprovaram uma greve para o começo de junho, mas voltaram atrás após entrarem em um acordo com o SPUrbanuss, em audiência de conciliação na Justiça do Trabalho.

Naquela ocasião, o SindMotoristas aceitaram recuar do protesto com algumas condições. Uma delas, a criação de um corpo técnico para fiscalizar os contratos firmados entre as concessionárias e a Prefeitura de São Paulo.

Após o acordo, os trabalhadores decidiram suspender o estado de greve até o dia 30 junho, data considerada o prazo limite para os o Sindmotoristas e o SpUrbanuss entrarem em um consenso sobre as demandas dos funcionários.

Visto que nada seria apresentada por parte da categoria patronal, o SindMotoristas mobilizou a categoria, que decidiu votar novamente pela greve na última sexta.

A principal reivindicação dos trabalhadores é uma redução da jornada de trabalho para 6,5 horas trabalhadas com mais 30 minutos remunerados. "Este é o carro-chefe das demandas da categoria", disse a assessoria do SindMotoristas.

Na lista de demandas, também estão um reajuste salarial de 3,69% pelo IPCA-IBGE mais 5% de aumento real; cesta básica de qualidade; correção do Programa de Participação nos Resultados (PPR) de R$ 1.200 para R$ 2.000; e melhorias no vale-refeição, no seguro de vida, nos convênios médico e odontológico, além de revisão dos valores do auxílio funeral.

A reformulação da avaliação dos cursos que formam professores no Brasil, por meio do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) das Licenciaturas, foi oficializada nesta segunda-feira, 1º, pelo Ministério da Educação (MEC). O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aplicará o novo formato da prova já na edição de 2024.

O objetivo é aperfeiçoar os processos avaliativos dos cursos de formação docente. Nesse contexto, as principais mudanças dizem respeito às matrizes de referência e ao formato das provas, que passarão a ter maior foco na avaliação das competências docentes que nos conteúdos disciplinares de cada curso.

Além de um novo modelo de itens, o exame contará com a avaliação das competências e habilidades práticas docentes desenvolvidas pelos estudantes nos estágios supervisionados obrigatórios.

- A estimativa é que mais de 370 mil alunos, distribuídos por todas as unidades da Federação, participem do Enade 2024.

- O exame será aplicado a cursos de pedagogia e de licenciatura em 16 áreas de conhecimento diferentes.

A nova prova é criada em meio à maior atenção que o ministro da Educação, Camilo Santana, tem dado à formação de professores e a questionamentos com relação à qualidade da formação de docentes no País.

O MEC definiu, em maio, que os cursos de formação para professores terão de ser oferecidos com 50% da sua carga horária presencial, excluindo a possibilidade desses cursos serem feito por meio da educação a distância (EAD).

A edição de 2024 avaliará cursos de pedagogia e de licenciatura das áreas de: artes visuais; ciências biológicas; ciências sociais; computação; educação física; filosofia; física; geografia; história; letras (inglês); letras (português); letras (português e espanhol); letras (português e inglês); matemática; música; e química.

As provas serão constituídas por um componente de Formação Geral Docente, comum a todas as licenciaturas, e por um componente específico de cada área.

O componente de Formação Geral Docente tem por objetivo evidenciar a compreensão de temas essenciais à prática pedagógica, contextualizados a partir da legislação educacional e da realidade cultural brasileira. Essa parte da prova será composta por 27 questões, todas de múltipla escolha.

Já o componente específico de cada curso terá 37 questões, sendo 36 de múltipla escolha e 01 discursiva.

A inscrição é obrigatória para todos os estudantes de cursos de licenciatura habilitados à avaliação teórica ou à avaliação prática, vinculados às áreas avaliadas.

Com objetivo de implementar as mudanças necessárias para o enfoque na formação docente, em 2024, o ciclo avaliativo do Enade contemplará a avaliação apenas dos cursos de licenciatura. A partir de 2025, o ciclo obedecerá a seguinte ordem, considerando as áreas gerais da Classificação Internacional Normalizada da Educação Adaptada para Cursos de Graduação e Sequenciais de Formação Específica (Cine Brasil):

- Ano I: Educação; artes e humanidades; ciências sociais; jornalismo e informação; negócios, administração e direito.

- Ano II: Educação; ciências naturais, matemática e estatística; computação e tecnologias da informação e comunicação; engenharia, produção e construção.

- Ano III: Educação; agricultura, silvicultura, pesca e veterinária; saúde e bem-estar; serviços.

O Enade avalia o rendimento dos concluintes dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional, bem como o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial.

A cidade de São Paulo registrou, em 2024, o mês de junho mais quente e mais seco em 63 anos. Os dados são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que apresentou o balanço em boletim divulgado nesta segunda-feira, 1º de julho, quando o frio e a chuva voltaram a aparecer na capital paulista.

Conforme o instituto, São Paulo não apresentou precipitação ao longo dos 30 dias do mês. Deste modo, acabou por superar até então o junho mais seco já registrado, o de 1984, que teve um volume de 0,1 mm de chuva. O total de precipitação pluviométrica foi de 0,0 mm, conforme as medições do Inmet.

Para o período, marcado pela transição da estação de outono para o inverno, já são esperadas poucas precipitações, mas o nível de seca apresentado foi bem acima das expectativas.

Com base na Normal Climatológica (calculada entre 1991 e 2000), espera-se para junho, de um modo geral, um total de precipitação pluviométrica na ordem de 59,7 mm. Para citar como exemplo, o junho de 2023 apresentou um nível de chuvas abaixo do esperado, 46,2 mm, mas ainda sim próximo da média que o período costuma ter.

"Não houve registro de precipitação no pluviômetro da estação meteorológica convencional da capital paulista no Mirante de Santana no mês de junho deste ano. A Normal Climatológica (1991 a 2020), é de 59,7 mm. Assim se tornou o junho menos chuvoso da série temporal, pelo menos desde 1961", informou o Inmet, no boletim.

O instituto informa que, embora faça as medições desde 1943, o banco de dados anterior a esta data passa por um processo digitalização e revalidação, o que inviabiliza afirmar se junho deste ano foi o mais seco entre todo o registro da série histórica.

Junho registrou 3,4ºC acima do esperado para temperaturas máximas

O Inmet também destacou que o período teve uma média de temperaturas máximas de 26,3 °C, 3,4 °C acima da Normal Climatológica, que é de 22,9 °C.

"Considerando a série temporal da estação convencional, é um novo recorde, suplantando, amplamente, a marca do ano de 2002, com seus 25,3 °C de média das temperaturas máximas", informa o instituto.

A maior temperatura do mês foi registrada no dia 16, 28,8 °C, que iguala o recorde para junho, quando os termômetros também exibiram esta mesma máxima, no dia 6 de junho de 1992.

Em relação à média das temperaturas mínimas, junho de 2024 ficou em 15,7 °C, configurando-se em um desvio de 2,2 °C acima da referência climatológica, que é 13,5 °C, segundo o Inmet.

A média de temperatura mínima é a segunda maior da série avaliada pelo Instituto. A média de mínima mais quente para a capital paulista foi a de junho de 2020, quando as estações do Inmet registraram uma média de temperatura mínima de15,8 °C.

As temperaturas mais frias registradas no mês foi de 13,6 °C, nos dias 7 e 21.